DAOP Flashcards

1
Q

Daop, insuficiência arterial crônica ou obstrução arterial crônica

A

Crônica ou lenta e não abrupta

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2
Q

Etiologia

A

Aterosclerose obliterante
Só tem repercussão clínica quando a obstrução è >50% do leito arterial,mas se for bem maior que isso e o paciente tiver circulação colateral não vai ter sintomas

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3
Q

Aterosclerose

A

LDL entra no espaço endotelial
Monócito adentrar a camada íntima e se transformam em macrófago na qual são denominadas células espumosas
Capa de fibrina
Lesão na placa madura tem o mecanismo de trombose

OBS pessoas que tem aumento da proteína C reativa possuem um maior risco de aterosclerose
È uma proteína produzida no fígado, na qual aumenta a produção na fase aguda de processos infecciosos e inflamatórios

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4
Q

Fatores de Risco

A

Tabagismo- + importante isoladamente, já que o monóxido de carbono aumenta a permeabilidade de do endotélio aos lipídios e diminui a oxigenação causando lesão celular

Diabetes- papel direto na
lesão vascular e indireto na hipoxia tecidual

Hiperhomocisteinemia homocisteína é um aminoácido presente no plasma do sangue que está relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares como AVC, doença coronariana ou infarto cardíaco, por exemplo, já que seus níveis elevados podem causar alterações nos vasos sanguíneos.

Idade > 40 anos e mais H do que M devido ao efeito cardioprotetor do estrógeno

Hipertensão e Trauma

Fibrodisplasia arterial

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5
Q

Quadro clínico

A

Claudicação intermitente, a distância varia com a gravidade e circulação colateral

Oclusão é principalmente em terço médio distal da coxa

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6
Q

Classificação de FONTAINE

A
FONTAINE
ESTÁGIO I
Doente assintomático
ESTÁGIO IIa
Claudicação intermitente limitante
ESTÁGIO IIb
Claudicação    
intermitente incapacitante
ESTÁGIO III
Dor isquêmica em repouso
ESTÁGIO IV
Lesões tróficas
A- nos pododáctilos 
B-  antepé 
C- retropé
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7
Q

Territórios acometidos ?

A

Aorto ilíaco- ausência de pulsos femorais, poplíteos e distais mais comum na 4 e 5 década de vida

Femoro Poplíteo- pulsos femorais normais, diminuição ou ausência dos pulsos poplíteo e infrapatelares( TA e TP) mais comum na 5 e 6 década de vida

Infrapatelar - 7 e 8 década de vida

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8
Q

Sd de LERICHE caracterize

Sinais e sintomas secundários a insuficiência arterial crônica artoiliaco com trombose em cavalete

A

Claudicação bilateral em coxas e glúteos

Ausência dos pulsos femorais

Impotência ou amenorreia

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9
Q

Toda obstrução aorto ilíaco é se de LERICHE

A

Não
Somente aquelas que tem obstrução da aorta acima da ilíacas internas
Pega não só o mmii mas também a região pélvica

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10
Q

Sd do dedo azul

Caracterize

A

Em DAOP no setor femoro poplíteo ou terço distal da coxa

Qualquer situação que produza trombos no leito arterial

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11
Q

Qual local mais comum de DAOP?

A

Canal de Hunter ou canal dos adutores na Transição femoro poplíteo ou terço distal da coxa
Quando a artéria femoral vai de anterior para posterior por meio da aponeurose dos adutores, nesse trajeto a artéria pode ser comprimida e formar trombos pela lesão gerada

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12
Q

Pode existir também no setor subclávio axilar ??

A

Sim síndrome do roubo da subclávia, oclusão completa da subclávia proximal a origem da artéria vertebral
Logo, em grandes esforços possui lipotimia e síncope

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13
Q

Exame vascular

A

• Presença de claudicação intermitente
• Auscultação dos trajetos arteriais
• Palpação dos pulsos: femoral comum, poplítea, tibial anterior (pedioso) e tibial posterior, nessa sequência e tem que saber palpar. Faz parte do exame físico de todos os paciente.
• Coloração, temperatura pp comparando com o membro contralateral, integridade da pele do pé, e também a presença de ulcerações;
• Palpação abdominal e ausculta em diferentes níveis faz parte do exame físico, incluindo os flancos, a região periumbilical e as regiões ilíacas.
• Alterações da cor: pé pálido ou cianótico
• Alterações tróficas: pele delgada, ressecada, frágil.
• Atrofia de partes moles
• Edema: não confundir com edema da trombose venosa. Ele pode estar presente em DAOP com paciente com dor em repouso, se ele coloca perna para cima, piora.
• Alterações de temperatura: frio
• Frêmitos e sopros (em repouso e após exercício)
• Hipoestesia e hiporreflexia
Hiperemia reativa, vasodilatação periférica reacional para melhorar as condições
Sopros sistolicos no trajeto vascular pela estenose causada pelas placas

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14
Q

Após o dx clínico pela anamnese, que mostrou que tem claudicação, e o exame físico que demostrou que o pulso está diminuído, qual o próximo passo ?

A

ITB

Valor do ITB
Interpretação
>1,30 diabéticos tem a calcificação de monjeberg
Artérias não compressíveis
0,91 a 1,30
Normal
0,41 a 0,90
DAOP leve/ moderada
<0,40
DAOP grave
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15
Q

Após o DX clínico quais exames socilitar?

A

Ecodoppler
Vantagens: É um método diagnóstico não invasivo, eficaz em analisar com precisão vasos obstruídos, estenóticos e normais.
Desvantagem: Sua acurácia depende da experiência e habilidade do examinador.
Paciente obeso ou com calcificação na artéria tem limitações.

• Angiotomografia (pouco invasivo, utiliza contraste iodado e radiação ionizante
• Angio RM é boa para vasos maiores. Menos invasivo do que a angio TC pq não submete o paciente a radiação ionizante, porém o utiliza contraste GADOLÍNIO, causa nefropatia intertiscial
Angiografia por subtração digital
• Ainda é considerada padrão-ouro no diagnóstico de DAOP.
• você vai puncionar a artéria, vai pedir RX com contraste, por isso não é exame de rotina.
• Indicação: planejamento cirúrgico. lei
A vantagem da arteriografia é ver a anatomia e a perviedade do leito distal.

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16
Q

DD

A
  • Tromboangeíte obliterante (doença de Buerger, a mais importante)
  • Doença de Takayasu
  • Oclusão arterial aguda OAA
  • Doença de Raynaud
  • Acrocianose
  • Livedo reticular
  • Insuficiência venosa crônica: pode confundir porque o doente chega edemaciado, endurecido, você não consegue pulso pelo edema. Uma história bem feita te leva ao diagnóstico correto.
  • Doenças reumáticas e ortopédicas porque vão causar dor! portanto sempre palpar os pulsos e ver direitinho.
  • Afecções neurológicas
17
Q

Tratamento Clínico ?

A
Controle dos FR 
Suspensão do TABAGISMO 
CORREÇÃO Da hiperlipidemia 
Controle da DM HÁS STRESS SEDENTARISMO 
proteção ao frio, vasoespasmos deflagra as lesões atróficas, principalmente no inverno
18
Q

Como fazer controle da hiperlipidemia ?

A

hiperlipidemia
• Medidas dietéticas
Drogas com Maior ação sobre os triglicerídeos
• Acido nicotínico
• Ácidos Fíbricos (fibratos)
Drogas com Maior ação sobre o colesterol- as mais usadas são as que agem sobre o colesterol.
Ação sobre o ciclo êntero-hepático (colestiramina)
• Inibidores enzimáticos, são vários no mercado (lovastatina, sinvastatina, rosuvastatina, caralhostatina).

Essas Drogas deixam a placa mais firmes e estáveis impedindo a progressão

19
Q

Tto para todos com DAOP?

A

Anti agregante plaquetário Para diminuir o risco de trombose
AAS na profilaxia primária
AAS e Clopeidrogel na profilaxia secundária
Estatinas

20
Q

E o tto para os claudicadores a partir de FONTAINE 2

A

Além do tto anterior
Marcha programada- caminhada até a fadiga para aumentar a circulação colateral

Vasodilatadores
Pentoxifilina- somente utilizado nos casos refratários ao tratamento, começo sempre com cilostazol, essa medicação melhora a maleabilidade da hemácia ao passar pela placa

Cilostazol é a droga de escolha e tem efeito hemorreologico que aumenta a maleabilidade da hemácia

21
Q

Paciente que sentem dor em repouso além do tto, o que acrescentar?

A

Analgésico

Próclise

22
Q

O que fazer para prevenir úlceras e Gangrena ?

A

Alprostadil PGE

diminui a chance de amputação, utilizado em último recurso em que NÃO é possível cirurgia

23
Q

Quando se pode abrir mão do tto cirúrgico ?

A

Paciente com lesões troficas ou se mesmo com tto clínico limita o estilo de vida

Daí antes tto cirúrgico tenta o tto endovascular se o paciente apresentar deformidade anatômica ou procedimento sem sucesso que vamos pensar em tto cirúrgico

24
Q

Quais os tto cirúrgicos disponíveis?

A

Endarterectomia

Reconstrução arterial By pass, o nome é da onde que tira e onde coloca, pode ser 
AORTOFEMORAL, no caso da sd de Leriche 
FEMOROPOPLITEO
DISTAIS OU LONGOS 
EXTRA ANATÔMICOS 
axilofemoral 
Femoral cruzado, pct tem ci a 
procedimento cirúrgico grande 
SUBSTITUTO ARTERIAIS 
VEIA AUTOGENA 
melhor opção é artéria autógeno, mas não temos artéria sobrando, logo usamos veia autógena, veia safena magna 
PRÓTESES 
VEIA UMBILICAL 
PERICÁRDIO
25
Q

Complicações do tto endovascular é cirúrgico ?

A
HEMATOMA 
PSEUDOANEURISMA
FISTULA ARTERIOVENOSA 
INFECÇÃO 
OCLUSÃO ARTERIAL AGIDA-trombose por manipulação arterial 
HEMORRAGIA