Diarreia aguda Flashcards
Sobre a diarreia aguda inflamatória séc. a EHEC:
Como ocorre a transmissão?
Quais doenças são causadas por esse patógeno?
Carnes malcozidas e sucos de frutas
Colite hemorrágica e síndrome hemolítico-urêmica
Qual a fisiopatologia e o quadro clínico da colite hemorrágica?
A bactéria se adere a mucosa intestinal e produz toxinas
Diarreia sanguinolenta, dor abdominal e febre discreta
Sobre a SHU: Quando ocorre? A quê está associada? É primeira causa de quê? Quadro clínico? Diagnóstico?
5-13 dias após contágio pela EHEC
Surtos diarreicos em escolas e creches
IRA em crianças < 4 anos
Tríade - anemia hemolítica, IRA oligúrica e trombocitopenia
Diagnóstico por exames complementares - hemograma e função renal
Sobre a diarreia aguda inflamatória séc. a Salmonella: Transmissão? Em quanto tempo gera os sintomas? Quadro clínico? Regressão dos sintomas?
Alimentos de origem animal, como leite e ovos Gastroenterite aguda (náuseas, vômitos e diarreia que inicia como aquosa e evolui para invasiva com sangue, muco ou pus), dor abdominal e febre elevada (38-39°) Sintomas regridem de 3-7 dias, mas pode cronificar
Como e quando realizamos o diagnóstico da Salmonella através de exames complementares?
Devemos realizar exames complementares em casos mais graves, que apresentam sinais de alarme.
O diagnóstico é feito pela coprocultura, que deve ter duas amostras positivas + presença de hemácias e leucócitos polimorfonucleares
Sobre a diarreia aguda inflamatória séc. a Shigella:
Transmissão?
Característica da bactéria?
Prognóstico?
Alimentos (vegetais crus) ou contato interpessoal
Alta infectividade - resistem a ação do HCl e um pequeno número de cepas podem causar uma infecção grave
Extremamente capaz de complicar - paciente pode desenvolver um megacólon intestinal, desidratação ou alteração do nível de consciência
Quais são as fases da diarreia aguda inflamatória séc. a Shigella?
Incubação 1-4 dias
Diarreia aquosa inicial
Disenteria - sangue, muco, tenesmo e cólicas
Fase pós-infecciosa
Sobre a diarreia aguda inflamatória séc. a Campylobacter:
Transmissão?
Pacientes mais comuns?
Incubação?
Alimentos (aves cruas) e água contaminados
Crianças e jovens, mas pode acometer qualquer faixa etária
1-7 dias
Qual o quadro clínico da da diarreia aguda inflamatória séc. a Campylobacter? Com que doença podemos confundir e porquê?
Febre de 2-3 dias, dor abdominal e sangue nas fezes
O quadro pode ser confundido com apendicite (pseudoapendicite - invadem a mucosa do íleo terminal e do cólon proximal, causando dor abdominal intensa sensível a palpação)
Sobre a diarreia aguda inflamatória séc. ao C. difficile:
Transmissão?
Pacientes mais comuns?
Fisiopatologia?
Ingestão dos esporos - colonização do cólon
Profissionais de saúde e pacientes hospitalizados (20% dos pacientes hospitalizados por > 7 dias são contaminados)
Paciente hospitalizado costuma estar em uso de ATB (destrói a flora intestinal), o esporo coloniza o cólon e produz toxinas, que atraem neutrófilos, gerando o quadro de colite pseudomembranosa
Quais as características da colite pseudomembranosa? (4)
Diarreia 4-9 dias após início do uso de ATB
Até 20 evacuações/dia
Sangue não visível
Paciente pode apresentar febre, dor abdominal e leucocitose (hemograma)
Como realizamos o diagnóstico de colite pseudomembranosa pelo C. difficile?
> 3 episódios de diarreia/dia a partir de 2 dias + pesquisa da toxina do C. difficile
Sobre a diarreia aguda inflamatória séc. a Entamoeba histolytica:
Transmissão?
Incubação e observação importante sobre esse tempo?
Ingestão de cistos na água, alimentos ou mãos contaminadas com fezes
2-4 semanas
Pode ficar muito tempo no organismo sem gerar sintomas, pois só gera sintomas quando invade a mucosa intestinal, gerando a colite amebiana
Qual o quadro clínico da colite amebiana? Quando devemos realizar exames complementares e quais são esses?
Diarreia com sangue e muco, dor abdominal baixa (hipogástrio) e perda ponderal
Em casos de sinais de alarme
Parasitológico de fezes + pesquisa de antígenos
Sobre a abordagem da diarreia aguda inflamatória: o que é importante saber na identificação?
Faixa etária: crianças (pensar em EHEC ou Campylobacter) e idoso (sinal de alarme)
Ocupação: viajante (Salmonella, Shigella ou Campylobacter)
Sobre a abordagem da diarreia aguda inflamatória: o que é importante saber na HMA?
Volume, frequência (> 6 episódios é sinal de alarme e > 20 pensar em C. difficile), tenesmo e achados (iniciou como aquosa e evoluiu para achados - Salmonella e Shigella)
Sintomas associados: febre (discreta - EHEC, 38-39 - Salmonella, 2-3d - Campylobacter), dor abdominal (baixa - ameba), náuseas e vômitos (Salmonella) e perda ponderal (ameba)
Sinais de desidratação: urina escura e hipotensão ortostática
Exposições potenciais: viagens ou alimentação.
Sobre a abordagem da diarreia aguda inflamatória: o que é importante saber nos antecedentes pessoais?
Uso recente de ATB e internação recente - indica C. difficile
Imunocomprometidos (sinal de alarme)
Instituição asilar - C difficile
Sobre a abordagem da diarreia aguda inflamatória: o que é importante verificar no exame físico geral?
Sinais de hipovolemia - mucosas ressecadas, turgor da pele reduzido, taquicardia/taquipneia e alteração do estado mental
Sobre a abordagem da diarreia aguda inflamatória: o que é importante verificar no exame físico do abdome?
Dor abdominal a palpação que parece com apendicite - Campylobacter
Quais exames complementares podemos pedir para diarreia inflamatória aguda? Devemos pedir quando suspeitarmos de quais patógenos?
Coprocultura - EHEC, Salmonella, Shigella, Campylobacter
Pesquisa de toxina do C. difficile - pedir principalmente em pacientes com uso de ATB ou internamento recente
Parasitológico de fezes e pesquisa de antígenos fecais - ameba
Quais são as características da diarreia aguda não inflamatória? (8)
Maior volume Menor frequência Sem tenesmo Aquosa + restos alimentares Dor abdominal alta Febre* Muco, pus e sangue* Mais brandas e costumam ser autolimitadas
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a vírus:
Caracterize o quadro clínico
Diarreia frequentemente acompanhada de vômitos e dor abdominal (gastroenterite)
Febre em menos da metade dos casos
Sintomas inespecíficos: anorexia, mal-estar e dor no corpo
Sintomas neurológicos e respiratórios específicos - rotavírus (não são comuns)
Diarreias mais severas são mais comuns no rotavírus do que no norovírus
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a vírus:
Devemos nos atentar para que pacientes?
Infecta todas as idades, mas principalmente criança (rotavírus tem uma predilação maior)
Viajantes (norovírus tem predilação maior)
Rotavírus - pensar mais em crianças pequenas e não vacinados
Norovírus - pensar mais em crianças maiores ou adultos
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a vírus:
Quais são as características da transmissão?
Via fecal-oral: partículas virais provenientes do intestino que se exteriorizam pelos vômitos e fezes, podendo contaminar pelo contato direto pela boca ou pelo consumo de alimentos/água contaminados.
São vírus resistentes a temperatura e agentes químicos - pequenos inóculos já são capazes de infectar
Causam surtos frequentemente - creches (rotavírus), cruzeiros (norovírus) e hospitais (rota e noro)
Em regiões de clima temperado, há picos nos meses mais frios, enquanto em clima tropical, a transmissão é constante.
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a vírus: Qual o tempo de incubação?
24-48h
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a protozoários: caracterize o quadro clínico da giardíase
Giárdia - diarreia (pode ter esteatorreia ou muco), maior duração (chega até 2 semanas e 16% dos casos cronificam), perda de peso mais acentuada, dor abdominal e sintomas inespecíficos (distensão abdominal, flatulências)
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a protozoários: caracterize o quadro clínico da criptosporidíase
Diarreia sem esteatorreia e sem muco, maior duração, dor abdominal e sintomas inespecíficos
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a protozoários:
Devemos nos atentar para que pacientes?
Pode infectar todas as idades, mas as populações de risco são: imunocomprometidos (criptosporídio é oportunista e pode causar quadros mais graves e acometimento extraintestinal), crianças, pessoas com contato com crianças e viajantes
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a protozoários: caracterize a transmissão
Via fecal-oral - tem sua sobrevivência ligada a água, logo, sua forma mais comum de transmissão é através de água contaminada, mas também pode ter transmissão por alimentos e contato pessoa-pessoa
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a protozoários: qual o tempo de incubação?
Giárdia: 7-14 dias
Criptosporídio - 7-10 dias
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias produtoras de enterotoxinas: caracterize o quadro clínico
ETEC - diarreia e dor abdominal, pode apresentar sintomas inespecíficos (mal estar, anorexia), febre baixa e vômitos (raros)
Cólera: diarreia com intensidade variável, pode levar a uma desidratação grave e pode ter dor abdominal e vômitos
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias produtoras de enterotoxinas: devemos nos atentar para quais pacientes?
ETEC - causa mais comum de diarreia do viajante e não é comum fora desse contexto
Cólera - suspeitar quando paciente tiver feito viagens para lugares endêmicos ou quando houver uma possível epidemia
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias produtoras de enterotoxinas: caracterize a transmissão e o tempo de incubação
Via fecal-oral
ETEC - principalmente água e alimentos, contato mais raramente
Cólera - sobrevivência dependente da água, porém melhor transmitida por alimentos
8-72h
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias com toxinas pré-formadas: caracterize o quadro clínico
S. aureus - vômitos e dor abdominal, diarreia (menos frequente, porém severa), febre (infrequente), sintomas inespecíficos associados a desidratação, quadro curto
C. perfringens - diarreia e dor abdominal, vômitos (infrequentes), febre (infrequente), sintomas inespecíficos associados a desidratação e quadro curto
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias com toxinas pré-formadas: devemos nos atentar para que pacientes?
Nenhum, pois pode ocorrer em qualquer paciente! Entretanto, quando ocorre em restaurantes revela um pior controle sanitário e quando ocorre em casa revela um menor nível educacional
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias com toxinas pré-formadas: caracterize a transmissão
Consumo de alimentos contaminados, principalmente carnes, vegetais, ovos e laticínios
Esses patógenos são muito frequentes nos ambientes, logo, os alimentos entrarão em contato - se eles não forem esfriados ou esquentados, os patógenos se multiplicam e liberam as toxinas, que são termoestáveis
Não transmite de pessoa para pessoa
Está relacionada com má higiene, ocorrendo mais em restaurantes e refeitórios
Sobre a diarreia aguda não inflamatória séc. a bactérias com toxinas pré-formadas: qual o tempo de incubação?
S. aureus - 1-8h
C. perfringens 8-24h
Sobre a abordagem da diarreia aguda não inflamatória: o que devemos nos atentar na identificação?
Crianças - pensar em rotavírus (crianças menores principalmente) ou em protozoários e norovírus
Viagem recente - pensar em ETEC, mas também no norovírus, protozoários ou rotavírus
Contato com crianças - pensar em etiologia viral ou por protozoários
Sobre a abordagem da diarreia aguda não inflamatória: o que devemos nos atentar na QP?
Passou de 2 dias - menos provável de ser causado por bactéria com toxinas pré-formadas
Passou de 1 semana - pensar em diarreias por protozoários ou na cólera, caso hajam as condições para suspeitar dela
Sobre a abordagem da diarreia aguda não inflamatória: o que devemos nos atentar na HMA? (11)
Volume alto - se for muito alto, pensar nas bactérias formadoras de enterotoxinas, rotavírus complicado ou cólera
Frequência baixa
Tenesmo ausente
Achados: restos alimentares, esteatorreia ou muco (pensar em giárdia)
Febre - diminui suspeita por protozoários
Vômitos - pensar em norovírus, rotavírus ou S. aureus
Perda ponderal (+ marcante na giárdia)
Sinais de desidratação - urina escura e hipotensão ortostática
Exposições potenciais + ambiente (surtos sugerem etiologia viral)
Tempo de incubação - curto (toxinas pré-formadas), mediano (ETEC e cólera + vírus) ou longo (protozoários)
Sobre a abordagem da diarreia aguda não inflamatória: o que devemos nos atentar nos antecedentes pessoais e hábitos de vida?
AP - imunocomprometidos são relevantes para o diagnóstico de criptosporídio
HV - condições de moradia e sexo anal (maior risco de infecção por patógenos com transmissão fecal-oral)
Sobre a abordagem da diarreia aguda não inflamatória: o que devemos avaliar no exame físico geral?
Sinais de hipovolemia - turgor da pele reduzido, mucosas ressecadas, taquicardia/taquipneia, alteração do estado mental.
Sobre a conduta da diarreia aguda:
Quando devemos ter uma abordagem mais cuidadosa?
Como são a maioria das diarreias agudas?
Atentar para diarreia inflamatória ou com sinais de alarme
A maioria das diarreias é leve e autolimitada, logo, não é necessário usar medicação, nem descobrir o patógeno
Quais são os possíveis achados no exame de sangue de um paciente com diarreia aguda?
Hemograma - grau de leucocitose, desvio à esquerda (presença de bastões) ou plaquetopenia (SHU)
Função renal - IRA pré-renal
Eletrólitos - distúrbios eletrolíticos
Qual o principal tratamento que faremos em pacientes com diarreia?
HIDRATAÇÃO!
Sobre o grau de desidratação A: o que significa e quais são os sinais?
Paciente está sem desidratação Estado geral - bem, alerta Olhos - normais Lágrimas - presentes Sede - bebe normal, sem sede Sinal da prega - desaparece rápido Pulso - cheio
Sobre o grau de desidratação A: como é o plano de hidratação?
Via oral, em casa Ingestão hídrica através de líquidos caseiros ou soluções de reidratação oral, sendo que o paciente deve beber o máximo de água que aguentar após cada evacuação Manter alimentação normal Repor zingo (20mg/dia) Atentar para sinais de piora
Quais são os sinais de piora do paciente com grau desidratação A? (7) E qual deve ser a conduta?
Piora da diarreia, sangue nas fezes, vômitos repetidos, febre, muita sede, diminuição da diurese e recusa dos alimentos
Procurar unidade de saúde
Sobre o grau de desidratação B: o que significa e quais são os sinais?
Paciente com desidratação Estado geral - irritado, intranquilo Olhos - fundos Lágrimas - ausentes Sede - sedento, bebe rápido Sinal da prega - desaparece lentamente Pulso - fraco, rápido
Sobre o grau de desidratação B: como é o plano de hidratação?
Via oral na unidade de saúde
Administrar solução de reidratação oral sob supervisão médica (50-100mL/kg por 4-6h)
Suspender dieta durante reidratação oral
Reavaliar constantemente: melhorou - plano A, tá igual - gastróclise ou SNG, piorou - plano C
Sobre o grau de desidratação C: o que significa e quais são os sinais?
Paciente com desidratação grave Estado geral - comatoso, hipotônico Olhos - muito fundos e secos Lágrimas - ausentes Sede - bebe mal ou não é capaz Sinal da prega - desaparece muito lentamente Pulso - muito fraco ou ausente
Sobre o grau de desidratação C: por que via deve ser realizada a desidratação, onde deve ser feita e quais são as fases?
Via endovenosa na unidade de saúde
Fase de expansão (1) e fase de manutenção e reposição (2)
Caracterize a fase de expansão do plano C de hidratação
< 5 anos: administrar 20mL/kg de SF a 0,9% durante 30min - reavaliar sinais clínicos e repetir conduta até criança estar hidratada
> 5 anos: administrar 30mL/kg de SF a 0,9% durante 30min + 70mL/kg de ringer lactato ou solução polieletrolítica durante 2h30min
Caracterize a fase de manutenção do plano C de hidratação
Soro glicosado a 5% e SF a 0,9% na proporção de 4:1
Pacientes até 10kg - 100mL/kg
Pacientes 10-20kg - 1000mL + 50mL/kg de peso que exceder os 10kg
Pacientes > 20kg - 1500mL e 20mL/kg de peso que exceder os 20kg
Caracterize a fase de reposição do plano C de hidratação
Soro glicosado a 5% + SF a 0,9% na proporção de 1:1 no volume de 50mL/kg
Reavaliar paciente constantemente
O que devemos repor e como realizar no plano C de hidratação?
Potássio, pois os pacientes estão susceptíveis a hipocalemia
Repor com KCl a 10% na proporção de 2mL para cada 100mL na fase de manutenção
Qual deve ser a nossa conduta após realizarmos o plano C de hidratação no paciente?
Observar paciente por pelo menos 6h
Paciente já consegue ingerir água? Oferecer líquido e manter acesso venoso
Paciente está hidratado e consegue beber água suficiente?
Mandar pra casa
Sobre o uso de ATB para o tratamento da diarreia aguda:
Porque não devemos utilizar sempre?
Qual classe devemos utilizar?
Uso controverso - induz resistência bacteriana, erradica a flora intestinal e tem custo elevado
Classe das quinolonas (ciprofloxacino)
Quem merece ATB pro tratamento de diarreia aguda?
Pacientes com:
1) Disenteria
2) Doença grave (febre, diarreia > 6 dias e desidratação grave)
3) Fatores de risco que aumentam o risco de complicação (idade > 70 anos, imunossupressão, doença cardíaca)
Quais ATB devemos utilizar de acordo com o patógeno causador da diarreia aguda?
Shigella (maioria dos casos) - ciprofloxacino 500mg 12/12h durante 3-5 dias, como segunda opção temos ceftriaxone
Giardíase, amebíase ou clostridium - metronidazol
Cólera - doxicilina (em crianças, azitromicina)
Quando não podemos usar ATB de jeito nenhum na diarreia aguda e porque?
Quando for causado por EHEC, pois pode precipitar a formação de toxinas e causar uma SHU
Sobre o uso de antidiarreico:
Quando utilizar?
Quando não utilizar?
Qual utilizar?
Não é mandatório, mas pode-se utilizar em casos de diarreia importante, afebril e não sanguinolenta
Não usar em pacientes com disenteria ou em crianças
Loperamida (IMOSEC)
Qual o fluxo da conduta para diarreia aguda?
Paciente tem sinal de alarme?
Não - iniciar hidratação com plano A, B ou C a depender do exame físico
Sim - realizar exames complementares, iniciar hidratação e verificar necessidade de ATB