Distúrbios Hidroeletrolíticos e Ácido-Base Flashcards

1
Q

Qual o valor normal da natremia?

A

135 a 145.

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2
Q

Qual a função do sódio?

A
  • Manter a osmolaridade dos líquidos corporais, evitando ou favorecendo o transporte de água (Osm = 285 a 300).
  • É o principal íon extracelular.
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3
Q

Qual a fórmula da osmolaridade plasmática?

A

OSMp = 2xNa + Glicose/18 + Uréia/6 (na osmolaridade efetiva/tonicidade, retira-se a uréia).

OBS.: se GAP osmolar > 10 (osmolaridade calculada - osmolaridade medida por aparelhos), suspeita-se de intoxicação exógena.

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4
Q

Quais os mecanismos de regulação da água corporal?

A
  • ADH: aumenta a reabsorção de água no tubo coletor quando ocorre aumento da osmolaridade.
  • Centro da sede: aumenta o desejo de ingesta hídrica quando ocorre aumento da osmolaridade.
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5
Q

O que é hiponatremia?

A

Excesso de água em relação ao sódio (Na < 135).

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6
Q

Quais as características da hiponatremia?

A
  • Decorre de aumento excessivo de ADH ou da sede.
  • A principal célula afetada é o neurônio.
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7
Q

Qual o quadro clínico da hiponatremia?

A
  • Náuseas.
  • Sonolência.
  • Letargia.
  • Convulsões.
  • Coma.
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8
Q

Como classificar as hiponatremias quanto à osmolaridade?

A
  • Hipotônicas: a maioria.
  • Hipertônicas: se hiperglicemia (ex.: cetoacidose diabética e estado hiperglicêmico hiperosmolar) ou uso de manitol.
  • Isotônica: pseudo-hiponatremia (erro de leitura em paciente com excesso de lipídios ou proteínas), ressecção transuretral de próstata.

OBS.: a cada aumento de 100mg/dl da glicemia, o sódio cai 1,6mEq/dL.

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9
Q

Qual a classificação das hiponatremias quanto a volemia?

A
  • Hipovolêmicas.
  • Hipervolêmicas.
  • Euvolêmicas.
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10
Q

Quais as características da hiponatremia hipovolêmica?

A
  • Decorre de desidratação com ativação compensatória do ADH (perde-se água e sódio, mas só se reabsorve água).
  • O paciente encontra-se com sinais de hipovolemia (hipotensão, taquicardia, mucosas secas, oligúria, etc).
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11
Q

Quais as causas de hiponatremia hipovolêmica?

A
  • Perda renal (Na urinário > 40): tiazídicos, hipoaldosteronismo e síndrome cerebral perdedora de sal.
  • Perda extrarrenal (Na urinário < 20): hemorragias, vômitos e diarréia.
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12
Q

O que é a síndrome cerebral perdedora de sal (CSWS)?

A
  • Secreção excessiva de peptídio natriurético cerebral (BNP) devido há TCE ou hemorragias.
  • A perda excessiva de sódio na urina leva à hiponatremia hipovolêmica.
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13
Q

Qual o tratamento da hiponatremia hipovolêmica?

A

Hidratação com SF0,9%.

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14
Q

Quais as características da hiponatremia hipervolêmica?

A
  • Decorre de uma hipervolemia relativa, onde há excesso de água no corpo (subcutâneo), mas não no interior dos vasos.
  • A diminuição do volume circulante efetivo ativa o ADH, diluindo o sódio.
  • Os pacientes se encontram-se hiperidrarados (ex.: edema, B3, hipertensão arterial, creptações pulmonares, etc).
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15
Q

Quais as causas de hiponatremia hipervolêmica?

A
  • Insuficiência cardíaca.
  • Insuficiência hepática.
  • Doença renal crônica.
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16
Q

Qual o tratamento da hiponatremia hipervolêmica.

A
  • Restrição hídrica.
  • Furosemida.
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17
Q

Quais as características da hiponatremia euvolêmica?

A
  • Corre do aumento inaprorpiado do ADH, que ativa o BNP pela elevação súbita da volemia.
  • A natriurese causada pelo BNP corrige a hipervolemia, mas diminui o sódio.
  • O paciente não possui sinais nem de hiper nem de hipovolemia
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18
Q

Quais as causas de hiponatremia euvolêmica?

A
  • Síndrome da antidiurese inapropriada (SIADH).
  • Hipotireoidismo.
  • Insuficiência adrenal.
  • Polidipsia primária (OSMu < 100).
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19
Q

Quais as caracterísricas da SIADH?

A
  • Hiponatremia hipotônica.
  • Aumento no sódio urinário (> 40).
  • Osmolaridade urinária alta (> 100).
  • Ácido úrico baixo (< 4).

OBS.: na prova, hiponatremia + hipouricemia = SIADH!

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20
Q

Quais as principais causas de SIADH?

A

SIADH!

  • SNC: trauma, hemorragias, tumores, etc.
  • IAtrogenias: carbamazepina, fluoxetina e cirurgias.
  • Doenças pumonares: oat cells (75% dos casos), infecção por Legionella sp.
  • HIV.
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21
Q

Como diferenciar CSWS de SIADH?

A

Pelo estado volêmico.

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22
Q

Qual o tratamento da hiponatremia euvolêmica?

A
  • Restrição hídrica.
  • Furosemida.
  • Vaptans.
  • Aumento da ingesta de sal/SF3%.
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23
Q

Qual o tratamento da hiponatremia aguda (< 48h) e sintomática?

A

Reposição com SF3%.

OBS.: cada ampola de NaCl10% possui 1,7mEq/ml de sódio (se NaCl20%, 3,4mEq/ml).

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24
Q

Como deve ser feita a reposição com SF3% na hiponatremia aguda e sintomática?

A
  • Aumentar 1mEq/h nas primeiras 3h e, no máximo, 10mEq/24h.
  • Déficit de sódio = 0,6 (0,5 se mulher ou idoso) x Peso x (140 - Na do paciente - no máximo 10mEq).
  • Volume de SF3% em 24h = 100 x déficit de Na / 51.

OBS.: na prática, o volume infundido é o déficit de Na x 2!

OBS.2: 0,6 OU 0,5 x P é a quantidade de água do paciente em litros!

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25
Qual a complicação da reposição intempestiva de SF3%?
**Síndrome de desmielinização osmótica** (tetraparesia, disfagia, disartria e rebaixamento de conciência).
26
O que é hipernatremia?
Déficit de água em relação ao sódio (Na \> 145).
27
Quis as características da hipernatremia?
- Decorre do excesso de ADH ou baixa ingesta de água (ex.: recém-nascidos, idosos, pacientes comatosos, etc), levando a um quadro de desidratação hipertônica. - O quadro clínico é muito semelhante, com maior tendência a hemorragia cerebral.
28
Quais as principais causas de hipernatremia?
- Diabetes insípidus. - Furosemida. - Baixa ingesta de água. - Hiperaldosteronismo.
29
Quais as características do diabetes insípidus?
- Baixa produção de ADH (**central**) ou de sua ação no tubo coletor (**nefrogênico**). - Causa polidipsia e poliúria com urina hipotônica. - Diagnosticado com ausência de melhora com privação hídrica.
30
Como diferenciar diabetes insipidus central do nefrogênico?
Administrar desmopressina → se aumentar a osmolaridade urinária, é central (se não, periférico).
31
Qual o tratamento do diabetes insipidus?
- **Central**: desmopressina. - **Nefrogênico**: tiazídicos/amilorida + restrição de sódio.
32
Qual o tratamento da hipernatremia crônica?
Reposição volêmica por via oral.
33
Qual o tratamento da hipernatremia sintomática e aguda (\< 48h)?
- Infusão de SF0,45% ou SG5%. - Não abaixar que mais de 1mEq/L/h e, no máximo, **10mEq/L/24h**.
34
Como corrigir a hipernatremia aguda e grave?
**Volume de água (L)** = 0,5 (0,4 se mulher) x P x [(Na da paciente/Na desejado) - 1]. **OBS**.: pode-se utilizar SG5% ou SF0,45% x 2!
35
Qual a consequência da hidratação excessiva no tratamento da hipernatremia?
Edema cerebral.
36
Qual o valor normal do potássio?
3,5 a 5,5.
37
Qual a função do potássio?
- Gerar a diferença de potencial elétrico nas membranas celulares. - É o principal íon intracelular.
38
Quem controla os níveis de o potássio no corpo?
- **Aldosterona**: troca Na por K ou H+. - **Na-K-ATPase**: coloca o K para dentro da célula.
39
Qual a célula que mais sofre com as variaçoes do potássio?
As células musculares.
40
Quais fatores interferem no potássio sérico?
- **Aumentam**: ingestão e acidose. - **Diminuem**: aldosterona, insulina, alcalose e beta-2-agonista.
41
O que é hipocalemia?
K \< 3,5.
42
Quais as causas de hipocalemia?
- **Perdas digestivas**: vômitos, diarréia e fístulas digestivas. - **Perdas urinárias**: diuréticos (tiazídicos, furosemida e acerozolamida), hiperaldosteronismo, síndrome dd Bartter, síndrome de Gitelman, ATR I e II. - **Tratamento de anemias** (o retorno da hematopoise consome muito potássio).
43
Qual o quadro clínico da hipocalemia?
- Fraqueza muscular. - Cãimbras. - Íleo metabólico. - Constipação. - Arritimias (torsades de pointes).
44
Quais as alterações no ECG na hipocalemia?
- Aumento da onda P. - Achatamento da onda T. - Surgimento da onda U. **OBS**.: o gluconato de cálcio **NÃO** tem efeito na hipocalemia.
45
Qual o tratamento da hipocalemia?
Repor potássio pela via oral ou parenteral.
46
Qual o tratamento da hipocalemia grave?
- KCL + SF0,9% (nunca SG5%) EV. - Infundir 20mEq/h (máximo 40mEq/h) até atingir 3mEq/l. Depois, manutenção com 40-80mEq/dia. - Cada ampola de KCl19,9% possui 2,5mEq/ml de potássio (se KCl10%, 1,3mEq/ml). **OBS**.: quando houver hipocalemia refratária **SEMPRE** pesquisar _hipomagnesemia_ (também pode causar sinal de Trousseau e Chevostek)!
47
O que é hipercalemia?
K \> 5,5.
48
Quais as causas de hipercalemia?
- **Retenção corporal**: hipoaldosteronismo (ATR IV), IECA, BRA, insuficiência renal e diuréticos (espironolactona, amiloride e triamtereno). - **Perda celular**: rabdomiólide, betabloqueadores e acidose.
49
Quais as manifestações clínicas da hipercalemia?
- Fraqueza muscular. - Arritimias. **OBS**.: ao contrário da hipocalemia, o ECG deve **SEMPRE** ser solicitado quando o potássio estiver elevado (especialmente K \> 6,0).
50
Quais as alterações do ECG na hipercalemia?
- Onda P achatada. - Onda T apiculada (em tenda). - Alargamento do QRS. - Estreitamento do intervalo QT.
51
Qual o primeiro passo no tratamento da hipercalemia grave (K \> 6,5 mEq/l ou alterações no ECG)?
**Gluconato de cálcio** (estabiliza a membrana miocárdica, mas **NÃO** baixa o K).
52
Quais os próximos passos no tratamento da hipercalemia grave (K \> 6,5 mEq/l ou alterações no ECG)?
- **Redução rápida da calemia**: solução de glicoinsulina, beta-2-agonista e bicarbonato de sódio. - **Redução duradoura da calemia**: furosemida e resina de troca (sorcal). - **NUNCA** utilizar Ringer lactato (piora a hipercalemia)! **OBS**.: se refratária, diálise de urgência.
53
Como é o sistema tampão do corpo humano?
- Sistema que ameniza as variações de pH. - H+ + HCO3- → CO2 + H20. - Os principais tampões são o HCO3-, o CO2, a hemoglobina e as proteínas plasmáticas.
54
Como ocorre a resposta compensatória nos distúrbios ácido-base?
- Nos distúrbios metabólicos, a compensação é respiratória (taqui ou bradipneia). - Nos distúrbios respiratórios, a compensação é renal (retenção ou excreção de bicarbonato). - A compensação sempre acompanha o distúrbio primário (ex.: se o HCO3- cair, a PCO2 cai para compensar). **OBS**.: a compensação ameniza, mas _nunca_ corrige o pH.
55
Quais os parâmetros de uma gasometria?
- **pH** = 7,35 a 7,45. - **PCO2** = 35 a 45 mmHg. - **HCO3-** = 22 a 26 mEq/L. - **BE** = -3 a +3. **OBS**.: a grande função do BE (base excess) é definir se o distúrbio respiratório é _agudo_ ou _crônico_.
56
Quais os distúrbios existentes do pH?
- Acidose metabólica. - Acidose respiratória. - Alcalose metabólica. - Alcalose respiratória. - Distúrbio misto. **OBS**.: pH normal com HCO3- e PCO2 normal **SEMPRE** indica um distúrbio misto.
57
Quais as 3 perguntas que devemos fazer na análise de uma gasometria?
- O pH é ácido ou alcalino? - Quem explica a alteração no pH (o HCO3- ou a PCO2)? - Existe a possibilidade de um distúrbio misto?
58
Como verificar se um distúrbio é puro ou misto?
Verificando se as compensações estão dentro dos limites esperados (se não estiverem, é um distúrbio misto).
59
Como verificar a compensação numa acidose metabólica?
**PCO2 esperada** = (1,5 x HCO3-) + 8. **OBS**.: pode variar +/- 2.
60
Como verificar a compensação numa alcalose metabólica?
**PCO2 esperada** = HCO3- + 15. **OBS**.: pode variar +/- 2.
61
O que é acidose metabólica?
pH \< 7,35 e HCO3- \< 22.
62
Qual o primeiro passo na avaliação de uma acidose metabólica?
Avaliar o ânion-gap (AG).
63
O que é o ânion-gap (AG)?
- É a medida dos ânions que não o cloro e o bicarbonato do corpo. - Em uma acidose metabólica (queda do bicarbonato) só há duas alternativad para se manter o equilíbrio iônico: ou o _cloro aumenta_ (perda de HCO3), ou o _ânion-gap aumenta_ (produção de novos ácidos).
64
Qual a fórmula do ânion-gap?
- **AG** = Na - (Cl - HCO3). - Varia de 8 a 12. **OBS**.: em pacientes graves ou com hipoalbuminemia, o AG deve ser corrigido pela albumina.
65
Quais as acidoses metabólicas com ânion-gap aumentado (normoclorêmicas)?
- Acidose lática. - Cetoacidose diabética ou alcoólica (sem hiperglicemia). - Síndrome urêmica. - Intoxicação exógena (salicilatos, metanol, etilenoglicol, etc). **OBS**.: para diferenciar causas endógenas de exógenas, avalia-se o **GAP-osmolar** (Osm medida - Osm calculada). Se \> 10, intoxicação exógena!
66
Quais as causas de acidose metabólica com ânion-gap normal (hiperclorêmicas)?
- Perdas digestivas do piloro para baixo (diarréias, fístulas). - ATR I, II e IV. - Hipoaldosteronismo. - Excesso de SF0,9%.
67
Como diferenciar de causas renais (ex.: ATR I, II e IV) de causas não renais (ex.: vômitos) das acidoses metabólicas com ânion-gap normal?
- Calculando o ânion-gap urinário (AGU). - **AGU** = (Na + K) - Cl. - O valor normal é entre -8 e -12. - **Se negativo**: causas extrarrenais. - **Se positivo**: causas renais (lembrar que ácido é uma carga positiva, e se for excretado na urina, vai deixar o AGU neutro ou positivo).
68
Qual o tratamento das acidoses metabólicas?
- **AG normal renal**: citrato de potássio. - **AG normal extrarrenal**: tratar causa. - **AG elevado**: tratar causa. **OBS**.: só utilizar bicarbonato de sódio em acidoses graves (pH \< 7,20) ou intoxicações.
69
O que é alcalose metabólica?
pH \> 7,45 e HCO3 \> 26.
70
Quais as características da acidose metabólica?
- A maioria ocorre por _hipovolemia_. - Geralmente acompanhada de hipocalemia e hipocloremia (pelo AG, se sobe bicarbonato, o cloro tem que cair). - **Acidúria paradoxal**: na hipovolemia, para reabsorver Na no tubo proximal, sempre entra junto um HCO3. Dessa forma, o corpo não consegue excretar na urina o excesso de bicarbonato, deixando-a ácida.
71
Quais as principais causas de alcalose metabólica?
- **Perdas digestivas acima do piloro (principal)**: vômitos, estenose de piloro, drenagem gástrica, etc. - Tumor viloso de cólon e reto. - Diuréticos tiazídicos e furosemida. - Síndrome de Batter e Gitelman. - Hiperaldosteronismo primário. - Hemotransfusão maciça. - Excesso de Soro Ringer Lactato.
72
Qual a dica para identificar as causas de alcalose metabólica?
Tudo que aumentar a aldosterona ou diminuir potássio causa alcalose metabólica!
73
Qual o tratamento da alcalose metabólica?
Tratar causa base (hidratação, repor K, espironolactona, etc). **OBS**.: casos refratários podem ser tratados com ácidos minerais (ex.: ácido clorídrico).
74
O que é acidose respiratória?
pH \< 7,35 e PCO2 \> 45.
75
Quais as causas de acidose respiratória?
**HIPOVENTILAÇÃO!** - DPOC. - Lesão neurológica. - Falência respiratória. - Síndrome de Pickwick (pacientes obesos com apnéia do sono).
76
Qual o tratamento da acidose respiratória?
Suporte ventilatório.
77
O que é alcalose respiratória?
pH \> 7,45 e PCO2 \< 35.
78
Quais as causas de alcalose respiratória?
**HIPERVENTILAÇÃO!** - Hiperventilação psicogênica. - Pneumopatias agudas. - Hipertensão intracraniana.
79
Qual o tratamento da alcalose respiratória?
- Tratar causa base. - Suporte ventilatório.
80
Quais as características das soluções cristalóides?
- São as soluções de escolha para expansão volêmica. - **Soro fisiológico**: pode levar a acidose metabólica hiperclorêmica. - **Ringer lactato**: pode levar a uma alcalose metabólica hipercalêmica.
81
Qual a composição de água no corpo humano?
- **Homens**: 60% do peso. - **Mulheres**: 50% do peso. **OBS**.: 2/3 da água do corpo é intracelular.
82
Como calcular o balanço hídrico do paciente?
Ingesta de líquidos - (perdas urinárias + perdas insensíveis). **OBS**.: as perdas insensíveis de líquidos correspondem a 600-900ml.