Desequilíbrio Hidroeletrolítico Flashcards

1
Q

Distribuição da água corporal?

A
  • Adulto médio - 50% peso nas M e 60% peso nos H
  • Proporção diminui com a idade
  • 2/3 (40%) está no IC
  • 1/3 (20%) está no EC
  • 1/4 do EC (5%peso) no IV
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2
Q

Ganhos e perdas podem ser?

A

Sistemas independentes: Água corporal total ou

da água IV.

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3
Q

EM RELAÇÃO ACT, AVALIAMOS…

A

PESO CORPORAL

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4
Q

EM RELAÇÃO AO IV, AVALIAMOS…

A

VCE - VOLUME CIRCULANTE EFETIVO QUE É O VOLUME INTRA-ARTERIAL.

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5
Q

COMO AVALIAR O VCE?

A

MONITORIZAÇÃO (QUANTITATIVO):

#CLÍNICA (QUALITATIVO): 
PA, PULSO, ORTOSTATISMO, DISTENSÃO JUGULAR, PERFUSÃO. OBS: NÃO TÃO CONFIÁVEL

INVASIVA: PVC, PCAP.
NÃO-INVASIVA: ECO (AVALIAR DIAMETRO DA CAVA, PVC - GRAU DE DISTENSÃO ATRIAL).
OBS: MELHOR ACURÁCIA. IDEAL É JUNTAR OS DOIS MEIOS. AVALIAÇÃO MULTIFATORIAL.

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6
Q

DEFINIÇÃO DE HIPOVOLEMIA E HIPERVOLEMIA?

A

DIMINUIÇÃO / AUMENTO DO VCE.

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7
Q

HIPOVOLEMIA RELATIVA?

A

AUMENTO DA ÁGUA CORPORAL TOTAL POREM COM DIMINUIÇÃO DO VCE

EX: SÍNDROMES EDEMIGÊNICAS

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8
Q

OSMOLARIDADE NORMAL?

A

285 - 295 MOSM/L

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9
Q

O QUE É TONICIDADE?

A

DIFERENÇA DE CONCENTRAÇÃO ENTRE OSMÓLITOS EFETIVOS ENTE 2 LADOS DE 1 MEMBRANA SEMI-PERMEÁVEL. GERA OSMOSE E FAZ AGUA SE MOVER.
EX.:GLICOSE, NA, TOXINAS.

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10
Q

COMO AVALIAR OSMOLARIDADE PLASMATICA?

A

METODOS:
DIRETO: OSMÔMETRO
INDIRETO: OSM PL = 2X[NA] + [GLI]/18 + [UREIA]/6

OBS: TONICIDADE = OSM EFETIVA = SEM A UREIA

OBS: BUN/2,8=UREIA/6

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11
Q

SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO?

A

DIFERENÇA GAP OSMOLAR > 10MOSM

GAP OSMOLAR = DIFERENÇA ENTRE OSMOLARIDADE DO OSMÔMETRO E A ESTIMADA PELA FÓRMULA.

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12
Q

Qual DHE mais comum em pcts hospitalizados?

A

Hiponatremia

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13
Q

Definição de Hiponatremia?

A

Na< 135 mEq/l

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14
Q

Fisiopatologia da Hiponatremia?

A

Desequilíbrio entre a quantidade de água e o sódio. Mais água que sódio.

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15
Q

COMO É FEITA A REGULAÇÃO DA ÁGUA E SÓDIO NOS RINS?

A

MECANISMO HORMONAL
ADH - ÁGUA
SRAA - SÓDIO

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16
Q

PRINCIPAL CAUSA DE HIPONATREMIA NA PRÁTICA ?

A

EXCESSO DE ADH (APROPRIADO OU NÃO)

17
Q

2 ESTÍMULOS PARA SECREÇÃO DE ADH?

A

OSMÓTICO OU HEMODINÂMICO (BARORRECEPTORES)

18
Q

CLASSIFICAÇÃO DA HIPONATREMIA?

A

ISOTÔNICA - 285 - 295 MOSM/L - PSEUDOHIPONATREMIA - ARTEFATO LABORATORIAL USANDO QUIMIOLUMINESCÊNCIA - HIPERPROTEINEMIA OU HIPERLIPIDEMIA - FAZER MÉTODO IÔNICO.

HIPOTÔNICA - <285 MOSM/L - DEPENDE DO VOLUME CORPORAL TOTAL - HIPOVOLÊMICA, NORMOVOLÊMICA OU HIPERVOLÊMICA.

HIPERTÔNICA - > 295 MOSM/L - AUMENTO DE OUTROS OSMÓLITOS (GLICOSE, MANITOL).

19
Q

CAUSAS DE HIPONATREMIA HIPOVOLÊMICA?

A

PERDA EXTRARRENAL - NA U < 20 MEQ/L - DIARRÉIA OU VOMITOS.

PERDA RENAL - NA U > 40 MEQ/L - DIURÉTICOS, NIC, SCPS

20
Q

CAUSAS DE HIPONATREMIA NORMOVOLÊMICA?

A

SIADH
HIPOTIREOIDISMO
INSUFICIÊNCIA ADRENAL

21
Q

CAUSAS DE HIPONATREMIA HIPERVOLÊMICA?

A

ICC
CIRROSE
IRC

22
Q

CLASSIFICAÇÃO DA HIPONATREMIA HIPOTÔNICA?

A

NORMOVOLÊMICA: ACT E VCE MANTIDOS; ADH INAPROPRIADO.

HIPOVOLÊMICA: ACT E VCE REDUZIDOS; ADH APROPRIADO (ESTÍMULO HEMODINÂMICO).

HIPERVOLÊMICA: ACT AUMENTADA E VCE REDUZIDO - HIPOVOLEMIA RELATIVA - ADH APROPRIADO (ESTÍMULO HEMODINÂMICO)

23
Q

CLÍNICA DA HIPONATREMIA?

A

DEPENDE DA GRAVIDADE E PRINCIPALMENTE DA RAPIDEZ.

CRÔNICO> 48H = ADAPTAÇÃO CEREBRAL = OLIGOSSINTOMÁTICO

SINTOMAS SÃO DECORRENTES DO EDEMA CEREBRAL - CEFALEIA, NAUSEAS, VOMITOS, LETARGIA, CONVULSÃO, COMA…

24
Q

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DO EDEMA CEREBRAL?

A

HERNIAÇÃO CEREBRAL - COMPRESSÃO DO TRONCO CEREBRAL - PCR - ÓBITO

25
Q

COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS E DO TRATAMENTO SÃO MAIS FREQUENTES EM QUAL POPULAÇÃO?

A

MULHERES NA PRÉ-MENOPAUSA

26
Q

DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO DA HIPONATREMIA?

A

ANAMNESE - MEDICAMENTOS, INGESTA E PERDA HÍDRICA.
EXAME FÍSICO - STATUS VOLÊMICO.
LAB - ELETROLITOS, FUNÇÃO RENAL, OSM E NA U. OBS: SE TUDO FOI FEITO E NÃO DESCOBRIU - DOSAR FUNÇÃO TIREOIDE E ADRENAL.

27
Q

CAUSA DE INGESTA HÍDRICA EXCESSIVA?

A

POLIDPSIA PSICOGÊNICA

28
Q

CRITÉRIOS DX DE SIADH?

A

1) HIPONATREMIA
2) EUVOLEMIA
3) OSM PL < 280 MOSM
4) OSM U > 100 MOSM
5) NA U > 40 MEQ/L

OBS: NÃO SÃO CRITÉRIOS DX MAS COLABORAM PARA O DX = UR < 20 MG/DL E AC. ÚRICO < 4 MG/DL

OBS: É COMUM A HIPOURICEMIA

29
Q

TTO DA HIPONATREMIA CRÔNICA?

A

1) TODOS - RESTRIÇÃO FLUIDOS HIPOTÔNICOS - AGUA LIVRE (< 1L/DIA)
2) HIPOVOLÊMICA - REPOR SALINA ISOTONICA (RINGER OU SF 0,9%); SE REFRATÁRIO A REPOSIÇÃO DE VOLUME=FLUDROCORTISONA - ANALOGO DE ALDOSTERONA - REABSORVE SÓDIO = SDS PERDEDORAS DE SAL
3) TRATAR CAUSA BASE; DIURETICOS DE ALÇA (FUROSEMIDA); DIALISE.
4) NORMOVOLÊMICA - TTAR CAUSA BASE; DEMECLOCICLINA; AQUARÉTICA (ANTAGONISTAS V2 ADH- VAPTANOS) - MONITORIZAR PCT E LIBERAR INGESTA HÍDRICA.

30
Q

VELOCIDADE DE CORREÇÃO SÓDIO DA HIPONA CRONICA?

A

< 8-10 MEQ/L EM 24H

<18 MEQ/L EM 48H

31
Q

PRINCIPAL COMPLICAÇÃO DO TTO DA HIPONATREMIA CRÔNICA?

A

SD DA DESMIELINNIZAÇÃO OSMÓTICA - NEURÔNIO CRENADO + ATAQUE DOS OLIGODENDRÓCITOS NA MIELINA

32
Q

COMO É FEITO O TRATAMENTO DA HIPONATREMIA AGUDA?

A
  • REPOSIÇÃO COM SALINA 3%
  • 1º PASSO - CALCULAR DÉFICIT DE SÓDIO: DEFICIT = ACT X (NA DESEJADO - NA REAL); ACT HOMEM =0,6XPESO; ACT MULHER=0,5XPESO
  • 2º PASSO: CALCULAR VOLUME DE REPOSIÇÃO: SABER QUE SALINA 3% = 514 MEQ/L E FAZER REGRA DE 3.
  • LIMITES DA VELOCIDADE DE CORREÇÃO: 1-2 MEQ/L/H NAS PRIMEIRAS 3H E DEPOIS 0,5 MEQ/L/H; MÁXIMO = 12MEQ/L EM 24H.

NA PRÁTICA = 3 MEQ/L NAS PRIMEIRAS 3HRS E 9 MEQ/L NAS PRÓXIMAS 21HRS.

33
Q

CONDUTA NA HIPONATREMIA HIPERVOLÊMICA AGUDA GRAVE?

A
  • NÃO FAZER SALINA 3%, POIS PODERÁ PIORAR O EDEMA.

- FAZER VAPTANO IV (CONIVAPTAN) OU HEMODIÁLISE.

34
Q

HIPERNATREMIA:

DEFINIÇÃO E FISIOPATOLOGIA

A

NA > 145 MEQ/L
NA»»>ÁGUA
SEMPRE HÁ HIPEROSMOLARIDADE!

35
Q

Hipercalemia Grave:

Conceito?

A

K > 7,5 mEq/l ou qualquer valor que promova alterações no ECG!

36
Q

Hipercalemia Grave:

Conduta?

A

1°) Reposição rápida de cálcio:
Gluconato de cálcio 10% 1amp, IV, infundir em 2-3mints; Repetir em 5-10 mints se nao houver melhora do ECG.
2°) Dose de insulina

37
Q

Contraindicação para administração de cálcio na hipernatremia?

A

Intoxicacao digitalica