DGRE: tto e complicações Flashcards

1
Q

Abordagens não-farmacológicas (exceto dietéticas) para DRGE

A
Cabeceira elevada
Redução de peso
Cuidado com medicamentos que diminuem P do EEI
Evitar decúbito < 2h pós-prandrial
Reduzir/cessar tabagismo
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2
Q

Alimentos a evitar na DRGE

A

Alimentos gordurosos, cítricos, cafeína, álcool, bebidas gaseificadas, menta, hortelã, tomate, chocolate

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3
Q

Principal classe farmacológica para tto de DRGE

A

Inibidores de bombas de prótons (bloqueiam bomba H+K+ATPase das células parietais

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4
Q

Tempo médio do uso inicial de IBPs

A

4-8 semanas

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5
Q

Cuidados alimentares ao uso de IBPs

A

Deve ser administrado em jejum 30min antes da alimentação

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6
Q

IBPs: 1x ou 2x/dia?

A

Pode ser 1x/dia, mas preferir 2x/dia se muitos sintomas noturnos

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7
Q

Principais IBPs

A

Omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, esomeprazol e rabeprazol

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8
Q

Doses plenas de omeprazol, pantoprazol e esomeprazol

A

40mg/dia

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9
Q

Doses plenas de lansoprazol

A

30mg/dia

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10
Q

Como iniciar tto de DRGE para pacientes com sintomas típicos sem complicações e sem sinais de alarme (inclusive como teste terapêutico)

A

IBP em dose plena (1 ou 2 tomadas/dia) por 4-8 semanas

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11
Q

Tto dos pacientes com sintomas atípicos

A

IBPs em dose dobrada por 2-6 meses (8-24 semanas)

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12
Q

Tto dos pacientes com complicações (esofagites graves, úlveras e estenoses)

A

IBPs em dose dobrada por 3 meses (12 semanas) com REPETIÇÃO DA EDA

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13
Q

Ttto dos pacientes com sintomas recorrentes (melhora em uso de IBP mas piora após retirada)

A

Metade da dose em 3-6 meses com posterior avaliação Cx

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14
Q

Bons candidatos (indicação) para cirurgia

A
  • < 40 anos dependentes de IBPs OU
  • Impossibilidade de dar seguimento ao tto OU
  • Refratariedade ao IBP porém com confirmação pela pHmetria (principalmente sintomas atípicos) OU
  • Formas complicadas (estenose e/ou esofagite grave), porém sem consenso em relação ao Barret longo OU
  • Hérnias hiatais > 2cm
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15
Q

Maus candidatos

A
  • Não respondedores aos IBPs
  • Sintomatologia atípica sem documentação pela pHmetria
  • pHmetria normal
  • Vomitadores
  • Desordem motora severa
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16
Q

Modalidades de fundoplicatura

A

Nissen, Toupet-Lind, Dor, Belsey Mark IV

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17
Q

Indicação de válvula parcial

A

Alteração da motilidade esofágica

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18
Q

Exames necessários para pré-Cx

A

EDA, manometria e pHmetria

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19
Q

Técnica de Nissen

A

Válvula circunferencial a 360º a partir do fundo do estômago, sendo válvula curta e frouxa

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20
Q

O que realizar com vasos curtos caso haja comprometimento de mobilidade do fundo devido à sua presença?

A

Pode fazer ligadura

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21
Q

Técnica de Toupet-Lind

A

Válvula posterior 270º

22
Q

Válvula de Dor

A

180º posterior

23
Q

Técnica de Belsey Mark V

A

Acesso por tórax esquerdo

24
Q

Fundoplicatura: laparoscópica ou cirurgia aberta?

A

Laparoscópica

25
Q

Possíveis complicações imediatas/precoce

A

Pneumotórax, pneumomediastino, perfuração esofágica e gástrica, hemorragia (vasos curtos), migração de válvula pelo tórax

26
Q

Principal complicação a longo prazo

A

Disfagia (principal preditor = disfagia anterior à Cx)

27
Q

Conduta na disfagia pós-fundoplicatura

A

Esperar 2-12semanas com dieta líquita

Caso persistência e válvula 360º > esofagogamacorreção cirúrgica

28
Q

Sd da distensão gasosa

A

Pós fundoplicatura > distensão abdominal com incapacidade de eructar

29
Q

Ttto da Sd da distensão gasosa

A

Leves > simeticona ou procinéticos

Graves > procedimento no piloropiloroplastia, toxina botulínica PILÓRICA ou dilatação pneumática

30
Q

Principais complicações da DRGE

A

Estenose péptica, úlceras e esôfago de Barret

31
Q

Sangramento agudos por úlceras esofágicas da DRGE são comuns. V ou F?

A

F. Geralmente definem um quadro de anemia crônica com sangramento cronico e insidioso

32
Q

Localização das estenoses pépticas

A

Esôfago distal, contíguas à JEG

33
Q

Manifestações da estenose péptica

A

Disfagia a sólidos e obstrução esofágicas esporádicas

34
Q

Tto, além do IBP, para estenose péptica

A

Dilatação endoscópica/intraoperatória + fundoplicatura

35
Q

Esôfago de Barret: defiição

A

Metaplasia intestinal no esôfago distal (epitélio escamoso estratificado substituído por epitélio colunar intestinal)

36
Q

Etiologia do esôfago de Barret

A

Transformação intestinal após agressão ácida > relação com tempo de exposição ao ácido, episódios de refluxo > 5min, hérnia hiatal > 4cm, hipotonia do EEI, sexo masculino e alteração da motilidade esofágica

37
Q

Hipotonia do EEI: mais ou menos importante no Barret?

A

Mais. Geralmente < 5mmHg.

38
Q

Qual a principal implicação do esôfago de Barret?

A

O Barret é substrato para instalação de adenocarcinoma (evolução de metaplasia para displasia)

39
Q

Aparência do Barret à EDA

A

Epitélio róseo coluna geralmente com projeções digitiformes

40
Q

O risco de progressão para adenocarcinoma no Barret é 10 vezes MAIOR do que na população saudável. V ou F?

A

Falso. É entre 30 e 125 x

41
Q

Classificação do Barret

A
Curto = < 3cm
Longo = > 3cm
42
Q

Tto do Barret

A

IBP dose dobrada 12s com posterior reavaliação endoscópica

Cx > controversa no Barret longo

43
Q

Reavaliação endoscópica é igual em todos os Barrets. V ou F?

A

F. Depende do grau de displasia

44
Q

Conduta no Barret sem displasia

A

IBP dose plena + EDA a cada 2-5 anos

45
Q

Conduta no Barret com displasia de baixo grau (confirmada por outro patologista)

A

IBP dose dobrada + EDA em 6 meses OU erradicação endoscópica se circunferencial

46
Q

Conduta no Barret com displasia de alto grau (carcinoma in situ, confirmado por outro pato)

A

Esofagectomia

47
Q

Conduta no Barret com displasia indeterminada

A

IBP dose dobrada por 3m + EDA com repetição da biópsia

48
Q

Efeitos colaterais de IBP

A

Gastrite cronica, atrofia, pólipos de glândulas fúndicas, aumento de infecções por Clostridium difficile, pneumonias de repetição, anemia ferropriva/megaloblástica, má absorção de Mg e Ca

49
Q

Uso de inibidores de H2 na DRGE tem eficácia comprovada. V ou F?

A

F

50
Q

Medicações para gestantes com DRGE

A

Antiácidos sem bicarbonato e magnésio
Sucralfato 1g VO 3/d
Usar Ant de H2 e IBPs apenas se refratários, mas não usar na amamentação

51
Q

Passos da cirurgia antirrefluxo

A

Hiatoplastia + fundoplicatura