conceitos gerais Flashcards

1
Q

como diferenciar o refluxo gastroesofágico do lactente pra DRGE?

A

no fisiológico tem manutenção do ganho de peso e ausência de outras manifestações clínicas

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2
Q

como é o refluxo fisiológico do lactente e qual a CD?

A

imaturidade funcional do TGI
distúrbio transitório que começa <2m e melhora após 6m (introdução da alimentação)
resolve completamente 18 meses
cd: orientações gerais de intervalo das mamadas, reduzir tabagismo passivo
espessar dieta se usar fórmula
orientação postural: posição vertical por 30 min depois de cada mamada, dormir em decúbito dorsal com elevação da cabeceira 30-40º

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3
Q

como é a DRGE?

A

lactentes: regurgitação, recusa alimentar, irritabilidade, baixo ganho ponderal
crianças/adolescente: dor epigástrica, pirose retroesternal, azia, plenitude pós-prandial

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4
Q

qual o principal DD de DRGE?

A

alergia a proteína do leite de vaca

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5
Q

como é a alergia a proteína do leite de vaca?

A

dermatite atópica
AF de alergia alimentar
sangue oculto nas fezes +
refluxo piora após introdução do leite de vaca
QC: sangramento retal, vômitos, dor abdominal, RGE, déficit de crescimento
CD: fazer teste terapêutico tirando leite da dieta por 2-4 sem
se for isso: usar fórmula láctea extensamente hidrolisada

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6
Q

quais as manifestações extra-esofágicas da DRGE?

A

tosse crônica, sibilância, rouquidão/ pigarro
laringites de repetição
faringites de repetição

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7
Q

quais as indicações de pHmetria esofágica de 24h?

A

avaliar sintomas atípicos
refratariedade clínica
análise pré e pós cirúrgica

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8
Q

quais os exames complementares na DRGE e o que ve?

A
  • EDA: esofagite
  • pHmetria 24h
  • impedânciometria esofágica: não tem valores de referência
  • EED: alterações anatômicas que podem mimetizar DRGE
  • cintilografia gastroesofágica: JAMAIS
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9
Q

quais as indicações de tto medicamentos de DRGE?

A
  • sintomas moderados a graves com dificuldade alimentar
  • desaceleração do ganho ponderal
  • esofagite no EDA
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10
Q

tto de DRGE

A
  • prócinéticos (domperidona): controla episódios de regurgitação e vômitos - EC: prolongar QT
  • ranitidina/omeprazol por 4-6sem: crianças e adolescentes
  • medidas posturais e alimentares
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11
Q

alergia alimentar: mais frequente

A

leite de vaca, ovo, trigo, soja

geralmente melhora ao longo da vida

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12
Q

quais os mecanismos de reações imunológicas contra alimentos e quais as manifestações?

A
  • mediada por IgE: anafilaxia, urticária, diarreia, broncoespasmo
  • não IgE, mediada por células:proctocolite, enteropatia induzida por proteína
  • reação mista de IgE e células: esofagite eosinofílica, asma, dermatite atópica
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13
Q

quais os fatores de risco para alergia alimentar?

A
  • sexo masculino
  • AF
  • comorbidades alérgicas: dermatite atópica
  • desmame precoce- principal FR previnível
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14
Q

qual a forma de apresentação mais frequente da APLV?

A

proctocolite: diarreia com sangue

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15
Q

como são os exames complementares na APLV?

A
  • hemograma: anemia hipo micro, eosinofilia

- IgE específica para PLV: pode ter ou não

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16
Q

como fazer o dx de APLV?

A
  • teste terapêutico: tirar leite da dieta da mãe ou pct por 2-4 sem
  • teste de provocação oral: reintroduz leite e ve piora dos sintomas
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17
Q

tto de APLV

A

dieta de exclusão de leite: fórmula hidrolisada ou aminoácidos
ou tirar leite da dieta da mãe se amamenta
remissão espontânea

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18
Q

doença celíaca: o que é

A

enteropatia autoimune pelo glúten
HLA-DQ2 e DQ8
má- absorção intestinal: esteatorreia e baixo ganho pondero-estatural
mucosa jejunal celíaca
remissão dos sintomas com exclusão do glúten

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19
Q

qual a tríade da doença celíaca?

A
  • desnutrição
  • esteatorreia
  • distensão abdominal
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20
Q

qual o exame obrigatório de diagnóstico de doença celíaca?

A

biópsia intestinal com encontro de atrofia vilositária e hiperplasia das criptas
- duodeno
1 biópsia de intestino delgado antes da retirada do glúten

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21
Q

quais os exames complementares de doença celíaca?

A
  • esteatócrito
  • antigliadina IgA e IgG (baixa especificidade)
  • anti-endomísio IgA
  • anti-transglutaminase IgA
  • IgG e IgA totais (pode ter deficiência de IgA associada)
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22
Q

tto doença celíaca

A

dieta de exclusão de glúten
se não tratar: maior risco de linfoma e outros cânceres
NUNCA fazer dieta antes da biópsia, não é teste terapêutico

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23
Q

qual a complicação da DRGE prolongada e não tratada?

A
  • esofagite que complica para estenoses principalmente em esôfago distal
  • muito associado a AP de atresia de esôfago corrigida
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24
Q

puericultura: quais os diagnósticos

A
Crescimento
Estado nutricional
Vacinação
Alimentação
Desenvolvimento neuropsicomotor
Ambiente físico e emocional
Outros diagnósticos
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25
Q

o que é velocidade de crescimento e como medir?

A

medida de crescimento em cm/ano
se <3 anos: medir a cada 4 meses
se >3 anos: medir a cada 6 meses

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26
Q

qual a velocidade de crescimento esperada para cada idade?

A
1 ano: 25 cm/ano
1-2 anos: 10-12 cm/ano
2-4 anos: 5-8 cm/ano
4-9 anos: 4-6 cm/ano
puberdade
estirão: menina 8-10cm
menino 9-11 cm
fase puberal final: 1-1,5 cm/ano por 3 anos
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27
Q

quais são os marcos de altura

A

1 ano: 75cm

4 anos: 1 m

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28
Q

causas de baixa estatura

A

familiar
retardo constitucional do crescimento
restrição de crescimento intra-útero
doenças genéticas: sd. de Turner, Sd. de down
doenças endócrinas: tireoide, deficiência de GH
doenças crônicas: desnutrição. pneumopatias, cardiopatias

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29
Q

como investigar baixa estatura?

A

ver se velocidade de crescimento está normal
se normal e baixa estatura alvo: baixa estatura de causa familiar
se altura alvo normal e VC normal: atraso constitucional- ver idade óssea com Rx de punhos
se VC alterado: procurar causas metabólicas ou crônicas

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30
Q

qual a principal causa de macrocefalia?

A

constitucional: a familia é cabeçuda

patológica: hidrocefalia

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31
Q

qual a principal causa de microcefalia?

A

infecciosas: TORCHES e zika

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32
Q

principais distrofias na infância

A
desnutrição energético-protêica
raquitismo carencial
anemia ferropriva
hipovitaminose
obesidade familiar
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33
Q

marasmo

A

deficiência global: proteica e calórica
membros finos, atrofia muscular e subcutânea
pele frouxa

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34
Q

kwashiorkor

A

ingesta calórica normal mas deficiência proteica
doença do segundo filho
edema, edema de face, hepatomegalia, apatia, alterações de pele (lesões hipocrômicas com hipercrômicas e descamação). alterações de cabelos, diarreia, infecções de repetição
pode ser por baixa ingesta ou diarreia crônica sem absorção proteica

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35
Q

raquitismo carencial

A

distrofia por deficiência de vitamina D
doença generalizada do tecido ósseo
profilaxia: suplementação de vitamina D com aditil (15 dias até 2 anos) + sol + profilaxia alimentar
QC: rosário raquítico: deposição óssea nas costelas, alargamento de epífises
tto: exposição solar + vitamina D

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36
Q

ação do calcitriol

A

estimula a absorção de cálcio e fósforo no intestino
deposita cálcio do fósforo no osso
aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio e fósforo

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37
Q

como fazer o atendimento inicial?

A

checar segurança local
estímular e chamar a criança
checar pulso central
C-A-B

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38
Q

como fazer as compressões?

A

100-120 compressões por minuto
1/3 do diâmetro do tórax e permitir retorno completo

1 socorrista: 2 dedos 30x2
2 socorristas: dois polegares 15x2
checar pulso a cada 2 min e trocar pessoa da compressão

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39
Q

quais as manobras de abertura de vias aéreas?

A

head tilt
jaw thrust
chin lift

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40
Q

qual a carga do desfibrilador na parada?

A

2 J/kg

sempre preferir desfibrilador manual do que DEA, DEA não dá para controlar carga

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41
Q

obstrução de via aérea por corpo estranho, o que fazer?

A

se chora ou fala: ta tudo bem, chama emergencia
se não emite som: manobras de desobstrução
<1a: 5 batidas nas costas + 5 compressões torácicas
>1a: Heimleich
se ver corpo estranho: tira com a mão. Não fazer exploração digital pra não empurrar mais
se criança fica arresponsiva sem checar pulso: fazer RCP

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42
Q

quanto tempo podemos deixar um acesso intraósseo?

A

até 24h

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43
Q

como calcular tamanho da canula para IOT?

A
  • sem cuff: idade/4 + 4

- com cuff: idade/4 + 3,5

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44
Q

onde fixar a canula?

A

3x o tamanho da cânula ideal para aquele paciente

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45
Q

quantas compressões deve-se fazer no BLS?

A

100-120 por min

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46
Q

qual a principal causa de PCR?

A

hipóxia

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47
Q

onde checar pulsos?

A

<1a: braquial

>1a: carotideo, femoral

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48
Q

qual a dose de adrenalina na PCR pediátrica?

A

0,01 mg/kg

0,1 ml/kg da solução 1:10.000

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49
Q

qual a dose da amiodarona na PCR?

A

5mg/kg até 3 doses

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50
Q

quais as energias da PCR?

A

2-4J/kg

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51
Q

como fazer no PCR rítmo não chocável?

A

adrenalina ciclo sim, ciclo não

cuidado com hipóxia, hipovolemia, hipoglicemia: corrigir coisas

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52
Q

qual a conduta na taqui supra?

A

manobra vagal: gelo na testa
adenosina
se não melhora: procainamida
se não melhora: cardioversão sincronizada 0,5-1 J/kg

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53
Q

qual o corte de FC?

A

220 em bebes

180 em crianças

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54
Q

quais os sintomas da taquisupra?

A

letargia

irritabilidade

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55
Q

quais as drogas que podem ser administradas pela IOT?

A

A: atropina
N: naloxone
E: epinefrina
L: lidocaína

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56
Q

quando usar atropina?

A

bradi sintomática

  • aumento do tonus vagal
  • intoxicação por organofosforado
  • BAVT
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57
Q

como classificar estado nutricional?

A

IMC
<5a:
z +3: obesidade

> 5a
z +3: obesidade grave

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58
Q

como calcular a estatura alvo?

A

meninos: (altura do pai + altura da mãe + 13) / 2
meninas: (altura do pai + altura da mãe - 13) / 2

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59
Q

qual o padrão de crescimento do perímetro cefálico?

A

2 cm/mês até 3 meses
1 cm/mês entre 3 e 6 meses
0,5 cm/mês entre 6 meses e 1 ano

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60
Q

qual o padrão de ganho de peso desde o nascimento?

A

recupera peso de nascimento aos 10 dias
dobra peso aos 5 meses
triplica peso com 1 ano
quadruplica peso aos 2 anos

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61
Q

como medir o segmento inferior?

A

da sínfise púbica ao chão

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62
Q

como medir o segmento superior?

A

estatura - segmento inferior

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63
Q

como avaliar microcefalia?

A

PC < z-2 pela curva do intergrowth

será grave se abaixo do z-3

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64
Q

qual o padrão de DNPM?

A

craniocaudal e próximodistal
vai perdendo a flexão do RN
sempre dependente de estímulo

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65
Q

marcos do desenvolvimento

A

2 meses: segue com olhar e levanta a cabeça ao colocar de bruços, SORRISO SOCIAL
4 meses: equilibra cabeça, leva mão na boca, risada, sorri espontaneamente
6 meses: sentar com ou sem apoio, transfere objeto de uma mão para outra, prensão palmar, lalação
9 meses: fica em pé com apoio, aponta para coisas, tem medo de estranhos, bate palmas, faz pinça indicador-polegar
1 ano: passos, entrega objetos, brinca com bola, chora na ausência dos pais
18 meses: brinca e explora sozinha, abraça os pais

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66
Q

quais condições sugerem transtorno do espectro autista?

A

atraso de linguagem
diminuição na reciprocidade social
movimentos corporais estereotipados
geralmente não tem déficit intelectual

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67
Q

o que sugere transtorno do déficit de atenção e hiperatividade?

A
  • boa intereação social
  • desatenção: não consegue manter o foco e é facilmente distraído
  • hiperatividade: não consegue ficar quieto
    precisa ter comprometimento em pelo menos 2 ambientes
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68
Q

quais as características do leite a depender do momento da secreção?

A
  • leite anterior: rico em glicídio

- leite posterior: rico em lipídio

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69
Q

quais as características do colostro?

A

mais proteínas e menos gordura (leite fitness)

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70
Q

quais as características do leite materno quanto a defesa?

A

IgA
lisozima
lactoferrina: defesa contra E. coli

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71
Q

explique a função de nutrição do leite

A

carboidrato: lactose
lipídeos: LCpufas- formação do SNC
proteína: lactoalbumina- formação de músculos
pouca vitamina D e K

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72
Q

o aleitamento materno protege contra quais canceres?

A

mama

ovário

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73
Q

como armazenar leite materno?

A

consumo imeditato quando descongelado
pode armazenar congelado por 15 dias
na geladeira: pode armazenar por 12 horas

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74
Q

como tratar o ingurgitamento mamário?

A

massagem e esvaziamento

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75
Q

na mastite tem contra-indicação a amamentação?

A

não.

só não pode se tiver abscesso drenando no mamilo

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76
Q

quando pasteurizar leite materno?

A

infecção por CMV, criança <30s de IG e peso <1500g

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77
Q

mãe com TB bacilífera, o que fazer?

A

amamentar com uso de máscara e isoniazida no bebê, não dar BCG

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78
Q

o que fazer quando a mãe tem herpes zoster?

A

se infecção 5 dias antes do parto ou 2 dias depois
fazer imunoglobulina hiperimune com até 96 horas e liberar amamentação quando a mãe tiver na fase de crostas
transmissão por contato e respiratória

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79
Q

quais as contraindicações absolutas para aleitamento materno?

A
galactosemia
HTLV
HIV
psicose puerperal
uso de amiodarona
uso de drogas de abuso
uso de quimioterapia
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80
Q

qual a diferença do leite de um RN pré-termo?

A

mais rico em proteínas, gorduras, sódio, cloro, cálcio, magnésio, lactoferrina e vitaminas A e E
IgA é maior
tem menos lactose e vitamina C
não é tão fitness quanto o colostro

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81
Q

quais os fatores de risco para obesidade?

A

desmame precoce
sedentarismo
obesidade na família
estilo de vida: alimentos ricos em açúcar e gorduras
distúrbios de comportamento alimentar (comer na frente da TV)

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82
Q

diabetes na família é fator de risco para obesidade?

A

não

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83
Q

como é o exame físico do obeso?

A
  • circunferência abdominal: ponto médio entre última costela e crista ilíaca
  • PA (sempre pesquisar em >3a)
  • desenvolvimento puberal: estadios de Turner
  • alterações de pele: acantose nigricans, furunculose, infecções fúngicas
  • alterações ortopédicas: geno valgo, pé plano, tíbia vara
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84
Q

quais exames pedir no obeso?

A
  • perfil lipídico
  • perfil glicêmico
  • perfil hepático
  • função tireoidiana: principal causa de obesidade endógena
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85
Q

esteatose hepática

A

QC: assintomática ou hepatomegalia
labs: TGP >40 U/L
razão TGO/TGP <1
USG abd: esteatose hepática

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86
Q

qual o critério de diagnóstico de síndrome metabólica?

A
em >10a (não existe antes)
circunferência abdominal >p90 (obesidade visceral)
\+ 2 critérios
- triglicérides >150 mg/dl
- HDL <40 mg/dl
- HAS: PAS>130 ou PAD>85
- intolerância a glicose ou DM2
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87
Q

Pressão Arterial em crianças: cuidados

A
  • valores de normalidade são estabelecidos em relação ao: sexo, idade e altura (não entra peso)
  • escolher manguito adequado: largura = 40% da distância entre acrômio e olécrano
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88
Q

Diagnóstico de HAS na criança

A

3 medidas de PA >p95

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89
Q

classificação de HAS em crianças

A

normal: p95+12mmHg, >140/90

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90
Q

fisiopatologia da HAS em crianças

A
  • resistência a insulina: obesidade visceral
  • hiperatividade do simpático
  • alteração da estrutura vascular
  • aumento do risco de doença cardiovascular
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91
Q

qual a lesão de órgão alvo mais comum na HAS?

A
  • hipertrofia de VE

- fazer ECO de rotina na HAS em criança

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92
Q

qual o objetivo do tto da HAS?

A

PA

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93
Q

tto da HAS em crianças

A
  • perder peso
  • restrição de sal
  • iECA ou BRA
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94
Q

quais as causas endócrinas relacionadas a obesidade?

A
  • Síndrome de cushing
  • deficiência de GH
  • hiperinsulinismo
  • hipotireoidismo: + comum
  • craniofaringioma: obesidade hipotalâmica
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95
Q

qual a principal causa de cgueira evitável em crianças?

A

hipovitaminose A

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96
Q

quais as manifetações de hipovitaminose A?

A
  • cegueira noturna
  • xerose conjuntival
  • manchas de bitot (na conjuntiva bulbar)
  • mais mortes por infecções graves
  • xerodermia
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97
Q

qual a função principal da vitamina A?

A

reconstituição de epitélios

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98
Q

qual a principal fonte de vitamina A em crianças?

A
  • aleitamento materno
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99
Q

como fazer a profilaxia de hipovitaminose A?

A

suplementação para todas as crianças Megadose
6-11 meses: dose única 100 mil UI
1m-59m: 2 doses de 6 em 6 meses 200 mil UI
VO
sempre fazer quando uma criança desnutrida internar

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100
Q

quais as características de hipovitaminose C?

A

escorbuto
acontece em crianças que recebem somente leite de vaca e ausência de suplementação
no leite materno tem a quantidade exata
na fórmula já tem, não precisa complementar

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101
Q

qual a tríade do escorbuto?

A
  • dor a manipulação óssea
  • hemorragias cutâneas
  • pseudoparalisia de pernas
  • parece sífilis
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102
Q

qual a manifestação da hipovitaminose D?

A
  • raquitismo em crianças

- osteomalácia em adolescentes

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103
Q

quais as causas de hipovitaminose D?

A
  • baixa ingesta
  • falta de sol
  • uso de drogas como fenobarbital
  • doenças de má-absorção intestinal
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104
Q

qual o QC de raquitismo?

A
  • sudorese na cabeça
  • aumento da relação do segmento superior/inferior
  • cintura de Harrison
  • punhos e joelhos alargados: distância entre a metáfise e porção distal
  • rosário raquítico
  • retardo no fechamento das fontanelas
    Cranitabes: quando você pressiona o crânio e ele afunda e volta
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105
Q

achados no raquitismo

A
  • calcidiol bem baixo
  • fosfatase alcalina elevada
  • fosfato baixo
  • aumento de PTH
  • cálcio normal (vai ser baixo se muito grave)
  • alargamento da placa epifisária
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106
Q

quais as manifestações da hipocalcemia grave?

A

tetania

convulsões

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107
Q

tto raquitismo

A

vitamina D em altas doses

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108
Q

profilaxia do raquitisimo

A
  • exposição solar: 30 min por semana vestido ou 8 min se pelado
  • vitamina D da primeira semana de vida até os 2 anos
    400UI até 6 meses e 600UI até 2 anos
    fazer para todo mundo
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109
Q

hipovitaminose E: características

A
  • tocoferol
  • formação de neurônios e formação muscular
  • risco em doença hepática ou doença celíaca, fibrose cística
  • QC1: neuropatia motora e sensorial
  • QC2: anemia hemolítica e trombocitose em prematuros
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110
Q

deficiência de tiamina (B1): beriberi- características

A

insuficiência cardíaca abrupta

polineuropatia, distúrbios sensoriais, fraqueza muscular

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111
Q

deficiência de niacina (B3)

A

pelagra: dermatite, demência, diarreia

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112
Q

deficiência de folato

A
  • síntese de ácidos nucleicos e metabolismo de aminoácidos

QC: anorexia, perturbações gastrointestinais, glossite, anemia megaloblástica

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113
Q

QC: deficiência de Zn

A

diarreia de repetição desde o desmame
perda progressiva do apetite
lesão cutânea eritematosa perioral e perianal
atraso pondero-estatural

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114
Q

qual a fisiopatologia da deficiência de ZN?

A

alteração do metabolismo do DNA do sistema imune
acontece quando não consome produtos animais
a função imune é altamente dependente do Zn

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115
Q

como que é a deficiência congênita de Zn?

A

acrodermatite enteropática

dermatite de extremidade

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116
Q

deficiência de ferro: qual a diferença do termo e do pré-termo?

A

RN termo tem reservas até 4 meses de ferro

prematuro precisa suplementar ferro antes porque tem menos reserva e maior metabolismo

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117
Q

qual a causa de deficiência de ferro em criança maior?

A

toma muito leite de vaca

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118
Q

QC da deficiência de ferro

A

anemia e dano cognitivo permanente

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119
Q

como fazer a profilaxia de deficiência de ferro?

A

começar no 3 mês até 24 meses

no prematuro começa no 1 mês e em doses maiores, fica igual ao normal ao atingir 1 ano

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120
Q

qual a idade normal para o início da puberdade?

A

meninas: 8-13a
meninos: 9-14a

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121
Q

quais os eventos da puberdade?

A
  • adrenarca: início da produção de andrógenos pela suprerrenais- 6-8a
    é independente do eixo H-H-gonada
  • secreção de GnRH pulsátil que produz LH e FSH
  • desinibição dos neurônios hipotalâmicos produzindo GnRH
  • gonadarca: esteróides sexuais produzidos pelas gônadas
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122
Q

qual o primeiro sinal de puberdade nas meninas?

A

telarca: M2- aparecimento do broto mamário

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123
Q

qual a sequência de puberdade nas meninas?

A
  • telarca: M2
  • estirão puberal: 11-12a
  • Pubarca
  • menarca: M4 já na desaceleração do crescimento- 2a-2,5a depois da telarca
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124
Q

qual o início da puberdade em meninos?

A

G2: aumento do volume testicular >4ml

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125
Q

qual a sequência de puberdade em meninos?

A
  • aumento do volume testicular >4ml: G2
  • pubarca
  • desenvolvimento genital
  • mudança na voz
  • estirão puberal em G4: testículos em 12ml
  • em meninos, o estirão é no final
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126
Q

porque acontece ginecomastia em meninos na puberdade?

A

diminuição da relação entre andrógenos e estrógenos

é normal, acontece em 70-80%

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127
Q

o que é puberdade precoce?

A

meninas <8a

meninos <9a

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128
Q

puberdade precoce central

A

maturação completa do eixo, segue a sequência de puberdade normal e é sempre isossexual
causas: idiopática, hamartoma hipotalâmico, tumor de SNC (craniofaringioma), genético
exames: terá pico de LH e FSH após estímulo com GnRH, aumento de testosterona em meninos
sempre fazer RM de crânio e hipófise
tto: análogos de GnRH (acetato de leuprolide) até os 12-13a

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129
Q

puberdade precoce periférica: definição

A

esteróides são produzidos sem ativação do eixo: maturação incompleta e fora da sequência normal
pode ser isossexual ou heterossexual
isossexual: desenvolve caracter sexual secundário igual ao sexo da criança
heterossexual: virilização de meninas ou feminização de meninos

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130
Q

causas de puberdade precoce periférica

A
  • meninos isossexuais: hiperplasia adrenal congênita, tumor de testículo, testotoxicose, tumor adrenal virilizante
  • meninas isossexuais: tumor de células granulosas, cistos ovarianos foliculares, síndrome de McCune Albright
  • causas heterossexuais meninos: tumor testicular ou adrenal feminilizante, exposição a estrógenos
  • causas heterossexuais meninas: tumor produtor de andrógenos, exposição a andrógenos
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131
Q

puberdade precoce mista

A

começa como periférica e com o tempo ativa eixo central

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132
Q

Síndrome de McCune-Albright

A

mutação ativadora do gene GNAS-1 que causa hiperfunção de glândulas
manchas café com leite + displasia fibrosa poliostótica + puberdade precoce periférica isossexual
pode ter fosfatúra: osteomalácea
Dx: cintilografia óssea

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133
Q

hipotireoidismo: maturação sexual

A
puberdade precoce periférica
maturação sexual incompleta
FH e LH níveis puberais
galactorreia
atraso de idade óssea (ÚNICO que tem atraso)
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134
Q

testotoxicose

A
mutação ativadora dos receptores de LH
meninos com 1-4a
virilização progressiva
aumento peniano desproporcional ao testicular
avanço da idade óssea
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135
Q

doenças crônicas que cursam com puberdade atrasada

A

todas, mas principalmente:

  • desnutrição: DII, fibrose cística
  • inflamação sistêmica: DRC
  • endocrinopatias: DM, hipotireoidismo
  • uso de corticóides: asma
  • anorexia: diminui leptina e não pulsa GnRH
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136
Q

hipogonadismo hipogonadotrófico: definição

A

diminuição de inibina B
anormalidades de hipotálamo e hipófise
não muda a estatura final mas pode mudar a proporção corporal

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137
Q

QC de tumores de SNC que cursam com hipogonadismo hipogonadotrófico

A

cefaleia, hemianopsia bilateral, poliúria, polidipsia

RM: calcificações com erosão da sela túrcica

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138
Q

Síndrome de Kallmann

A

falha na migração de neurônios
não tem GnRH
tem anosmia

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139
Q

Síndrome de Prader-Willi

A
hipotonia infantil com letargia
hiperfagia
retardo mental
gordo + baixinho
criptorquidia
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140
Q

Síndrome de Laurence-Moon

A

baixa estatura, retinite pigmentosa, ataxia, retardo mental, criptorquidia

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141
Q

Síndrome de Bardet-Biedl

A

distrofia retiniana, polidactilia, obesidade, retardo metal, criptorquidia

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142
Q

síndrome de Noon

A

mutação do cr. 12
atraso puberal + alterações de coagulação + alteração renal
meninas podem ter fertilidade normal, meninos tem criptorquidia

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143
Q

hipogonadismo hipergonadotrófico

A

falência gonadal: gônadas não produzem hormônios, ai não faz feedback -
aumento de LH e FSH
causas: síndromes genéticas ou secundário a drogas (ex: ciclofosfamida)

144
Q

Síndrome de Kleinfelter

A

puberdade começa normal mas não progride
testículos endurecidos de 5 ml + ginecomastia + alto com envergadura eunucoide
risco de linfoma não Hodgkin e ca de mama

145
Q

tto de atraso puberal

A

meninos: testosterona aos 14a
meninas: estrógeno aos 13a

146
Q

Quanto a estatura, qual a função do GH?

A
  • proliferação das células da zona de repouso (cartilagem)

- estímulo a síntese de IGF-q

147
Q

Quanto a estatura, qual a função do IGF-1?

A
  • aumenta proliferação dos condrócitos da zona proliferativa

- aumenta tamanho das células da zona hipertrófica

148
Q

Quanto a estatura, qual a função do glicocorticoide?

A
  • inibe proliferação dos condrócitos
  • retarda envelhecimento da placa de crescimento
  • induz apoptose dos condrócitos
149
Q

Quanto a estatura, qual a função do hormônio tireoidiano?

A
  • permite proliferação e diferenciação dos condrócitos
150
Q

Quanto a estatura, qual a função do estrógeno?

A
  • inibe proliferação na zona proliferativa
  • acelera o envelhecimento da placa de crescimento
  • estimula a invasão vascular e o fechamento da cartilagem de crescimento
151
Q

Quanto a estatura, qual a função do andrógeno?

A
  • estimula a proliferação e síntese de matriz extracelular

- aumenta a expressão de IGF-1

152
Q

Quanto a estatura, qual a função da vitamina D?

A
  • permite a diferenciação normal e apoptose dos condrócitos

- mantém nívels de cálcio e fósforo adequados para diferenciação

153
Q

como investigar baixa estatura?

A
ver velocidade de crescimento
intercorrências da gestação e neonatais
doenças anteriores e atuais
antecedentes familiares
estatura alvo
154
Q

EF da baixa estatura

A
ver estado nutricional
desenvolvimento puberal (Tanner)
segmento inferior: medir da sínfise púbica até chão
segmento superior: estatura - inferior
relação superior/inferior
155
Q

quando que se diz que é baixa estatura?

A
156
Q

como investigar baixa estatura: exames?

A

RX de idade óssea: mão e punho E

157
Q

como pensar nas causa de baixa estatura?

A

ver se é proporcionada ou desproporcionada pela relação superior/inferior
se desproporcionada: doenças constitucionais do esqueleto
se proporcionada: ver velocidade de crescimento
se VC normal: normal- avaliar idade óssea
se idade óssea normal: baixa estatura familiar
se idade óssea menor que cronológica: atraso constitucional do crescimento (ainda não entrou na puberdade)- principal causa

158
Q

quais as principais causas orgânicas de baixa estatura?

A
  • sd de turner
  • doença celíaca
  • acidose tubular renal
  • raquitismo hipofosfatêmico
  • tumor de SNC
  • hipotireoidismo
  • deficiência de GH
  • hipo ou hipercortisolismo
159
Q

QC da deficiência de GH

A

baixa estatura + VC sempre baixa
resposta inadequada a teste de estímulo do GH
sempre excluir lesão intracraniana

160
Q

nanismo psicossocial

A

deficiência de GH por abuso ou negligência

161
Q

indicações de reposição de GH para baixa estatura

A
  • deficiência de GH
  • insuficiência renal crônica
  • Sd. de turner, Noonan, Prader-Willi
  • restrição de crescimento intra-uterino
  • baixa estatura idiopática (dx de exclusão)
  • fazer até idade óssea de 14-15a para meninas e 16-17a para meninos
162
Q

tto de baixa estatura

A
  • alimentação adequada
  • prática de atividades físicas
  • tto de infecções crônicas e parasitoses
  • cuidados psicossociais
  • reposição de GH se indicado
163
Q

como saber se o paciente precisa suplementar enzimas pancreáticas na fibrose cística?

A

dosar elastase fecal: ver se tem falência pancreática

lembrar que elastase se manterá positiva mesmo quando já estiver suplementando

164
Q

como acompanhar o tto com enzimas pancreáticas?

A

dosar gordura fecal: SUDAN

165
Q

Quais os tipos de violência a criança?

A
  • abuso físico
  • abuso psicológico: mais difícil de descobrir
  • negligência: + comum
  • abuso sexual: a maioria é sem violência e exame físico é normal
166
Q

qual a principal causa de morte em crianças que sofreram violência?

A

TCE

167
Q

síndrome de bebe sacudido

A
  • hemorragias retinianas
  • hematoma subdural com edema cerebral
  • encefalopatia aguda
168
Q

quando que programa contra bullying são mais efetivos?

A

<5a e >14a
sem a presença dos pais
pode se manifestar como cefaleia e irritabilidade

169
Q

quais os principais fatores de risco de acidentes em crianças?

A

6m: adulto relaxado
12m: sufocamento
>24m: mobilidade

170
Q

quando que pode remover corpo estranho da boca de criança?

A

somente se visível

171
Q

como fazer a segurança da criança no carro?

A
<2a: bebê conforto de costas
3-7a (22kg): cadeira para frente
8-11a: booster
>1,45m: cinto
12a: pode ir na frente
sempre no banco de trás, jamais no colo
172
Q

Neutropenia febril: critérios diagnósticos

A
  • febre
  • <500 neutrófilos ou em perspectiva de queda
  • ausência de outro foco infeccioso
  • paciente oncológico em QT
173
Q

quais os principais ATB para entrar na Neutropenia febril?

A

cefepime, ceftazidima, pipetazo

174
Q

como é a dieta para imunossuprimido?

A

não pode nada cru

175
Q

síndrome da veia cava superior QC

A

rubor e edema facial
cefaleia
estase jugular

176
Q

CD na sd da veia cava superior

A
  • RX de tórax
  • TC de tórax sem sedação: se sedar pode comprimir VA
    Se estável: biópsia e iniciar tto
    decúbito elevado
  • evitar esforços: analgesias, laxativos
  • normovolemia
    se instável: garantir via aérea (sem bloquear)
    RT + dexametasona
177
Q

como fazer dx da síndrome de lise tumoral

A
2 laboratoriais + 1 clínico
Laboratoriais: 
P>6.5
K>6
Ca<7
Ácido úrico >8
Clínicos
IRA: creat >1,5x o basal
arritmia/PCR
convulsão
178
Q

qual a terapia profilática de sd de lise tumoral?

A

hidratação + alopurinol

179
Q

tto sd de lise tumoral

A
  • hidratação 2-3L de cristalóide sem K
  • diuréticos somente se hipervolemia
  • rasburicase EV
  • corrigir distúrbios HE: Sevelamer para P e gluconato de cálcio para K (fazer ECG)
180
Q

hiperleucocitose: o que é

A

leucócitos >100 mil
hiperviscosidade sanguínea: dispneia, AVC, priapismo, pletora, IAM etc
tto: hidratação, leucoaférese

181
Q

quando fazer transufusão na urgência?

A

avaliar impacto clínico: aparência, respiração, circulação

classificar mecanismo de queda de HB: deficiência de produção, excesso de destruição, perdas

182
Q

tto PTI

A

corticoide ou gamaglobulina
transfusão de plaquetas apenas se sangramento com risco de vida
esplenectomia se crônico e refratário ao tto

183
Q

QC de PTI e DX

A

escolar hígido com antecedente de IVAS
surge petéquias e hematomas, sem outros achados: BEG
pode ter epistaxe
labs: plaquetopenia isolada

184
Q

quais as hemofilias?

A

A: deficiência de fator VIII
B: deficiência de fator IX
sempre meninos

185
Q

QC hemofilias

A
  • sangramento de coto umbilical
  • hemartrose, hematomas
  • sangramentos em procedimentos
    labs: TTPA alargado, dosar fator específico e estará baixo
186
Q

complicação do tto da hemofilia?

A

cria autoanticorpos para o fator após receber muitas vezes- inibidor
dar fator VIIa recombinante ou complexo protrombínico

187
Q

tto hemofilias

A

repor fator de coagulação

DDAVP (desmopressina) na hemofilia A: libera fator VII acumulado nas células epiteliais

188
Q

qual a CD em TCE no hemofilico?

A
  • classificar TCE
  • corrigir fator
  • TC de crânio
189
Q

quais os fatores de risco para neutropenia febril?

A
  • neutropenia prolongada
  • mucosite
  • catéteres
  • desnutrição
  • colonização por germes hospitalares
190
Q

quando transfundir na Neutropenia febril?

A
  • hemácias de HB<8

- plaquetas <20 mil se doença linfoproliferativa ou <50 mil de SNC

191
Q

quando dar alta na Neutropenia febril?

A
  • bom estado geral
  • afebril por 48h
  • culturas negativas
  • leucograma em recuperação
192
Q

CD na compressão medular aguda

A

RM de coluna total
analgesia + dexametasona
RT/QT ou cirurgia

193
Q

CD na hipertensão intracraniana

A

TC de crânio ou RM
decúbito elevado
garantir via aérea
evitar esforços: laxante, analgesia
dexametasona se tumor de SNC
fenitoína se tiver convulsão: profilaxia secundária
manitol + hiperventilação se tiver em iminência de herniar

194
Q

quais os critérios de internação na febre no anemia falciforme?

A
  • leucocitose >30mil ou <5mil
  • toxemia
  • febre >40
  • <1a de idade
  • sepse há <1a
195
Q

como fazer push de glicose na pediatria?

A

soro glicosado 10% nos RN

G25% em crianças

196
Q

qual a principal manifestação da ITU nos lactentes?

A

febre

197
Q

quando que a ITU é mais comum em meninos?

A

<6 meses, principalmente nos não circuncisados

198
Q

quais os agentes da ITU?

A

E.coli, Proteus, Klebsiela, enterococus
Proteus: meninos, lactentes, não circuncisados: fica no prepucio
nos RN, pode ter ITU hematogênica: s.aureus, candida

199
Q

QC da ITU

A

<2a: febre sem sinais localizatórios

>2a: polaciúria, disúria, dor suprapúbica, urgincontinência

200
Q

quais os fatores de risco pra ITU em <2a?

A
  • brancos
  • meninas<1a
  • meninos não circuncisados
  • febre >39°C e por >2 dias
201
Q

quais os fatores de risco pra ITU em >2a?

A
  • comportamento de retenção urinária ou fecal
  • anomalias congênitas de vias urinárias
  • história prévia de ITU
202
Q

como é a síndrome da disfunção das eliminações?

A

constipação e retenção urinária com ITU recorrente

tto: tratar a constipação e orientar diurese a cada 3-4 horas

203
Q

como fazer o dx de ITU?

A

NÃO usar saco coletor: só vale se vier negativo
cultura de urina por cateterismo vesical ou jato médio
padrão ouro: punção supra-púbica
piúria: >10 leuco ou esterase leucocitária
bacteriúria: >100mil (jato médio), >50 mil (sonda), qualquer (punção supra púbica)

204
Q

qual doença pode dar piúria e não ser uma ITU?

A

Kawasaki

205
Q

quando pedir hemocultura na ITU?

A

<2 meses e se sepse

206
Q

tto ITU

A

via oral: cefalexina, bactrim, nitrofurantoina, clavulin, axetilcefuroxima
via EV: ceftriaxone, amicacina

207
Q

qual ATB oral nunca pode se pensar em pielonefrite?

A

nitrofurantoina: ótima pra cistite mas não penetra rim

208
Q

quais as indicações de internação na ITU?

A

sepse, bacteremia
vomitos, má aceitação VO
<3 meses

209
Q

quando pedir uretrocistografia miccional?

A
  • alteração no USG ou cintilografia renal

- ITU de repetição com disfunção miccional

210
Q

quando solicitar USG na ITU?

A

se <2a com ITU febril- fazer após 1-2 semanas (não na fase aguda), só fazer na fase aguda se pensar em abscesso renal

211
Q

qual o exame padrão outro de dx de cicatriz renal e quando pedir?

A
  • cintilografia com DMSA
    pedir em <2a com ITU febril e crianças com QC de pielonefrite (mesmo se o USG tiver normal)
    fazer 4-6 meses após infecção
212
Q

qual o maior FR de recorrência de ITU?

A

refluxo vesicoureteral

geralmente tem resolução espontânea em até 3 anos

213
Q

quais as indicações de antibioticoprofilaxia na ITU?

A

RVU > ou igual grau III
presença de cicatriz renal no DMSA
disfunção miccional (ex: válvula de uretra posterior): fazer até a correção cirúrgica

214
Q

qual a definição de FSSL?

A

febre < 7 dias
sem sinais e sintomas localizatórios com paciente em bom estado geral
*se toxemia não é FSSL

215
Q

qual a conduta diante uma criança em toxemia?

A

hemograma e hemocultura
urina 1 e urocultura
Rx de tórax e LCR
Ceftriaxone EV 100mg/kg

216
Q

qual o medo da FSSL?

A

bacteremia oculta

ITU

217
Q

fatores de risco para bacteremia oculta

A

<12m
temepratura >39
leucometria >15 mil

218
Q

qual agente etiológico da bacteremia oculta?

A
strepto pneumoniae (pneumococo)
se vacinou, tem menos chance
219
Q

qual a conduta em <28 dias com FSSL?

A

internação
coletar: hemogrma,a hemocultura, urina 1, urocultura, LCR, Rx de tórax
ATB empírico: ceftriaxone EV

220
Q

qual a CD na FSSL em crianças de 1-3 meses

A

colher: HMG, HMC< urina 1 e urocultura
ver os critérios de rochester
- baixo risco: casa e retorna em 24h com antitérmico (ou interna por 24h)
- alto risco: interna e faz LCR e rx de tórax e Ceftriaxone

221
Q

quais são os critérios de Rochester?

A
- Clínicos
previamente hígido
nascido a termo sem complicações neonatais
sem toxemia ou evidência de infecção bacteriana no exame
sem doença crônica
(hígido)
- Laboratoriais
leucócitos 5-15 mil
neutrófilos jovens <1500
urina <10 leuco por campo
fezes <5 leuco/campo (se diarreia)
222
Q

qual a CD da FSSL em crianças >3m?

A

risco depende da temperatura
<39: não colher exames e alta
>39: alto risco
3-6m: HMG, HMC, urina1, URC, pesquisa de vírus
se normal: alta e ravaliação diária
se HMG alterado: amoxi oral e reavaliação diária
se urina 1 alterada: clavulin ou cefuroxima
6m-2a e vacinação completa: ver se tem risco de ITU: se sim, pede urina e uroc e trata se +, se não alta com reaval diário
6m-2a e vacinação incompleta: ver se tem risco de ITU: se com risco, pede tudo e trata igual 3-6m
se vacinação incompleta mas não tem risco de ITU, faxer só HMG, HMC e PVR: amoxi se HMG alterado

223
Q

qual ATB empírico para >3m com FSSL?

A

amoxicilina 50mg/kg/dia

224
Q

quais critérios classificam a convulsão febril como complexa?

A
  • duração >15min
  • crises repetidas
  • crise focal ou achados focais no pós-ictal
225
Q

quando considerar LCR na convulsão febril?

A

<12m
vacinação contra hemófilos e pneumococo incompleta
teve a convulsão em vigência de tto com ATB

226
Q

Sarampo: agente etiológico

A

paramyxovirus

227
Q

QC Sarampo

A

pródromo de febre baixa, fotofobia, coriza, tosse, conjuntivite
exantema sai no pico da febre
exantema máculo-papular cranio caudal
pode ser confluente em parte superior
fascies sarampenta: criança muito prostrada
quando exantema desaparece, deixa uma descamação
Manchas de Koplik: lesão esbranquiçada perto do terceiro molar- patognomônico

228
Q

quais as complicações do Sarampo?

A

otite média aguda: + comum
pneumonia: principal causa de óbito
panencefalite esclerosante subaguda: complicação crônica

229
Q

profilaxia do sarampo

A

vacina com 12 e 15 meses
vacina pós-exposição: até 72 horas
imunoglobulina até 6 dias em imunodeprimidos e grávidas

230
Q

qual o isolamento do Sarampo?

A

aerosol

231
Q

como é o hemograma do Sarampo?

A

leucopenia e neutropenia

232
Q

tto do Sarampo

A

vitamina A

ribavarina se pneumonia grave

233
Q

qual o agente etiológico da rubéola?

A

rubivírus da família togaviridae

234
Q

QC da rubéola

A

pródromo com febre baixa, linfonodomegalia retro-auricular e cervical posterior, artralgia
manchas de Forchemier: petéquias em palato
lesões rosa-avermelhadas que começam em face e extende rápido, melhorando rápido

235
Q

complicações da rubéola

A

trombocitopenia
artrite de pequenas articulações em mãos
encefalite
panencefalite progrssiva

236
Q

prevenção da rubéola

A

vacinação

não ter contato com grávidas

237
Q

exantema súbito: agente

A

herpesvírus 6 e 7

238
Q

exantema súbito transmissão

A

durante a febre é por gotículas

quando surge o exantema, não tranasmite mais- não precisa isolar

239
Q

exantema súbito: QC

A

FSSL e bom estado por 3-4 dias
quando a febre baixa, surge o exantema
lesões roseoavermelhadas que começa no tronco e se extente
lactentes 6m-3 anos

240
Q

complicações do exantema súbito

A

convulsão febril
encefalite: imunossuprimidos
leucopenia

241
Q

Varicela: agente etiológico

A

Herpes vírus 3: zoster, é um vírus de DNA

242
Q

qual o período de contágio da Varicela?

A

24h antes de aparecer as lesões e até todas virarem crostas

isolamento de aerossol

243
Q

Varicela: QC

A

pródromo inespecífico de febre, mal-estar
examentema máculo- pápulo- vesículo- crostoso: tem lesões em diferentes estágios
é generalizado, principalmente em tronco
pruriginoso
pode ter úlceras de boca e pálpebras

244
Q

complicações Varicela

A
  • hepatite leve
  • infecção secundária da pele por strepto ou s. aureus
  • ataxia cerebelar
  • encefalite
245
Q

quando pensar em complicação bacteriana da varicela?

A

eritema na base da vesícula e febre volta 3-4 dias após início do exantema

246
Q

tto Varicela

A

medidas gerais: antitérmico, anti-histamínico, cortar unhas

aciclovir em imunocomprometidos e >13a

247
Q

Varicela: prevenção

A

vacina 15m e 4 anos
vacina pós-exposição em >9m até 120h do contato
VZIG (imunoglobulina específica): até 96h do contato em grávidas, imunocomprometidos e RN

248
Q

eritema infeccioso: agente infeccioso

A

parvovírus B19

249
Q

quais doenças podem ter faces esbofeteadas e como diferenciar?

A

eritema infeccioso e escarlatina

na escarlatina vai ter alteração de orofarínge

250
Q

eritema infeccioso: QC

A

exantema rendilhado com fotossensibilidade
3 fases
1: face esbofeteadas: palidez perioral
2: exantema máculo-papular em parte extensora
3: exantema no corpo todo poupando palmas e plantas
não descama
pode recidivar exantema com exposição ao sol e exercícios físicos

251
Q

como é a transmissão do eritema infeccioso?

A

gotículas mas quando surge eritema, não tem mais transmissão

252
Q

eritema infeccioso: complicações

A

artrite e artralgia
púrpura trombocitopenica
crise aplásica transitória: maior risco nas anemias hemolíticas crônicas
óbito fetal se em grávidas

253
Q

escarlatina: agente infeccioso

A

toxina do Strepto pyogenes

254
Q

escarlatina: transmissão

A

gotículas até 24h do início do ATB

255
Q

tto escarlatina

A

peni benzatina dose única
amoxi VO por 10 dias
eritromicina por 10 dias

256
Q

escarlatina: labs

A

leucocitose com desvio
ASLO aumentado ou anti-DNAse B
cultura de Strepto + em orofaringe

257
Q

escarlatina: QC

A

pródromo: febre, odinofagia, adenomegalia, dor abdominal
exantema micropapular craniocaudal em lixa- descama depois
poupa palmas e plantas
amigdalite purulenta
sinal de filatov: palidez perioral
língua em framboesa
sinal de Pastia: petéquias em dobras formando linhas transversais
descamação em dedo de luva em 5-7 dias

258
Q

escarlatina complicações

A
  • abscesso periamigdaliano e retrofaríngeo
  • GNDA
  • febre reumática
259
Q

Doença de Kawasaki: definição

A

vasculite febril aguda que acomete principalmente artérias de médio calibre
mais em meninos asiáticos de 6m-5a
é auto-limitado

260
Q

Doença de Kawasaki: DX

A

clínico
febre alta por mais de 5 dias + 4 critérios
- alterações de extremidades: descamação periungueal, edema, hiperemia
- conjuntivite asséptica: sem exsudato, pouca íris
- acometimento de boca: língua em framboesa, edema de lábios
- adenomegalia cervical não supurativa >1,5 cm
- exantema polimorfo seguido de descamação: jamais pode ser vesicular

261
Q

qual exame é indispensável na Doença de Kawasaki, qual achado e qual significado?

A
ECO
achado: aneurisma de corornária
se achar, faz o diagnóstico mesmo não tendo as outras coisas
é a principal complicação da doença
se achar, repetir em 5-6sem
262
Q

labs da Doença de Kawasaki

A

plaquetose, anemia normo/normo, leucocitose com neutrofilia
aumento de PCR e VHS
aumento de transaminases, queda da albumina
hiponatremia
aumento de LDL e triglicérides

263
Q

tto da Doença de Kawasaki

A
  • gamaglobulina EV por 10 dias

- AAS 80-100mg/kg/ dia

264
Q

qual a principal causa de morte no Doença de Kawasaki?

A

IAM

265
Q

qual o prognóstico da Doença de Kawasaki?

A

50% dos aneurismas resolvem em 1-2 anos
pode virar aneurisma gigante e precisar de abordagem
morte por IAM principalmente no primeiro ano

266
Q

enteroviroses: agente infeccioso

A

Coxsackie, echovírus

267
Q

enteroviroses: QC

A

febre + diarreia
herpangina: vesículas com halo eritematoso em mucosa oral
mão-pé-boca: acomete os 3 lugares
dura 7-10 dias

268
Q

DX de enteroviroses

A

PCR em urina, fezes ou LCR

sorologia para coxsackie

269
Q

enteroviroses complicações

A
  • desidratação pelas lesões
  • miocardite
  • meningite asséptica
  • pneumonia
270
Q

como é o rash da mononucleose?

A

máculo papular morbiliforme em tronco com prurido

acontece somente depois do uso de penicilinas

271
Q

quais os critérios de constipação funcional?

A
  • duas ou menos evacações por semana em 1 mês
  • episódios de incontinência fecal
  • retenção excessiva
  • evacuação dolorosa ou endurecida
  • massa fecal no reto
  • fezes de grande diâmetro que obstruem o vaso
272
Q

qual a complicação associada a contipação?

A

ITU

273
Q

QC da constipação

A

cólicas
contração da musculatura glútea
impactação: palpação de massa endurecida
fezes em cibalos

274
Q

tto da constipação funcional

A

desimpactar com laxativos
manter laxativos por 2-6 meses
educação com mudança comportamental
dieta: fibras + água

275
Q

critérios diagnósticos da Púrpura de Henoch-Schonlein

A
  1. púrpura palpável sem plaquetopenia
  2. idade de início <20 anos
  3. dor abdominal: pode ter sangramento nas fezes
  4. biópsia de pele: granulócitos na parede dos vasos
276
Q

tto Púrpura de Henoch-Schonlein

A

sintomáticos

acompanhamento da função renal

277
Q

criterios diagnósticos da hepatite fulminante em crianças

A
  1. ausência de doença hepática conhecida
  2. lesão hepática: alteração laboratorial
  3. coagulopatia que não corrige com vitamina K
  4. INR >1,5 com encefalopatia OU INR>2 sem encefalopatia
278
Q

quais os principais agente de PBE em crianças?

A

pneumococo

e.coli, klebsiela

279
Q

diarreia aguda: definição

A

3 ou mais episódios de diarreia líquida de início súbito com aumento do volume e frequencia evacuatória
é auto-limitado, <14 dias
etiologia infecciosa por transmissão fecal-oral

280
Q

exemplos de diarreia secretora (osmótica)

A

toxinas que promove perda de sódio e água e secreção de cloreto
ex: ETEC, S.aureus, cholera

281
Q

exemplos de diarreia invasiva

A

destruição das vilosidades: sangue nas fezes - disenteria

ex: campylobacter, shigella, salmonela, entamoeba

282
Q

qual agente etiológico leva a diarreia por redução das enzimas da borda em escova?

A

rotavírus

tem mais intolerância a lactose

283
Q

qual o agente mais associado a disenteria e convulsões?

A

shiguella

284
Q

qual a conduta na diarreia com paciente hidratado?

A

casa
aumentar ingesta de líquidos + SRO nas perdas
alimentação habitual: evitar coisas ruins
orientar sinais de alerta
zinco VO por 10-14 dias principalmente nos desnutridos

285
Q

qual o efeito do zinco na diarreia aguda?

A

reduz duração da diarreia e risco de recorrência nos próximos 3 meses

286
Q

qual a conduta na diarreia com paciente desidratado de algum grau?

A

pronto-socorro
Terapia de reidratação oral: SRO 50-100 ml/kg em 4-6 horas
jejum e aleitamento materno
reavaliar e ver o índice de retenção
se tiver em melhora: casa com SRO
se piora: internar para expandir
se não aceitar TRO VO, fazer por gavagem (gastróclise) via SNG

287
Q

como calcular o índice de retenção na reposição oral?

A

diferença do peso em 2 horas x 100 / volume ingerido

vai ter melhora da desidratação se > 20%

288
Q

quais as indicações de gavagem na hidratação?

A

índice de retenção <20%
vômitos persistentes com TRO
dificuldade de ingestão oral

289
Q

qual a conduta na diarreia com desidratação grave?

A

sala de emergência
expansão com SF 0,9% 20ml/kg em 30 min ou 30 ml/kg se >5 anos
quando melhorar: deixar soro de mautenção
colher K, Na, gasometria e glicemia

290
Q

qual o distúrbio mais comum na desidratação grave e como corrigir?

A

acidose metabólica

corrigir com a reidratação

291
Q

qual o tto da diarreia (após corrigir hidratação)?

A
  • anti-emético: ondansentrona (não usar um sedativo porque vai prejudicar a hidratação)
  • probióticos podem ter benefício se precoce
  • ATB se: imunodeprimidos e RN, infecção disseminada, toxemia, cólera ou suro de Shigella
  • Zinco
  • anti-secretor: racecadotrila
  • profilaxia: água tratada, lavar mãos, vacina de rotavírus
292
Q

porque que prolongaria a diarreia depois de uma GECA?

A

intolerância transitória a lactose

293
Q

intolerância transitória a lactose: porque acontece, QC, tto

A

GECA destrói criptas e perde a lactase da borda em escova
QC: diarreia persistente com características osmóticas: fezes volumosas, explosivas, distensão abdominal, dermatite perineal
tto: suspender lactose da dieta por um tempo

294
Q

QC da síndrome hemolítico-urêmica

A
após um quadro de disenteria
anemia hemolítica microangiopática: palidez+petéquias
oligúria
edema
hipertensão
295
Q

labs da síndrome hemolítico-urêmica

A

queda de HB, esquizócitos, aumento de reticulócitos, aumento da BD
trombocitopenia
hematúria, proteinúria
aumento de creat: piora da função renal

296
Q

síndrome hemolítico-urêmica: o que é

A

microangiopatia trombótica causada pela toxina shiga-like da E.coli (pode ser outra)
principal causa de IRA em crianças
auto-limitada, bom prognóstico
principalmente em crianças <5a

297
Q

CD na síndrome hemolítico-urêmica

A

internar + isolamento de contato
hidratação EV
diálise se oligoanúria

298
Q

Dx da síndrome hemolítico-urêmica

A

coprocultura
sorologia para E.coli
pesquisa de toxina nas fezes
PCR para genes da toxina

299
Q

quais os agentes da síndrome de loeffler?

A
A: ancylostoma
A: ascaris
S: strongyloides
S: schistossoma
N: necator americanus
300
Q

como é a síndrome de loeffler?

A
eosinofilia
tosse seca + sibilancia + mudança de rx
Rx: condensações migratórias
nos vermes: causados pelo ciclo de Loss
pode ser causado por outras coisas
301
Q

Ascaris lumbricoides: características

A

fase larval: tosse + eosinofilia
ciclo adulto: desconforto abdominal
pode formar: bolo de verme- miolo de pão: suboclusão com peritonite
muito alergênico: pode causar urticária crônica
tto: albendazol
JAMAIS usar levamisol se tiver bolo de verme porque bloqueia o verme

302
Q

qual a etiologia da larva migrans cutânea e qual sua característica?

A

ag: ancylostoma brasilienses
lesões em forma de mapas
habitat natual é o cachorro

303
Q

Enterobíase- oxiúrise: características

A

enterobius vermiculares
ovos na região perianal e nas unhas pós coçadura
prurido anal pior a noite, vomitos, dor abdominal, vulvovaginites
ovos ficam na região anal e larvas ficam no ceco
sintomas acontecem após infecções secessivas
dx: swab perineal ou material de unhas
tto: albendazol, palmoato de pirvínio
controle dos comunicantes: lavar roupas e lençois

304
Q

Ancilostomiase: agentes e características

A

agente: ancylostoma duodenale, necator americanus
penetra ativamente a pele: dermatite irritativa
pequenas hemorragias nos capilares pulmonares
anemia por espoliação de sangue quando o verme fixa no epitélio intestinal
tto: albendazol

305
Q

Giardíase

A

ag: giardia lamblia
fica no delgado proximal e atapeta a mucosa deixando com aspecto de cetin
QC: diarreia explosiva + distensão abdominal, esteatorreia, má abosrção, perda de peso
pode ter intolerância a lactose e enterite grave se deficiência de IgA
tto: metronidazol 7 dias + albendazol 5 dias ou secnidazol, tinidazol

306
Q

tricuríase

A
ag: trichuris trichiura
diarreia + prolapso retal + sangue nas fezes (anemia)
vermes fixam no cólon pertinho do reto
dx: pesquisa de ovos nas fezes
tto: albendazol
307
Q

pediculose

A

agente: pediculus humanus capitis
transmissão por contato
QC: prurido
tto: pentear as lêndeas+ permetrina local
examinar os contactantes
se resistente ao tto: checar técnica e ivermectina oral

308
Q

tto de hymenolepis nana

A

praziquantel

309
Q

qual o mecanismo de ação do albendazol/mebendazol?

A

inibe a captação de glicose pelo verme

310
Q

toxocaríase: características

A

causa uma reação granulomatosa eosinofílica conforme vai migrando
QC: febre, anorexia, hepatoesplenomegalia, rash, pneumonite, alterações oculares com perda visual e estrabismo
DX: imunoensaio para antígenos, fazer TC e ver lesões ovais em fígado ou pleura
tto: albendazol, corticoides

311
Q

strongiloidíase: características

A

reação cutânea no local da penetração + tosse + irritação traqueal
diarreia + dor abdominal
pode ter cara de dispepsia
pode ser assintomático
em imunossuprimidos ou após pulso: bacteremia
tto: albenzaol, ivermectina antes de pulsar (profilaxia)

312
Q

Amebíase: características

A

dor abdominal + diarreia
pode complicar com necrose do fígado, úlceras, colite
tto: etofosfamida se doença não invasiva, metronidazol se doença invasiva

313
Q

porque o RN tem anemia?

A
  • policitemia
  • primeiras respirações: aumenta PaO2 e inibe eritropoetina
  • menor meia vida das hemácias
314
Q

como é a anemia fisiológica?

A

normocrômica e normocítica
termo: 6-12 semanas 9,5-11 g/dl
pré-termo: 3-6 sem, 7-9 g/dL

315
Q

porque o pré-termo tem mais anemia?

A

baixa reserva de ferro
menor massa eritrocitária
clampeamento precoce do cordão umbilical
muita coleta de exames

316
Q

eu devo suplementar ferro na anemia fisiológica no lactente?

A

não, não adianta

317
Q

quais hábitos alimentares são fatores de risco para deficiência de ferro?

A
  • introdução precoce do leite de vaca: menor disponibilidade de ferro e diminui absorção do ferro não heme dos vegetais
  • dieta pobre em carne: tem ferro heme (ferroso)
318
Q

quais os fatores que aumentam e diminuem absorção de ferro?

A

aumentam: ác ascórbico, ác cítrico
diminuem: fitatos, taninos, ca, fosfatos (leite)

319
Q

qual o QC de deficiência de ferro?

A
astenia
unhas quebradiças
estomatite angular
gastrite atrófica
irritabilidade, redução da atenção
320
Q

qual o QC da anemia?

A

apatia, irritabilidade
palidez
sopro cardíaco, taquicardia

321
Q

qual exame avalia estoque de ferro?

A

ferritina

322
Q

labs na anemia ferropriva

A

ferritina baixa: depleção dos estoques de ferro
redução de ferro sérico e aumento da capacidade total de ligação da transferrina e diminuição da saturação de transferrina: deficiência de ferro
queda do Hb e Ht: anemia hipo micro
queda de VCM e HCM, aumento de RDW (anisocitose)

323
Q

o que pensar se anemia hipo micro mais perfil de ferro normal?

A

talassemia ou anemia sideroblástica

324
Q

tto da anemia ferropriva

A

repor ferro oral
3-5 mg/kg/ dia por 8 semanas até ferritina >15 ug/dl
tem que repor todo o estoque

325
Q

como prevenir anemia ferropriva?

A

aleitamento materno exclusivo
alimentação adequada: carne e fortificação das farinhas
evitar leite de vaca antes dos 12 meses
suplementação profilática

326
Q

quando começar a suplementação profilática de ferro?

A

3 meses- 24 meses: AIG e termo
1 mg/kg/dia de ferro elementar
no pré-termo: começar antes e se baixo peso, aumentar a dose

327
Q

quem não precisa suplementar ferro?

A

uso de fórmula láctea

se fez transfusões

328
Q

qual a peculiaridade da vacina do rotavírus?

A

tem idade limite: 1 dose até 3m e 15d e 2 dose até 7m e 29d
não pode fazer fora dessas faixas
EC: risco de intussuscepção

329
Q

qual o propósito de dar dtpa em gestantes?

A

proteger os lactentes contra coqueluche? cooning

330
Q

porque vacinar primeiro com a VIP?

A

reduzir o risco de paralisia associada a vacina

331
Q

se nunca recebeu vacinas e tiver >1a, quantas doses de hemofilos fazer?

A

1 dose se hígida

2 doses se imunocomprometida

332
Q

quando dar BCG para filhos de mãe HIV+?

A

logo ao nascimento. o rn ainda não tem imunossupressão

333
Q

quais as contraindicações da BCG?

A
  • doença granulomatosa crônica, SCID (imunodeficiência grave)
  • <2000g
  • lesão de pele no local
  • uso de corticoide imunossupressor
  • RN em contato com TB (vai fazer isoniazida 3m)
334
Q

quando que não pode vacinar para rotavírus?

A

doença de TGI crônica
má-formação congênita de TGI
invaginação intestinal prévia

335
Q

quais vacinas são produzidas em ovo?

A

influenza, febre amarela, SCR

336
Q

como é a BCGite e o que fazer?

A
  • úlcera >1cm
  • abscesso frio
  • granuloma
  • linfonodo supurado
    CD: notificar + isoniazida até regredir
    JAMAIS fazer incisão ou exérese do linfonodo
337
Q

quais as reações adversas a DTP e o que fazer?

A
  • episódio hipotônico-hiporresponsivo ou convulsão: vacinar com DTPa
  • encefalopatia pós-vacinal: completar com dT
  • anafilaxia: contraindicar qualquer outra dose
338
Q

quais as reações adversas da febre amarela?

A
  • doença neurológica aguda: reação inflamatória desmielinizante ou invasão direta do vírus
  • doença viscerotrópica aguda: como febre amarela selvagem- alta mortalidade
339
Q

o que fazer se tiver reação lupoide ou lesões dissemidadas após BCG?

A

fazer esquema com RIE

m. bovis é resistente a pirazinamida

340
Q

qual a diferença mais relevante entre a pneumo 10 e a pneumo 13?

A

a pneumo 13 tem o sorotipo 19A que é mais agressivo e tem maior resistência a penicilinas

341
Q

como vacinar para influenza em uma criança hígida?

A

vacinar na sazonalidade entre 6m e 5 anos

se for a primeira vez que vacina e tiver menos de 9 anos, fazer 2 doses com intervalo de 1 mês

342
Q

quais vacinas que não pode dar junto?

A

SCR e febre amarela, esperar 1 mês entre elas

343
Q

quando revacinar para BCG?

A

apenas se tiver contato com hanseníase

se não tiver formado cicatriz e só, não revacinar

344
Q

qual a proteína com problema na fibrose cística?

A

CFTR

345
Q

quais os exames necessários na suspeita de maus tratos?

A
  • coagulograma: ver se tem alterações que justifiquem hematomas
  • raio x: ver se tem fraturas, calos ossos
  • TC de crânio s/n
  • fundo de olho s/n
346
Q

critérios de inclusão febre sem sinais

A
  • até 3 anos
  • febre até 7 dias
  • bom estado geral
  • exame físico normal
  • sem dados de história que justifiquem
  • NÃO imunodeficiente
  • NÃO toxemiado
  • NÃO incluir crianças com contato com doença meningocóccica
347
Q

como é a diarreia do rotavírus?

A

osmótica

melhora com jejum

348
Q

como é a diarreia secretora?

A

não melhora com jejum
hiponatremia
ex: cólera, e.coli enterotoxigênica

349
Q

indicações de ATB na diarreia

A
  • imunossuprimidos
  • anemia falciforme
  • portadores de prótese
  • disseminação bacteriana extraintestinal
  • disenteria com febre e toxemia: shiguella
  • casos graves
350
Q

tto cólera

A

doxiciclina, tetraciclina

351
Q

tto shiguella

A

cipro, azitro, ceftriaxone

352
Q

tto salmonela

A

cipro, ampi, ceftriaxone

353
Q

o que fazer em crianças com anemia hipo micro sem hepatoespleno?

A
  • teste terapeutico com ferro elementar por 1 mês
    se teve boa resposta, continuar por mais 1 mês
    se não tiver resposta, pesquisar talassemias e anemia sideroblástica
354
Q

quando internar erisipela/celulite?

A
  • comprometimento do estado geral
  • áreas próximas as articulações
  • imunodepressão
  • celulite em face/periorbital
  • áreas extensas
  • região periorificial
355
Q

tto giardia e ameba

A

metronidazol