Derrame Pleural Flashcards

1
Q

Tipos de derrame pleural?

A
  • Transudatos
  • Exsudatos
  • Empiema: infecção no espaço pleural
  • Hemotórax
  • Quilotórax: linfa rica em quilomícrons no espaço pleural (trauma de ducto torácico)
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2
Q

Principais etiologias de derrame pleural tipo transudato?

A
  • Insuficiência cardíaca
  • Cirrose hepática
  • Síndrome nefrótica
  • Diálise peritoneal
  • Hipotireoidismo
  • Atelectasia aguda
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Q

Principais etiologias de derrame pleural tipo exsudato?

A
  • Derrame parapneumônico
  • Infecções pleurais
  • Câncer
  • Embolia pulmonar
  • Colagenoses
  • Asbestose
  • Doenças pancreáticas
  • Uremia
  • Sarcoidose
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4
Q

Quais os sintomas pela presença de líquido no espaço pleural?

A
  • Dor torácica
  • Dispneia
  • Tosse
  • Limitação da expansibilidade torácica
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5
Q

Exame físico do derrame pleural?

A
  • Inspeção: abaulamento do hemitórax (se mt volumoso), desvio do ictus cordis e traqueia, redução da expansibilidade torácica.
  • Palpação: redução ou ausência de FTV
  • Percussão: macicez ou submacicez
  • Ausculta: MV reduzido ou abolido, atrito pleural (fase de pleurite, início ou final da inflamação)
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6
Q

Quais as principais drogas que causam derrame pleural?

A
  • Nitrofurantoína
  • Amiodarona
  • Metotrexato
  • Beta-bloqueadores
  • Procarbazina
  • Clozapina

normalmente formam líquidos ricos em eosinófilos

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7
Q

Quais as incidências de radiografia de tórax solicitar?

A
  • PA: parábola de Damoiseau, deslocamento da traqueia e coração para o lado oposto.
  • Perfil
  • Incidência de Laurell: decúbito lateral com raios horizontais. Boa para detectar derrames septados (TC e USG são melhores).
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8
Q

Apresentações atípicas de DP no RX de tórax?

A
  • Derrame infrapulmonar ou subpulmonar: não apaga seio costofrênico
  • Derrame loculado: líquido encapsulado em qualquer ponto dos campos pleuropulmonares
  • Loculação entre as cisuras: líquido encapsulado na cisura horizontal ou oblíqua, formando imagem semelhante a uma massa, sendo elíptica na incidência lateral
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9
Q

Utilidade da USG no estudo do derrame pleural?

A
  • Quando radiologia deixa dúvidas quanto a presença e localização do DP
  • Pode ser feito a beira do leito
  • Ajuda na toracocentese
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10
Q

Quando indicar uma toracocentese diagnóstica?

A
  • DP unilateral > 1cm em RX de tórax em decúbito lateral;
  • DP com doença de base compatível (ex. ICC), afebril e sem dor torácica, com evolução por mais de 3 dias.

Nesse segundo caso, se for < 3 dias, optar por promover uma diurese antes

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11
Q

Roteiro diagnóstico do DP?

A
  • Afastar causas como ICC, síndrome nefrótica, cirrose descompensada
  • Toracocentese: borda superior da costela inferior. se não fizer diagnóstico:
  • Repetir toracocentese e fazer biópsia com punção por agulha fina. se não chegar ao diagnóstico:
  • Pleuroscopia ou cirurgia videoassistida. se não chegar ao diagnóstico:
  • Toracotomia
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12
Q

Quando indicar toracocentese de alívio?

A
  • Derrames pleurais volumosos e pacientes com dispneia em repouso.

Evitar remover mais que 1,5L subitamente, pelo risco de edema de reexpansão.

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13
Q

Como é feito o estudo do líquido pleural?

A
  • No sangue, solicitar: ptns totais, LDH e albumina
  • No LP:
  • Aspecto do líquido: hemorrágico, leitoso, amarelo citrino, turvo
  • Ptns totais
  • LDH
  • Albumina
  • Glicose
  • pH
  • Celularidade total e diferencial
  • Culturas
  • Citologia oncótica (suspeita de neoplasia)
  • ADA, PCR pra BK, baciloscopia/cultura pra BK (na suspeita de tuberculose)
  • Triglícerídeos (na suspeita de quilotórax)
  • Amilase (se pct tiver pancreatite)
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14
Q

Critérios de Light?

A
  • Relação ptnLP/ptnSangue: E - > 0,5; T - < ou igual 0,5
  • Relação LDHpleural/LDHsangue: E - > 0,6; T - < ou igual 0,6
  • LDH no LP > 2/3 do limite superior no soro: E - sim; T - não

a presença de qualquer critério caracteriza como exsudato

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15
Q

Abordagem se LP for transudato?

A
  • Investigar ICC, síndrome nefrótica, cirrosse hepática, mixedema
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16
Q

Abordagem se LP for exsudato?

A
  • cels > 1000
  • Predomínio de PMN: pneumonia, empiema, TB pleural inicial, embolia pulmonar… avaliar ph, cultura, glicose, bacterioscopia
  • Predomínio de MN: tuberculose, neoplasia, colagenose, embolia. avaliar ADA (>40), glicose, citologia oncótica, hematócrito
17
Q

LP com predomínio de eosinófilos é sugestivo de?

A
  • Neoplasias
  • Derrame por drogas
  • Parasitoses
  • Exposição ao asbesto
  • Presença de sangue ou ar na pleura
  • Pneumonia eosinofílica
18
Q

Causas de glicose baixa (<60) no LP?

A
  • Pneumonia
  • Neoplasia
  • TB
  • Pleurite reumatoide
  • Síndrome de churg-strauss
19
Q

O que o ph abaixo de 7,2 indica em derrames parapneumônicos e neoplásicos?

A
  • Parapneumônico: necessidade de drenagem do fluido, mesmo sem pus
  • Neoplásico: péssimo prognóstico
20
Q

O que o LDH no LP sugere?

A

LDH correlaciona-se com o grau de inflamação pleural, devendo ser medido toda vez que uma nova amostra for colhida.

O aumento progressivo indica maior inflamação, devendo ser pesquisado um diagnóstico definitivo imediatamente. Se diminuir, a abordagem pode ser menos agressiva.

21
Q

Critérios para drenagem torácica?

A
  • pH < 7,2
  • LDH > 1000
  • Glicose < 60
  • Aspecto macroscópico de pus
  • Isolamento microbiológico
  • Piora clínica
  • Derrames loculados
  • Derrames de grandes dimensões e sintomáticos
22
Q

Exames na tuberculose pleural?

A
  • Bacicloscopia (sensibilidade 5-10%)
  • Cultura para BK (sensibilidade de 30%)
  • ADA
  • Interferon gama (caro)
  • geneXpert
  • Biópsia de pleura é mandatória, sendo o padrão ouro
23
Q

Se não for possível fechar o diagnóstico com a análise de tais parâmetros do LP, o que fazer?

A
  • Avaliar possibilidade de embolia pulmonar
  • Biópsia de pleura por agulha
  • Toracoscopia (vídeo assistida)
  • Biópsia pleural aberta
  • Até 25% dos casos o DP pode ficar sem diagnóstico etiológico, sendo rotulados como pleurite inespecífica
24
Q

Tratamento do DP?

A
  • Dirigido a etiologia

- Pleurodese

25
Q

O que é pleurodese?

A
  • Fusão dos folhetos parietal e visceral por instilação de substâncias pelo dreno torácico (doxicilina, bleomicina) ou após abrasão mecânica ou instilação de talco durante a toracoscopia, gerando fibrose (esta sendo mais eficaz)
  • Impede que pacientes com DP recidivante, como em metástases pleurais, não sejam submetidos a repetidas toracocenteses
26
Q

Derrame pleural infeccioso - considerações

A
  • Fase exsudativa
  • Fase fibropurulenta
  • Fase organizativa: septação e loculação do derrame, espessamento pleural.

quando chega a fase organizativa, é indicado fazer a toracoscopia.
se o pulmão estiver aderido à cavidade torácica, espessamento pleural e depósitos de fibrina, realizar desbridamento e lavagem da cavidade pleural com nacl.

27
Q

DP parapneumônico simples x DPP complicado x empiema

A
  • DPP simples: LDH < 1000; ph = 7,2; glicose > 40
  • DPP complicado: LDH > 1000; ph < 7,2; glicose < 40
  • Empiema: aspecto purulento, independe de achados laboratoriais