DEPEN Flashcards
(CESPE/DEPEN/2021) Julgue o item a seguir, que trata da assistência de enfermagem à parturiente e ao recém-nascido.
Com o recém-nascido na incubadora, é possível acomodá-lo confortavelmente no ninho, confeccionado com um círculo de tecido macio de medidas maiores que as do bebê, devendo as mudanças de decúbito contemplar apenas a posição supina, devido ao risco de morte súbita
ERRADO! A questão se refere à posição em que o bebê dorme, para reduzir o risco da morte súbita.
Isso não significa que durante todo o dia ele permanecerá na MESMA posição.
A posição mais relacionada com a morte súbita do bebe é a posição PRONA.
C ou E: A posição mais relacionada com a morte súbita do bebe é a posição PRONA.
CERTO!
C ou E: A posição canguru pode ser utilizada com recém nascidos sob suporte ventilatório, inclusive com ventilação mecânica.
CERTO!
CESPE/DEPEN/2021) Julgue o item a seguir, que trata da assistência de enfermagem
à parturiente e ao recém-nascido.
Entre as estratégias não farmacológicas para o alívio da dor no trabalho de parto que devem ser apoiadas incluem-se as técnicas de relaxamento e massagem, eletroestimulação transcutânea e injeção de água estéril.
ERRADO! Questão baseada no Manual do parto de 2017.
Há duas técnicas referidas no enunciado da questão que são contraindicadas.
- São contraindicadas: eletroestimulação transcutânea e injeção de água estéril.
- A eletroestimulação transcutânea não deve ser utilizada em mulhesres em trabalho de parto estabelecido
Alivio da dor em trabalho de parto - Estratégias e métodos não farmacológicos:
- Imersão em água;
- Massagem;
- Relaxamento;
- Acupuntura e hipnose;
- Música;
- Áudio analgesia e aromaterapia;
Julgue o item a seguir, que trata da assistência de enfermagem à parturiente e ao recém-nascido.
Quando possível e disponível, é correto utilizar a analgesia inalatória, na forma de óxido nitroso a 50% em veículo específico, para alívio da dor no trabalho de parto.
CERTO!
O óxido nitroso a 50%em veiculo especifico pode ser oferecido para alivio da dor no trabalho de parto, quando possível e disponível, mas informar às mulheres que elas podem apresentar náuseas, tonteira, vômitos e alteração de memoria.
Alivio da dor em trabalho de parto - Estratégias e métodos farmacológicos:
- analgesia inalatória, na forma de óxido nitroso a 50%;
- analgesia intramuscular e endovenosa;
- Os opioides não devem ser usados de rotina;
- Analgesia regional (apenas em hospital)
(CESPE/DEPEN/2021) Uma senhora de 71 anos de idade, pesando 73 kg e com 1,53
m de altura, foi admitida em uma clínica médica com insuficiência cardíaca congestiva, apresentando dispneia, fadiga e edema no tornozelo. Queixava-se de dificuldades para dormir, tendo que utilizar dois travesseiros, se sentia muito inchada e não estava se alimentando bem devido à falta de apetite. O exame físico revelou sons respiratórios diminuídos e finos estertores na base dos dois pulmões, presença de terceira bulha cardíaca (B3), temperatura de 37,2 ºC, frequência cardíaca de 130 bpm e pressão arterial de 150/64 mm Hg. Os exames laboratoriais de interesse foram: albumina: 1,82 g/dL;
hemoglobina: 11,5 g/dL; hematócrito: 34%; e SaO2: 89%. Como terapia medicamentosa, foram prescritos enalapril, furosemida, digoxina e oxigênio suplementar.
Considerando esse caso clínico, assim como o planejamento da assistência de enfermagem, julgue os itens que se seguem.
Nesse caso, devem-se incluir intervenções relacionadas à terapia nutricional, cabendo uma dieta de alto teor proteico, hipossódica, oferecida em intervalos menores e frequentes, além de restrição hídrica.
CERTO!
A dispneia está relacionada com o retorno do sangue do coração para o pulmão, o que demonstra uma insuficiência à esquerda e os edemas de membros inferiores mostram a congestão de sangue voltando do coração do lado direito.
No exemplo, a paciente tem sintomas à direita e à esquerda, uma insuficiência cardíaca global.
A terceira bulha ocorre quando há um aumento de sangue ou uma velocidade desse sangue passando muito rápido.
Enalapril é inibidor da enzima, furosemida é diurético de alça e Digoxina é um cardiotônico.
A dieta é porque a paciente não está conseguindo se alimentar por ser necessário manter a massa magra. Com o sódio ocorre a retenção de mais líquido. A restrição hídrica é para dar uma folga ao coração.
A albumina está diminuída, o valor normal é em torno de 3,5 a 4,7 g/dL o que também justifica uma dieta com alto teor proteico.
(CESPE/DEPEN/2021) Uma senhora de 71 anos de idade, pesando 73 kg e com 1,53 m de altura, foi admitida em uma clínica médica com insuficiência cardíaca congestiva, apresentando dispneia, fadiga e edema no tornozelo. Queixava-se de dificuldades para dormir, tendo que utilizar dois travesseiros, se sentia muito inchada e não estava se alimentando bem devido à falta de apetite. O exame físico revelou sons respiratórios diminuídos e finos estertores na base dos dois pulmões, presença de terceira bulha cardíaca (B3), temperatura de 37,2 ºC, frequência cardíaca de 130 bpm e pressão arterial de 150/64 mm Hg. Os exames laboratoriais de interesse foram: albumina: 1,82 g/dL;
hemoglobina: 11,5 g/dL; hematócrito: 34%; e SaO2: 89%. Como terapia medicamentosa, foram prescritos enalapril, furosemida, digoxina e oxigênio suplementar.
Considerando esse caso clínico, assim como o planejamento da assistência de enfermagem, julgue os itens que se seguem.
(CESPE/DEPEN/2021) A terapia farmacológica instituída tem o objetivo de reduzir a carga de trabalho do coração, sendo o enalapril um bloqueador de receptor de angiotensina; a furosemida, um diurético tiazídico; e a digoxina, um digitálico.
ERRADO!
O Enalapril é inibidor da enzima conversora de angiotensina I em angiotensina II.
O bloqueador de receptor de angiotensina é o Losartana.
O angiotensinogêneo é produzido pelo fígado. Diante de uma situação de queda de pressão, o corpo busca nos rins, nas células justaglomerulares, a renina, o hormônio responsável por converter esse angiotensiogêneo produzido pelo fígado em angiotensina I.
A enzina conversora de angiotensina, que é produzida no pulmão, converte a angiotensina I em angiotensina II, que já é um potente vaso constritor, já aumenta a pressão arterial e estimula o córtex da suprarrenal para produzir aldosterona.
A aldosterona é um hormônio que vai reter sódio e água, o que aumenta o volume circulante e a pressão é aumentada duas vezes.
É possível bloquear esse ciclo entre a angiotensina I e a angiotensina II com Enalapril, Captropil, atuando precocemente no sistema.
A furosemida é um diurético de alça e a digoxina é um digitálico
(CESPE/DEPEN/2021) Uma senhora de 71 anos de idade, pesando 73 kg e com 1,53
m de altura, foi admitida em uma clínica médica com insuficiência cardíaca congestiva, apresentando dispneia, fadiga e edema no tornozelo. Queixava-se de dificuldades para dormir, tendo que utilizar dois travesseiros, se sentia muito inchada e não estava se alimentando bem devido à falta de apetite. O exame físico revelou sons respiratórios diminuídos e finos estertores na base dos dois pulmões, presença de terceira bulha cardíaca (B3), temperatura de 37,2 ºC, frequência cardíaca de 130 bpm e pressão arterial de 150/64 mm Hg. Os exames laboratoriais de interesse foram: albumina: 1,82 g/dL;
hemoglobina: 11,5 g/dL; hematócrito: 34%; e SaO2: 89%. Como terapia medicamentosa, foram prescritos enalapril, furosemida, digoxina e oxigênio suplementar.
Considerando esse caso clínico, assim como o planejamento da assistência de enfermagem, julgue os itens que se seguem.
(CESPE/DEPEN/2021) O diagnóstico de enfermagem débito cardíaco diminuído deve ser levantado nesse caso, tendo como evidências clínicas a presença de 3.ª bulha cardíaca, dispneia, fadiga e edema no tornozelo
CERTO!
Sinais e evidências clínicas representam características definidoras
(CESPE/DEPEN/2021) Julgue o item subsequente, que trata dos procedimentos técnicos em enfermagem.
Em pacientes com traqueostomia, deve-se realizar a aspiração da cânula a cada duas horas, iniciando-se pela aspiração orofaríngea seguida da traqueal, com técnica asséptica.
ERRADO! A aspiração não tem uma rotina de horas. O paciente é sempre aspirado, a depender da situação, quando for necessário.
A boca (orofaríngea) é o local mais contaminado. A aspiração deve começar pela traqueia e depois a boca.
Como é a evolução da lesão vacinal da BCG?
A lesão vacinal evolui da seguinte forma:
- Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo (caroço) no local;
- Entre 4 a5 semanas, o nódulo evolui para um pústula (ferida com pus);
- em seguida, evolui para uma úlcera (ferida aberta) de 4 a 10 mm de diâmetro; e
- de 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta (ferida com casca em processo de cicatrização)
(CESPE/DEPEN/2021) Julgue o item subsequente, que trata dos procedimentos técnicos em enfermagem.
A vacina BCG deve ser aplicada por via intradérmica, na inserção inferior do músculo deltoide do braço direito, sendo esperada uma lesão vacinal cuja evolução frequente se dá de uma mácula avermelhada para pústula, depois úlcera e cicatrização.
CERTO!
A vacina BCG é contra a tuberculose.
Quanto à lesão vacinal, o Manual de 2014 traz o Nódulo, Pústula, Úlcera e Crosta (NPUC).
O Manual de ação reversa da vacina, também de 2014, e agora de 2020 (atualizado), traz o MPUC, que é exatamente como está descrito: Mácula, Pústula, Úlcera e Cicatrização.
Os dois Manuais devem ser estudados
(CESPE/DEPEN/2021) A aplicação da bandagem com pasta para a confecção da bota de Unna deve iniciar-se na base dos dedos do pé, colocado em dorsiflexão em ângulo de 90º com a perna, seguindo em movimentos circulares perna acima, passando pelo calcanhar e terminando na tuberosidade tibial, abaixo do joelho.
CERTO!
Tanto a bandagem de Unna quanto a bandagem de ataduras seguem essa lógica: da base do dedo, e subindo, porque deve-se seguir o sentido do retorno venoso.
A bota de Unna é um tipo de curativo indicado para pacientes que têm dificuldade de contração da musculatura e têm um risco alto de terem uma úlcera venosa porque está tendo uma congestão de sangue que não está conseguindo voltar adequadamente. A bota de Unna ajuda o retorno desse sangue.
(CESPE/DEPEN/2021) A administração de imunobiológicos deve ser feita como primeira escolha na região dorsoglútea, na área do quadrante superior interno, tomando-se o cuidado de fazer a aspiração para verificar se nenhum vaso foi atingido.
ERRADO!
A região dorsoglútea é contraindicada para imunobiológicos.
Quando alguma administração é feita no dorsoglúteo, é no quadrante superior externo.
Quanto à aspiração, há uma nota técnica do Ministério da Saúde (2020/2021) que estabelece que não há necessidade de aspirar para fazer a vacina, mesmo as vacinas intramusculares.
O uso da luva também não é indicado para fazer a vacina, conforme consta no Manual de 2014.
Antigamente havia a necessidade de aspirar e há profissionais que continuam a aspirar.