Diabetes mellitus Flashcards
A insulina é um hormônio _______ (catabólico/anabólico), sendo _______ (estável/instável) no plasma.
Anabólico; instável.
V ou F?
A insulina é um hormônio anabólico, sendo instável no plasma. Por isso, é recomendada a dosagem do Peptídeo C como marcador indireto da sua presença.
Verdadeiro.
No DM do tipo __ (1/2) há hipoinsulinismo absoluto e peptídeo C indetectável (< 0,1 ng/dL).
1.
DM 1
HLAs associados?
DR3 e DR4.
O DM _ (1/2) é mais provável em magros antes dos 30 anos, enquanto o DM _ (1/2) predomina em obesos acima dos 45 anos.
1; 2.
V ou F?
O DM 1 abre o quadro de forma extremamente sintomática e não se associa a outras doenças autoimunes tais como vitiligo, hashimoto e doença celíaca.
Falso
O DM1 abre o quadro de forma extremamente sintomática e se associa a outras doenças autoimunes tais como vitiligo, hashimoto e doença celíaca.
V ou F?
O DM 2, assim como a HAS, é uma doença assintomática que pode abrir o quadro com complicações irreversíveis, justificando o seu rastreamento.
Verdadeiro.
DM 1 subtipo “A” tem causa ____________ (autoimune/não autoimune) e predomina em ___________ (caucasianos/afrodescendentes).
Autoimune; caucasianos.
“A de Autoimune”
DM 1 subtipo “B” tem causa ___________ (autoimune/não autoimune), com predomínio em ___________ (caucasianos/afrodescendentes e asiáticos).
Não autoimune; afrodescendentes e asiáticos.
LADA
Late onset Autoimmune Diabetes in Adults
Destruição lenta e tardia das ilhotas pancreáticas. Considerar quando um quadro semelhante ao DM 1 se apresentar em adultos.
MODY
Maturity Onset Diabetes of the Young
Disfunção das células β- pancreáticas. Etiologia monogênica. Considerar quando um quadro semelhante ao DM 2 se apresentar em jovens, sejam magros ou obesos.
Pode-se quantificar a resistência à insulina pelo…
HOMA-IR.
quanto mais alto, maior a resistência
V ou F?
O componente genético é mais proeminente no DM 2, com concordância entre gêmeos monozigóticos de 80-90%, enquanto no DM 1 oscila em torno de 50%.
Verdadeiro.
A sintomatologia do DM 1 tem início _______ (abrupto/insidioso) e o quadro geralmente é _______ (oligossintomático/polissintomático).
Abrupto; polissintomático.
A sintomatologia do DM 2 tem início _______ (abrupto/insidioso) e o quadro geralmente é _______ (oligossintomático/polissintomático).
Insidioso; oligossintomático.
Classe farmacológica tradicionalmente associada ao DM secundário?
Antipsicóticos (típicos ou atípicos).
Diabetes Mellitus
Critérios diagnósticos? (4)
Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL;
Glicemia 2h pós-TOTG 75 ≥ 200 mg/dL;
HbA1C ≥ 6,5%;
Glicemia aleatória ≥ 200 + sintomas de hiperglicemia.
(1, 2 ou 3: o mesmo teste em duas amostras ou 2 testes diferentes na mesma amostra de sangue)
DM 2
Conduta se exames laboratoriais discordantes?
Repetir o exame alterado.
caso permaneça alterado: diagnóstico confirmado
V ou F?
Para o diagnóstico de DM 1 pode-se utilizar o mesmo teste coletado em momentos diferentes ou testes diferentes coletados no mesmo momento.
Falso
Para o diagnóstico de DM 2 pode-se utilizar o mesmo teste coletado em momentos diferentes ou testes diferentes coletados no mesmo momento.
Pré-DM
Critérios diagnósticos? (3)
Glicemia de jejum: 100-125 mg/gL;
Glicemia 2h pós-TOTG 75: 140-199 mg/dL (“intolerância à glicose”);
HbA1C: 5,7-6,4%.
Pré-DM
Quando indicar metformina? (3)
DIA
Diabetes gestacional prévio;
IMC > 35 kg/m²;
Age (Idade) < 60 anos.
(diferente da pré-HAS, na qual não se indica tratamento farmacológico)
V ou F?
Para darmos o diagnóstico de DM, devemos repetir os testes em duas ocasiões, sendo necessário que seja o mesmo teste.
Falso
Para darmos o diagnóstico de DM, devemos repetir os testes em duas ocasiões, sendo desnecessário que seja o mesmo teste (ex.: glicemia de jejum + TOTG).
V ou F?
No DM a glicemia capilar é utilizada somente para acompanhamento. Para diagnóstico obrigatoriamente deve-se dosar em sangue periférico.
Verdadeiro.
O rastreamento é indicado para o DM do tipo _ (1/2), devendo ser feito a cada _ (3/5) anos.
2; 3.
(o método para rastreamento é controverso. Alguns autores admitem somente glicemia de jejum, outros incluem TOTG e HbA1C)
DM 2
Indicações de rastreamento?
≥ 45 anos
OU
IMC ≥ 25 com fatores de risco.
(fatores de risco: história familar de 1º grau, DCV, HAS, SOP, dislipidemia, sedentarismo, acantose nigricans ou história pessoal de diabetes gestacional)
V ou F?
Deve-se solicitar a glicemia de jejum em toda consulta para maiores que 45 anos.
Falso
Deve-se solicitar a glicemia de jejum a cada 3 anos para maiores que 45 anos.
DM 1
Principal forma de tratamento?
Insulina.
V ou F?
A pramlintide é uma alterenativa terapêutica para o DM 1, inibindo o glucagon e retardando o esvaziamento gástrico.
Verdadeiro.
DM 1
Dose inicial da insulina?
0,5 a 1 U/kg/dia.
V ou F?
Com os fármacos disponíveis no SUS, se divide, de forma inicial, a dose diária de insulina em: 50% NPH e 50% Regular.
Verdadeiro.
DM 1
Esquemas insulinoterápicos? (3)
Convencional (2 aplicações);
Intensivo (múltiplas aplicações);
Bomba de infusão contínua (padrão-ouro).
DM 1
Esquema convencional (2 aplicações)?
2 doses de NPH + Regular:
2/3 da dose pela manhã: 2/3 NPH + 1/3 Regular;
1/3 da dose antes do jantar: 1/2 NPH e 1/2 Regular.
DM 1
Esquema intensivo?
2 aplicações de NPH (antes do café e ao deitar)
+
3 aplicações de Regular antes das principais refeições (café, almoço e jantar).
(esquema com os fármacos disponíveis no SUS)
V ou F?
No esquema convencional do DM 1, a NPH pode ser substituída pela Glargina (dose única), que possui menor incidência de hipoglicemia, pois não faz pico.
Falso
No esquema intensivo do DM 1, a NPH pode ser substituída pela Glargina (dose única), que possui menor incidência de hipoglicemia, pois não faz pico.
DM 1
Alvo do tratamento pela glicemia capilar pré-prandial?
80 a 130 mg/dL.
antes do café, almoço ou jantar
DM 1
Alvo do tratamento pela glicemia capilar pós-prandial?
< 180 mg/dL.
aferição 2 horas após a refeição
DM 1
Alvo do tratamento pela HbA1C?
< 7%.
principal parâmetro / idosos ou debilitados aceita-se < 8%
Bomba de infusão contínua de insulina
Equipamento que faz a liberação de insulina basal e bolus determinados pelo paciente, normalmente com Lispro. Considerada padrão-ouro para tratamento do DM 1.
Pâncreas artificial
Dispositivo composto pela bomba de infusão contínua de insulina e glicosímetro. É feita a regulação da dose de insulina de acordo com a glicose intersticial.
Hiperglicemia matinal
Causas?
Efeito Somogyi
OU
Fenômeno do Alvorecer.
V ou F?
Na hiperglicemia matinal deve-se aumentar a dose da NPH administrada à noite.
Falso
Na hiperglicemia matinal não se deve aumentar a dose da NPH administrada à noite, sob risco de piorar um eventual efeito Somogyi.
Efeito Somogyi
Pico de NPH ocorre na madrugada (3-4h) → hipoglicemia aumenta os hormônios contrainsulínicos → hiperglicemia matinal de rebote.
Efeito Somogyi
Conduta? (3)
Reduzir NPH da noite;
Postergar NPH para antes de dormir;
Realizar pequeno lanche antes de dormir.
Fenômeno do alvorecer
Hiperglicemia matinal por pico de hormônios contrainsulínicos (GH, cortisol e adrenalina).
Fenômeno do alvorecer
Conduta?
Postergar NPH para antes de dormir.
Efeito Somogyi x Fenômeno do Alvorecer
Como diferenciar?
Aferir glicemia às 3h da madrugada (se baixa: Somogyi).
Opção terapêutica em pacientes com DM 1 de difícil controle glicêmico e múltiplas aplicações diárias de insulina?
Transplante de pâncreas.
Insulinas
Ação ultrarrápida?
“as que têm ‘S’ no nome”
LiSpro;
ASparte;
GluliSina.
Insulinas
Ação rápida?
Regular (Rápida).
Insulinas
Ação intermediária?
NPH e Lenta.
Insulinas
Ação prolongada? (3)
Detemir;
Glargina;
Degludeca.
Qual o início de ação, pico e duração das insulinas ultrarrápidas (lispro, asparte, glulisina)?
Início de ação: 5-15 min;
Pico: 30min-1h;
Duração: 3-5h.
Qual o início de ação, pico e duração da insulina rápida (regular)?
Início de ação: 30min-1h;
Pico: 2-3h;
Duração: 5-8h.
Qual o início de ação, pico e duração da insulina intermediária (NPH e lenta)?
Início de ação: 2-4h;
Pico: 4-10h;
Duração: 10-18h.
Qual o início de ação, pico e duração da insulina prolongada Glargina?
Início de ação: 2-4h;
Sem pico;
Duração: 20-24h.
Qual o início de ação, pico e duração da insulina prolongada Detemir?
Início de ação: 1-3h;
Pico: 6-8h;
Duração: 18-22h.
Qual o início de ação, pico e duração da insulina prolongada Degludeca?
Início de ação: 21-41min;
Sem pico;
Duração: 42h.
DM
Meta glicêmica para internados sem doença crítica?
Pré-prandial < 140 mg/dl;
Aleatória < 180 mg/dl.
DM
Meta glicêmica para internados com doença crítica?
Glicemia entre 140-180 mg/dl.
DM 2
Passos do tratamento? (4)
Metformina; Associar 2o antidiabético oral; Insulina NPH noturna "bedtime"; Insulinoterapia plena. (sempre com mudanças de estilo de vida associadas. Step up a cada 3 a 6 meses)
DM 2
Quando associar o 2o antidiabético?
Paciente mantém HbA1C alta mesmo após 3 meses de MEV + metformina.
DM 2
2o antidiabético na aterosclerose (ex.: IAM, DAOP)?
Análogos de GLP-1.
“doença ateroscleroTIDA”
DM 2
2o antidiabético na nefro ou cardiopatia?
Inibidor SGLT2.
DM 2
2o antidiabético na obesidade ou hipoglicemias recorrentes? (3)
Análogo de GLP-1;
Inibidor SGLT2;
Gliptina.
DM 2
2o antidiabético, quando o custo do medicamento é o principal limitante?
Sulfonilureia ou pioglitazona.
eficácia inferior aos demais, mas preço mais acessível
No DM 2, ao se iniciar a NPH basal, qual fármaco deve ser suspenso?
Sulfonilureia, para ↓risco de hipoglicemia.
“SUspender a SUlfonilureia”
No DM 2, quando devemos iniciar o tratamento diretamente com insulinoterapia? (6)
Sintomáticos; Glicemia > 300; HbA1C ≥ 10%; Gravidez; DRC ou insuficiência hepática; Estresse (ex.: cirurgia ou infecções).