Dermatofitoses (micoses cutâneas) Flashcards

1
Q

Gêneros das dermatofitoses

A

Trochophyton sp
Epidermophyton sp
Microsporum sp

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2
Q

Fungos dermatófitos são capazes de levar a quadros sistêmicos por disseminação?

A

Não

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3
Q

Como ocorre transmissão de fungos dermatófitos?

A

Contato inter-humano direto
Desbiose de microbiota
Solo/água contaminados

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4
Q

É necessário porta de entrada para se ter dermatofitose?

A

Não, o fungo libera enzimas que digerem a queratina

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5
Q

Como são chamadas as infecções por Dermatófitos?

A

Tinhas

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6
Q

Aspecto da tinha de “corpo, face e barba”

A

Placas eritematodescamativas com bordas elevadas e bem delimitadas, com clareamento central e aspecto de lesão anular

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7
Q

A tinea na barba pode simular qual doença?

A

Foliculite (sicose)

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8
Q

Local frequentemente acometido pela tinha de “corpo, face e barba” por conta da umidade e maceração local

A

Região inguinal

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9
Q

Diagnóstico diferencial de tinha de “corpo, face e barba” na região inguinal

A

Eritrasma (causado por corinebactéria)

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10
Q

Diagnóstico de tinha de “corpo, face e barba”

A

Exame micológico direto - encontra-se hifas septadas

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11
Q

Diagnóstico diferencial de tinha de “corpo, face e barba”

A

Eczemas

Psoríase

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12
Q

Tratamento de tinha de “corpo, face e barba”

A

Cremes imidazólicos (cetoconazol,isoconazol,etc) - casos localizados
Terbinafina ou intraconazol - casos disseminados

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13
Q

Tinha incógnita:

A

Infecção fúngica cujas características clássicas são mascaradas pelo uso de corticoides tópicos indevidamente

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14
Q

População na qual a tinha do couro cabeludo (tinea capitis) é mais comum

A

Crianças

É rara em adultos e idosos

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15
Q

Manifestação de tinea tonsurante (tinea do couro cabeludo/capitis)

A

Manifestação branda

Placas descamativas com alopedia e cotos pilosos

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16
Q

Kerion celsi (tinea do couro cabeludo/capitis)

A

Manifestação mais exuberante e inflamatória

Geralmente associada a fungos zoofílicos ou geofílicos

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17
Q

Tinha de couro cabeludo mais grave de todas

A

Tinha favosa, pois pode cursar com alopecia cicatricial (Alopecia permanente)

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18
Q

Agente etiológico da tinha favosa

A

Trichophyton schoenleinii

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19
Q

Diagnóstico de (tinea do couro cabeludo/capitis)

A

Exame micológico direto

Cultura evidencia o agente

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20
Q

Agentes etiológicos da tinea tonsurante

A

Trichophyton tonsurans

Trichophyton audouinii

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21
Q

Tipos de tinea de couro cabeludo/capitis

A

Tonsurante
Favosa
Kerion Celsi

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22
Q

Agente causador da tinea favosa

A

Trichophyton schoenleinii

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23
Q

Agente causador do Kerion Celsi

A

Trichophyton violaceum

Microsporum canis

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24
Q

Diagnóstico diferencial de tinea de couro cabeludo em crianças

A

Psoríase

Pseudotínea amiantácea

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25
Diagnóstico diferencial de tinea de couro cabeludo em adultos
Psoríase | Dermatite seborreica
26
Antifúngico oral padrão ouro para tto de tinea de couro cabeludo em crianças
Griseofulvina
27
Antifúngico para tto de tinea de couro cabeludo em adultos
Itraconazol Terbinafina (por 2 a 4 semanas)
28
Nome popular da tinha dos pés
Frieira
29
Formas clínicas da tinha dos pés
Interdigital Queratodérmica Bolhos Mocassim
30
Forma interdigital da tinha dos pés
Maceração e descamação entre os dedos
31
Forma queratodérmica da tinha dos pés
Descamação e espessamento da pele plantar, podendo formar fissuras
32
Forma bolhosa da tinha dos pés
Descamação e lesões vesículobolhosas na região plantar (pé de atleta), podendo ser pruriginosas
33
Forma mocassim da tinha dos pés
Eritema e descamação plantar avançados para a borda do dorso do pé
34
Tipo de acometimento que é altamente sugestivo de tinha dos pés
Acometimento dos 2 pés e 1 mão (síndrome 2 pés e 1 mão)
35
Principais agentes envolvidos na tinha dos pés
T. rubrum | T. metagrophytes
36
Diagnóstico diferencial de tinha dos pés
Dermatite de contato Desidrose Psoríase palmoplantar
37
Tinha das unhas
Infecção da lâmina ungueal que frequentemente progride para o leito ungueal
38
Tinha das unhas acomete mais as dos pés ou das mãos?
Pés
39
Principal grupo etário acometido por tinha dos pés
Idosos
40
3 apresentações da tinha de unha
Branca superficial Unha subungueal distal Unha subungueal proximal
41
Apresentação da tinha de unha branca superficial
Machas brancas na superfície da lâmina | Forma mais leve e mais facil de tratar
42
Apresentação da tinha de unha subungueal distal
Forma mais frequente com espessamento e escurecimento da porção subungueal
43
Apresentação da tinha de unha subungueal proximal
Forma rara | Muito associada a imunossupressão/HIV
44
Diagnóstico de tinha de unhas
Exame micológico direto e cultura | Não fazer só com base na clínica
45
Gênero mais comum causador de tinha de unhas
Trichophyton sp.
46
Por que deve-se monitorar enzimas hepáticas na tinea das unhas?
Tratamento longo e com potencial de hepatotoxicidade
47
O tratamento da tinea das unhas deve ser sempre sistêmico. Exceto, na forma
Branca superficial
48
Drogas de escolha para tinha de unha
Tratamento sistêmico com terbinafina e Itraconazol por 4 a 6 meses, complementada por esmaltes tópicos com ciclopirox e olamina ou amarolfina
49
Tinha de unha com coloração esverdeada sugere contaminação secundaria por
Pseudomonas
50
Monilíase
"Sapinho" (infecção superficial) | Infecção por Candida albicans associada a áreas ocluídas e úmida
51
Fisiopatologia das micoses superficiais por candida
É um fungo da microbiota e oportunista, geralmente acometendo pessoas com fatores predisponentes
52
Fatores predisponentes da candidíase
``` Imunossupressão ;Antibióticos Diabetes Gravidez Anticoncepcionais ```
53
QC da candidiíase (6)
``` Candidíase oral Candidíase genital Intertrigo por Candida Dermatite das fraldas Onicomicose e paroníquia Quadros sistêmicos ```
54
Forma mais comum de candidiase oral
Psedomembranosa aguda (sapinho)
55
Formas menos frequentes de candidíase oral
``` Crônica hiperplásica (placas verrucosas na língua) Queilite angular (perleche) ```
56
Apresentação mais comum da candidíase genital
Predomina em mulheres como vulvovaginite
57
Candidíase genital em homens
Rara: ocorrem placas eritematosas e maceradas no prepúcio (balanite) Com a evolução, as placas estendem-se para a região inguinal e escroto (nos casos de tinha, costuma ser poupado)
58
Regiões mais comuns de se ter intertrigo por candida
Região inframamária e entre 3o e 4o espaços interdigitais das mãos
59
Característica marcante do intertrigo por candida
Pequenas pápulas e pústulas adjacentes à grande lesão (satélites)
60
Caracterização do intertrigo por candida
Placas eritematosas em áreas ocluídas, sendo provável infecção secundária pelas leveduras
61
Dermatite das fraldas
Intertrigo devido à oclusão pelas fraldas, iniciando dermatite por irritação pelas fezes 9ricas em C. albicans) e pela urina. Quadro comum em crianças e idosos
62
Paroníquia
Inflamação da prega periungueal devido à perda da cutícula, criando um espaço morto e úmido, principalmente em donas de casa, que tem contato com a água.
63
Diagnóstico das infecções superficiais por candida
Exame micológico direto nem sempré é util | Cultura é fundamental, com quantificação do número de colônias
64
Tratamento de infecções por candida
A maioria deve ser sistêmico + indicado: Fluconazol 100 a 200 mg para C. albicans Onicomicose - o tto deve ser mais longo (ex. tinha da unha) Casos simples e localizados podem ser com imidazólicos e cremes com nistatina Casos graves e com candidemia: uso de Anfotericina B IV
65
O que difere as dermatófitos dos fungos causadores de micoses superficiais?
Eles produzem enzimas que digerem a queratina, não necessitando de porta de entrada