Dispneia Flashcards
Qual o padrão de uma doença pulmonar obstrutiva à espirometria?
Redução dos volumes dinâmicos, com VEF1 /CVF < 0,7 (Índice de Tiffeneau < 0,7).
Qual o padrão de uma doença pulmonar restritiva à espirometria?
Redução dos volumes dinâmicos e estáticos, com VEF1 /CVF (Índice de Tiffeneau) normal ou aumentado.
Como diferenciar asma e DPOC através da espirometria?
Ambas apresentam padrão obstrutivo, porém a asma é responsiva à prova broncodilatadora.
Quais os tipos de asma?
- Alérgica (70%)
- Não alérgica (ocupacional, medicamentosa…)
- Criptogênica (idiopática, surge na idade adulta)
Como dar o diagnóstico de asma?
Espirometria com prova broncodilatadora
Tratamento da asma
Etapa 1. Medicação de alívio (b2 de curta + CI)
Etapa 2. SOS + CI crônico
Etapa 3. SOS + CI crônico + b2 de longa
Etapa 4. Aumentar dose do CI
Etapa 5. SOS + CI crônico + b2 de longa + Corticoide VO
(encaminhar ao especialista)
Classificação do controle da asma
Avaliar sintomas nas 4 últimas semanas:
Sintomas diurnos ( > 2x/semana )
Medicação de alívio ( > 2x/semana )
Despertar noturno ( qualquer )
Limitação de atividades ( qualquer )
- 0 parâmetros - Asma controlada
- 1-2 parâmetros - Asma parcialmente controlada
- ≥3 parâmetros - Asma não controlada
Quando devemos progredir uma etapa no tratamento da asma?
Quando classificarmos o paciente como não controlado.
Quando devemos regredir uma etapa no tratamento da asma?
Quando o paciente permanecer por 3 meses consecutivos como “asma controlada”.
Como classificar as crises asmáticas?
LEVE/MODERADA:
- Fala frases completas;
- Sat > 90%;
- PFE > 50%.
GRAVE:
- Não fala frases completas;
- Sat < 90%
- PFE < 50%
- FR > 30
MUITO GRAVE:
- Rebaixamento do NC
- Tórax silencioso
- Acidose respiratória
Como tratar as crises asmáticas?
LEVE/MODERADA:
- B2 de curta 20/20min
- Prednisolona 1mg/kg
GRAVE:
* Brometo de ipratróprio (Atrovent)
MUITO GRAVE:
* Anteriores + IOT + UTI
Orientações de alta após quadro de crise asmática
- Passar para próxima etapa do tratamento
- Corticoide VO por 7 dias
Parâmetros de alta na crise asmática
- Melhora clínica
- Sat > 94%
- PFE > 60%
Parâmetros de alta na crise asmática
- Melhora clínica
- Sat > 94%
- PFE > 60%
Quais os 2 componentes histopatológicos da lesão pulmonar na DPOC?
Bronquite crônica + Enfisema
Cite os 2 principais fatores de risco para DPOC
- Tabagismo
- Deficiência de alfa-1-antitripsina
Diagnóstico de DPOC
Espirometria com padrão obstrutivo (Tiffeneau: VEF1/CVF < 0,7), sem resposta à prova broncodilatadora
Classificação da DPOC de acordo com o grau de obstrução
Estágio I. Leve: VEF1 > 80% do previsto
Estágio II. Moderado: 50-79%
Estágio III. Grave: 30-49%
Estágio IV. Muito grave: < 30%
Classificação da DPOC de acordo com os sintomas e exacerbações
A - Até 1 exacerbação/ano; Poucos sintomas
B - Até 1 exacerbação/ano; Muitos sintomas
C - ≥2 exacerbações/ano; Poucos sintomas
D - ≥2 exacerbações/ano; Muitos sintomas
Tratamento de manutenção na DPOC
Grupo A:
- Cessar tabagismo + Atividade física
- Vacina p/ pneumococo e influenza
- Broncodilatador de curta (SOS)
Grupo B:
- Grupo A + Broncodilatador de longa
- Reabilitação pulmonar
Grupo C e D:
- Grupo B + Corticoide inalatório
Critérios de O2 domiciliar na DPOC
- Sat < 88% em repouso
- PaO2 < 55
- PaO2 56-59 + Policitemia (Ht > 55%)
- Cor pulmonale
Como se caracteriza um episódio de exacerbação do DPOC?
Pelo menos 1 dos seguintes:
- Piora da dispneia;
- Aumento da secreção;
- Secreção purulenta.
Quando indicar ATB na exacerbação da DPOC?
- Secreção purulenta; ou
- Necessidade de VNI / IOT.
Indicações de VNI na exacerbação da DPOC
- Acidose respiratória;
- Dispneia intensa.
Contraindicação: Rebaixamento do NC