Disposições Específicas Flashcards

1
Q

Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores. CERTO ou ERRADO?

A

Tem dúvida?

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2
Q

Nas relações de consumo, que tipo de risco em produtos e serviços são permitidos?

A

São permitidos produtos e serviços cujos riscos sejam considerados NORMAIS e PREVISÍVEIS em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

(Periculosidade latente ou inerente)

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3
Q

O que é periculosidade latente ou inerente?

A

Produtos e serviços cujos riscos sejam considerados NORMAIS e PREVISÍVEIS

(É o caso de uma faca, que corta, e de um carro, cujo uso pode acarretar acidentes automobilísticos)

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4
Q

Antônio Herman Benjamin, Ministro do STJ, propôs uma divisão quanto à segurança de produtos e serviços que vem sendo adotada pela doutrina e jurisprudência.

Segundo ele, há três grupos, quais são eles?

A

Periculosidade inerente;
Periculosidade exagerada; e
Periculosidade adquirida (em razão de um defeito).

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5
Q

Eventual dano causado por produtos com periculosidade inerente ao consumidor enseja a responsabilização do fornecedor. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! Isso porque, neste caso, não se pode dizer que o produto é defeituoso.

(Se tu se corta com a faca, problema teu)

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6
Q

Uma faca cujo cabo se solta e faz com que a lâmina fure o pé da pessoa enseja a responsabilização do fornecedor. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Pois esses não são riscos normais e previsíveis.

São riscos adquiridos (em razão de um defeito).

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7
Q

Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar informações sobre riscos inerentes através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

Isso representa uma das manifestações do princípio da informação, contido no início do CDC.

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8
Q

O fornecedor deve higienizar os equipamentos e utensílios utilizados no fornecimento de produtos ou serviços, ou colocados à disposição do consumidor, e informar, de maneira ostensiva e adequada, quando for o caso, sobre o risco de contaminação. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Isso tenta evitar, por exemplo, a contaminação a celíacos, intolerantes à lactose, e alérgicos em geral.

Se a máquina que produz macarrão é também utilizada para produzir algum produto com lactose, o intolerante já se contaminará e sofrerá efeitos adversos.

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9
Q

No caso de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança, o fornecedor deve informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

EX: O fabricante de cervejas deve colocar que o produto causa dependência

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10
Q

O fornecedor poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança?

A

Não! Num terceiro nível, há a proibição de comercialização de certos produtos.

São os casos de periculosidade exagerada.

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11
Q

O que são produtos com periculosidade exagerada?

A

É o caso de um aparelho eletrônico que superaquece e pega fogo. Ou uma bala infantil que muito possivelmente cause engasgamento em crianças; ou uma lata que pode decepar o dedo de quem a abre

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12
Q

Produtos de periculosidade exagerada não podem, em hipótese alguma, ser colocados no mercado. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Pois nenhuma informação é capaz de afastar os riscos excessivos do produto.

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13
Q

O que deve fazer o fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem?

A

Deve comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários

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14
Q

O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deve comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

Esses anúncios devem ser veiculados na imprensa, rádio e televisão, às custas do fornecedor. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

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15
Q

O que é o Recall?

A

Convocação por parte de fabricante ou distribuidor para que determinado produto lhe seja levado de volta para substituição ou reparo de possíveis ou reais defeitos.

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16
Q

Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito. CERTO ou ERRADO?

A

CEEEEERTO!

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17
Q

Os vícios ou defeitos de fabricação podem ser intrínsecos ou extrínsecos.

O que são eles?

A

Intrínsecos são os problemas que afetam a própria essência ou composição dos produtos ou serviços.

Já os problemas extrínsecos são aqueles que tratam da informação, nuclearmente, ou seja, se relacionam com a apresentação.

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18
Q

Uma lata de molho de tomate estragada é um vício/defeito intrínseco ou extrínseco?

A

Intrínseco. Pois é problema de essência (produto estragado).

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19
Q

Uma lata de molho com adulteração do prazo de

validade é um vício/defeito intrínseco ou extrínseco?

A

Extrínseco. Por um problema de informação (o produto estava bom, mas estragou pela adulteração).

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20
Q

O que é a Teoria do risco criado?

A

É a teoria de que os partícipes do mercado ajam de modo a evitar produtos nocivos ou perigosos aos consumidores. Ao inverso, respondem aqueles que permitem que os consumidores sofram danos.

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21
Q

A regra da responsabilidade civil no CDC é a responsabilidade subjetiva, baseada na culpa. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! A regra é a responsabilidade objetiva, ou seja, o fornecedor responde independentemente de comprovação de culpa (mas ainda é necessário comprovar os outros três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano).

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22
Q

O fornecedor pode ser condenado à indenizar um consumidor independentemente de comprovação de culpa. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Desde que comprove os outros três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano.

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23
Q

A regra, no CDC, é a responsabilidade objetiva, ou seja, o fornecedor responde independentemente de comprovação de culpa (mas ainda é necessário comprovar os outros três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano). Apenas excepcionalmente será necessário ao consumidor provar a culpa do fornecedor, como se verá adiante. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

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24
Q

O Código Civil exige quatro elementos para responsabilização cível em uma relação extracontratual, quais são elas?

A

Conduta (ação ou omissão),
Culpa em sentido amplo (voluntária, negligência ou imprudência),
Nexo de causalidade (violar direito e causar); e
Dano (dano a outrem, ainda que exclusivamente
moral).

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25
Q

Se o consumidor comprou um fone de ouvidos que, não toca, o fornecedor só deve ressarci-lo se a culpa estiver caracterizada. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! A regra, no CDC, é a responsabilidade objetiva, ou seja, o fornecedor responde independentemente de comprovação de culpa (mas ainda é necessário comprovar os outros três elementos: conduta, nexo de causalidade e dano).

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26
Q

Em relações de consumo, além de ter de provar a conduta, o nexo de causalidade e o dano provocado, pode ser que mesmo assim o consumidor se veja sem indenização por um problema com o produto. Em quais casos?

A

Se o fornecedor provar algum excludente de responsabilidade civil.

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27
Q

A culpa da vítima pode ser um excludente da responsabilidade objetiva do fornecedor. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! É o caso do Puro Vudu (Pure VooDoo, no original) que o Chris deu à Rochelle de aniversário; o fabricante simplesmente não colocou aquele produto no mercado.

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28
Q

Em relação à responsabilidade objetiva do fornecedor, para o CDC, ao contrário do Código Civil, pouco importa se a responsabilidade decorre de um contrato ou não, pois o tratamento diferenciado na lei consumerista se refere apenas aos produtos e serviços. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

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29
Q

O CDC distingue a responsabilidade civil em relação ao tipo de bem jurídico atingido. Como se dá essa divisão?

A

Danos ao patrimônio (material ou moral) [fone de ouvido que simplesmente não toca] ; e

Danos à segurança e à saúde [fone de ouvido
que explode e causa queimaduras graves na sua face].

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30
Q

A responsabilidade civil por fato ou defeito do produto ou serviço se vincula a que tipo de dano?

A

Que atinge a segurança ou saúde do consumidor.

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31
Q

A responsabilidade civil por vício do produto ou serviço se vincula a que tipo de dano?

A

Um dano que atinge o patrimônio do consumidor.

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32
Q

Qual a figura central do sistema reparatório, da responsabilidade objetiva fixado no CDC?

A

O DANO

A conduta e o nexo de causalidade são, em geral, mais simples de serem demonstrados. Mas o dano é a figura central do sistema reparatório fixado no CDC, de tal modo que o tipo de dano gera uma distinção de tratamento jurídico.

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33
Q

As demandas julgadas improcedentes no Poder Judiciário a respeito de reclamações de consumidores são, em sua imensa maioria, descartadas por força de falta de comprovação de dano. E, às vezes, provar o dano é realmente difícil. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! A figura central do sistema reparatório, da responsabilidade objetiva fixado no CDC é o Dano

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34
Q

Tradicionalmente, divide-se a responsabilidade civil a partir do tipo de _____ causado.

A

Dano

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35
Q

Em relação à responsabilidade civil quais os tipos de danos indenizáveis?

A

Danos patrimoniais; e

Danos extrapatrimoniais.

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36
Q

Como também são chamados os danos patrimoniais?

A

Materiais

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37
Q

Como também são chamados os danos materiais?

A

Patrimoniais

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38
Q

Que tipos de danos são aqueles danos pecuniários, que podem ser vistos em cifrões?

(É o motorista desatento que bate no seu carro. Quanto custa pra consertar? É o celular que não funciona. Quanto custa um novo?)

A

Patrimoniais, ou também chamados de materiais

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39
Q

Como também são chamados os danos morais?

A

Extrapatrimoniais

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40
Q

Como também são chamados os danos extrapatrimoniais?

A

Morais (em sentido amplo)

Também há outros tipos de danos extrapatrimoniais como o Estético

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41
Q

Que tipos de danos são aqueles danos que extrapolam os valores monetários, que não se podem ver cifrões.

(É o banco que inscreve seu nome indevidamente no SERASA. Quanto custa pra limpar o nome? É o colega de trabalho mal amado e invejoso que mente para o chefe e espalha uma mentira a seu respeito, trazendo desconfiança quanto a sua competência funcional. Quanto custa para que a confiança volte?)

A

Extrapatrimoniais, ou também chamados de morais (em sentido amplo)

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42
Q

É possível que uma mesma conduta cause danos materiais e morais?

A

Sim, e de acordo com a Súmula 37 do STJ, são cumuláveis as indenizações por danos materiais e morais oriundos do mesmo fato

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43
Q

São cumuláveis as indenizações por danos materiais e morais oriundos do mesmo fato. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Os dois podem ser cobrados juntos!

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44
Q

O STJ (Súmula 387) permite a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral. O que é o dano estético?

A

O dano estético é toda ofensa, ainda que mínima, à integridade física da vítima, que ocorre quando há uma lesão interna no corpo humano, como, por exemplo, quando a vítima perde um rim, um baço, ou quando há ocorrência de lesão externa no corpo humano, como, por exemplo, quando a vítima sofre uma cicatriz, queimadura…

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45
Q

É permitida a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral?

A

SIM!

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46
Q

A anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito (SERASA, por exemplo) quando preexistente legitima inscrição configura dano moral?

A

NÃO! Mas se não houver legítima inscrição preexistente pode se configurar.

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47
Q

O atraso de vôo configura dano moral?

A

NÃO

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48
Q

A devolução indevida de cheque configura dano moral?

A

SIM!

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49
Q

O fornecedor responde objetivamente pelo fato ou defeito do produto ou serviço que causa dano à saúde ou segurança do consumidor. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Não há necessidade de comprovação de culpa

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50
Q

O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

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51
Q

Quais os tipos defeitos no produto, em uma relação de consumo

A
  1. Defeito de criação ou concepção (projeto)
  2. Defeito de produção ou fabricação (fabricação, construção, montagem, fórmulas)
  3. Defeito de informação (informações insuficientes ou inadequadas); ou
  4. Defeito de comercialização (manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos)
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52
Q

Se o produto ou serviço não for inseguro, é possível se configurar fato do produto ou serviço que enseje reparação de danos?

A

SIM! Mesmo que o produto ou serviço não seja inseguro, é possível se configurar fato do produto ou serviço se o vício for muito grave a ponto de ocasionar dano material ou moral ao consumidor.

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53
Q

No art. 12 CDC, há três categorias de fornecedores. Quais são eles?

A

Fornecedor real;
Fornecedor presumido; e o
Fornecedor aparente.

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54
Q

Segundo o CDC quem é o Fornecedor real?

A

Fabricante, produtor e construtor. Aqueles que realmente forneceram o produto.

São os que efetivamente participam do processo de fabricação ou produção, de um dos seus componentes ou de sua matéria-prima.

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55
Q

Que tipo de fornecedor é aquele que efetivamente participa do processo de fabricação ou produção, de um dos seus componentes ou de sua matéria-prima?

A

O Fornecedor Real

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56
Q

Que tipo de fornecedor é aquele que apesar de não ter realmente fornecido o produto, ele fornece, indiretamente, ou seja, não participa da produção em si, mas atua como intermediário entre o fornecedor real e o consumidor?

A

O Fornecedor Presumido

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57
Q

Que tipo de fornecedor é o importador?

A

Fornecedor Presumido

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58
Q

Segundo o CDC quem é o Fornecedor presumido?

A

O Importador.

Apesar de não ter realmente fornecido o produto, ele fornece, indiretamente, ou seja, não participa da produção em si, mas atua como intermediário entre o fornecedor real e o consumidor

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59
Q

Segundo o CDC quem é o Fornecedor aparente?

A

Aquele que coloca seu nome ou marca no produto, ou seja, ele se apresenta como fornecedor pela colocação do seu nome, marca ou outro sinal de identificação no produto que foi fabricado por um fornecedor real (fabricante, produtor e construtor).

É o caso do franqueador ou representante autorizado.

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60
Q

Que tipo de fornecedor é o franqueador ou representante autorizado?

A

Fornecedor Aparente (Ex: Boticário)

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61
Q

No art. 12 CDC, há três categorias de fornecedores. Real, presumido e aparente.

Há, ainda, quem traga uma quarta classificação, a de fornecedor equiparado. Quem seria esse fornecedor?

A

Apesar de não diretamente previsto na conceituação de fornecedor do CDC, pode ser enquadrado como fornecedor por conta da atividade desenvolvida.

São exemplos o banco de dados e os cadastros de consumidores (art. 43) e a agência publicitária (art. 37). De toda sorte, se enquadraria o fornecedor equiparado, em geral, na figura o fornecedor real.

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62
Q

Quando se considera que o produto é defeituoso?

A

O produto é defeituoso quando NÃO OFERECE A SEGURANÇA que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes.

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63
Q

O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes. Dentre essas circunstâncias está a:

Apresentação

O que é essa circunstância?

A

É a forma como o produto é apresentado ao consumidor.

Por vezes, porém, alguns produtos trazem pegadinhas, com aparência de inofensivos, mas com graves riscos.

Não à toa um detergente de cozinha vem numa embalagem bem simples, ao passo que soda cáustica vem numa embalagem diferenciada, com alertas claros.

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64
Q

O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes. Dentre essas circunstâncias está o:

Uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam

O que é essa circunstância?

A

Espera-se que um isqueiro queime e que um secador de cabelos esquente, mas não se espera que o isqueiro exploda ou que o secador queime as mãos do usuário.

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65
Q

O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes. Dentre essas circunstâncias está a:

Época em que foi colocado em circulação

O que é essa circunstância?

A

É normal que haja avanços industriais, e que tais avanços cheguem também à saúde e à segurança.

Carros antigos tinham bem menos equipamentos de segurança que os veículos modernos. Encosto de cabeça era algo inexistente, quem dirá cinto de segurança ou airbargs, mas isso era absolutamente normal à época.

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66
Q

O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. CERTO ou ERRADO?

A

É doido? (Samsung tava arrombada)

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67
Q

O fabricante, o construtor, o produtor ou importador respondem, independentemente de culpa e solidariamente, em regra.

Só não serão eles responsabilizados quando provarem, que:

I. Não colocou o produto no mercado.

Quando isso ocorre, por exemplo?

A

É o caso de um protótipo, não comercializado, ou de um produto ainda em desenvolvimento que não foi posto à venda.

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68
Q

O fabricante, o construtor, o produtor ou importador respondem, independentemente de culpa e solidariamente, em regra.

Só não serão eles responsabilizados quando provarem, que:

II. Embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste.

Quando isso ocorre, por exemplo?

A

Casos em que o consumidor sofreu um dano, mas não em virtude do produto apontado como defeituoso

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69
Q

O fabricante, o construtor, o produtor ou importador respondem, independentemente de culpa e solidariamente, em regra.

Só não serão eles responsabilizados quando provarem:

III. Culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro

Quando isso ocorre, por exemplo?

A

Casos em que o consumidor usa o produto de maneira equivocada ou que um terceiro mexe no produto e a alteração é que causa o dano.

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70
Q

A rigor, aquele que vende o produto, o comerciante, não se responsabiliza pelos danos causados por ele.
No entanto, o CDC estabelece que o comerciante é igualmente responsável em três hipóteses, quais são elas?

A
  1. O fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados;
  2. O produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador;
  3. Não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
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71
Q

A rigor, aquele que vende o produto, o comerciante, não se responsabiliza pelos danos causados por ele.

Porém o comerciante é igualmente responsável caso:

O fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados.

Quando isso ocorre, por exemplo?

A

Isso acontece com produtos sem identificação de origem ou de controle.

Se compro uma peça de carne e não é possível identificar o produto, o mercado responde

72
Q

A rigor, aquele que vende o produto, o comerciante, não se responsabiliza pelos danos causados por ele.

Porém o comerciante é igualmente responsável caso:

O produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.

Quando isso ocorre, por exemplo?

A

Isso acontece frequentemente com produtos importados, que não trazem identificação precisa.

Se um xampu sem identificação causar alguma intoxicação, o comerciante vai se responsabilizar pelos danos causados

73
Q

Se um xampu sem identificação causar alguma intoxicação, quem responde?

A

O comerciante

74
Q

Se compro uma peça de carne e não é possível identificar o produtor, quem responde?

A

O mercado responde (comerciante)

75
Q

A rigor, aquele que vende o produto, o comerciante, não se responsabiliza pelos danos causados por ele.

Porém o comerciante é igualmente responsável caso:

O produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador.

E se o comerciante for condenado a indenizar e, depois, descobre quem era o fabricante?

A

Nesse caso, que aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado pode exercer o direito de regresso contra os demais responsáveis, segundo sua participação na causação do evento danoso.

76
Q

Quem é o fornecedor imediato?

A

Aquele que se relaciona diretamente com o consumidor.

Geralmente, ele não interfere no produto, mas apenas o comercializa (figura clássica do comerciante)

77
Q

A responsabilidade do fornecedor imediato é, em geral, subsidiária. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

78
Q

Quem é o fornecedor mediato?

A

É aquele que não se relaciona diretamente com o consumidor, mas atua na cadeia de fornecimento.

Geralmente, ele sequer sabe quem são os consumidores, mas há casos em que ele mesmo comercializa (direto da fábrica).

79
Q

A responsabilidade do fornecedor imediato é primária, apenas excepcionalmente se isentando de responsabilidade. CERTO ou ERRADO!

A

ERRADO! A responsabilidade do fornecedor imediato é, em geral, subsidiária.

80
Q

A responsabilidade do fornecedor mediato é primária, apenas excepcionalmente se isentando de responsabilidade. CERTO ou ERRADO!

A

CERTO!

81
Q

O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. CERTO ou ERRADO!

A

CERTO!

82
Q

Quando o serviço é considerado defeituoso?

A

Quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes.

83
Q

O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes. Dentre essas circunstâncias está o:

Modo de fornecimento

O que é essa circunstância?

A

Um empreiteiro diligente fará a demolição de uma parte do meu apartamento para reforma usando equipamentos que impeçam o desmoronamento do prédio todo. Há modos mais ou menos seguros de se fazer praticamente qualquer coisa.

84
Q

O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes. Dentre essas circunstâncias está o:

O resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam.

O que é essa circunstância?

A

Espera-se que uma limpeza de pele deixe a epiderme dolorosa, mas não se espera que deixe manchas
avermelhadas permanentemente.

85
Q

O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes. Dentre essas circunstâncias está o:

A época em que foi fornecido.

O que é essa circunstância?

A

É normal que haja avanços técnicos, e que tais avanços cheguem também à saúde e à segurança. Colocação de próteses de silicone eram, antigamente, cirurgias bem arriscadas.

Hoje, os riscos são substancialmente inferiores, mas o risco alto era absolutamente normal à época.

86
Q

O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

87
Q

O fornecedor de serviços só não será responsabilizado em quais casos?

A

Quando provar:

I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;

II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

88
Q

Nos casos em que o consumidor sofreu um dano, mas não em virtude do serviço apontado como defeituoso, o fornecedor de serviços não pode ser responsabilizado. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Nesse caso o defeito inexiste

89
Q

Nos casos em que o consumidor que deveria ficar três dias sem movimentar o abdômen para cicatrização, se movimenta, por vontade própria ou porque terceiro o moveu o produto de maneira equivocada ou que um terceiro mexe no produto e a alteração é que causa o dano o fornecedor do serviço não pode ser responsabilizado. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Nesse caso a culpa é exclusiva do consumidor ou de terceiro.

90
Q

Em regra, a responsabilidade civil de fornecedores de produtos e serviços é objetiva, mas há uma exceção!

Qual é essa exceção?

A

A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

O médico responde mediante verificação de culpa (responsabilidade civil subjetiva) num caso de erro médico, por exemplo: igualmente, advogados, contadores etc.

91
Q

Médicos, advogados, contadores, etc, têm responsabilidade objetiva pelos serviços prestados, ou seja, não importa se tenha culpa para ser responsabilizado. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

É UMA EXCEÇÃO à regra.

92
Q

Qual a única exceção do CDC para a responsabilidade objetiva?

A

A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais

93
Q

A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

Portanto, o cirurgião plástico, segundo a doutrina, é responsável subjetivamente (com a necessidade de comprovação de culpa) por danos causado. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO!

Parte substancial da majoritariamente defendem que esse médico constitui exceção, sendo responsável objetivamente (sem necessidade de comprovação de culpa).

94
Q

Por que um cirurgião plástico não responde subjetivamente por danos causados aos consumidores, como o restante dos profissionais liberais?

A

Porque, como o cirurgião plástico assumiria uma obrigação de resultado, e não de meio, como os demais médicos – e profissionais liberais, em geral –, sua responsabilidade seria igualmente diversa.

Se um médico, normalmente, se obriga a envidar todos os esforços para alcançar um objetivo nem sempre alcançável (obrigação de meio), o cirurgião plástico se obrigaria a alcançar um resultado certo (obrigação de resultado).

95
Q

A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

Portanto, o hospital não responde por erro médico do profissional da sua equipe médica. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! A responsabilidade do hospital é objetiva (sem culpa).

Segundo o STJ, este responde caso aquele cometa erro médico, objetivamente. Não importa se o médico era funcionário, fazia parte da equipe médica ou simplesmente usava as instalações do hospital esporadicamente.

96
Q

Como é chamado o consumidor por equiparação?

A

Bystander

97
Q

Quem é o consumidor por equiparação?

A

Qualquer vítima do evento danoso, nos casos em que há fato ou defeito de produtos ou serviços.

98
Q

Mesmo que você não tenha consumido o produto, pode ser considerado consumidor. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Por exemplo, um terceiro compra uma garrafa de refrigerante numa lanchonete e, ao abrir, a garrafa explode: um caco de vidro perfura seu olho.

Você, a rigor, não é consumidor, uma vez que a garrafa foi adquirida por terceiro. O CDC, contudo, dirá que você também é consumidor, por equiparação, já que você é uma vítima do evento danoso.

99
Q

Um terceiro compra uma garrafa de refrigerante numa lanchonete e, ao abrir, a garrafa explode: um caco de vidro perfura seu olho. Nesse caso você é consumidor por equiparação (bystander). CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Pois foi vítima do evento danoso

Um exemplo real foi o acidente aéreo que ocorreu em São Paulo, em que um avião caiu e atingiu várias casas.

Todas as pessoas residentes das casas, ou atingidas pelo acidente, ainda que não tivessem qualquer relação contratual com a empresa aérea (não fossem passageiros), foram consideradas vítimas do acidente de consumo, e pleitearam indenizações por dano material e moral, com base no art. 17 do CDC.

100
Q

Os fornecedores de produtos respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

101
Q

Pode o fornecedor vender um produto com vícios?

A

Pode!

Desde que o consumidor seja avisado ou saiba do vício existente ou potencial.

Isso é muito comum em certos ramos do varejo.

Concessionárias de carros vendem veículos seminovos que, por vezes, tem um problema X, por exemplo.

102
Q

Outlets podem vender peças de roupas com pequenos defeitos que levaram à rejeição no controle de qualidade?

A

SIM! Desde que o consumidor seja avisado ou saiba do vício existente ou potencial.

103
Q

Se o fornecedor vende produtos com defeitos sem informar ao consumidor, atrai a aplicação das regras do CDC, devendo indenizar o consumidor. E mais, pode ele responder, inclusive, criminalmente, entende o STJ. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

104
Q

Há responsabilidade do fornecedor caso os produtos sejam impróprios ou inadequados. O que isso significa?

A

Produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

Deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação; ou

Que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam

105
Q

O consumidor pode exigir a substituição das partes viciadas, se for possível.

A quem ele deve exigir?

A

Pode exigir de todos os membros da cadeia de fornecimento, que respondem de maneira objetiva e solidariamente.

Porém há produtos, especialmente os não duráveis, que têm variações por sua natureza. Nem todo suco de laranja natural terá a mesma coloração; nem todo coco terá a mesma quantidade de água; nem todo hambúrguer terá exatamente os 150g anunciados.

106
Q

O que o consumidor fará, caso o produto não corresponda àquilo que foi anunciado?

A

Ele pode exigir a substituição das partes viciadas.

Assim, se o carro não liga, a concessionária deverá trocar as peças que o fazem não funcionar; se o celular enviado não era aquele que foi comprado, a fabricante deverá enviar o correto.

107
Q

Se um consumidor compra um celular, por exemplo, e esse vem com defeito ele tem que que entra em contato com a assistência técnica e não com o comerciante. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! O consumidor pode escolher para quem levará o produto a fim de ser consertado:

a) para o comerciante;
b) para a assistência técnica ou
c) para o fabricante.

108
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto: levar o produto ao comerciante, à assistência técnica ou diretamente ao fabricante.

Em quantos dias o vício deve ser sanado?

A

Em 30 dias

109
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Caso esse prazo não seja cumprido, o que o consumidor pode fazer?

A

Exigir, alternativamente e à sua escolha:

A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

A restituição imediata do valor pago, atualizado, sem prejuízo das perdas e danos;

O abatimento proporcional do preço.

110
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Caso esse prazo não seja cumprido, o consumidor pode pedir a restituição imediata do valor pago, sem prejuízo das perdas e danos.

Esse valor deve ser atualizado?

A

SIM! Segundo o CDC

111
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Caso esse prazo não seja cumprido, o consumidor pode pedir o abatimento proporcional do preço.

O fornecedor, por sua vez, pode negar esse abatimento e substituir o produto por outro. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO!

O fornecedor não pode se negar a abater o preço, se o consumidor quiser ficar com a coisa viciada; também não pode se negar a substituir a coisa por outra, em perfeitas condições.

A ESCOLHA É DO CONSUMIDOR

112
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Caso esse prazo não seja cumprido, o fornecedor escolhe se vai trocar o produto, devolver o dinheiro ou abater o valor do produto. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! A ESCOLHA É DO CONSUMIDOR

Não pode o fornecedor, simplesmente, enviar outro produto idêntico ao consumidor, sem que esse concorde com essa solução.

Não pode também se negar a restituir o preço pago ou tentar, de algum modo, fazer descontos indevidos, como no caso de frete.

113
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Sempre o consumidor deve esperar os 30 dias para que o fornecedor faça o conserto do bem, para só então optar por uma das três alternativas (troca, devolução ou abatimento do valor)?

A

NÃO!

Se, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial, consumidor pode fazer uso imediato das alternativas anteriores (substituição,
restituição ou abatimento), sem precisar esperar os 30 dias.

114
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Em quais casos não é preciso esperar 30 dias, podendo o consumidor pedir a resolução imediata?

A

Quando, em razão da extensão do vício:

  1. A substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto.
  2. A substituição das partes viciadas diminuir o valor do produto.
  3. Se se tratar de produto essencial.
115
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Porém, o consumidor não precisa esperar esse prazo caso a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

116
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Porém, o consumidor não precisa esperar esse prazo caso se tratar de produto essencial. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

117
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Porém, o consumidor não precisa esperar esse prazo caso a substituição das partes viciadas a substituição das partes viciadas diminuir o valor do produto. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

118
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Se o consumidor optar por receber outro produto idêntico e em perfeitas condições de uso, mas o produto não existe mais? Deixou de ser fabricado, por exemplo, já foram vendidos todos os existentes?

A

Nesse caso, não sendo possível a substituição do bem, pode haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço

119
Q

Não sendo possível a substituição do bem (pela falta dele, por exemplo), pode haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

120
Q

Não sendo possível a substituição do bem (pela falta dele, por exemplo), pode haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço.

E se o consumidor não quiser o outro?

A

Pode, nesse caso, recair nas duas outras opções:

  1. Restituição; ou
  2. Abatimento.
121
Q

Cabe ao consumidor a escolha para exercer seu direito de ter sanado o vício do produto, pelo comerciante, fabricante ou assistência técnica em 30 dias.

Esse prazo, quando houver, sempre será de 30 dias. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! As partes podem convencionar a redução ou ampliação desse prazo, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias.

122
Q

As partes podem convencionar a redução ou ampliação do prazo de 30 dias para o fornecedor sanar o vício do produto, não podendo ser inferior a _____ nem superior a _____.

A

7 (sete)

180 (cento e oitenta dias)

Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor. Ou seja, o prazo tem de ficar claro, claríssimo para o consumidor, antecipadamente.

123
Q

No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato ou o mediato?

A

O imediato (o vendedor, em geral).

Salvo a situação na qual pode ser identificado claramente seu produtor.

124
Q

No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato (o vendedor, em geral). Qual a exceção?

A

A exceção fica por conta da situação na qual pode ser identificado claramente seu produtor.

125
Q

Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

126
Q

Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária.

Se o produto estiver em desacordo, o que o consumidor pode exigir, alternativamente e à sua escolha?

A
  1. O abatimento proporcional do preço;
  2. A complementação do peso ou medida;
  3. A substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem os vícios;
  4. A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.
127
Q

Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária.

Se o produto estiver em desacordo, o consumidor deve esperar o prazo de 30 dias para solução. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO!

Aqui não precisa o consumidor esperar o prazo de 30 dias, podendo o consumidor desde logo optar por uma dessas alternativas previstas no CDC (abatimento, complementação, substituição ou devolução)

128
Q

Se o conteúdo líquido de um produto for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, o produtor ou fabricante é o responsável.

No entanto, o fornecedor imediato (comerciante ou vendedor) poderá será responsável em que situação?

A

Quando fizer a pesagem ou a medição e o instrumento utilizado não estiver aferido segundo os padrões oficiais

129
Q

O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da oferta ou mensagem publicitária. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

130
Q

A regra estabelece que há responsabilidade do fornecedor caso os serviços sejam impróprios. O que é isso?

A

O CDC prevê que são impróprios os serviços que:

  1. Se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam
  2. Não atendam as normas regulamentares de prestabilidade
131
Q

A regra estabelece que há responsabilidade do fornecedor caso os serviços sejam impróprios.

Se serviço estiver em desacordo o que consumidor pode exigir, alternativamente e à sua escolha?

A
  1. A reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
  2. A restituição imediata do valor pago, atualizado, sem prejuízo das perdas e danos;
  3. O abatimento proporcional do preço.
132
Q

A regra estabelece que há responsabilidade do fornecedor caso os serviços sejam impróprios.

A reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível deve ser feita sempre pelo mesmo prestador do serviço. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! Se o pintor, encanador, dentista, ou seja quem for já fez um trabalho mal feito, você está muito inclinado a aceitar que ele mesmo refaça o serviço?
Claro que não.

Não à toa, o §1° do art. 20 prevê que a reexecução dos serviços pode ser confiada a terceiros devidamente capacitados, por conta e risco do fornecedor.

133
Q

No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto, o fornecedor pode usar peças não originais, mas similares à originais. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! Considera-se implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante.

134
Q

No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto, o fornecedor pode usar peças que mantenham as especificações técnicas do fabricante. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Neste caso, contudo, o produto poderia perder sua originalidade, o que não seria desejável a alguns consumidores.

Aí sim o fornecedor pode empregar componentes diversos, mediante autorização do consumidor.

135
Q

Constitui crime contra as relações de consumo, caso no fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto o fornecedor não empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

136
Q

Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuo. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! Essa disposição consta do CDC!

137
Q

De acordo com o CDC, se o serviço público for essencial, ele deve ser prestado continuamente. Não pode haver interrupção ou suspensão de serviço público essencial imotivadamente. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

138
Q

Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuo.

O que acontece se o Estado descumprir essas obrigações?

A

No caso de descumprimento, total ou parcial, dessas obrigações, as pessoas jurídicas vão ser compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados.

139
Q

A garantia prevista em lei de adequação do produto ou serviço independe de cláusula expressa. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

140
Q

Para haver garantia de um produto é necessária previsão específica no contrato. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! A garantia é legal, independe de cláusula expressa.

141
Q

A garantia contratual será complementar à garantia legal e será conferida mediante termo escrito. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

142
Q

É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar prevista no CDC. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

143
Q

O fornecedor responde pelos danos que causar, sem discussões. A cláusula de não indenizar não possui validade alguma no direito consumerista, pois decorre expressa e diretamente da lei. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

144
Q

Em uma relação de consumo, se houver mais de um responsável pela causação do dano, quem deve responder?

A

Todos respondem solidariamente pela reparação (§1°)

145
Q

Se o dano for causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço, quem deverá responder?

A

São responsáveis solidários seu fabricante, construtor ou importador e o que realizou a incorporação.

146
Q

Segundo posição do STJ, há responsabilidade solidária de todos os integrantes da cadeia de fornecimento por vício no produto adquirido pelo consumidor.

Os integrantes da cadeia de consumo, em ação indenizatória consumerista, também são responsáveis pelos danos gerados ao consumidor, não cabendo a alegação de que o dano foi gerado por culpa exclusiva de um dos seus integrantes. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

147
Q

O STJ entende que há uma diferença na inversão do ônus da prova para os casos de responsabilidade por fato ou defeito do produto ou serviço (arts. 12 e 14) e de responsabilidade por vício do produto ou do serviço (arts. 18 e 20).

Que diferença é essa?

A

A inversão do ônus da prova na responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço (arts. 12 e 14 do CDC) é automática, porque decorre da lei (ope legis);

Ao passo que a inversão do ônus da prova na responsabilidade por vício do produto ou do serviço não é automática, mas depende de determinação judicial (ope judicis).

148
Q

Para que seja invertido o ônus da prova na responsabilidade por vício do produto ou do serviço, o que consumidor tem que fazer?

A

Provar os requisitos:

I. Verossimilhança das alegações do consumidor; ou
II. Hipossuficiência, segundo as regras ordinárias de experiência.

149
Q

No CDC, os prazos de decadência são mensurados em anos, e o prazo de prescrição em dias ou meses. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO!

PRESCRIÇÃO: Anos

DECADÊNCIA: Dias ou Meses

150
Q

A prescrição ou a decadência se vincula aos casos de fato do produto ou serviço, situações mais gravosas, pelo que os prazos são mais elásticos?

A

PRESCRIÇÃO

151
Q

A prescrição ou a decadência se vincula aos casos de vício do produto ou serviço, situações menos gravosas, pelo que os prazos são mais curtos?

A

A DECADÊNCIA

152
Q

O consumidor decai (decadência) do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação em 30 dias em quais casos?

A

Se o produto ou serviço forem não duráveis

153
Q

O consumidor decai (decadência) do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação em 90 dias em quais casos?

A

Se o produto ou serviço forem duráveis

154
Q

Se o produto ou serviço forem não duráveis, o consumidor decai (decadência) do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação em quantos dias?

A

30 dias

155
Q

Se o produto ou serviço forem duráveis, o consumidor decai (decadência) do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação em quantos dias?

A

90 dias

156
Q

Se você compra uma lata de massa de tomate, tem quantos dias para reclamar dos vícios aparentes ou de fácil constatação?

A

30 dias, pois é um produto não durável

157
Q

Se você compra uma carro, tem quantos dias para reclamar dos vícios aparentes ou de fácil constatação?

A

90 dias, pois é um bem durável

158
Q

Se o produto ou serviço forem duráveis ou não duráveis, o consumidor decai (decadência) do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação em 90 ou 30 dias, respectivamente.

Quanto se inicia a contagem do prazo?

A

A partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.

Desse modo, não importa o dia em que você pediu o produto na Amazon, mas sim o dia no qual ele chegou.

159
Q

Quais situações obstam a decadência (suspendem o prazo decadencial) para reclamar os vícios do produto?

A

I - A reclamação comprovadamente formulada pelo
consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, transmitida de forma inequívoca; e

III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento

160
Q

A instauração de inquérito civil, até seu encerramento, interrompe o prazo decadencial para reclamar os vícios do produto. CERTO ou ERRAD?

A

ERRADO! SUSPENDE o prazo. (Volta a contar de quando parou)

161
Q

Você comprou uma lata de massa de tomate e descobriu, 60 dias depois, quando abriu a lata, que ela tinha um inseto. Como o prazo decadencial de 30 dias se esgotou você não pode contestar. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO! Em se tratando de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se quando ficar evidenciado o defeito.

162
Q

Em se tratando de vício oculto (produto não aberto, por exemplo), o prazo decadencial inicia-se quando?

A

Quando ficar evidenciado o defeito.

163
Q

A facilidade de constatação do vício e a durabilidade ou não do produto ou serviço são os critérios adotados no Código de Defesa do Consumidor para a fixação do prazo decadencial de reclamação de vícios aparentes ou de fácil constatação em produtos ou serviços. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

164
Q

Prescreve em quantos anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço?

A

5 anos

165
Q

Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço. Quando se inicia a contagem do prazo?

A

Iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria.

166
Q

Se compro uma geladeira e meses depois ela explode, constatando-se que a explosão se deu por defeito de fabricação, terei quantos anos para reclamar indenização?

A

5 anos

Prazo esse contado da data da explosão (conhecimento do dano e autoria).

167
Q

A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. O que isso significa?

A

Se a pessoa morre por conta de fato do produto, o prazo de 5 anos para que seus filhos pleiteiem indenização continua correndo.

168
Q

O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.

A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por _____.

A

Má administração

169
Q

Pode ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre
que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! O sócio ou administrador pode pagar os prejuízos

170
Q

Se por quaisquer razões, se o fornecedor causar empecilho ao ressarcimento dos prejuízos do consumidor, vai ser desconsiderada a personalidade jurídica. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! O sócio ou administrador pode pagar os prejuízos

171
Q

O que significa desconsiderar a personalidade jurídica?

A

Desconsiderar a personalidade jurídica nada mais é do que ignorar sua existência, fingir que não existe separação de patrimônios entre a PJ e o seu sócio ou proprietário.

172
Q

O CDC estampa a chamada Teoria Maior da desconsideração da personalidade jurídica, ao passo que o art. 50 do Código Civil traz a chamada Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica. CERTO ou ERRADO?

A

ERRADO!

A Teoria Maior é do Código maior (Código Civil tem mais de 2.000 artigos), tem mais requisitos (abuso da personalidade, desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, benefício direta ou indireto a sócios ou administradores);

ao passo que a Teoria Menor é do Código menor (CDC
em pouco mais de 100 artigos), tem menos requisitos (obstáculo ao ressarcimento e só).

173
Q

As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do CDC. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!

174
Q

As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do CDC. Assim, se há operação consorciada, ambas as sociedades respondem. CERTO ou ERRADO?

A

CERTO! (joint-venture entre Nestlé e L´Oréal, por exemplo).

175
Q

As sociedades coligadas só respondem em caso de culpa (responsabilidade subjetiva). CERTO ou ERRADO?

A

CERTO!