DISPNEIA Flashcards
A dispneia é a percepção da respiração, o que denota um fenômeno anormal, sinalizando uma alteração funcional respiratória. Diferencie a dispneia subjetiva da dispneia objetiva.
- dispneia subjetiva: queixa do paciente;
- dispneia objetiva: percebem-se os sinais.
“Alterações nas trocas gasosas por doenças estimulam o centro respiratório excessivamente para aumentar a ventilação, promovendo a sensação de dispneia.”
Interferência em barorreceptores - para CO2 e O2
“Receptores na parede torácica, principalmente na musculatura respiratória acessória, podem estimular o centro respiratório por compressão na parede torácica ou pelo uso excessivo da musculatura intercostal, como ocorre nos transtornos de ansiedade. A musculatura acessória é bem mais fatigável do que o diafragma e, quando utilizada em excesso, gera sensação de falta de ar;
Interferência em mecanorreceptores - na parede torácica e no diafragma
“A região anterior da face e a parede das vias aéreas apresentam sensores de fluxo de ar. Quando se detecta redução do fluxo habitual, o centro respiratório é estimulado para aumentar a ventilação, como em um mecanismo de defesa. Se esses sensores estão muito sensíveis ou há redução demasiada do fluxo de ar, o centro respiratório é estimulado e a dispneia pode ocorrer. Um indivíduo com doenças das vias aéreas (mesmo um resfriado) apresenta desnudamento da mucosa e exposição de terminações nervosas, tendo a sua sensibilidade aumentada, podendo ocorrer a sensação de que o fluxo está inadequado, justificando a dispneia.”
Interferência em nervos periféricos - na face e nas vias aéreas
“O paciente não é capaz de eliminar totalmente o ar previamente inalado, há retenção intratorácica de ar - hiperinsuflação pulmonar (o volume de ar que sai dos pulmões é inferior ao normal) - deslocando o diafragma para baixo, o que diminui sua eficiência ventilatória.”
Dispneia associada a distúrbio ventilatório obstrutivo
“O trabalho respiratório aumenta em virtude do comprometimento da expansão torácica (o volume de ar que chega aos pulmões é inferior ao normal) devido à perda de distensibilidade dos pulmões, à deformidade da parede torácica ou ao espessamento pleural.”
Dispneia decorrente de distúrbio ventilatório restritivo
- Características: piora com o decúbito dorsal. Ocorre por queda da complacência pulmonar (capacidade do pulmão de expandir-se) em paciente com congestão, por aumento da pressão hidrostática intravascular sobre as regiões posteriores do pulmão, abaixo do coração; pode acontecer também por dificuldade mecânica pela mudança da conformação abdominal e pela paralisia do diafragma;
- Causas: insuficiência cardíaca, paralisia diafragmática, traqueomalácia, obesidade, e menos comum, em DPOC e asma grave.
Ortopneia
- Características: piora com o ortostatismo e melhora com o decúbito dorsal. Ao monitorizar a oximetria, há dessaturação
ao ficar de pé, chamada ortodeóxia. Ocorre por aumento do fluxo sanguíneo nas bases pulmonares com o ortostatismo, em que é frequente a localização de fístulas pulmonares; - Causas: fístula arteriovenosa pulmonar, síndrome hepatopulmonar.
Platipneia
- Características: dispneia ao deitar-se de lado. Geralmente, acontece por redução da complacência torácica por volumoso derrame pleural contralateral, o que dificulta a expansão do pulmão sadio;
- Causas: derrame pleural maciço.
Trepopneia
- Características: dispneia que surge subitamente durante a noite, após ter tolerado bem o decúbito inicialmente (o que a diferencia da ortopneia); melhora quando o indivíduo se senta ou se põe de pé. Ocorre por reabsorção do edema periférico durante a noite, promovendo hipervolemia sistêmica e pulmonar;
- Causas: insuficiência ventricular esquerda.
Dispneia paroxística noturna
Quais são as principais etiologias envolvidas no quadro de dispneia?
A sma
D OPC
D oenças intesticiais pulmonares
D oenças vasculares pulmonares
I CC