Doença das vias biliares Flashcards
Indicações de colecistectomia na colelitiase assintomática
- vesícula em porcelana
- associação com pólipo
- cálculos > 2,5-3,0
- hemólise crônica
Pólipos de alto risco de malignidade
- Associação com colelitiase
- idade > 60 anos
- diâmetro > 10mm
- crescimento documentado em USG seriada
Tríade de Charcot e pentade de Reynolds
Indicam colangite aguda
Triade: dor abdominal + febre + ictericia
Pentade: tríade + hipotensão + confusão mental
Critérios de Tóquio para diagnóstico de colangite
A - inflamação sistêmica (febre, leucocitose, leucopenia, elevação PCR)
B - Colestase (ictericia ou alteração das enzimas hepáticas/ canaliculares)
C - imagem (dilatação da via biliar ou etiologia identificada ao método)
A B ou C - colangite suspeita
A B e C - diagnóstico de colangite aguda
Síndrome de Mirizzi (definição)
Obstrução do ducto hepático comum causada por compressão de cálculo grande em infundibulo ou ducto cístico - causa dilatação à montante da via biliar (hepático comum e vias biliares intra-hepáticas)
Complicação de colelitiase
Critérios de Tóquio para diagnóstico de colecistite
A - inflamação local
• Sinal de Murphy
• dor, massa palpável ou sensibilidade no QSD
B - inflamação sistêmica
• Febre > 38ºC
• Leucocitose
• Aumento do PCR
C - imagem
• USG típica (Murphy ultrassonográfico, espessamento da parede > 4mm, vesícula distendida > 4cm, cálculo encarcerado, líquido pericolecístico)
• TC, RM ou cintilo com HIDA com imagem típica
Diagnóstico suspeito: A+B
Diagnóstico definitivo: A+B+C
Colangite biliar primária
Local de agressão
Canaliculos biliares do espaço porta
Colangite biliar primária
Clínica
Colestase - prurido, ictericia, xantelasmas
Disabsorção de gorduras - esteatorreia, hipovitaminose de vitaminas lipossoluveis
Colestase biliar primária
Diagnóstico
Suspeita: elevação da fosfatase alcalina sem dilatação das vias ao USG;
Marcador: anti-mitocôndria
Mnemonico para colangite biliar primária
3Ms
• Mulher
• IgM
• Anti-Mitocondria
Tratamento colangite biliar primária
Ácido ursodexosicolico
Se doença avançada = transplante
Clínica colelitiase
Dor em hipocôndrio direito após libação alimentar/ gordurosa
<6h
Autolimitada
Diagnóstico colelitiase
USG com imagem ovalada hiperecogenica, com sombra acústica posterior, dentro da vesícula biliar
Exame padrão ouro para diagnóstico de colecistite
Cintilografia biliar
Tratamento colecistite
ATB + colecistectomia precoce (<72h)
Casos graves: colecistostomia
Colecistite enfisematosa
Epidemio, agente etiológico e diagnóstico
• Homem diabético
• Clostridium
• Ar no interior da vesícula e em sua parede
Guideline de Tóquio
(Colecistite)
- Grau I
Doença leve, sem critérios para II e III
Tto: CVL precoce + ATB - Grau II
Doença moderada
Leuco > 18 mil
Massa em QSD
> 72h de evolução
Complicação local (abscesso pericolecistico)
Tto: ATB e suporte enquanto aguarda CVL; se houver piora enquanto aguarda cirurgia, colecistostomia - Grau III
Disfunção orgânica
T= Tóquio
O= O2 baixo (P/F < 300)
Q = queda de plaquetas < 100.000
U = uso de Aminas
I = INR > 1,5
O = Oligúria ou creatinina > 2
Tto: colecistostomia
Guideline de Tóquio para colangite
- Grau I
Doença leve
Sem critérios para II e III
Tto: ATB + drenagem - Grau II
Aumento ou redução do leuco
Tax > 39°C
>= 75 anos
BT >= 5
Redução da albumina
Tto: ATB + drenagem - Grau III
Disfunção orgânica = colecistite
Tto: ATB + drenagem
Clínica coledocolitiase
Ictericia flutuante
Tratamento coledocolitiase
CPRE + colecistectomia
Tratamento colangite
ATB + drenagem da via biliar
Tumores periampulares
Tipos
Cabeça de pâncreas
Ampola de Vater
Colangiocarcinoma
Duodeno
Clínica dos tumores periampulares
• Ictericia colesterica progressiva
• perda ponderal
• Vesícula de courvoisier - palpável e indolor
Diagnóstico dos tumores periampulares
Inicia com USG de abdome
Padrão ouro: TC de abdome