Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Flashcards
Vacinas para os portadores de DPOC
Influenza, pneumococo, Pertussis, COVID-19 e herpes-zóster.
Cite 3 fatores de risco ambientais e 3 individuais para DPOC.
- Ambientais: Tabagismo (principal - 90%); Exposições ocupacionais; Poluição do ar externo;
- Individuais: Genética (deficiência de alfa-1 antitripsina); Asma e Hiperreatividade Brônquica; Infecções de repetição.
Definição de DPOC segundo o GOLD 2023.
Condição pulmonar heterogênea caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, como dispneia, tosse e escarro, por causa de anormalidades nas vias aéreas — bronquite e/ou enfisema — causando obstrução ao fluxo aéreo de forma persistente e até progressiva.
Quando suspeitar de deficiência de alfa-1 antitripsina?
- Enfisema em paciente jovem (<45 anos), sem fator de risco conhecido; - Enfisema panlobular de predomínio basal;
- Hepatopatia inexplicada;
- Histórico familiar de DPOC precoce;
Quais os sintomas mais comuns na DPOC?
- Tosse: presente em quase todos os pacientes;
- Dispneia crônica e progressiva: sintoma cardinal da DPOC;
- Expectoração;
- Outros: sibilância, opressão torácica, fadiga, perda de peso, anorexia, ansiedade e depressão;
Quais os principais fenótipos da DPOC?
Enfisematoso ou “pink puffer” e bronquítico crônico ou “blue bloater”.
Principais achados do fenótipo bronquítico crônico ou “blue bloater”.
- A hipoxemia é precoce: cianose. A retenção de CO2 é mais comum;
- Dispneia tardia no curso da doença;
- Cor pulmonale mais comum;
- CPT e VR discretamente aumentados;
Principais achados do fenótipo enfisematoso ou “pink puffer”.
- A hipoxemia é tardia. Expiram com os lábios semicerrados (sopradores). Retenção de CO2 tardia;
- Dispneia precoce no curso da doença;
- Cor pulmonale menos comum;
- CPT e VR mais aumentados em relação à bronquite crônica.
Definição de Cor Pulmonale
Insuficiência ventricular direita secudária à hipoxemia crônica.
Definição de Pré-DPOC.
Indivíduos com sintomas respiratórios e/ou alterações estruturais ou funcionais detectáveis, mas sem nenhuma obstrução ao fluxo aéreo na espirometria,
GOLD 2023: classificação de acordo com a morbidade e risco de exacerbação.
- Grupo A: poucos sintomas, ≤ 1 exacerbação, sem internação hospitalar no último ano;
- Grupo B: muito sintomáticos (MMRC ≥ 2 ou CAT ≥ 10), ≤ 1 exacerbação, sem internação hospitalar;
- Grupo E: exacerbadores (≥ 2 exacerbação ou internação hospitalar) independentemente dos sintomas;
GOLD 2023: classificação de acordo obstrução de fluxo expiratório.
Gold 1 - Leve - VEF1 ≥ 80% do previsto;
Gold 2 - Moderado - 50% ≤ VEF1 < 80% do previsto;
Gold 3 - Grave - 30% ≤ VEF1 < 50% do previsto;
Gold 4 - Muito grave - VEF1 < 30% do previsto;
Definição de “exacerbação” segundo o GOLD 2023.
Evento caracterizado por piora da dispneia e/ou tosse com expectoração, com piora dos sintomas nos últimos 14 dias, que pode estar acompanhado por taquipneia e/ou taquicardia, e frequentemente está associado com inflamação local e sistêmica causada por infecção, poluição ou outro insulto à via aérea.
GOLD 2023: Tratamento inicial.
- Grupo A: monoterapia com LABA ou LAMA;
- Grupo B: considerar associação de LABA + LAMA, de preferência já associados e um único dispositivo;
- Grupo E: terapia com LABA + LAMA e se eosinofilia (eosinp. > 300) associar corticoide inalatório.
3 terapias que impactam na mortalidade do DPOC
1 - Terapia tripla (LABA+LAMA+CI)
2 - Cessação do tabagismo
3 - Oxigenoterapia domiciliar prolongada