DIP: HIV e outros conceitos Flashcards

1
Q

Escala qSOFA
(3)

A

Utilizada para avaliar sepse
1. PAS < 100mmHg
2. FR > 22irpm
3. Glasgow < 15
(2 ou + é alterado)

além disso, lembre-se de ver os sinais e sintomas clínicos

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2
Q

Madarose

(o que sugere? o que procurar?)

A

Madarose = perda de cílios/sobrancelhas
- sugere hanseníase
- portanto, procura-se por manchas hipocrômicas

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3
Q

Granulomas
(5)

(possíveis etiliogias)

A

PLECT

Paracoccidiodomicose
Leishmaniose
Esporotricose
Cromomicose
Tuberculose cutânea

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4
Q

Artropatia de Charcot

(conceito e principais causas)

A

Neuroartropia que cursa com deformidade progressivas de tornozelo e pé
1. DM
2. hanseníase

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5
Q

Sinal de Argyll-Robertson

(conceito)

A

Perda do reflexo fotomotor + conservação do reflexo de acomodação

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6
Q

Sinal de Argyll-Robertson

(sugere?)

A

Tabes dorsalis
(complicação de neurossífilis)

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7
Q

CID do HIV

A

CID B24

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8
Q

Objetivo do tratamento para HIV

A
  • manter a carga viral indetectável
  • melhorar o status imunológico
    CURA CLÍNICA (pct. com a doença crônica, mas não a transmite)
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9
Q

A AIDS é uma perda do ______

A

equilíbrio imunológico (relação CD4/CD8, que idealmente deve ser próxima de 1)

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10
Q

Características do vírus HIV
(3)

A
  1. retrovírus (transcriptase reversa)
  2. genoma de RNA
  3. Família Retroviridae e Gênero Lentivirus
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11
Q

Grupo e subtipo mais prevalente no mundo de HIV

A

Grupo M do subtipo C

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12
Q

Grupo e subtipo mais prevalente no Brasil e EUA de HIV

A

Grupo M do subtipo B

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13
Q

Ciclo do vírus HIV
(entrada do vírus na célula)

A

Aderência da gp120 e gp41 (proteínas de envelope) aos correceptores CXCR4 e CCR5, gerando internalização do vírus no linfócito TCD4

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14
Q

Ciclo do vírus HIV
(após entrada no linfócito TCD4)

A
  1. Transcriptase reversa transforma RNA viral em DNA
  2. Integrase une o DNA viral ao da célula hospedeira
  3. Proteínas virais são então formadas e maturadas por intermédio das proteases)
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15
Q

Fase de infecção aguda por HIV

A
  • 3-6 semanas após a infecção
  • 1º pico de viremia
  • síndrome retroviral aguda ou mononucleose like
  • testes sorológicos ainda negativados (repetir em 30 dias)
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16
Q

Síndrome mononucleose like
(sinais e sintomas)
(7)

A
  • febre
  • astenia
  • linfadenopatia (principalmente cervical)
  • rash cutâneo em tronco
  • exantemas
  • mialgias
  • faringite

É AUTOLIMITADA

pode haver esplenomegalia, sintomas digestivos e úlceras orais

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17
Q

Fase de latência clínica do HIV

A
  • após a fase aguda
  • LTCD4+ permanece > 350/mm³
  • paciente não sente nada (~10 anos)
  • NÃO HÁ LATÊNCIA VIRAL (o indivíduo é transmissor)
  • pode haver infecção respiratória
  • pode haver linfadenopatia persistente, anemia normocítica e normocrômica, leucopenia, plaquetopenia
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18
Q

Caracterização da AIDS
(3)

A
  1. LTCD4 < 200/mm³
  2. 2º pico de viremia
  3. doenças oportunistas
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19
Q

Diagnóstico de HIV pelos métodos sorológicos/imunológicos
(4)

A
  1. detecção de anticorpos anti-HIV
  2. detecção do antígeno p24
  3. pesquisa de ácido nucleico (RNA viral ou DNA pró-viral)
  4. cultura
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20
Q

Métodos sorlógicos para diagnóstico de HIV
(3)

A
  1. ELISA (imunoensaios de triagem)
  2. testes rápidos
  3. testes complementares (Western-Blot. imunoblot e imunoblot rápido)
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21
Q

Métodos sorlógicos para diagnóstico de HIV
(3)

A
  1. ELISA (imunoensaios de triagem)
  2. testes rápidos
  3. testes complementares (Western-Blot. imunoblot e imunoblot rápido)
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22
Q

Ensaios enzimáticos de 1º geração para HIV

A

1ª geração (IgG): tempo para reativação/janela imunológica de 35 a 45 dias

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23
Q

Ensaio enzimático de 2º geração para HIV

A

2ª geração (IgG): 25 a 35 dias

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24
Q

Ensaio enzimático de 3º geração para HIV

A

3ª geração (IgG e IgM): 20 a 30 dias

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25
Q

Ensaio enzimático de 4º geração para HIV

A

4ª geração (IgG, IgM e Agp24): 15 a 20 dias

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26
Q

Teste de Western-Blot

A
  • IgG e IgM
  • tempo para reativação de 35 a 50 dias (indeterminado)
  • tempo para reativação de 45 a 60 dias (positivo)
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27
Q

Teste de decteção viral direta para HIV

A
  • detecta o RNA viral
  • teste de carga viral (50 cópias/mL): janela imunológica de 10 a 15 dias
  • teste ultra sensível (5 cópias/mL): janela imunológica de 5 dias
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28
Q

Como se dá o esquema de testes diagnósticos para HIV

A

Realização de 2 testes:
triagem + complementar

(aumenta o VPP)

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29
Q

HIV

Controladores de elite

(conceito)

A

pessoas soro-positivas para HIV, que não realizam o tratamento, pórem que:
1. nº de cópias no sangue abaixo do detectável
2. níveis estáveis de LTCD4+

(devem iniciar TARV por conta de risco de contaminação)

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30
Q

Fluxograma de testagens para HIV

A
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31
Q

Classificação da infecção pelo HIV

A
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32
Q

Definição de Aids no Brasil

A
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33
Q

Uso da PEP

Risco de contágio
(3)

A

HBV: 10-30%
HCV: 1-2%
HIV: 0,3%

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34
Q

PEP

Materiais bilógicos com risco de transmissão
(5)

A
  • sangue e outros materiais contendo sangue
  • sêmen
  • fluidos vaginais
  • líquidos de serosas (peritoneal. pleural, pericárdico), líquido amniótico, líquor e líquido articular
  • leite materno
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35
Q

PEP

Tempo decorrido entre exposição e atendimento

A

Iniciar o mais precocemente possível, idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, tendo como limite 72 horas.

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36
Q

Exames a solicitar para uso da PEP

A

Teste rápido para pessoa-fonte e pessoa exposta!!

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37
Q

Indicação de PEP

Teste rápido para pessoa exposta +

A

PEP não indicada
- deve ser feito acompanhamento clínico

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38
Q

Teste rápido para pessoa exposta - ou desconhecido
(2)

A

Avaliar status da pessoa-fonte
1. negativo: PEP não indicada
2. positiva ou desconhecido: PEP indicada

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39
Q

Esquema antirretroviral da PEP

A

Tenofovir (TDF) +
Lamivudina (3TC) +
Dolutegravir (DTG),
por 28 dias

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40
Q

Prescrição de PrEP

A

Tenofovir (TDF) + Entricitabina (FTC) - comprimido de doses fixas combinadas (300/200 mg), 1x ao dia, uso contínuo

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41
Q

Eficácia da PrEP

A

↓ risco de infecção de mais de 90%.
- Efeito após 7 dias para relação anal
- 20 dias para relação vaginal.

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42
Q

Indicações de PrEP
(4)

A
43
Q

Grupos prioritários para uso da PrEP
(5)

A
44
Q

Principais doenças relacionadas ao HIV
CD4 > 350-500

A

Doenças comuns

45
Q

Principais doenças relacionadas ao HIV
CD4 < 350

A

Doença oportunistas (infecções e neoplasias)

46
Q

Correlação CD4 x Doenças oportunistas
LTCD4 > 500
(5)

A
  1. Síndrome retroviral aguda
  2. candidíase vaginal
  3. linfadenopatia generalizada persistente (LGP)
  4. síndrome de Guillain-Barré
  5. miopatia e
    meningite asséptica.
47
Q

Correlação CD4 x Doenças oportunistas
(LTCD4 500-200)
(4)

A

Imunossupressão LEVE
1. Candidíase orofaríngea
2. TB pulmonar
3. sarcoma de Kaposi
4. herpes-zóster

48
Q

Correlação CD4 x Doenças oportunistas
(LTCD4 200-100)
(4)

A

Imunosupressão MODERADA
1. Pneumocistose
2. TB miliar/extrapulmonar
3. LEMP (vírus JC)
4. histoplasmose e coccidioidomicose
disseminadas

49
Q

Correlação CD4 x Doenças oportunistas
(LTCD4 100-50)
(7)

A

Imunossupressão GRAVE
1. Criptosporidiose crônica
2. Criptococose meníngea
3. herpes simples disseminado
4. microsporidiose
5. esofagite por Candida
6. isosporíase
7. neurotoxoplasmose

50
Q

Correlação CD4 x Doença oportunista
(LTCD4 < 50)

A

Imunossupressão GRAVÍSSIMA

  1. Citomegalovirose disseminada (pode aparecer com CD4 < 100/mm3)
  2. micobacteriose atípica disseminada (complexo M. avium)
  3. linfoma do SNC
51
Q

Vírus do Herpes-zoster

A

HHV-3 ( herpes vírus humano 3) ou vírus varicela zóster

também é o agente tiológico da catapora

52
Q

Herpes-Zóster
(5)

(características gerais)

A
  1. evolução benigna e autolimitada
  2. lesões vescio-bolhosas e crostas
  3. geralmente atinge um dedrmátomo lombar ou torácico específico
  4. dor intensa (“do choque elétrico”) e variável
  5. pode haver neuralgia pós-herpética
53
Q

Tratamento do Herpes-Zóster

A

Aciclovir

(casos graves: via IV - aciclovir ou foscarnet)

54
Q

Agente etiológico do Sarcoma de Kaposi

A

KSHV, o herpes vírus 8 (HHV-8)

55
Q

Sarcoma de Kaposi
(4)

(características gerais)

A
  1. neoplaisa angiorpoliferativa multifocal (agressiva)
  2. atinge região mucocutânea, TGI, pulmão e linfonodo
  3. LTCD4 200 - 500/mm³
  4. pode aparecer mesmo sem imunossupressão
56
Q

Sintomas do sarcoma de Kaposi

A
  1. Pulmão: quadro arrastado dispneia e tosse não produtiva
  2. Pulmão: infiltrados nodulares, adenopatia e derrame pleural
  3. TGI: hematêmese ou melena
57
Q

Tratamento para Sarcoma de Kaposi
(5)

A
  1. Geralmente local com irradiação, vinbastina e crioterapia
  2. recomposição do sistema imune com interferon
  3. quimioterapia (grande nº de lesões e acometimento visceral)
  4. radioterapia
  5. Iniciar TARV precoce
58
Q

Agente etiológico de pneumocistose

A

Pneumocystis jiroveci
(fungo saprófita de via aérea)

59
Q

Sintomas de pneumocistose
(4)

A
  1. febre
  2. fadiga
  3. tosse seca
  4. dispnéia aos esforços
    (sua instalação é insidiosa, que vai de semanas a poucos meses)
60
Q

Pneumocistose

(o que causa no pulmão?)

A

Pneumonia intra-alveolar com hipóxia importante, uma infecção atípica que pode evoluir com:
- ↓ abrupta da saturação de O2

61
Q

Laboratório e gasometria na pneumocistose
(4)

A
  1. PaO2 < 60mmHg IRpA tipo I
  2. ↑ LDH (desidrogenase lática) (> 90% dos casos)
  3. Leucopenia com linfopenia
  4. CD4 < 200/mm³

(A PCP é praticamente descartada para não imunossuprimidos!)

62
Q

RX de tórax na pneumocistose

A

RX: Infiltrados intersticiais bilaterais bibasais que surgem no hilo e descem para base, poupando o ápice
TC: atenuação em vidro fosco irregular ou nodular

(sensibilidade de 100% da TC. TC negativa descarta a hipótese de PCP)

63
Q

Tratamento de Pneumocistose

A

Cotrimoxazol (TMS)
- sulfametoxazol + trimetropim (SMX-TMP)
- de 6 a 8h, por 21 dias
- (comprimido: SMX 400mg/TMP 80mg (Bacfar®, Bactrim®, Infectrin®)
- efeitos colaterais: vômitos, trombocitopenia e alterações hepáticas

64
Q

Profilaxia primária para PCP

(conceito)

A

Visa evitar o desenvolvimento de doenças em pessoas com exposição prévia estabelecida ou provável:
- CD4 < 200
- candidíase oral ou
- febre de origem indeterminada há mais de 2 semanas

65
Q

Profilaxia secundária para PCP

A

Tem como objetivo evitar a recidiva de uma infecção oportunista que já tenha ocorrido: SEMPRE DEVE SER FEITA

66
Q

Esquema de profilaxias primária e secundária para PCP

A
  • Sulfametoxazol 800mg + trimetoprima 160mg
  • Se LT CD4 entre 200 e 100/mm3, fazer 3 vezes por semana
  • Se LT CD4 < 100/mm3 (risco de toxoplasmose), fazer diariamente
  • Alternativas: dapsona, pentamidina.

Manter profilaxia até CD4 > 200/mm3 por mais de 3 meses!

67
Q

Agente etiológico da Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP)

A

Vírus JC
(papovavírus adquirido na adolescência)

68
Q

Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP)

(conceito)

A
  • Infecção de oligodendrócitos e astrócitos
  • CD4 < 200/mm3
  • Doença insidiosa, com comprometimento do sistema límbico.
69
Q

Sintomas de Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LEMP)
(4)

A
  1. alteração do estado mental
  2. ataxia
  3. distúrbios na fala, visão e marcha
  4. hemiparesia
70
Q

Diagnóstico de LEMP
(3)

A
  1. pesquisa do vírus no LCR (inespecífico)
  2. RM
  3. biópsia cerebral - PCR
71
Q

Agente etiológico da meningite criptocócica

A

Fungo Cryptococcus neoformans
- adquirido, geralmente, da inalação de esporos presentes em fezes de aves (pode ser via oral também)

72
Q

Sinais e sintomas de meningite criptocócica
(4)

A

Evolução lenta, com febre, cefaleia e letargia

  1. Cefaleia intensa
  2. náuseas e vômitos
  3. confusão mental
  4. Sinais meníngeos clássicos (rigidez de nuca) nem sempre estão presentes.

(CD4 < 100/mm3)

73
Q

Achados no LCR de meningite criptocócisa
(6)

A
  1. possui aspecto não inflamatório
  2. predomínio linfomononuclear (LMN), com 4 linfócitos/mm³
  3. Proteína ↑ e glicose ↓
  4. Exame direto por coloração com tinta da China (75-85%)
  5. Antígeno criptocócico (95%)
  6. Cultura fúngica (> 95%)
74
Q

TC/RM em meningite criptocócica

A

Microcalcificações miliares

75
Q

Tratamento para meningite criptocócica

A

Alternativa:
Anfotericina B (+ flucitosina) para indução
Fluconazol para manutenção

76
Q

Todo paciente com HIV e sinais neurológicos focais e rebaixamento do nível de consciência deve, até segunda ordem, ser tratado para ______________

A

Neurotoxoplasmose!!
(Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico por 6 semanas)

77
Q

Neurotoxoplasmose

A
  1. CD4 < 100/mm³
  2. rebaixamento do nível de consciência
  3. sinais neurológicos focais
  4. Sintomas: encefalite, com letargia, coma, incoordenação e cefaleia
78
Q

RM de neurotoxoplasmose

A

(faz efeito de massa, cuidado com HIC!!)

79
Q

Tratamento para neurotoxoplasmose

A

Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido folínico por 6 semanas

(se sem melhora em 2 semanas: biópsia cerebral)

80
Q

Profilaxia primária para neurotoxoplasmose em pacientes com HIV

A

Se sorologia positiva para T. gondii e CD4 < 100/mm3

  • Sulfametoxazol + Trimetoprima, diariamente
81
Q

Profilaxia secundária para neurotoxoplasmose em paciente com HIV

A

Sulfadiazina + Pirimetamina (também eficaz contra Pneumocystis)

Até CD4 > 200/mm3 por 3 meses (primária) ou por 6 meses (secundária)

82
Q

Agente etiológico da Citomegalovirose

A

HCMV, o citomegalovírus humano ou herpes-vírus humano 5 (HHV-5)

83
Q

Agente etiológico da Citomegalovirose

A

HCMV, o citomegalovírus humano ou herpes-vírus humano 5 (HHV-5)

84
Q

Citomegalovirose no paciente com HIV

(status imunológico/ sintomas(2)/ diagnóstico)

A
  1. CD4 < 50/mm³
  2. Retinite
  3. Manifestações digestivas
  4. diagnóstico histopatológico: visualização das inclusões virais
85
Q

Tratamento da Citomegalovirose (CMV)

A
  1. Ganciclovir (EV): manutenção 5 vezes por semana, por tempo indeterminado
  2. Valganciclovir (VO): manutenção por tempo indeterminado. Importante
    nefrotoxicidade
86
Q

Tratamento da AIDS

A

Terapia HAART, cuja TARV age na fase de REPLICAÇÃO viral

87
Q

HIV

Classes farmacológicas dos ARVs

A
  • (1) Inibidores da transcriptase reversa nucleosídeos:

Análogos de nucleosídeos (ITRN) Análogos de nucleotídeos (ITRNt)

  • (2) Inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos ITRNN
  • (3) Inibidores da protease (IP)
  • (4) Inibidores de fusão
  • (5) Inibidores de entrada (CCR5)
  • (6) Inibidores de integrase
88
Q

Esquema de TARV

A

TRÊS ARVs (coquetel de 2 comprimidos)
- DOIS ITRN/ITRNt +
- outra classe de ARVs (ITRNN, IP/r ou INI)

89
Q

Esquema preferencial da HAART no Brasil

A

Lamivudina (3TC) + Tenofovir (TDF) + Dolutegravir (DTG)

90
Q

Lamivudina (3TC)

(dose/efeito (2)/efeitos colaterais)

A
  1. inibidor da transciptase reversa
  2. dose de 300mg/dia
  3. ↓ potente
  4. ↓ a barreira genética
  5. raros efeitos adversos: lipodistrofia, nefrotoxicidade em jovens, osteopenia em mulheres

*lipodistrofia (mais comum no AZT)

91
Q

Tenofovir

(dose/como tomar?/ sintomas(4))

A
  1. inibidor da transcriptase reversa
  2. 300mg/dia
  3. deve ser ingerido com alimentos! HORÁRIO FIXO
  4. pode haver no início do trat.: cefaleia, diarreia, flatulência e náuseas
92
Q

Se o paciente tem hepatite B, deve tomar o

A

Tenofovir (TDF) ou a alafenamida (TAF)

93
Q

Efeitos adversos do Tenofovir (TDF)
(3)

A
  1. Nefrotoxicidade!!! (se não tolerar, substituir por Zidovudina (AZT))
  2. Osteopenia
  3. reativação do HBV se retirado (o medicamento mantém a latência)
94
Q

Dolutegravir

(dose/como tomar?)

A
  1. inibidor da integrase
  2. 50mg/dia
  3. adm. junto a refeição mais volumosa (almoço)
  4. alta barreira genética
95
Q

HIV

Esquema alternativo coinfecção TB-HIV

A

TDF/3TC + Efavirenz (EFV)

EFV é um ITRNN

96
Q

HIV

Esquema alternativo para gestantes

A

TDF/3TC + Raltegravir (RAL)

RAL é um INI

97
Q

Interações do dolutegravir
(5)

A
  1. antiepilépticos (fenobarbital, carbamazepina)
  2. rifampicina - do esquema RIPE para tuberculose (a dose do medicamento deve ser dobrada)
  3. metformina (se usada a formulação XR, esse efeito não é observado significativamente)
  4. IBPs (dar preferência ao pantoprazol) e antiácidos
  5. suplementos contendo ferro ou cálcio (podem quelar a molécula)
98
Q

HIV

Síndrome inflamatória de reconstituição imune
(4)

A
  1. ocorre quando a TARV é iniciada em pcts. com imunodeficiência avançada
  2. recuperação imunológica leva à resposta inflamatória contra doenças anteriormente subclínicas
  3. 4 a 8 semanas após o início da TARV
  4. piora paradoxal

(não é considerada falha de tratamento!) (corticoide em casos graves)

99
Q

Principais reservatórios na latência viral
(6)

A
  1. tecido linfóide
  2. rim
  3. mesentério
  4. SNC
  5. TGI
  6. gônadas
100
Q

Falha terapêutica da TARV
(3)

A

Parâmetro: falha virológica
1. carga viral ≥ 200 cópias/mL em duas medidas consecutivas (intervalo de 4 semanas)
2. carga viral > 1000 cópias/mL após seis meses de uso regular de TARV
3. detecção da carga viral nos indivíduos que a mantinham indetectável na vigência de tratamento

101
Q

Carga viral em que paciente não transmite HIV

A

Abaixo de 200 cópias/mL

102
Q

Carga viral em que paciente não transmite HIV

A

Abaixo de 200 cópias/mL

103
Q

Carga viral indetectável no HIV

A

Abaixo de 50 cópias/mL