Crise febril Flashcards
Epidemiologia?
Crise mais comum na infância (6 aos 60 meses), com predomínio no sexo masc.
Quadro clínico?
Febre evolui com crise tônico-clônico generalizada (mais comum) que dura 10-15 min.
Quadro clínico → período pós-ictal?
Período após a crise onde a criança apresenta dor de cabeça, sonolência e confusão mental, mas é facilmente despertável.
Risco de recorrência das crises?
30-50% chance de nova crise em novo episódio de febre na criança.
Fatores de risco?
Idade < 1 ano, < 24h da febre e febre 38-39ºC.
Quais sinais de alarme crianças acometidas apresentam para risco elevado de epilepsia?
- Anormalidades no neurodesenvolvimento;
- História familiar de epilepsia;
- Crise atípica (focal, generalizada não motora, duração > 10-15 min etc., pois a comum na crise febril é a tônico-clônico generalizada).
Diagnóstico?
Clínico. Se indicação ou dúvida → punção lombar.
Indicações de punção lombar?
< 6 meses;
6-12 meses sem vacinação;
Em uso de ATB;
Suspeita de meningite/meningoencefalite.
Objetivo → afastar infecção do SNC pois crianças pequenas podem não apresentar os sinais de irritação meníngea.
Tratamento se crise em casa e chega ao atendimento apenas com febre (maioria)?
Tranquilizar os pais, avaliar e tratar causa da febre.
Tratamento se criança em crise?
> 5 min de crise → diazepam via retal 0,5 mg/kg, adm. pelos pais, repetir SN após 5 min.
Midazolam bucal (0,5 mg/kg) ou intranasal (0,2-0,5 mg/kg) são outras opções terapêuticas.
Atendimento médico (adm. lenta → risco de PCR):
Diazepam IV 0,2 a 0,4 mg/kg/dose, baixas doses consecutivas.
Fenitoína 15-20 mg/kg ou fenobarbital 15-20 mg/kg IV se irresponsivo ao diazepam.