Doença Infecciosa Dos EQUINOS. Flashcards
Encefalonielite Virais dos Equinos
As aves estão entre os principais reservatórios dos vírus. A atividade vírica máxima acontece no início do verão nos animais reservatórios (aves e os pássaros silvestres), que apresentam viremia com títulos altos, para Kotait (2006).
Os alfavírus são mantidos na natureza por meios de ciclos alternados em hospedeiros vertebrados e mosquitos. Os mosquitos se infectam em hospedeiros virêmicos, e após a replicação nos tecidos do inseto o agente é transmitido a outro hospedeiro pela inoculação de saliva contaminada e produz a viremia. (FLORES, 2007).
Vetores da Encefalomielite dos equinos.?
Os vetores são do gênero Culex, Aedes e Anopheles.
Culex spp. podem ser os principais vetores para o vírus Madariaga (linhagens VEEL IIIV) em ciclos silvestres sul-americanos, de acordo com o Instituto Federal Catarinense, (2017).
Hospedeiro da Encefalomielite dos equinos?
De acordo com Kotait (2006), os humanos e equinos são
hospedeiros acidentais, que apresentam viremia com títulos baixos.
Mamíferos domesticados, incluindo equídeos, não são importantes na amplificação do vírus, para o Instituto Federal Catarinense, (2017)
O que Encefalomielite dos equinos?
●Encefalomielite equina do leste (EEL),
●Encefalomielite equina do oeste (EEO) e
●Encefalomielite equina venezuelana (EEV).
são patógenos transmitidos por mosquitos que podem causar doenças inespecíficas e encefalite em equídeos (cavalos, mulas, burros e zebras) e humanos nas Américas (Instituto Federal Catarinense, 2017).
Hospedeiro e carácter de zoonoses?
- as encefalites equinas são doenças infecto-contagiosas zoonóticas, possuem caráter agudo, são causadas por vírus da família Togaviridae, gênero Alphavirus;
- possuem grande variedade de hospedeiros e reservatórios, incluindo aves e mamíferos, e que apresentam intenso tropismo
pelo sistema nervoso central (KOTAIT, 2006).
Vírus Encefalomielite dos equinos?
A infecção pode ser causada por três espécies de vírus diferentes: o vírus da encefalite equina do leste,
vírus da encefalite equina do oeste,
e vírus da encefalite equina venezuelana.
Diagnóstico diferencial Encefalomielite dos equinos?
Diagnóstico diferencial = outras encefalites, peste equina, tétano, raiva, meningite bacteriana, e algumas intoxicações (FLORES, 2007).
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Prevenção Encefalomielite dos equinos?
prevenção: vacinação.
AIE medidas profilaxia?
O controle de moscas na propriedade equestre é de extrema importância na profilaxia da AIE, pois, a mosca do estábulo (Stomoxys sp.) e alguns mosquitos como o mosquito “pólvora” (Cullicoides sp.), podem também servir de vetores mecânicos para o vírus da AIE
Ainda, com relação à adoção de medidas profiláticas a AIE, como uso adequado de utensílios e sua higienização, uso adequado de seringas, agulhas e uso individualizado do material de selaria.
Epidemiologia da AIE?
O vírus da (AIE) é transmitido entrecavalos infectados e não infectadospela transferência desangueouderivadossanguíneos. Isso ocorre mais comumente durante a alimentação interrompida de grandesinsetos hematófagos, especialmente os da família🐝 Tabanidae (mosca do cavalo e mosca do veado). Amosca do estábulo(Stomoxys spp.) e algunsmosquitoscomo o “pólvora” (Cullicoides spp.) podem, também, servir devetores mecânicospara o vírus da (AIE ). Essa forma de transmissão ocorre principalmente no verão e em zonas pantanosas.
Influenza equinos?
O vírus da influenza equina (EIV) é um dos principais agentes infecciosos causadores de surtos respiratórios em equídeos e, como tal, apresenta período de incubação curto, em torno de 48 horas. Conhecida como gripe equina, a sua recuperação pode levar até três semanas e é caracterizada principalmente por alta morbidade e baixa mortalidade, com sinais clínicos podendo variar entre leves e severos, dependendo do estado imunitário do animal. As características clínicas e epidemiológicas da afecção contribuem para seu diagnóstico e a principal medida profilática é a vacinação
Sinais clinicos AIE?
Pode levar até 3 meses, clinicamente inoperante.
Episódios febris recorrentes, trombocitopenia, anemia, rápida perda de peso e edema das partes inferiores do corpo.
Fases da AIE?
Aguda
Subaguda
Crônica
Latente
Incubação da AIE?
1 semana até 3 meses.
Notificação AIE?
Categoria 2 imediata qualquer caso suspeito.
Diagnóstico diferencial de AIE?
Arterite equina, leptospirose, babesiose.
Diagnóstico AIE ?
Detecção de anticorpos.
Teste sorológicos
ELISA triagem
IDGA confirmatório.
Material para diagnóstico para AIE?
Soro sanguíneo de equinos. Resfriados ou congelado. O Med. Vet. deve ser Habilitado.
Definições relacionados AIE ?
Caso suspeito: sinais clinicos e lesões.
Caso provável.? Sorológica + para AIE, na prova de ELISA.
Caso confirmado.: resultado + IDGA
Descartado: não confirmado em laboratório.
Foco: propriedade onde houve confirmação de um caso de AIE.
Controle da disseminação AIE?
Controle de trânsito., eventos,
Exigidos testes negativos.
Propriedade certificada?
2 testes consecutivos, 30 dias e 60 dias e a cada 6 meses.
No trânsito interestadual de equinos esta condicionado?
Interdição da propriedadeapós identificação do equídeo portador, lavrando termo de interdição, notificando o proprietário da proibição de trânsito dos equídeos da propriedade e da movimentação de objetos passíveis de veiculação do vírus da A.I.E”.
2.Identificação do animal portador.
Artigo 17, item II e III trazem, respectivamente, “deverá ser realizadainvestigação epidemiológica de todos os animaisque reagiram ao teste de diagnóstico de A.I.E., incluindo histórico do trânsito” e “marcação permanente dos eqüídeos portadores da A.I.E., por meio da aplicação de ferro candente na paleta do lado esquerdo com um “A”, contido em um círculo de 8 (oito) centímetros de diâmetro, seguido da sigla da UF, conforme modelo”.
3.
Artigo 17, item I traz a “interdição da propriedade após identificação do equídeo portador,lavrando termo de interdição, notificando o proprietário da proibição de trânsito dos equídeos da propriedade e da movimentação de objetos passíveis de veiculação do vírus da AIE.
Artigo 17, item I traz a “interdição da propriedade após identificação do equídeo portador, lavrando termo de interdição,notificando o proprietário da proibição de trânsito dos equídeos da propriedadee da movimentação de objetos passíveis de veiculação do vírus da A.I.E”.
5.Sacrifício do animal portador.
Artigo 17, item IV traz o “sacrifícioou isolamento dos equídeosportadores”
Artigo 17, item VII traz a “orientação aos proprietários das propriedades que se encontrarem naárea perifocal, pelo serviço veterinário oficial, para que submetam seus animais a exames laboratoriais para diagnóstico de A.I.E.”.
Mormo características?
Doenças infecciosassão responsáveis porgrandes perdasde animais de produção e/ou trabalho, como omormo,doença causada por umabactériaque acomete osequídeos, sendo umaimportante zoonose, adquirida devido aocontato com animais infectados, já que a bactéria pode penetrar pelapeleemucosas. Também é interessante saber quenão há vacinaoutratamento disponível,os animais infectados devem ser submetidos aoabate sanitário.Observe adefinição da doençapelaInstrução Normativa nº 6/18:
Mormo bactéria?
Mormo:doençacontagiosae geralmentefatal, causada pelabactéria Burkholderia mallei, de cursoagudooucrônico, que acomete principalmente osequídeos, podendo ou não vir acompanhada por sintomas clínicos, e para qualnão há tratamentoeficaz para a eliminação do agente nos animais portadores;”
Trânsito interestadual de EQUINOS.
Art. 18. O trânsito interestadual de equídeos está condicionado à apresentação de:
I - documento oficial de trânsito animal, aprovado peloMAPA; “
- Resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade, contemplando todo o período da movimentação.
“Art. 18. O trânsito interestadual de equídeos está condicionado à apresentação de:
II - resultado negativo para mormo dentro do prazo de validade,contemplando todo o período da movimentação;”
- Equídeo com idade inferior a 6 (seis) meses, desde que acompanhado da mãe com resultado negativo na prova de triagem ou complementar, fica dispensado do referido exame.
Relembre que éessencialque oanimalcommenos de 6 mesesestejaacompanhado da mãecom resultadonegativo, esse conhecimento émuito cobradopelas bancas.
“Parágrafo único. Fica dispensado do referido teste:
I - o equídeo com idade inferior a 6 (seis) meses, desde que acompanhado damãe e que esta apresente resultado negativo na prova de triagem ou complementar;”
- Equídeos procedentes de zonas livres de mormo, conforme o disposto nessa norma.
Mais uma informação que exige o conhecimento doparágrafo únicodoartº 18.
“Parágrafo único. Fica dispensado do referido teste:
II - os equídeos procedentes de zonas livres de mormo, conforme o disposto nesta norma.”
Agente etiológico do mormo?
Burkolderia Mallei
Mormo características de zoonoses?
Essa enfermidade caracteriza-se pela formação de nódulos e úlceras no trato respiratório e na pele do hospedeiro e consequentemente, a a bactéria se encontra no exsudato dessas lesões, como fonte de transmissão para outros pacientes.
Possui alta morbidade e alta mortalidade.
Tétano sinais clinicos?
os sintomas iniciais, após um período de incubação de alguns dias a várias semanas, incluem rigidez, tremores musculares e maior sensibilidade aos estímulos.
Em equinos, ruminantes e suínos, os quais geralmente desenvolvem tétano descendente, constata- seprotrusãoda terceira
pálpebra(em razão de espasmos de músculos oftálmicos),orelhas eretas, ranger de dentes e rigidez de cauda.
Emruminantes, é comum a ocorrência de timpanismo. A alimentação torna-seimpossível (“trismo mandibular”). A rigidez das
extremidades ocasiona postura “de cavalete”e, por fim,decúbito.
Arespiração difícilocorre devido ao espasmo muscular.
Arterite viral equina ?
Arterite viral equina é uma doença viral infecciosa, que se manifesta no aparelho respiratório e ocorrência de aborto nas éguas, em função das lesões causadas nas artérias
Influenza equina.?
Influenza equina é uma doença contagiosa, que tem como agente etiológico a influenza A. Compromete todo o sistema respiratório do equino impedindo que toda função básica do organismo seja realizada com qualidade, por isso é chamada de tosse cavalar.
Varíola equina?
A varíola equina é uma doença febril aguda que pode ser desenvolvida em todos os animais domesticados, segue um curso regular e é caracterizada pelo aparecimento de uma erupção vesicular na pele.
Garotilho equino?
Garrotilho é uma doença contagiosa aguda causada pelo: ●streptococcus equi.
Esta doença também é conhecida como: gurma, coriza contagiosa, adenite equina e estreptococia equina.
Ataca de preferência animais novos, porém ocorre também em adultos.