Aparelho Locomotor Flashcards

Clinica e cirurgia de Equinos

1
Q

Definição de Claudicaçao?

A

Claudicaçao é um conjunto de sinais relacionados à locomoção, diversos sistemas envolvidos: ossos, músculos, nervos, articulações e ligamentos.

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2
Q

Fatores relacionados à Claudicaçao?

A

Hereditários
Ambiental.
Infecciosos.
Nutricionais.

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3
Q

Etiologia da Claudicaçao ?

A

Congênita ou adquirida.
Inflamatórias, traumatismos, metabólicas, musculares, tendíneas, nervos, circulatórias, mecânicas, paralisia motora, parasitárias, neoplásicas ou multifatorial.

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4
Q

Graus de Claudicaçao?

A

I discreto.
II claudica porém apoia membro no solo.
III apoio com muita dificuldade.
IV não apoia membro no solo, relutância ao andar.
V decúbito, impossibilidade de se sustentar.

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5
Q

Apresentação da Claudicaçao.

A

Súbita; aguda
Lentas; vagarosamente >cronificar
Recidivantes; cura temporária e volta.

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6
Q

Região afetada ?

A

Pé, jarrete, canela, escapula, boleto, coluna vertebral, bacia.
Região acometida.

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7
Q

Evolução?

A

Aguda ou Crônica.

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8
Q

Manifestação?

A

Continua. Sem varia com repouso ou exercício.
Remitente. Melhora com exercício ou repouso.
Intermitente. Desaparece ou retorna com exercício ou repouso.
FRIO: repouso desaparece
QUENTE: mais intensa com exercício. Desaparece repouso prolongado.

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9
Q

Quanto a natureza ?

A

M. Apoio. Terrenos duros
M. Elevação. Terrenos fofos e na elevação do membro.
Mistas. Duas condições.

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10
Q

Predisposição.?

A

Aprumos anormais.
Má formação dos pés.
Serviço
Idade
Treinamento inadequado.
Terrenos diversos.
Ferraduras inadequadas ou mal colocadas.
Manejo nutricional deficiente.
Superalimentação.
Manejo higiênico-sanitário
Hereditariedade.

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11
Q

O que determina a Claudicação?

A

Sensação dolorosa membros ou região.
Obstáculos mecânicos ou funcionais (ossos, articulações, tendões, e nos ligamentos).
Paralisia muscular e nervos motores.

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12
Q

Veterinário diante de um quadro de Claudicaçao.

A

Anamnese detalhada.

Exame físico do animal. Inspeção repouso e movimento, exame objetivo.

Exame complementar

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13
Q

Exames complementares.?

A

Punções diagnósticas.
Bloqueios anestésicos.
Raios-X
Ultrassonografia
Termografia.
Esteira de alta performance

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14
Q

Superalimentação de potros?

A

Deficiência e excesso de alimentos podem levar a problemas no desenvolvimento de potros.
Alimentação diferente potros a pasto ou baias.
Herbívoros estritos.

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15
Q

Base da dieta equinos ?

A

Rações balanceadas.
Nutrientes (manutenção do metabolismo basal, crescimento, reprodução e trabalho).
Princípios nutritivos são proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e água.

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16
Q

Concentrados e proporções?

A

Cavalos adultos. 1% a 2% do P.V.
Potros em crescimento e Éguas em lactação e gestação 3%. P.V
Várias vezes ao dia.

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17
Q

Superalimentação pode ser de 5 formas.?

A

●S. Competitiva: um come muito outros nada.
●Alimentos ad-libitum
●Alimentos individuais: excesso de grãos e farelos, ricos em carboidratos.
●Ingestão acidental
●Potro consome a Ração das éguas.

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18
Q

Síndrome ortopédica do desenvolvimento de potros.?

A

Sistema esquelético em formação.
Ocorre
Superalimentação e drogas anabolizantes.

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19
Q

Afecções da S.O.D.P

A

Crônicas:
Displasia fiseal.(fisite, epifisite)
Ostecondrose./Discondroplasia.
Deformidades Flexoras( contratura de tendões)
Deformidades angulares dos Membros.
Doenças Articular Degenerativa.
Osteodistrofia Fibrosa (cara inchada). *Não incluído S.ortopedica de Desenvolvimento.

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20
Q

Superalimentação e anabolizantes?

A

Podem desenvolver afecções musculoesqueléticas.
Limitar a plena capacidade física e atlética do cavalo.

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21
Q

Superalimentação e os ossos?

A

Ossificação endocondral.
Alterações na Placa fisária (crescimento e modelação) dos ossos longos.
Manifesta-se aumento de volume junto às articulações ou deformidade ao longo de ossos (restrição a locomoção).

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22
Q

Desenvolvimento completo esqueleto equino.

A

2°e o 3°ano de vida. Calcificação das regiões fisárias dos ossos. Linha de crescimento.

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23
Q

Crescimento dos ossos?

A

Fatores interação de hormônios, proteínas, minerais e mecânicos.

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24
Q

Ossos longos crescimento?

A

3 centros de crescimento um diáfise e dois em cada epífise.

25
Q

Crescimento dos ossos?

A

Pico de crescimento 12 meses. 80% da altura de quando for adulto.

26
Q

Certificar o crescimento?

A

Radiografias, regiões de epifisarias distal do rádio e proximal a tíbia.
Fechamento das fises é torno de 2 ao 2,5 anos de idade.

27
Q

Para Saber o momento de início e intensidade dos treinos ?

A

Interpretação do fechamento fiseal.
Fise distal do rádio posição anteroposterior (AP)

28
Q

Imagem RX fise distal, categoria?

A

Categorias A, B e C.
Categoria A completamente fechada.
C. B fechadas e centro aberta, inicia condicionamento físico. Leve e controlado.
C. C linhas imaturas condicionamento físico cardiorrespiratório (cabresto e caminhada).
Controle periódico a cada 45 a 60 dias. Apartir do 12° e 14° meses de idade.

29
Q

Importância (maturidade óssea)?

A

Para iniciar os trabalhos com os animais.
Problemas: alterações nos ossos, tendões e ligamentos. Trauma dos exercícios.

30
Q

Anabolizantes?

A

Estimula o metabolismo, melhor desenvolvimento do esqueleto potros. Uso criterioso.
●fise fechadas precocemente, crescimento exagerado, fisite e contratura dos tendões flexores.
Assim como os níveis de suplementação mineral, Ca e P.

31
Q

Displasia fiseal (epifise, fisite).?

A

Potros 4 a 8 meses. Início de condicionamento 12 a 24 meses.
Displasia da placa fiseal, desorganização estrutural osso e cartilagem de Conjugação.

32
Q

Características da Displasia fiseal?

A

Por proeminência na região da metáfise, face medial do radio e da tíbia. Claudicação, aumento temperatura local e dor a palpação fase aguda.
Diagnóstico espessamento das regiões fisarias radiocárpica (valgus cárpico). Desequilíbrio sérios na relação Ca:P. Confirmação por R.X.

33
Q

Tratamento Displasia fiseal?

A

Imediata suspensão do treinamento, suplementação mineral adequada 40g de fosfato bicálcio/dia via oral.
Retira excesso de proteína e carboidratos; concentrado 0,5% do P.V
Revulsivos (tintura de iodo a 5% ou pomada iodetadas ou unguentos revulsivos). Adjuvante glicosaminas polisulfatadas.
Ração balanceada para idade.
Repouso mínimo 3 semanas

34
Q

Ostecondrose. O.C.D ?

A

Diferenciação celular na maturação da cartilagem de crescimento das articulações dos Membros dos potros.
Placa metafisáriade crescimento (diáfise) cartilagem articular (epifise).

35
Q

Ostecondrose. O.C.D, Causas?

A

Crescimento rápido, grande massa muscular, machos 3 a 6 meses. Superalimentação e desvio na ingestão mineral. Aumento de peso (pressão) trauma nas cartilagens.
Genético, excesso de energia dieta, desequilíbrio Ca:P e deficiência de cobre. Excesso de zinco.

36
Q

Ostecondrose. O.C.D, região afetada?

A

Articulações femoropatelar, tibiotársica, úmero-rádio-unar, distal ao metarcárpico e metatársico, falângicas, carpicas, côndilo lateral do úmero e cabeça do fêmur.

37
Q

Ostecondrose. O.C.D etiologia?

A

Necrose isquêmica ou vascular do osso subcondral e defeitos de ossificação ao endocondral da cartilagem epifisária.

38
Q

Ostecondrose. O.C.D evolução?

A

1° não ocorre calcificação da região de transição da matriz. Impedi penetração de vasos.
2° necrose basais da cartilagem espessada, e subsequente estresse físico, aumento da pressão e tensão da articulação, erosão e fissuras da cartilagem.

39
Q

2Ostecondrose. O.C.D sinais clinicos?

A

Claudicaçao até o grau máximo, ou decúbito, aumento de volume das articulações comprometidas, sensibilidade e aumento da temperatura local, sinais clássicos de sinovite.

40
Q

Ostecondrose. O.C.D diagnóstico?

A

Váriaveis etiologicas predisponentes e sinais clinicos.
Lesões erosivas e ou dissecantes cartilaginosas = osteoartrite degenerativa.
Lesão cística óssea (adultos).

41
Q

Ostecondrose. O.C.D tratamento?

A

Restrição alimento concentrado ou retirar, repouso 4 a 6 meses, terapêutica específica ao processo das articulações. AINEs (Fenilbutazona, ou Flunixim Meglumine, )
Tratamento cirúrgico.
Drogas a base glicosaminoglicanas e ácido hialurônico auxiliam a reparação das lesões das cartilagens.
Uma ou duas articulações; atrotomia ou cirurgia artroscópia remoção “flaps” ou corpos ostecondrais livres. Curetagem do osso subcondral, enxerto de osso esponjoso.

42
Q

Deformidade angular o que é e causas ?

A

Defeito no esqueleto, mais comum membros anteriores.
Congênita ou adquirida, uni/bilateral.

43
Q

Deformidade angular como ocorre?

A

Cartilagem conjugada a ossos longos pode ser afetada por alterações (força compressivas desequilibradas).
Aumento da pressão causa inibição da atividade de placa fisária. Retardar o crescimento.
Diminuição da compressão estimulação da placa fisária. Acelera e facilita o crescimento.

44
Q

Deformidade angular histologicamente ?

A

Sobrecarga ou aumento de peso e consequência é redução suprimento sanguíneo, retardo na formação do óssea na face metafisária.

45
Q

Deformidade angular animais mais afetados?

A

Crescimento rápido, musculosos, pesados, obesos, ou excessivamente ativos.

46
Q

Deformidade angular causas comuns

A

Mal posição fetal.
Desequilíbrio atividade muscular.
Contratura de tendão.
Problema articulares de crescimento.
Conformação dos cascos.
Flacidez articular.
Deformidade precoce e defeito de ossificação.
Claudicação contralateral.
Traumas
Agenesia ósseas.
Hipotireoidismo
Deficiência nutricional Ca:P, vitamina D e A.
Superalimentação.

47
Q

Deformidade angular clínica?

A

Desvio medial (valgus)
ou lateral (varus). Principais articulações cárpicas e társicas.

48
Q

Deformidade angular diagnóstico?

A

Radiografia desvios angulares. Plano medial-lateral a radiografia deve ser antero-posterior.

49
Q

Deformidade angular grau de angulação?

A

0-2 graus, desvio discreto.
2-4 graus, desvio moderado.
4-8 graus, desvio grave.
>8graus, severo ou grave.

50
Q

Deformidade angular cirurgia?

A

> 4 graus aplicação de grampos ortopédicos ou dupla compressão com parafuso e arame ortopédico, transacção periosreal ou osteotomia casos acima de 6-9 meses

51
Q

Deformidade angular tratamento?

A

Desvio grau 4 tentar imobilizar membro todo, com talas de Pvc ou penso gessado.
<4 graus pode ser corrigidos poucas semanas de confinamento baias, corte dos cascos e manejo nutricional.

52
Q

Periostite, exostose e osteoperiostite. ?

A

Processos relacionados do periósteo, membrana que envolve o osso, por traumas diretos sobre as estruturas atingidas, indiretas a distância.

53
Q

Periósteo?

A

Composto por duas camadas que respondem de forma diferente aos processos inflamatórios, 2° mais interna (osteogênica/osteoblástica). Resposta ao trauma recebido. Proliferação óssea fibrosa tende a ossificação deposição de sais se cálcio.

54
Q

Periostite aguda?

A

Aguda ou Crônica
Aguda atinge o 3° metacárpio (dor de canela)
Exercícios forçado ou treinamento inadequados

55
Q

Periostite sinais clinicos?

A

Claudicação discreta, doloroso a palpação fase cranial, não resiste ao esforço exagerado.

56
Q

Periostite tratamento?

A

Repouso melhor tratamento, ducha frias 2x/dia, ligas de descanso embebidas em água vegetomineral; Anti-inflamatórios 5 dias.
Diminuindo a dor: massageamento (Revulsivos) tintura de iodo a 10% ou pomada iodetadas. Ligas de descanso.
Repouso 10 dias. Volta gradativamente ao trabalho.

57
Q

Periostite crônica?

A

Consequentes de processo agudo mal curados, ou traumas de ligeiros e constantes. Além do 3° o metacárpio, qualquer região dos ossos dos Membros. ( áreas periféricas às articulações interfalângicas, ossos carpicos e társicos e nos sesamores próximais)

58
Q

Periostite crônica causa.?

A

Deficiência alimentar minerais de Ca e P, vitaminas A e D e defeitos de aprumos.

59
Q

Periostite crônica sinais clinicos?

A

Variam de acordo com a localização da lesão