Cultura do Oikos Flashcards
Pontos
- Casa [oikos]: nova unidade social, económica, política e cultural;
*Ideário de autossuficiência [autarcia]: equilíbrio entre o stress laboral e demográfico;
*Chefes do oikos = membros de uma comunidade ancorada em relações interpessoais;
*Circulação limitada de bens; instabilidade e insegurança constante;
*Casamento, Hospitalidade [Xenia], Vínculos e Guerra; Comércio marginal; Honra e Vergonha- - Emergência de uma aristocracia agrária; Kalokagathia: o belo e o bom;
- Basileis - líderes transitórios das comunidades;
- Homens livres: chefes de oikos menores, artesãos [Demiurgos], profissionais itinerantes;
- Dependentes: Escravos; Thetes; Mulheres;
- Organização política instável e temporária;
- Emergência tentativa de Assembleias;
- Poemas políticos: quem deve mandar, como deve mandar;
- Hesíodo: autobiográfico; localiza as mesmas questões no presente: Arcaísmo.
Em torno da casa:
- Unidade social, económica, política e cultural;
- Família alargada.
Casas
Parecem estar vinculadas a um senso de segurança (chefe das casas).
Aristocracia
- Vive para ser guerreira (não trabalham);
- Diferenciação de sepultamentos e objetos de luxo podem indicar a emergência deste elite.
Mais Escravas que Escravos
Homens morrem sendo elas e os filhos escravizados. Postas em situação de violações e abusos.
Thetes
Indigente, homem livre sem casa. Abaixo dos escravos.
Mulher
Costuma estar num lugar submisso. Algumas no entanto parecem escapar a isto (ex: Penélope).
Seleção dos Líderes
Incerto. Pode ser assente no poder de certa forma.
NOTA: o que define a garantia da propriedade é a força, não a lei ou tradição.
O que garante a sucessão é a diplomacia do exército maior.
Lógica do poder
A de um poder instável.
Assembleias
Usadas para guiar uma elite. A deliberação pode ser feita com os anciões ou no caso da Ilíada, até soldados.
Quem decide no fim é o rei (não pelo voto como na Polis).
Lei “constitucional” de Dreros (650-600 BCE) (?)
Adopção do Alfabeto
- Teses de origem: múltipla (vários locais e inventores) ou única (um local e “adaptador”);
- Consenso actual: momento de adaptação único + diversidade de adaptações locais;
- Origem oriente: ta phoinikeia (Hdt); poinikastas/poinikazeín (Creta);
- Adoção de uma cultura escrita nova;
- Consequências: comunicação; conhecimento; lei escrita; custos de transação; arte;
- A maioria dos gregos permanecem iletrados: cultura escrita marginal e de elite;
- Direção de escrita: retrógrada, bustrofédon e progressiva;
- Tendência para uma estandardização num segundo momento;
- Coexistências liminares: outras línguas; Chipre; Silabário; Adaptações ocidentais.
Teoria da origem única: variedade dialetal muito acentuada.
Alfabetos Vermelhos - tendência a amontuarem-se na Magna Grécia e Itália.
Alfabetos Jónicos (alfabetos azuis).
Escrita Etrusca -» Escritas Itálicas -» Escritas Latinas
O nosso alfabeto e o latino vêm dos Etruscos e não dos Gregos.
Etruscos - não têm uma língua indo-europeia, então têm sons “inúteis” no seu alfabeto devido à sua adoção (ex: não tinham g, então o gamma era usado para I também).
O ramo da escrita do Egeu desaparece. Exceto o silabárico cipriota, porém vai posteriormente desaparecer também.