Doença Coronariana Flashcards

1
Q

Sinal de Levine:

A

Punho cerrado no meio do peito - dor “em aperto”

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2
Q

Cite e explique as apresentações clínicas da doença isquêmica do miocárdio por aterosclerose:

A
  • Assintomática
  • Aguda (ruptura da placa, provocando sintomas em repouso - aingina instável, IAM s/supra, IAM c/supra)
  • Crônica (placa obstruindo > 50% do lúmen, ocasionando sintomas quando aumenta a demanda de oxigenio na celula - angina estável).
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3
Q

Quanto tempo leva entre a oclusão aguda total e a necrose celular começar a ocorrer?

A

20 minutos.

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4
Q

Os 3 estágios evolutivos da Isquemia Miocárdica são:

A
  1. Hipocinesia: contração da região isquêmica “mais fraca” que as demais regiões
  2. Acinesia: o segmento isquêmico não se contrai
  3. Discinesia: tecido isquêmico apresenta movimento paradoxal de “abaulamento” em relação aos demais tecidos.
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5
Q

Em termos elétricos, os primeiros sinais de isquemia são as alterações na repolarização ventricular (Onda T alta, pontiaguda e simétrica; T invertida, pontiaguda e simétrica; Supra e infra desnível de ST). V ou F?

A

V.

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6
Q

O INFRA desnivelamento de ST indica isquemia transmural. V ou F?

A

F. O SUPRA de ST que indica transmural. lembrando: T alta, pontiaguda - subendocárdica e T invertida, pontiaguda - subepicárdica.

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7
Q

O que é Miocárdio Hibernante?

A

Mecanismo adaptatido que ocorre em alguns indíviduos, em que as regiões irrigadas pelo vaso “doente” diminuem o movimento (e por conseguinte a demanda de O2) evitando a isquemia. A função ventricular pode ser recuperada após revascularização.

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8
Q

Descreva a vascularização miocárdica:

A

Raiz aórtica —- Tronco da Coronária Esquerda (TCE) e Coronária Direita (CD)
TCE —– Descendente anterior (DAE) e circunflexa (Cx)
(Abrir imagem no celular)

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9
Q

A dor referida no TRAPÉZIO é uma indicação de irritaçã diafragmática e pode ser útil para AFASTAR dor isquêmica miocárdica, sendo mais comum em PERICARDITE AGUDA. V ou F?

A

V

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10
Q

Quais as explicação para a angina decubitus?

A
  • Aumento da pré-carga pelo retorno venoso resultando em aumento do esforço miocárdico
  • súbita queda da oxigenação (apneia do sono) cm consequente aumento do tônus adrenérgico e taquicardia (se área extensa de isquemia - pode levar a uma depressão ventricular transitória e congestão pulmonar – dispneia paroxística noturna).
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11
Q

Classificação da Gravidade da Angina Estável:

CCS

A

I - atividades ordinárias não desencadeiam angina, apenas esforços intensos, prolongados ou muito rápidos;
II - Atividades ordinárias desencadeiam angina, porém com pouca limitação;
III - Atividades ordinárias desencadeiam angina com limitação significativa;
IV - Qualquer atividade desencadeia angina

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12
Q

Principais Fatores de Risco para Aterosclerose:

A
  1. Idade (Homens > 50 anos, Mulheres > 60 anos)
  2. Colesterol LDL alto
  3. HDL baixo (proteção > 60 mg/dL)
  4. Tabagismo
  5. HAS
  6. Diabetes mellitus
  7. Resistência à insulina
  8. Obesidade
  9. Sedentarismo
  10. História familiar de doença coronariana precoce
  11. Dieta “aterogênica”
  12. Aumento de Lipoproteína A (LpA)
  13. Aumento de fatores pró-trombóticos
  14. Aumento de fatores pró-inflamatórios
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13
Q

Sabemos que diante de um quadro com angina (dor típica) ou provavelmente anginosa devemos iniciar a conduta, pois É DOENÇA CORONARIANA ATÉ QUE SE PROVE O CONTRÁRIO. Mas e quando se descarta? Quais são os diangósticos diferenciais da ANGINA ESTÁVEL / Precordialgia?

A
  1. Dor esofágica: Espasmo esofagiano difuso e DRGE (o EED em especial pode ser dificil de diferencias), mas estes geralmente têm relação com a alimentação.
  2. Dor Musculoesquelética: Distensão do peitoral e ntercostais - dor à digitopressão e ao realizar certos movimentos. Síndrome de Tietz (inflamação das cartilagens costoesternais) às vezes pode-se ver sinais flogísticos no precordio.
  3. Dor pericárdica: contínua, pleurítica (à inspiração profunda), piora com decúbito lateral e melhor genupeitoral, irradia para a crista do trapézio.
  4. TEP: dispneia com os pulmões “limpos” + fatores de risco para TEP (POS-OP, Câncer, imobilização prolongada,…)
  5. Psiquiatricos: baixa probabilidade pré-teste de coronariopatia - diagnóstico de exclusão.
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14
Q

Caracteristicas que indicam uma angina aguda:

A
  1. Diminuição progressiva do limiar anginoso
  2. Início há no máximo 2 meses evoluindo rapidamente à classificação III da CCS
  3. Duração > 20 min em repouso, ocorrendo há NO MÁXIMO 1 SEMANA.
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15
Q

Alterações no EXAME FÍSICO que podem ocorrer com ANGINA

A
  • Inspeção e Palpação: impulso discinético no ápice. Frêmito de regurgitação mitral.
  • Ausculta: B4 (disfunção diastólica de VE) / B4 (Disfunção sistólica de VE), sopro de regurgitação mitral, desdobramento de B2 (BRE transitório) e estertoração pulmonar (edema pulmonar por falência de VE).
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16
Q

Exames laboratoriais para identificação de risco cardiovascular:

A
  • Hemograma
  • Lipidograma
  • Glicemia em jejum e Hb glicada
  • Função renal e microalbuminúria
  • PCR (tem sido considerada fator independente)
  • Função tireoidiana (se clínica indicar)
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17
Q

Critério diagnóstico mais importante no teste ergométrico:

A

Infradesnivelamento de ST nos primeiros 80ms após o ponto J (fim QRS) - ST 80.

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18
Q

Explique “Roubo Coronariano”

A

Como as arteríolas pré-capilares das regiões supridas pelos vasos doentes já estão dilatadas em repouso, as drogasvasodilatadoras de microcrculação (dipiridamol, pex.) acabam dilatando a microcirculação dos demais vasos, que “desvia” o sangue para tais locais de modo a gerar isquemia nas regiões onde as arteríolas não conseguem mais se dilatar.

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19
Q

Indicações para utilização de Eco-stress

A
  • Na impossibilidade de se utilizar Teste Ergométrico (TE) ou Cintilografia de Perfusão Miocárdica (Asma, DPOC)
  • Avaliação pré-operatoria de pessoas com múltiplos fatores de risco para doença coronariana (ou previamente diagnósticada) em pacientes que não conseguem se movimentar.
  • Pode ser utilizado como complemento do TE para ver prognóstico e comparar antes/após angioplastia.
  • Avaliar viabilidade miocárdica
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20
Q

A RNM é considerada PADRÃO-OURO para a quantificação dos volumes ventriculares, da fração de ejeção e da massa miocárdica. Permite a detecção de isquemia, porém não é o exame de escolha para avaliar miocárdio viável e não viável. V ou F?

A

F. Ela é também o exame de escolha para avaliação de miocárdio viável ou não.

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21
Q

Qual é o método padrão-ouro para diagnóstico de doença coronariana?

A

Cronariografia (CATE)

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22
Q

Sabemos que as duas situações genéricas que definem a necessidade de realizar um CATE são: 1. Quando o pct precisa de revascularização e vai ser estudada a anatomia vascular dele e definir se será angioplastia ou cirurgia e 2. quando a realização ou interpretação dos testes não invasisvos for impossível ou conflitante. Com base nisso, quais são as indicações pormenorizadas?

A

PRINCIPAIS NA ANGINA ESTÁVEL:
-CCS III ou IV mesmo com tto clínico otimizado, critérios de MAU PROGNÓSTICO em testes não invasivos (independente da classe da angina), Angina estável em sobrevivente de morte súbita abortada, Angina estável + sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva.
OUTRAS INDICAÇÕES
- Dúvida após realização dos não-invasivos, impossibilidade de realizar os não invasivos, profissões de risco que requerem certeza diagnóstica (piloto de avião), naqueles em que os não invasivos não esclarecem o prognóstico, multiplas internações por dor torácica, Homens > 45 anos e Mulheres > 55 anos que farão cirurgia cardiaca qualquer, Sintomas anginosos em portadres de estenose aórtica ou cardiomiopatia hipertrófica.

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23
Q

Para que serve o Escore de Calcio ultimamente?

A

Estratificação de risco em pacientes assintomáticos.

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24
Q

Defina Síndrome X

A

Também denominada como Angina microvascular, ocorre quando há angina e isquemia nos testes provcativos, porém a coronariografia é “normal”. Mais comem em mulheres jovens (45-55 anos). Baixa reserva cronariana por disfunção endotelial.
Sintomas evoluem com um padrão de remissão e recidivas.

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25
Q

Uso de Nitrato profilático tem ótima eficácia em prevenir angina por atividade física (tomar 15-30 min antes). Pacientes diagnósticados com Angina Estável devem andar com nitrato sublingual no bolso. V ou F?

A

Verdadeiro.

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26
Q

Doses antiplaquetárias do AAS (recomendadas em qualquer tio de apresentação da doença coronariana):

A

Vai de 75 mg/dia a 325 mg em dias alternados.

Recomendada: 100 mg/dia.

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27
Q

Indicação de uso de AAS para prevenção primária de eventos cardiovasculares:

A

Ambos os sexos de idade 50-69 anos, cujo risco CV > 10% em 10 anos, desde que não tena fatores de alto risco para sangramento e esteja disposto a utilizar a medicação por pelo menos 10 anos.

AAS contínuo TAMBÉM DIMINUI CA COLORRETAL

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28
Q

Terapia Farmacológica em pacientes com angina estável:

A
  • Antiplaquetário/Anticoagulante
  • Hipolipemiante (Estatina de preferência)
  • Antianginoso (Nitratos, BB, Antagonistas do cálcio, IECA/BRA - este só se não tolerarem o iECA)
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29
Q

Qual o tipo de angina que contraindica o uso de betabloqueador?

A

Angina de Prinzmetal (Vasoespasmo).

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30
Q

Qual a ação e quando utilizar a trimetazidina (Vastarel)?

A
  • Reduz a produção de radicais livres
  • Utilizada no pré-operatório de revascularização (em associação ao BB com ou sem o antagonista de cálcio ou em monoterapia quando os acima não são tolerados).
31
Q

Indicações Gerais de REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA na DAC Estável:

A
  1. Refratária ao tratamento clínico otimizado ou intolerância a este;
  2. Alto risco mesmo na ausência de sintomas quando a literatura mostrar ganho de sobrevida com a REVASC
32
Q

Quando a CRMV (cirurgia de revascularização miocárdica) é superior à ICP (Intervenção Coronária percutânea)?

A
  1. Estenose > ou = 50% no tronco da coronária esquerda
  2. Doença trivascular (com ou sem DA) com disfunção sistólica de VE e/ou grande área isquêmica (> 10% do miocárdio) em testes provocativos e/ou DM
  3. Doença bivascular com proximal de DA comprometida (estenose >70% antes do 1º ramo septal) + disfunção sistólica de VE e/ou grande área isquêmica em teste provocativo e/ou DM
33
Q

Explique como é realizada a ICP (Intervenção Coronariana Percutânea) e os problemas (precoces e tardios dessa abordagem):

A

Cateterismo coronariano via acesso femoral ou radial, em que pode ser feito:

  1. Angioplastia por balão - remodelamento do vaso por dilatação mecânica da região estenosada. Elevada taxa de reestenose (30-45% nos primeiros 6 meses por Trombose/dissecção vascualr (precoce) ou Hiperplasia da camada íntima (tardia).
  2. Stents metálicos
  3. Stents farmacológicos (metálico + sirolimus / everolimus) - manter pct com dupla antiagregação plaquetária por mínimo de 12 meses.
34
Q

Complicações peri-operatorias de CRVM

A
  1. Infarto Agudo do Miocárdio: CK-MB > 5x valor normal. (~4%)
  2. Complicações respiratórias: Risco de VMI prolongada (>24h) - CEC > 60 min, ICC, disfunção respiratória prévia (asma, dpoc,…), lesão do nervo frênico
  3. Sangramentos: Prejuízos na via intrínseca, na plaqueta e na fibrinólise.
  4. Infecção de FO:
  5. Hipertensão no PO-OP
  6. Complicações neurológicas
  7. FA
  8. IRA
  9. Bradiarritmias e distúrbios de condução
35
Q

Estertores pulmonares, hipotensão sistólica e taquicarda sinusal são sinais ominosos no IAMST, que implicam risco aumentado de eventos adversos nas 72h seguintes. V ou F?

A

V

36
Q

No IAM, o Ex Físico é pouco informativo (< 20% tem alterações significativas), mas quais são os possíveis achados?

A
  • B4 (disfunção diastólica)
  • Bradicardia sinusal (infarto de parede inferior)
  • Taquicardaia sinusal (infarto extenso de parede anterior)
  • Hipertensão arterial
  • Estertores, Hipotensão sistólica (<100 mmHg) e taquicardia são tbm sinais de gravidade.
37
Q

A IVE aguda se manifesta com quais sinais?

A
  • Dispneia
  • Ortopneia
  • B3
  • Estertores pulmonares
38
Q

Classificação de Killip:

Prognóstico de IAM com base em sinais e sintomas clínicos

A

Classe I: Sem evidências de IVE (não há estertoração, B3 ou dispneia)
Classe II: Há sinais discretos de dispneia, B3, estertores.
Classe III: Franco edema de pulmão
Classe IV: Choque cardiogênico

39
Q

Alterações laboratoriais inespecíficas no IAM

A
  • Leucocitose (2º ou 4º dia: 12.000-15.000)
  • VHS e PCR aumentam
  • Lipidograma diminui pelos primeiros 30 dias
40
Q

OS 3 parâmetros avaliados para Diagnóstico de IAM são:

A
  • História Clínica
  • ECG
  • Curva enzimática (Marcadores de necrose miocárdica)
41
Q

Definição Universal de IAM segundo os dois diagnósticos aceitos:

A
  1. Aumento ou queda dos fatores de necrose miocárdica + PELO MENOS UM dos abaixo:
    - Sintomas de isquemia miocárdica
    - Desenvolvimento de onda Q patológica
    - Desnivelamento (Supra ou Infra) de ST OU BRE 3º novo
    - Imagem nova compatível com perda de miocardio (acinesia, discinesia segmentar)
  2. Anatomopatologica de IAM (necrose de coagulação)
42
Q

Curva de CK-MB massa (que é o método CK de escolha) na lesão miocárdica):

A
  • Incío: 3-6h do evento
  • Pico: 16-24h
  • Normaização: 48-72h
  • Valores: > 5ng/ml
43
Q

Escore TIMI risk (serve para estratificar quanto ao risco de complicações cadíacas) no IAMST:
Ele prediz o quê?

A

´Prediz mortalidade, levando em consideração:

  • Idade
  • DM, Hipertensão ou angina prévia
  • PA sistolica <100 mHg
  • FC > 100 bpm
  • Killip II, III ou IV
  • Peso < 67 kg
  • Supra de ST na parede anterior ou BRE 3º
  • Delta-T até a reperfusão > 4h
44
Q

Cite as medidas terapêuticas no IAMST

A
  • Oxigênio
  • Analgesia
  • Reperfusão (trombolítico ou angioplastia)
  • Nitrato
  • BB
  • Estatinas
  • Antagonistas dos canais de calcio (Verapamil ou Diltiazem quando houver angina refratária ou intolerância ao uso de BB e Nitrato).
  • IECA¹ ou BRA se não tolerar IECA
  • Anticoagulação
  • SUporte nas complicações
45
Q

Fatores de Risco para Choque Cardiogênico nas primeiras 24h

A
  • FC > 110 bpm
  • PA < 120 mmHg
  • idade > 70 anos
46
Q

Contraindicações Absolutas ao uso de Trombolíticos (Alteplase, Tenecteplase ou Estreptoquinase):

A
  • Qualquer história de sangramento intracraniano, a qualquer tempo
  • Dano ou neoplasias ao SNC
  • AVC isquêmico nos ultimos 3 meses
  • Trauma craniofacial importante nos ultimos 3 meses
  • Hemorragia ativa (exceto menstruação) ou diátese hemorrágica
  • Qualquer lesão vascular cerebral conhecida (MAV)
  • Dúvidas quanto ao diagnóstico de dissecção de aorta
47
Q

Contraindicações Relativas ao uso de Trombolíticos (Alteplase, Tenecteplase ou Estreptoquinase):

A
  • AVC isquêmico > 3 meses
  • Gestação
  • Úlcera TGI em atividade
  • PCR > 10 min ou traumática
  • Acesso em locais não compressíveis (Ex Subclávia)
  • Lesões intracranianas não listadas anteriormente
  • Uso de cumarínicos (risco proporcional ao INR)
  • HAS não controlada (PAs >180, PAd > 110)
  • HAS crônica grave sem controle adequado
  • Para a estreptoquinase: Alergia (usar antialérigco NÃO CORTICOIDE) ou exposição prévia há > 5 dias (se Hipotensão arterial aguda - adotar Trendelemburg, se não houver congestão e se refratário: SF 0,9% - EV).
48
Q

Classificação da angioplastia no IAMST

A
  1. Primária (não foi feito uso de trombolítico - Delta-T < 12h)
  2. Resgate (quando o trombolítico falha / reinfarto)
  3. Eletiva (após sucesso do trombolítico)
49
Q

Recomendações de uso da Angioplastia primária

A
  1. Delta T < 90 min
  2. Delta T < 12h em pacientes em que não se pode administrar o trombolítico
  3. Pacientes com choque cardiogênico
50
Q

Fatores que Inviabilizam implante do stent na angioplastia (IAMST)

A
  • Estenose em ramo secundário calibroso (> 3mm), no qual o implante do stent não for tecnicamente viável
  • Grande quantidade de trombo no interior do vaso
  • grave tortuosidade ou calcificação que impeça a progressão do stent até a lesão alvo
51
Q

Critérios empíricos de FALHA da TROMBÓLISE:

A

(60-90 min após administração do trombolítico):
- Clínico: dor torácica persistente, podendo ter palidez, sudorese e/ou hipotensão arterial

  • ECG: Ausencia de redução no infra ou supra de ST ou nova elevação após descenso inicial.
52
Q

Critérios para ser realizada a Cirurgia de Revascularização Miocárdia

A
  1. Lesão em tronco da coronária esquerda
  2. Doença trivascular
  3. Bivascular com Disfunção de VE e não for possível angioplastia
  4. Bivascular cm oclusão proximal em ramo interventricular anterior
    Realizar entre 3-7 dias do IAMST
53
Q

Síndrome de Dressler

A

Pleuropericardite autoimune (em 3% dos IAM ente 1 a 8 semanas - fase de convalescença).
Sintomas: pericardite aguda + sistêmicos (febre, mal estar)
Laboratório: leucocitose, VHS aumentado.
Tratamento:
1. Se nas primeiras semanas - AAS 500 mg 4/4h ou 6/6h
2. A partir de 4 semanas do IAM - anti inflamatórios mais potentes como Indometacina 25 mg, 8/8h ou 12/12h

54
Q

Complicações Mecânicas do IAM

A
  • Aneurisma Ventricular (mais comum e mais comumente na região septo-apical / anterior)
  • Dusfunção ou Ruptura do Músculo Papilar
  • Ruptura do Septo Interventricular
  • Ruprtura da Parede livre do VE
  • Pseudoaneurisma (ruptura ventricular contida)
55
Q

Pericardite Epistenocárdica

A
  • Pericardite fibrinosa aguda (20% IAM transmural)
  • 2º a 7º dia pós-IAM
  • Dor pericárdica e atrito pericárdico transitório
  • ECG: supradesnível se ST côncavo em várias derivações e infra de PR sem imagem em espelho
  • Tratamento: AAS 500 mg, 4/4h.
56
Q

Classificação de Forrester (Mortalidade em Choque cardiogênico de IAM)

A

F1: parâmetros normais (3%)
F2: Congestão pulmonar (9%)
F3: Hipovolêmico (23%)
F4: Choque Cardiogênico (51%)

57
Q

Indicações de Marca Passo provisório no IAM

A

Indicações Classe I

  • Qualquer bradiarritmia sintomática não responsiva a atropina
  • Assistolia
  • BAV de 2º Grau Mobitz II
  • BAVT
  • Bloqueio trifascicular (ramo bilateral)
  • Bloqueio bifascicular novo + BAV 1º grau
  • BRE novo + BAV 1º grau

Indicações Classi IIa

  • Bloqueio bifascicular “novo”
  • BRE “novo”
  • BRD “novo” + BAV de 1º grau
58
Q

Os SETE atributos básicos da dor: (Pesquisar na precordialgia - CLINICA)

A

Caráter, Localização, Intensidade, Nitrato (fatores que melhoram ou pioram a dor), Irradiação, Curso no tempo e Associados (sudorese, dispneia, hipotensão, taquicardia…)

59
Q

Classificação da Dor Aguda Torácica (clínica)

A
  • Tipo A (Definitivamente Anginosa): constritivo ou em “queimação”, localização subesternal ou precordial, geralmente intensa, melhorando parcial ou totalmente com nitrato e irradiando para mandíbula e/ou MMSS.
  • Tipo B (Povavelmente Anginosa): Algumas caracteristicas contra e outras a favor de dor anginosa.
  • Tipo C (Provavelmente Não Anginosa): Dor totalmente atípica para angina, porém sem definição diagnóstica.
  • Tipo D (Definitivamente não anginosa): Sugestiva de outra etiologia de dor torácica. Sem nenhuma característica anginosa.
60
Q

Classificação Clínica de Braunwald para AI/IAMSST (correlação direta com prognóstico):

A

INTENSIDADE DA DOR
I - Intensa de início recente ( < 2 meses) ou acelerada. Não há dor em repouso.
II - Angina em repouso no ultimo mês, mas não nas últimas 24 horas. Angina em repouso subaguda.
III - Angina em repouso nas últimas 48h. A de Repouso aguda.
CIRUNSTÂNCIAS DE APARECIMENTO DA DOR
A - Condições extracardíacas que promovem isquemia (angina secundária)
B - Não existem condições extracardíacas que promovem a isquemia. (angina primária).
C - Angina após um IAM. Pós-Infarto.
INTENSIDADE DO TRATAMENTO REQUERIDO
1 - Ausência de qualquer tratamento para angina estável crônica.
2 - TTO submáximo para angina estável crônica
3 - TTO máximo para angina estável crônica.

61
Q

ALTO RISCO na SCA (pelo menos 1 dos seguintes)

A

HISTÓRIA
- Idade > 75 anos
- Angina prolongada (> 20 min) em repouso
- Angina progressiva, presente nas últimas 48h.
EXAME FÍSICO
- Sinais de congestão pulmonar
- B3
- Hipotensão arterial, taquicardia ou bradicardia
- Sopro de insuficiência mitral
ECG
- Infra de ST > 0,5 mm
- Alterações dinãmicas de ST (mudança pra pior do anterior)
- BRE novo
- Taquicardia ventricular sustentada
MNM
- Troponinas (T ou I) e CK-MB massa > percentil 99

62
Q

MÉDIO RISCO na SCA (pelo menos 1 dos seguintes sem os critérios de ALTO risco)

A
HISTÓRIA
- Idade 70-75 anos
- IAM ou REVASC prévios
- DM
- Uso prévio de AAS
- Angina Prolongada (>20 min) em repouso, mas com alívio espontâneo ou após Nitrato
EXAME FÍSICO
- Doença arterial periférica (Sopro carotídeo, Redução de pulsos em MMII)
ECG
- Inversão de T > 2 mm)
- Onda Q "patológica"
MNM
- Acima / limite dos valores normais, mas abaixo do percentil 99
63
Q

BAIXO RISCO na SCA (pelo menos 1 dos seguintes SEM critérios de ALTO/MÉDIO)

A
HISTÓRIA
- Angina classe III ou IV nova (ultima 2 semanas), sem dor prolongada (< 20 min) em repouso.
ECG
- Normal
- ECG com o mesmo padrão anterior
MNM
- Normais
64
Q

Escore TIMI AI/IAMSST

7 fatores de risco independentes, cada um valendo 01 ponto

A
  • Idade > ou = 65 anos
  • Pelos menos 3 fatores de risco para coronariopatia
  • Estenose coronariana >= 50% previamente documentada
  • Infra de ST >ou = 0,5 mm no ECG admissional
  • Pelo menos 02 episódios anginosos nas últimas 24h
  • Uso de AAS nos ultimos 7 dias
  • Elevação dos MNM (Troponina I, Trop. T e CK-MB massa).

Risco Baixo: 0-2
Risco Médio: 3-4
Risco Alto: 5-7

65
Q

Tratamento AI de baixo risco

A
  • AAS
  • Clopidogrel
  • Heparina
  • Agentes Antianginosos
  • Moniotrização na Unidade de Dor Torácica
66
Q

Indicações de CRVM na SCA SEM supra de ST

A
  • Estenose > 50% em tronco de coronária esquerda
  • Estenose > 50% em múltiplos vasos + Disfunção de VE (FE < 50%) OU Diabetes Mellitus
  • Qualquer lesão sem possibilidade técnica de abordagem por angioplastia
67
Q

Não se deve administrar trombolíticos (Altplase, Tenecteplase, Estreptoquinase) em pacientes com SCA sem SUPRA ST. V ou F?

A

Verdadeiro. Aumenta mortalidade.

68
Q

Em quais derivações verei melhor um Supra de ST da coronária direita na parede inferior?

A

D2, D3 e aVF

69
Q

Contraindicações do uso de Antagonista dos Canais de Calcio não diidropiridínicos (Diltiazem e Verapamil) no IAMST:

A
  • Disfunção de VE grave
  • Disfunção da condução AV
  • Associação com BB no paciente com disfunção de VE leve-moderada.
70
Q

IECAS recomendados no IAM e suas doses:

A
  1. Captopril: 1ª dose será 6,25 mg e 2h após começa 12,5 mg de 12/12h (dose alvo: 50 mg - 8/8h)
  2. Enalapril: 2,5 mg - 12/12h (alvo 10mg - 12/12h)
  3. Ramipril: 2,5 mg - 12/12h (alvo: 5mg - 12/12h)
  4. Lisinopril: 5 mg - 24/24h (alvo: 10 mg - 24/24h)
  5. Trandolapril: 1 mg - 24/24h (alvo: 4 mg - 24/24h)
71
Q

Contraindicações ao Uso de AAS na SCA:

A
  • Alergia
  • Hemofilia
  • Úlcera TGI ativa
  • Sangramento ativo
  • Hepatopatia grave
72
Q

Contraindicações ao Uso de BB na SCA:

A
  • FC < 60 bpm
  • PA sistólica < 100 mmHg
  • DPOC ou Asma grave
  • Killip II, III ou IV
  • Disfunção de VE
  • Intervalo PR > 240 ms
  • BAV de 2º ou 3º graus
  • Doença arterial periférica grave
73
Q

Contraindicações ao Uso de Nitratos na SCA:

A
  • Hipotensão
  • Bradicardia
  • Infarto de VD
  • Sildenafil nas ultimas 24h (inibidor da fosfodiesterase)
  • Tadalafil nas ultimas 48h.