Criptococose Flashcards
Agente etiológico patógeno verdadeiro?
Cryptococcus gatti
Agente etiológico oportunista?
Cryptococcus neoformans
Contagiosa?
não
Como ocorre o contagio?
Inalação de propágulos do fungo.
Qual o principal foco parasitário primário?
Pulmão > se é por inalação imbecil.
Como ocorre a disseminação para os demais órgãos?
Hematogênica, chegando ao osso, pele, suprarrenal.
Tropismo para quais tecidos?
SNC, meningoencefalite > com ou sem lesão pulmonar evidente.
Cápsula polissacarídea?
Induz a apoptose de células de defesa, gerando resistência à fagocitose - Importante no diagnóstico laboratorial.
Proteína que recobre a parede fúngica e neutraliza ROS, evitando a resistência à fagocitose.
Melanina.
Ácido siálico
Fixação a célula do hospedeiro.
Fonte de infecção do neoformans?
Solo com excrementos de aves, pombos - apresentam substratos para o seu crescimento
Fonte de infecção do gatti?
Associado ao eucalipto > Produção de lacases que metabolizam lignina - Polímero dos tecidos vegetais. Ambos são por inalação do parasito.
Pré disponentes
HIV, linfoma, diabettes mellitus, imunossupressores, lupus eritematoso.
Infecção pulmonar primaria pode levar à:
forma assintomática ou semelhante a influenza > com resolução espontânea ou latência > essa pode ser reincidida, se disseminando.
Quando há disseminação linfática ou hematogênica para o SNC, olhos, pele, ossos….?
Imunocomprometidos ou inalação de grande carga parasitária.
Qual a manifestação clinica mais comum e onde ocorre?
SNC, neurocriptococose.
Como o fungo atravessa a barreira hematoencefálica;?
Macrófago pulmonar e monócitos serve como cavalo de troia o levando pra lá por diapedese. Saindo dele, perde a cápsula
Porque há neurotropismo do fungo?
Dopamina e epinefrina são substratos para a síntese de melanina + receptores específicos da célula glial.
Assintomática, maior parte dos casos com presença de nódulos não calcificados.
Criptococose pulmonar regressiva
Sintomática de estado gripal à pneumonia > tosse, escarro mucóide, dor no peito, perda de peso, febre baixa, hemoptíse e dispnéia.
Criptococose pulmonar progressiva
Neurocisticercose, meningoencefalite, cefaleia occiptal, febre rara, linfoadenopatia regional > aspecto cancróide.
Criptococose disseminada
Secundárias a disseminação pulmonar. É mais rara e necessariamente depende de linfoadenopatia regional, com aspecto de cancroide.
Criptococose cutânea primária
Diagnóstico > Material clínico?
Liquor, biopsia escarro, lavado bronco alveolar, pus, sangue urina.
Diagnóstico > Coloração de nanquim:
Destaca a cápsula do parasito via exame direto.
Diagnóstico
cultura, macro e microcultivo
Diagnóstico
sorologia > HIV +: 100% de sensibilidade > HIV - 60% de sensibilidade.
Diagnóstico >
Histopatologico.
Prevenção
controle da população de pombos