conceitos gerais Flashcards
como diferenciar o refluxo gastroesofágico do lactente pra DRGE?
no fisiológico tem manutenção do ganho de peso e ausência de outras manifestações clínicas
como é o refluxo fisiológico do lactente e qual a CD?
imaturidade funcional do TGI
distúrbio transitório que começa <2m e melhora após 6m (introdução da alimentação)
resolve completamente 18 meses
cd: orientações gerais de intervalo das mamadas, reduzir tabagismo passivo
espessar dieta se usar fórmula
orientação postural: posição vertical por 30 min depois de cada mamada, dormir em decúbito dorsal com elevação da cabeceira 30-40º
como é a DRGE?
lactentes: regurgitação, recusa alimentar, irritabilidade, baixo ganho ponderal
crianças/adolescente: dor epigástrica, pirose retroesternal, azia, plenitude pós-prandial
qual o principal DD de DRGE?
alergia a proteína do leite de vaca
como é a alergia a proteína do leite de vaca?
dermatite atópica
AF de alergia alimentar
sangue oculto nas fezes +
refluxo piora após introdução do leite de vaca
QC: sangramento retal, vômitos, dor abdominal, RGE, déficit de crescimento
CD: fazer teste terapêutico tirando leite da dieta por 2-4 sem
se for isso: usar fórmula láctea extensamente hidrolisada
quais as manifestações extra-esofágicas da DRGE?
tosse crônica, sibilância, rouquidão/ pigarro
laringites de repetição
faringites de repetição
quais as indicações de pHmetria esofágica de 24h?
avaliar sintomas atípicos
refratariedade clínica
análise pré e pós cirúrgica
quais os exames complementares na DRGE e o que ve?
- EDA: esofagite
- pHmetria 24h
- impedânciometria esofágica: não tem valores de referência
- EED: alterações anatômicas que podem mimetizar DRGE
- cintilografia gastroesofágica: JAMAIS
quais as indicações de tto medicamentos de DRGE?
- sintomas moderados a graves com dificuldade alimentar
- desaceleração do ganho ponderal
- esofagite no EDA
tto de DRGE
- prócinéticos (domperidona): controla episódios de regurgitação e vômitos - EC: prolongar QT
- ranitidina/omeprazol por 4-6sem: crianças e adolescentes
- medidas posturais e alimentares
alergia alimentar: mais frequente
leite de vaca, ovo, trigo, soja
geralmente melhora ao longo da vida
quais os mecanismos de reações imunológicas contra alimentos e quais as manifestações?
- mediada por IgE: anafilaxia, urticária, diarreia, broncoespasmo
- não IgE, mediada por células:proctocolite, enteropatia induzida por proteína
- reação mista de IgE e células: esofagite eosinofílica, asma, dermatite atópica
quais os fatores de risco para alergia alimentar?
- sexo masculino
- AF
- comorbidades alérgicas: dermatite atópica
- desmame precoce- principal FR previnível
qual a forma de apresentação mais frequente da APLV?
proctocolite: diarreia com sangue
como são os exames complementares na APLV?
- hemograma: anemia hipo micro, eosinofilia
- IgE específica para PLV: pode ter ou não
como fazer o dx de APLV?
- teste terapêutico: tirar leite da dieta da mãe ou pct por 2-4 sem
- teste de provocação oral: reintroduz leite e ve piora dos sintomas
tto de APLV
dieta de exclusão de leite: fórmula hidrolisada ou aminoácidos
ou tirar leite da dieta da mãe se amamenta
remissão espontânea
doença celíaca: o que é
enteropatia autoimune pelo glúten
HLA-DQ2 e DQ8
má- absorção intestinal: esteatorreia e baixo ganho pondero-estatural
mucosa jejunal celíaca
remissão dos sintomas com exclusão do glúten
qual a tríade da doença celíaca?
- desnutrição
- esteatorreia
- distensão abdominal
qual o exame obrigatório de diagnóstico de doença celíaca?
biópsia intestinal com encontro de atrofia vilositária e hiperplasia das criptas
- duodeno
1 biópsia de intestino delgado antes da retirada do glúten
quais os exames complementares de doença celíaca?
- esteatócrito
- antigliadina IgA e IgG (baixa especificidade)
- anti-endomísio IgA
- anti-transglutaminase IgA
- IgG e IgA totais (pode ter deficiência de IgA associada)
tto doença celíaca
dieta de exclusão de glúten
se não tratar: maior risco de linfoma e outros cânceres
NUNCA fazer dieta antes da biópsia, não é teste terapêutico
qual a complicação da DRGE prolongada e não tratada?
- esofagite que complica para estenoses principalmente em esôfago distal
- muito associado a AP de atresia de esôfago corrigida
puericultura: quais os diagnósticos
Crescimento Estado nutricional Vacinação Alimentação Desenvolvimento neuropsicomotor Ambiente físico e emocional Outros diagnósticos
o que é velocidade de crescimento e como medir?
medida de crescimento em cm/ano
se <3 anos: medir a cada 4 meses
se >3 anos: medir a cada 6 meses
qual a velocidade de crescimento esperada para cada idade?
1 ano: 25 cm/ano 1-2 anos: 10-12 cm/ano 2-4 anos: 5-8 cm/ano 4-9 anos: 4-6 cm/ano puberdade estirão: menina 8-10cm menino 9-11 cm fase puberal final: 1-1,5 cm/ano por 3 anos
quais são os marcos de altura
1 ano: 75cm
4 anos: 1 m
causas de baixa estatura
familiar
retardo constitucional do crescimento
restrição de crescimento intra-útero
doenças genéticas: sd. de Turner, Sd. de down
doenças endócrinas: tireoide, deficiência de GH
doenças crônicas: desnutrição. pneumopatias, cardiopatias
como investigar baixa estatura?
ver se velocidade de crescimento está normal
se normal e baixa estatura alvo: baixa estatura de causa familiar
se altura alvo normal e VC normal: atraso constitucional- ver idade óssea com Rx de punhos
se VC alterado: procurar causas metabólicas ou crônicas
qual a principal causa de macrocefalia?
constitucional: a familia é cabeçuda
patológica: hidrocefalia
qual a principal causa de microcefalia?
infecciosas: TORCHES e zika
principais distrofias na infância
desnutrição energético-protêica raquitismo carencial anemia ferropriva hipovitaminose obesidade familiar
marasmo
deficiência global: proteica e calórica
membros finos, atrofia muscular e subcutânea
pele frouxa
kwashiorkor
ingesta calórica normal mas deficiência proteica
doença do segundo filho
edema, edema de face, hepatomegalia, apatia, alterações de pele (lesões hipocrômicas com hipercrômicas e descamação). alterações de cabelos, diarreia, infecções de repetição
pode ser por baixa ingesta ou diarreia crônica sem absorção proteica
raquitismo carencial
distrofia por deficiência de vitamina D
doença generalizada do tecido ósseo
profilaxia: suplementação de vitamina D com aditil (15 dias até 2 anos) + sol + profilaxia alimentar
QC: rosário raquítico: deposição óssea nas costelas, alargamento de epífises
tto: exposição solar + vitamina D
ação do calcitriol
estimula a absorção de cálcio e fósforo no intestino
deposita cálcio do fósforo no osso
aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio e fósforo
como fazer o atendimento inicial?
checar segurança local
estímular e chamar a criança
checar pulso central
C-A-B
como fazer as compressões?
100-120 compressões por minuto
1/3 do diâmetro do tórax e permitir retorno completo
1 socorrista: 2 dedos 30x2
2 socorristas: dois polegares 15x2
checar pulso a cada 2 min e trocar pessoa da compressão
quais as manobras de abertura de vias aéreas?
head tilt
jaw thrust
chin lift
qual a carga do desfibrilador na parada?
2 J/kg
sempre preferir desfibrilador manual do que DEA, DEA não dá para controlar carga
obstrução de via aérea por corpo estranho, o que fazer?
se chora ou fala: ta tudo bem, chama emergencia
se não emite som: manobras de desobstrução
<1a: 5 batidas nas costas + 5 compressões torácicas
>1a: Heimleich
se ver corpo estranho: tira com a mão. Não fazer exploração digital pra não empurrar mais
se criança fica arresponsiva sem checar pulso: fazer RCP
quanto tempo podemos deixar um acesso intraósseo?
até 24h
como calcular tamanho da canula para IOT?
- sem cuff: idade/4 + 4
- com cuff: idade/4 + 3,5
onde fixar a canula?
3x o tamanho da cânula ideal para aquele paciente
quantas compressões deve-se fazer no BLS?
100-120 por min
qual a principal causa de PCR?
hipóxia
onde checar pulsos?
<1a: braquial
>1a: carotideo, femoral
qual a dose de adrenalina na PCR pediátrica?
0,01 mg/kg
0,1 ml/kg da solução 1:10.000
qual a dose da amiodarona na PCR?
5mg/kg até 3 doses
quais as energias da PCR?
2-4J/kg
como fazer no PCR rítmo não chocável?
adrenalina ciclo sim, ciclo não
cuidado com hipóxia, hipovolemia, hipoglicemia: corrigir coisas
qual a conduta na taqui supra?
manobra vagal: gelo na testa
adenosina
se não melhora: procainamida
se não melhora: cardioversão sincronizada 0,5-1 J/kg
qual o corte de FC?
220 em bebes
180 em crianças
quais os sintomas da taquisupra?
letargia
irritabilidade
quais as drogas que podem ser administradas pela IOT?
A: atropina
N: naloxone
E: epinefrina
L: lidocaína
quando usar atropina?
bradi sintomática
- aumento do tonus vagal
- intoxicação por organofosforado
- BAVT
como classificar estado nutricional?
IMC
<5a:
z +3: obesidade
> 5a
z +3: obesidade grave
como calcular a estatura alvo?
meninos: (altura do pai + altura da mãe + 13) / 2
meninas: (altura do pai + altura da mãe - 13) / 2
qual o padrão de crescimento do perímetro cefálico?
2 cm/mês até 3 meses
1 cm/mês entre 3 e 6 meses
0,5 cm/mês entre 6 meses e 1 ano
qual o padrão de ganho de peso desde o nascimento?
recupera peso de nascimento aos 10 dias
dobra peso aos 5 meses
triplica peso com 1 ano
quadruplica peso aos 2 anos
como medir o segmento inferior?
da sínfise púbica ao chão
como medir o segmento superior?
estatura - segmento inferior
como avaliar microcefalia?
PC < z-2 pela curva do intergrowth
será grave se abaixo do z-3
qual o padrão de DNPM?
craniocaudal e próximodistal
vai perdendo a flexão do RN
sempre dependente de estímulo
marcos do desenvolvimento
2 meses: segue com olhar e levanta a cabeça ao colocar de bruços, SORRISO SOCIAL
4 meses: equilibra cabeça, leva mão na boca, risada, sorri espontaneamente
6 meses: sentar com ou sem apoio, transfere objeto de uma mão para outra, prensão palmar, lalação
9 meses: fica em pé com apoio, aponta para coisas, tem medo de estranhos, bate palmas, faz pinça indicador-polegar
1 ano: passos, entrega objetos, brinca com bola, chora na ausência dos pais
18 meses: brinca e explora sozinha, abraça os pais
quais condições sugerem transtorno do espectro autista?
atraso de linguagem
diminuição na reciprocidade social
movimentos corporais estereotipados
geralmente não tem déficit intelectual
o que sugere transtorno do déficit de atenção e hiperatividade?
- boa intereação social
- desatenção: não consegue manter o foco e é facilmente distraído
- hiperatividade: não consegue ficar quieto
precisa ter comprometimento em pelo menos 2 ambientes
quais as características do leite a depender do momento da secreção?
- leite anterior: rico em glicídio
- leite posterior: rico em lipídio
quais as características do colostro?
mais proteínas e menos gordura (leite fitness)
quais as características do leite materno quanto a defesa?
IgA
lisozima
lactoferrina: defesa contra E. coli
explique a função de nutrição do leite
carboidrato: lactose
lipídeos: LCpufas- formação do SNC
proteína: lactoalbumina- formação de músculos
pouca vitamina D e K
o aleitamento materno protege contra quais canceres?
mama
ovário
como armazenar leite materno?
consumo imeditato quando descongelado
pode armazenar congelado por 15 dias
na geladeira: pode armazenar por 12 horas
como tratar o ingurgitamento mamário?
massagem e esvaziamento
na mastite tem contra-indicação a amamentação?
não.
só não pode se tiver abscesso drenando no mamilo
quando pasteurizar leite materno?
infecção por CMV, criança <30s de IG e peso <1500g
mãe com TB bacilífera, o que fazer?
amamentar com uso de máscara e isoniazida no bebê, não dar BCG
o que fazer quando a mãe tem herpes zoster?
se infecção 5 dias antes do parto ou 2 dias depois
fazer imunoglobulina hiperimune com até 96 horas e liberar amamentação quando a mãe tiver na fase de crostas
transmissão por contato e respiratória
quais as contraindicações absolutas para aleitamento materno?
galactosemia HTLV HIV psicose puerperal uso de amiodarona uso de drogas de abuso uso de quimioterapia
qual a diferença do leite de um RN pré-termo?
mais rico em proteínas, gorduras, sódio, cloro, cálcio, magnésio, lactoferrina e vitaminas A e E
IgA é maior
tem menos lactose e vitamina C
não é tão fitness quanto o colostro
quais os fatores de risco para obesidade?
desmame precoce
sedentarismo
obesidade na família
estilo de vida: alimentos ricos em açúcar e gorduras
distúrbios de comportamento alimentar (comer na frente da TV)
diabetes na família é fator de risco para obesidade?
não
como é o exame físico do obeso?
- circunferência abdominal: ponto médio entre última costela e crista ilíaca
- PA (sempre pesquisar em >3a)
- desenvolvimento puberal: estadios de Turner
- alterações de pele: acantose nigricans, furunculose, infecções fúngicas
- alterações ortopédicas: geno valgo, pé plano, tíbia vara
quais exames pedir no obeso?
- perfil lipídico
- perfil glicêmico
- perfil hepático
- função tireoidiana: principal causa de obesidade endógena
esteatose hepática
QC: assintomática ou hepatomegalia
labs: TGP >40 U/L
razão TGO/TGP <1
USG abd: esteatose hepática
qual o critério de diagnóstico de síndrome metabólica?
em >10a (não existe antes) circunferência abdominal >p90 (obesidade visceral) \+ 2 critérios - triglicérides >150 mg/dl - HDL <40 mg/dl - HAS: PAS>130 ou PAD>85 - intolerância a glicose ou DM2
Pressão Arterial em crianças: cuidados
- valores de normalidade são estabelecidos em relação ao: sexo, idade e altura (não entra peso)
- escolher manguito adequado: largura = 40% da distância entre acrômio e olécrano
Diagnóstico de HAS na criança
3 medidas de PA >p95
classificação de HAS em crianças
normal: p95+12mmHg, >140/90
fisiopatologia da HAS em crianças
- resistência a insulina: obesidade visceral
- hiperatividade do simpático
- alteração da estrutura vascular
- aumento do risco de doença cardiovascular
qual a lesão de órgão alvo mais comum na HAS?
- hipertrofia de VE
- fazer ECO de rotina na HAS em criança
qual o objetivo do tto da HAS?
PA
tto da HAS em crianças
- perder peso
- restrição de sal
- iECA ou BRA
quais as causas endócrinas relacionadas a obesidade?
- Síndrome de cushing
- deficiência de GH
- hiperinsulinismo
- hipotireoidismo: + comum
- craniofaringioma: obesidade hipotalâmica
qual a principal causa de cgueira evitável em crianças?
hipovitaminose A
quais as manifetações de hipovitaminose A?
- cegueira noturna
- xerose conjuntival
- manchas de bitot (na conjuntiva bulbar)
- mais mortes por infecções graves
- xerodermia
qual a função principal da vitamina A?
reconstituição de epitélios
qual a principal fonte de vitamina A em crianças?
- aleitamento materno
como fazer a profilaxia de hipovitaminose A?
suplementação para todas as crianças Megadose
6-11 meses: dose única 100 mil UI
1m-59m: 2 doses de 6 em 6 meses 200 mil UI
VO
sempre fazer quando uma criança desnutrida internar
quais as características de hipovitaminose C?
escorbuto
acontece em crianças que recebem somente leite de vaca e ausência de suplementação
no leite materno tem a quantidade exata
na fórmula já tem, não precisa complementar
qual a tríade do escorbuto?
- dor a manipulação óssea
- hemorragias cutâneas
- pseudoparalisia de pernas
- parece sífilis
qual a manifestação da hipovitaminose D?
- raquitismo em crianças
- osteomalácia em adolescentes
quais as causas de hipovitaminose D?
- baixa ingesta
- falta de sol
- uso de drogas como fenobarbital
- doenças de má-absorção intestinal
qual o QC de raquitismo?
- sudorese na cabeça
- aumento da relação do segmento superior/inferior
- cintura de Harrison
- punhos e joelhos alargados: distância entre a metáfise e porção distal
- rosário raquítico
- retardo no fechamento das fontanelas
Cranitabes: quando você pressiona o crânio e ele afunda e volta
achados no raquitismo
- calcidiol bem baixo
- fosfatase alcalina elevada
- fosfato baixo
- aumento de PTH
- cálcio normal (vai ser baixo se muito grave)
- alargamento da placa epifisária
quais as manifestações da hipocalcemia grave?
tetania
convulsões
tto raquitismo
vitamina D em altas doses
profilaxia do raquitisimo
- exposição solar: 30 min por semana vestido ou 8 min se pelado
- vitamina D da primeira semana de vida até os 2 anos
400UI até 6 meses e 600UI até 2 anos
fazer para todo mundo
hipovitaminose E: características
- tocoferol
- formação de neurônios e formação muscular
- risco em doença hepática ou doença celíaca, fibrose cística
- QC1: neuropatia motora e sensorial
- QC2: anemia hemolítica e trombocitose em prematuros
deficiência de tiamina (B1): beriberi- características
insuficiência cardíaca abrupta
polineuropatia, distúrbios sensoriais, fraqueza muscular
deficiência de niacina (B3)
pelagra: dermatite, demência, diarreia
deficiência de folato
- síntese de ácidos nucleicos e metabolismo de aminoácidos
QC: anorexia, perturbações gastrointestinais, glossite, anemia megaloblástica
QC: deficiência de Zn
diarreia de repetição desde o desmame
perda progressiva do apetite
lesão cutânea eritematosa perioral e perianal
atraso pondero-estatural
qual a fisiopatologia da deficiência de ZN?
alteração do metabolismo do DNA do sistema imune
acontece quando não consome produtos animais
a função imune é altamente dependente do Zn
como que é a deficiência congênita de Zn?
acrodermatite enteropática
dermatite de extremidade
deficiência de ferro: qual a diferença do termo e do pré-termo?
RN termo tem reservas até 4 meses de ferro
prematuro precisa suplementar ferro antes porque tem menos reserva e maior metabolismo
qual a causa de deficiência de ferro em criança maior?
toma muito leite de vaca
QC da deficiência de ferro
anemia e dano cognitivo permanente
como fazer a profilaxia de deficiência de ferro?
começar no 3 mês até 24 meses
no prematuro começa no 1 mês e em doses maiores, fica igual ao normal ao atingir 1 ano
qual a idade normal para o início da puberdade?
meninas: 8-13a
meninos: 9-14a
quais os eventos da puberdade?
- adrenarca: início da produção de andrógenos pela suprerrenais- 6-8a
é independente do eixo H-H-gonada - secreção de GnRH pulsátil que produz LH e FSH
- desinibição dos neurônios hipotalâmicos produzindo GnRH
- gonadarca: esteróides sexuais produzidos pelas gônadas
qual o primeiro sinal de puberdade nas meninas?
telarca: M2- aparecimento do broto mamário
qual a sequência de puberdade nas meninas?
- telarca: M2
- estirão puberal: 11-12a
- Pubarca
- menarca: M4 já na desaceleração do crescimento- 2a-2,5a depois da telarca
qual o início da puberdade em meninos?
G2: aumento do volume testicular >4ml
qual a sequência de puberdade em meninos?
- aumento do volume testicular >4ml: G2
- pubarca
- desenvolvimento genital
- mudança na voz
- estirão puberal em G4: testículos em 12ml
- em meninos, o estirão é no final
porque acontece ginecomastia em meninos na puberdade?
diminuição da relação entre andrógenos e estrógenos
é normal, acontece em 70-80%
o que é puberdade precoce?
meninas <8a
meninos <9a
puberdade precoce central
maturação completa do eixo, segue a sequência de puberdade normal e é sempre isossexual
causas: idiopática, hamartoma hipotalâmico, tumor de SNC (craniofaringioma), genético
exames: terá pico de LH e FSH após estímulo com GnRH, aumento de testosterona em meninos
sempre fazer RM de crânio e hipófise
tto: análogos de GnRH (acetato de leuprolide) até os 12-13a
puberdade precoce periférica: definição
esteróides são produzidos sem ativação do eixo: maturação incompleta e fora da sequência normal
pode ser isossexual ou heterossexual
isossexual: desenvolve caracter sexual secundário igual ao sexo da criança
heterossexual: virilização de meninas ou feminização de meninos
causas de puberdade precoce periférica
- meninos isossexuais: hiperplasia adrenal congênita, tumor de testículo, testotoxicose, tumor adrenal virilizante
- meninas isossexuais: tumor de células granulosas, cistos ovarianos foliculares, síndrome de McCune Albright
- causas heterossexuais meninos: tumor testicular ou adrenal feminilizante, exposição a estrógenos
- causas heterossexuais meninas: tumor produtor de andrógenos, exposição a andrógenos
puberdade precoce mista
começa como periférica e com o tempo ativa eixo central
Síndrome de McCune-Albright
mutação ativadora do gene GNAS-1 que causa hiperfunção de glândulas
manchas café com leite + displasia fibrosa poliostótica + puberdade precoce periférica isossexual
pode ter fosfatúra: osteomalácea
Dx: cintilografia óssea
hipotireoidismo: maturação sexual
puberdade precoce periférica maturação sexual incompleta FH e LH níveis puberais galactorreia atraso de idade óssea (ÚNICO que tem atraso)
testotoxicose
mutação ativadora dos receptores de LH meninos com 1-4a virilização progressiva aumento peniano desproporcional ao testicular avanço da idade óssea
doenças crônicas que cursam com puberdade atrasada
todas, mas principalmente:
- desnutrição: DII, fibrose cística
- inflamação sistêmica: DRC
- endocrinopatias: DM, hipotireoidismo
- uso de corticóides: asma
- anorexia: diminui leptina e não pulsa GnRH
hipogonadismo hipogonadotrófico: definição
diminuição de inibina B
anormalidades de hipotálamo e hipófise
não muda a estatura final mas pode mudar a proporção corporal
QC de tumores de SNC que cursam com hipogonadismo hipogonadotrófico
cefaleia, hemianopsia bilateral, poliúria, polidipsia
RM: calcificações com erosão da sela túrcica
Síndrome de Kallmann
falha na migração de neurônios
não tem GnRH
tem anosmia
Síndrome de Prader-Willi
hipotonia infantil com letargia hiperfagia retardo mental gordo + baixinho criptorquidia
Síndrome de Laurence-Moon
baixa estatura, retinite pigmentosa, ataxia, retardo mental, criptorquidia
Síndrome de Bardet-Biedl
distrofia retiniana, polidactilia, obesidade, retardo metal, criptorquidia
síndrome de Noon
mutação do cr. 12
atraso puberal + alterações de coagulação + alteração renal
meninas podem ter fertilidade normal, meninos tem criptorquidia
hipogonadismo hipergonadotrófico
falência gonadal: gônadas não produzem hormônios, ai não faz feedback -
aumento de LH e FSH
causas: síndromes genéticas ou secundário a drogas (ex: ciclofosfamida)
Síndrome de Kleinfelter
puberdade começa normal mas não progride
testículos endurecidos de 5 ml + ginecomastia + alto com envergadura eunucoide
risco de linfoma não Hodgkin e ca de mama
tto de atraso puberal
meninos: testosterona aos 14a
meninas: estrógeno aos 13a
Quanto a estatura, qual a função do GH?
- proliferação das células da zona de repouso (cartilagem)
- estímulo a síntese de IGF-q
Quanto a estatura, qual a função do IGF-1?
- aumenta proliferação dos condrócitos da zona proliferativa
- aumenta tamanho das células da zona hipertrófica
Quanto a estatura, qual a função do glicocorticoide?
- inibe proliferação dos condrócitos
- retarda envelhecimento da placa de crescimento
- induz apoptose dos condrócitos
Quanto a estatura, qual a função do hormônio tireoidiano?
- permite proliferação e diferenciação dos condrócitos
Quanto a estatura, qual a função do estrógeno?
- inibe proliferação na zona proliferativa
- acelera o envelhecimento da placa de crescimento
- estimula a invasão vascular e o fechamento da cartilagem de crescimento
Quanto a estatura, qual a função do andrógeno?
- estimula a proliferação e síntese de matriz extracelular
- aumenta a expressão de IGF-1
Quanto a estatura, qual a função da vitamina D?
- permite a diferenciação normal e apoptose dos condrócitos
- mantém nívels de cálcio e fósforo adequados para diferenciação
como investigar baixa estatura?
ver velocidade de crescimento intercorrências da gestação e neonatais doenças anteriores e atuais antecedentes familiares estatura alvo
EF da baixa estatura
ver estado nutricional desenvolvimento puberal (Tanner) segmento inferior: medir da sínfise púbica até chão segmento superior: estatura - inferior relação superior/inferior
quando que se diz que é baixa estatura?
como investigar baixa estatura: exames?
RX de idade óssea: mão e punho E
como pensar nas causa de baixa estatura?
ver se é proporcionada ou desproporcionada pela relação superior/inferior
se desproporcionada: doenças constitucionais do esqueleto
se proporcionada: ver velocidade de crescimento
se VC normal: normal- avaliar idade óssea
se idade óssea normal: baixa estatura familiar
se idade óssea menor que cronológica: atraso constitucional do crescimento (ainda não entrou na puberdade)- principal causa
quais as principais causas orgânicas de baixa estatura?
- sd de turner
- doença celíaca
- acidose tubular renal
- raquitismo hipofosfatêmico
- tumor de SNC
- hipotireoidismo
- deficiência de GH
- hipo ou hipercortisolismo
QC da deficiência de GH
baixa estatura + VC sempre baixa
resposta inadequada a teste de estímulo do GH
sempre excluir lesão intracraniana
nanismo psicossocial
deficiência de GH por abuso ou negligência
indicações de reposição de GH para baixa estatura
- deficiência de GH
- insuficiência renal crônica
- Sd. de turner, Noonan, Prader-Willi
- restrição de crescimento intra-uterino
- baixa estatura idiopática (dx de exclusão)
- fazer até idade óssea de 14-15a para meninas e 16-17a para meninos
tto de baixa estatura
- alimentação adequada
- prática de atividades físicas
- tto de infecções crônicas e parasitoses
- cuidados psicossociais
- reposição de GH se indicado
como saber se o paciente precisa suplementar enzimas pancreáticas na fibrose cística?
dosar elastase fecal: ver se tem falência pancreática
lembrar que elastase se manterá positiva mesmo quando já estiver suplementando
como acompanhar o tto com enzimas pancreáticas?
dosar gordura fecal: SUDAN
Quais os tipos de violência a criança?
- abuso físico
- abuso psicológico: mais difícil de descobrir
- negligência: + comum
- abuso sexual: a maioria é sem violência e exame físico é normal
qual a principal causa de morte em crianças que sofreram violência?
TCE
síndrome de bebe sacudido
- hemorragias retinianas
- hematoma subdural com edema cerebral
- encefalopatia aguda
quando que programa contra bullying são mais efetivos?
<5a e >14a
sem a presença dos pais
pode se manifestar como cefaleia e irritabilidade
quais os principais fatores de risco de acidentes em crianças?
6m: adulto relaxado
12m: sufocamento
>24m: mobilidade
quando que pode remover corpo estranho da boca de criança?
somente se visível
como fazer a segurança da criança no carro?
<2a: bebê conforto de costas 3-7a (22kg): cadeira para frente 8-11a: booster >1,45m: cinto 12a: pode ir na frente sempre no banco de trás, jamais no colo
Neutropenia febril: critérios diagnósticos
- febre
- <500 neutrófilos ou em perspectiva de queda
- ausência de outro foco infeccioso
- paciente oncológico em QT
quais os principais ATB para entrar na Neutropenia febril?
cefepime, ceftazidima, pipetazo
como é a dieta para imunossuprimido?
não pode nada cru
síndrome da veia cava superior QC
rubor e edema facial
cefaleia
estase jugular
CD na sd da veia cava superior
- RX de tórax
- TC de tórax sem sedação: se sedar pode comprimir VA
Se estável: biópsia e iniciar tto
decúbito elevado - evitar esforços: analgesias, laxativos
- normovolemia
se instável: garantir via aérea (sem bloquear)
RT + dexametasona
como fazer dx da síndrome de lise tumoral
2 laboratoriais + 1 clínico Laboratoriais: P>6.5 K>6 Ca<7 Ácido úrico >8 Clínicos IRA: creat >1,5x o basal arritmia/PCR convulsão
qual a terapia profilática de sd de lise tumoral?
hidratação + alopurinol
tto sd de lise tumoral
- hidratação 2-3L de cristalóide sem K
- diuréticos somente se hipervolemia
- rasburicase EV
- corrigir distúrbios HE: Sevelamer para P e gluconato de cálcio para K (fazer ECG)
hiperleucocitose: o que é
leucócitos >100 mil
hiperviscosidade sanguínea: dispneia, AVC, priapismo, pletora, IAM etc
tto: hidratação, leucoaférese
quando fazer transufusão na urgência?
avaliar impacto clínico: aparência, respiração, circulação
classificar mecanismo de queda de HB: deficiência de produção, excesso de destruição, perdas
tto PTI
corticoide ou gamaglobulina
transfusão de plaquetas apenas se sangramento com risco de vida
esplenectomia se crônico e refratário ao tto
QC de PTI e DX
escolar hígido com antecedente de IVAS
surge petéquias e hematomas, sem outros achados: BEG
pode ter epistaxe
labs: plaquetopenia isolada
quais as hemofilias?
A: deficiência de fator VIII
B: deficiência de fator IX
sempre meninos
QC hemofilias
- sangramento de coto umbilical
- hemartrose, hematomas
- sangramentos em procedimentos
labs: TTPA alargado, dosar fator específico e estará baixo
complicação do tto da hemofilia?
cria autoanticorpos para o fator após receber muitas vezes- inibidor
dar fator VIIa recombinante ou complexo protrombínico
tto hemofilias
repor fator de coagulação
DDAVP (desmopressina) na hemofilia A: libera fator VII acumulado nas células epiteliais
qual a CD em TCE no hemofilico?
- classificar TCE
- corrigir fator
- TC de crânio
quais os fatores de risco para neutropenia febril?
- neutropenia prolongada
- mucosite
- catéteres
- desnutrição
- colonização por germes hospitalares
quando transfundir na Neutropenia febril?
- hemácias de HB<8
- plaquetas <20 mil se doença linfoproliferativa ou <50 mil de SNC
quando dar alta na Neutropenia febril?
- bom estado geral
- afebril por 48h
- culturas negativas
- leucograma em recuperação
CD na compressão medular aguda
RM de coluna total
analgesia + dexametasona
RT/QT ou cirurgia
CD na hipertensão intracraniana
TC de crânio ou RM
decúbito elevado
garantir via aérea
evitar esforços: laxante, analgesia
dexametasona se tumor de SNC
fenitoína se tiver convulsão: profilaxia secundária
manitol + hiperventilação se tiver em iminência de herniar
quais os critérios de internação na febre no anemia falciforme?
- leucocitose >30mil ou <5mil
- toxemia
- febre >40
- <1a de idade
- sepse há <1a
como fazer push de glicose na pediatria?
soro glicosado 10% nos RN
G25% em crianças
qual a principal manifestação da ITU nos lactentes?
febre
quando que a ITU é mais comum em meninos?
<6 meses, principalmente nos não circuncisados
quais os agentes da ITU?
E.coli, Proteus, Klebsiela, enterococus
Proteus: meninos, lactentes, não circuncisados: fica no prepucio
nos RN, pode ter ITU hematogênica: s.aureus, candida
QC da ITU
<2a: febre sem sinais localizatórios
>2a: polaciúria, disúria, dor suprapúbica, urgincontinência
quais os fatores de risco pra ITU em <2a?
- brancos
- meninas<1a
- meninos não circuncisados
- febre >39°C e por >2 dias
quais os fatores de risco pra ITU em >2a?
- comportamento de retenção urinária ou fecal
- anomalias congênitas de vias urinárias
- história prévia de ITU
como é a síndrome da disfunção das eliminações?
constipação e retenção urinária com ITU recorrente
tto: tratar a constipação e orientar diurese a cada 3-4 horas
como fazer o dx de ITU?
NÃO usar saco coletor: só vale se vier negativo
cultura de urina por cateterismo vesical ou jato médio
padrão ouro: punção supra-púbica
piúria: >10 leuco ou esterase leucocitária
bacteriúria: >100mil (jato médio), >50 mil (sonda), qualquer (punção supra púbica)
qual doença pode dar piúria e não ser uma ITU?
Kawasaki
quando pedir hemocultura na ITU?
<2 meses e se sepse
tto ITU
via oral: cefalexina, bactrim, nitrofurantoina, clavulin, axetilcefuroxima
via EV: ceftriaxone, amicacina
qual ATB oral nunca pode se pensar em pielonefrite?
nitrofurantoina: ótima pra cistite mas não penetra rim
quais as indicações de internação na ITU?
sepse, bacteremia
vomitos, má aceitação VO
<3 meses
quando pedir uretrocistografia miccional?
- alteração no USG ou cintilografia renal
- ITU de repetição com disfunção miccional
quando solicitar USG na ITU?
se <2a com ITU febril- fazer após 1-2 semanas (não na fase aguda), só fazer na fase aguda se pensar em abscesso renal
qual o exame padrão outro de dx de cicatriz renal e quando pedir?
- cintilografia com DMSA
pedir em <2a com ITU febril e crianças com QC de pielonefrite (mesmo se o USG tiver normal)
fazer 4-6 meses após infecção
qual o maior FR de recorrência de ITU?
refluxo vesicoureteral
geralmente tem resolução espontânea em até 3 anos
quais as indicações de antibioticoprofilaxia na ITU?
RVU > ou igual grau III
presença de cicatriz renal no DMSA
disfunção miccional (ex: válvula de uretra posterior): fazer até a correção cirúrgica
qual a definição de FSSL?
febre < 7 dias
sem sinais e sintomas localizatórios com paciente em bom estado geral
*se toxemia não é FSSL
qual a conduta diante uma criança em toxemia?
hemograma e hemocultura
urina 1 e urocultura
Rx de tórax e LCR
Ceftriaxone EV 100mg/kg
qual o medo da FSSL?
bacteremia oculta
ITU
fatores de risco para bacteremia oculta
<12m
temepratura >39
leucometria >15 mil
qual agente etiológico da bacteremia oculta?
strepto pneumoniae (pneumococo) se vacinou, tem menos chance
qual a conduta em <28 dias com FSSL?
internação
coletar: hemogrma,a hemocultura, urina 1, urocultura, LCR, Rx de tórax
ATB empírico: ceftriaxone EV
qual a CD na FSSL em crianças de 1-3 meses
colher: HMG, HMC< urina 1 e urocultura
ver os critérios de rochester
- baixo risco: casa e retorna em 24h com antitérmico (ou interna por 24h)
- alto risco: interna e faz LCR e rx de tórax e Ceftriaxone
quais são os critérios de Rochester?
- Clínicos previamente hígido nascido a termo sem complicações neonatais sem toxemia ou evidência de infecção bacteriana no exame sem doença crônica (hígido) - Laboratoriais leucócitos 5-15 mil neutrófilos jovens <1500 urina <10 leuco por campo fezes <5 leuco/campo (se diarreia)
qual a CD da FSSL em crianças >3m?
risco depende da temperatura
<39: não colher exames e alta
>39: alto risco
3-6m: HMG, HMC, urina1, URC, pesquisa de vírus
se normal: alta e ravaliação diária
se HMG alterado: amoxi oral e reavaliação diária
se urina 1 alterada: clavulin ou cefuroxima
6m-2a e vacinação completa: ver se tem risco de ITU: se sim, pede urina e uroc e trata se +, se não alta com reaval diário
6m-2a e vacinação incompleta: ver se tem risco de ITU: se com risco, pede tudo e trata igual 3-6m
se vacinação incompleta mas não tem risco de ITU, faxer só HMG, HMC e PVR: amoxi se HMG alterado
qual ATB empírico para >3m com FSSL?
amoxicilina 50mg/kg/dia
quais critérios classificam a convulsão febril como complexa?
- duração >15min
- crises repetidas
- crise focal ou achados focais no pós-ictal
quando considerar LCR na convulsão febril?
<12m
vacinação contra hemófilos e pneumococo incompleta
teve a convulsão em vigência de tto com ATB
Sarampo: agente etiológico
paramyxovirus
QC Sarampo
pródromo de febre baixa, fotofobia, coriza, tosse, conjuntivite
exantema sai no pico da febre
exantema máculo-papular cranio caudal
pode ser confluente em parte superior
fascies sarampenta: criança muito prostrada
quando exantema desaparece, deixa uma descamação
Manchas de Koplik: lesão esbranquiçada perto do terceiro molar- patognomônico
quais as complicações do Sarampo?
otite média aguda: + comum
pneumonia: principal causa de óbito
panencefalite esclerosante subaguda: complicação crônica
profilaxia do sarampo
vacina com 12 e 15 meses
vacina pós-exposição: até 72 horas
imunoglobulina até 6 dias em imunodeprimidos e grávidas
qual o isolamento do Sarampo?
aerosol
como é o hemograma do Sarampo?
leucopenia e neutropenia
tto do Sarampo
vitamina A
ribavarina se pneumonia grave
qual o agente etiológico da rubéola?
rubivírus da família togaviridae
QC da rubéola
pródromo com febre baixa, linfonodomegalia retro-auricular e cervical posterior, artralgia
manchas de Forchemier: petéquias em palato
lesões rosa-avermelhadas que começam em face e extende rápido, melhorando rápido
complicações da rubéola
trombocitopenia
artrite de pequenas articulações em mãos
encefalite
panencefalite progrssiva
prevenção da rubéola
vacinação
não ter contato com grávidas
exantema súbito: agente
herpesvírus 6 e 7
exantema súbito transmissão
durante a febre é por gotículas
quando surge o exantema, não tranasmite mais- não precisa isolar
exantema súbito: QC
FSSL e bom estado por 3-4 dias
quando a febre baixa, surge o exantema
lesões roseoavermelhadas que começa no tronco e se extente
lactentes 6m-3 anos
complicações do exantema súbito
convulsão febril
encefalite: imunossuprimidos
leucopenia
Varicela: agente etiológico
Herpes vírus 3: zoster, é um vírus de DNA
qual o período de contágio da Varicela?
24h antes de aparecer as lesões e até todas virarem crostas
isolamento de aerossol
Varicela: QC
pródromo inespecífico de febre, mal-estar
examentema máculo- pápulo- vesículo- crostoso: tem lesões em diferentes estágios
é generalizado, principalmente em tronco
pruriginoso
pode ter úlceras de boca e pálpebras
complicações Varicela
- hepatite leve
- infecção secundária da pele por strepto ou s. aureus
- ataxia cerebelar
- encefalite
quando pensar em complicação bacteriana da varicela?
eritema na base da vesícula e febre volta 3-4 dias após início do exantema
tto Varicela
medidas gerais: antitérmico, anti-histamínico, cortar unhas
aciclovir em imunocomprometidos e >13a
Varicela: prevenção
vacina 15m e 4 anos
vacina pós-exposição em >9m até 120h do contato
VZIG (imunoglobulina específica): até 96h do contato em grávidas, imunocomprometidos e RN
eritema infeccioso: agente infeccioso
parvovírus B19
quais doenças podem ter faces esbofeteadas e como diferenciar?
eritema infeccioso e escarlatina
na escarlatina vai ter alteração de orofarínge
eritema infeccioso: QC
exantema rendilhado com fotossensibilidade
3 fases
1: face esbofeteadas: palidez perioral
2: exantema máculo-papular em parte extensora
3: exantema no corpo todo poupando palmas e plantas
não descama
pode recidivar exantema com exposição ao sol e exercícios físicos
como é a transmissão do eritema infeccioso?
gotículas mas quando surge eritema, não tem mais transmissão
eritema infeccioso: complicações
artrite e artralgia
púrpura trombocitopenica
crise aplásica transitória: maior risco nas anemias hemolíticas crônicas
óbito fetal se em grávidas
escarlatina: agente infeccioso
toxina do Strepto pyogenes
escarlatina: transmissão
gotículas até 24h do início do ATB
tto escarlatina
peni benzatina dose única
amoxi VO por 10 dias
eritromicina por 10 dias
escarlatina: labs
leucocitose com desvio
ASLO aumentado ou anti-DNAse B
cultura de Strepto + em orofaringe
escarlatina: QC
pródromo: febre, odinofagia, adenomegalia, dor abdominal
exantema micropapular craniocaudal em lixa- descama depois
poupa palmas e plantas
amigdalite purulenta
sinal de filatov: palidez perioral
língua em framboesa
sinal de Pastia: petéquias em dobras formando linhas transversais
descamação em dedo de luva em 5-7 dias
escarlatina complicações
- abscesso periamigdaliano e retrofaríngeo
- GNDA
- febre reumática
Doença de Kawasaki: definição
vasculite febril aguda que acomete principalmente artérias de médio calibre
mais em meninos asiáticos de 6m-5a
é auto-limitado
Doença de Kawasaki: DX
clínico
febre alta por mais de 5 dias + 4 critérios
- alterações de extremidades: descamação periungueal, edema, hiperemia
- conjuntivite asséptica: sem exsudato, pouca íris
- acometimento de boca: língua em framboesa, edema de lábios
- adenomegalia cervical não supurativa >1,5 cm
- exantema polimorfo seguido de descamação: jamais pode ser vesicular
qual exame é indispensável na Doença de Kawasaki, qual achado e qual significado?
ECO achado: aneurisma de corornária se achar, faz o diagnóstico mesmo não tendo as outras coisas é a principal complicação da doença se achar, repetir em 5-6sem
labs da Doença de Kawasaki
plaquetose, anemia normo/normo, leucocitose com neutrofilia
aumento de PCR e VHS
aumento de transaminases, queda da albumina
hiponatremia
aumento de LDL e triglicérides
tto da Doença de Kawasaki
- gamaglobulina EV por 10 dias
- AAS 80-100mg/kg/ dia
qual a principal causa de morte no Doença de Kawasaki?
IAM
qual o prognóstico da Doença de Kawasaki?
50% dos aneurismas resolvem em 1-2 anos
pode virar aneurisma gigante e precisar de abordagem
morte por IAM principalmente no primeiro ano
enteroviroses: agente infeccioso
Coxsackie, echovírus
enteroviroses: QC
febre + diarreia
herpangina: vesículas com halo eritematoso em mucosa oral
mão-pé-boca: acomete os 3 lugares
dura 7-10 dias
DX de enteroviroses
PCR em urina, fezes ou LCR
sorologia para coxsackie
enteroviroses complicações
- desidratação pelas lesões
- miocardite
- meningite asséptica
- pneumonia
como é o rash da mononucleose?
máculo papular morbiliforme em tronco com prurido
acontece somente depois do uso de penicilinas
quais os critérios de constipação funcional?
- duas ou menos evacações por semana em 1 mês
- episódios de incontinência fecal
- retenção excessiva
- evacuação dolorosa ou endurecida
- massa fecal no reto
- fezes de grande diâmetro que obstruem o vaso
qual a complicação associada a contipação?
ITU
QC da constipação
cólicas
contração da musculatura glútea
impactação: palpação de massa endurecida
fezes em cibalos
tto da constipação funcional
desimpactar com laxativos
manter laxativos por 2-6 meses
educação com mudança comportamental
dieta: fibras + água
critérios diagnósticos da Púrpura de Henoch-Schonlein
- púrpura palpável sem plaquetopenia
- idade de início <20 anos
- dor abdominal: pode ter sangramento nas fezes
- biópsia de pele: granulócitos na parede dos vasos
tto Púrpura de Henoch-Schonlein
sintomáticos
acompanhamento da função renal
criterios diagnósticos da hepatite fulminante em crianças
- ausência de doença hepática conhecida
- lesão hepática: alteração laboratorial
- coagulopatia que não corrige com vitamina K
- INR >1,5 com encefalopatia OU INR>2 sem encefalopatia
quais os principais agente de PBE em crianças?
pneumococo
e.coli, klebsiela
diarreia aguda: definição
3 ou mais episódios de diarreia líquida de início súbito com aumento do volume e frequencia evacuatória
é auto-limitado, <14 dias
etiologia infecciosa por transmissão fecal-oral
exemplos de diarreia secretora (osmótica)
toxinas que promove perda de sódio e água e secreção de cloreto
ex: ETEC, S.aureus, cholera
exemplos de diarreia invasiva
destruição das vilosidades: sangue nas fezes - disenteria
ex: campylobacter, shigella, salmonela, entamoeba
qual agente etiológico leva a diarreia por redução das enzimas da borda em escova?
rotavírus
tem mais intolerância a lactose
qual o agente mais associado a disenteria e convulsões?
shiguella
qual a conduta na diarreia com paciente hidratado?
casa
aumentar ingesta de líquidos + SRO nas perdas
alimentação habitual: evitar coisas ruins
orientar sinais de alerta
zinco VO por 10-14 dias principalmente nos desnutridos
qual o efeito do zinco na diarreia aguda?
reduz duração da diarreia e risco de recorrência nos próximos 3 meses
qual a conduta na diarreia com paciente desidratado de algum grau?
pronto-socorro
Terapia de reidratação oral: SRO 50-100 ml/kg em 4-6 horas
jejum e aleitamento materno
reavaliar e ver o índice de retenção
se tiver em melhora: casa com SRO
se piora: internar para expandir
se não aceitar TRO VO, fazer por gavagem (gastróclise) via SNG
como calcular o índice de retenção na reposição oral?
diferença do peso em 2 horas x 100 / volume ingerido
vai ter melhora da desidratação se > 20%
quais as indicações de gavagem na hidratação?
índice de retenção <20%
vômitos persistentes com TRO
dificuldade de ingestão oral
qual a conduta na diarreia com desidratação grave?
sala de emergência
expansão com SF 0,9% 20ml/kg em 30 min ou 30 ml/kg se >5 anos
quando melhorar: deixar soro de mautenção
colher K, Na, gasometria e glicemia
qual o distúrbio mais comum na desidratação grave e como corrigir?
acidose metabólica
corrigir com a reidratação
qual o tto da diarreia (após corrigir hidratação)?
- anti-emético: ondansentrona (não usar um sedativo porque vai prejudicar a hidratação)
- probióticos podem ter benefício se precoce
- ATB se: imunodeprimidos e RN, infecção disseminada, toxemia, cólera ou suro de Shigella
- Zinco
- anti-secretor: racecadotrila
- profilaxia: água tratada, lavar mãos, vacina de rotavírus
porque que prolongaria a diarreia depois de uma GECA?
intolerância transitória a lactose
intolerância transitória a lactose: porque acontece, QC, tto
GECA destrói criptas e perde a lactase da borda em escova
QC: diarreia persistente com características osmóticas: fezes volumosas, explosivas, distensão abdominal, dermatite perineal
tto: suspender lactose da dieta por um tempo
QC da síndrome hemolítico-urêmica
após um quadro de disenteria anemia hemolítica microangiopática: palidez+petéquias oligúria edema hipertensão
labs da síndrome hemolítico-urêmica
queda de HB, esquizócitos, aumento de reticulócitos, aumento da BD
trombocitopenia
hematúria, proteinúria
aumento de creat: piora da função renal
síndrome hemolítico-urêmica: o que é
microangiopatia trombótica causada pela toxina shiga-like da E.coli (pode ser outra)
principal causa de IRA em crianças
auto-limitada, bom prognóstico
principalmente em crianças <5a
CD na síndrome hemolítico-urêmica
internar + isolamento de contato
hidratação EV
diálise se oligoanúria
Dx da síndrome hemolítico-urêmica
coprocultura
sorologia para E.coli
pesquisa de toxina nas fezes
PCR para genes da toxina
quais os agentes da síndrome de loeffler?
A: ancylostoma A: ascaris S: strongyloides S: schistossoma N: necator americanus
como é a síndrome de loeffler?
eosinofilia tosse seca + sibilancia + mudança de rx Rx: condensações migratórias nos vermes: causados pelo ciclo de Loss pode ser causado por outras coisas
Ascaris lumbricoides: características
fase larval: tosse + eosinofilia
ciclo adulto: desconforto abdominal
pode formar: bolo de verme- miolo de pão: suboclusão com peritonite
muito alergênico: pode causar urticária crônica
tto: albendazol
JAMAIS usar levamisol se tiver bolo de verme porque bloqueia o verme
qual a etiologia da larva migrans cutânea e qual sua característica?
ag: ancylostoma brasilienses
lesões em forma de mapas
habitat natual é o cachorro
Enterobíase- oxiúrise: características
enterobius vermiculares
ovos na região perianal e nas unhas pós coçadura
prurido anal pior a noite, vomitos, dor abdominal, vulvovaginites
ovos ficam na região anal e larvas ficam no ceco
sintomas acontecem após infecções secessivas
dx: swab perineal ou material de unhas
tto: albendazol, palmoato de pirvínio
controle dos comunicantes: lavar roupas e lençois
Ancilostomiase: agentes e características
agente: ancylostoma duodenale, necator americanus
penetra ativamente a pele: dermatite irritativa
pequenas hemorragias nos capilares pulmonares
anemia por espoliação de sangue quando o verme fixa no epitélio intestinal
tto: albendazol
Giardíase
ag: giardia lamblia
fica no delgado proximal e atapeta a mucosa deixando com aspecto de cetin
QC: diarreia explosiva + distensão abdominal, esteatorreia, má abosrção, perda de peso
pode ter intolerância a lactose e enterite grave se deficiência de IgA
tto: metronidazol 7 dias + albendazol 5 dias ou secnidazol, tinidazol
tricuríase
ag: trichuris trichiura diarreia + prolapso retal + sangue nas fezes (anemia) vermes fixam no cólon pertinho do reto dx: pesquisa de ovos nas fezes tto: albendazol
pediculose
agente: pediculus humanus capitis
transmissão por contato
QC: prurido
tto: pentear as lêndeas+ permetrina local
examinar os contactantes
se resistente ao tto: checar técnica e ivermectina oral
tto de hymenolepis nana
praziquantel
qual o mecanismo de ação do albendazol/mebendazol?
inibe a captação de glicose pelo verme
toxocaríase: características
causa uma reação granulomatosa eosinofílica conforme vai migrando
QC: febre, anorexia, hepatoesplenomegalia, rash, pneumonite, alterações oculares com perda visual e estrabismo
DX: imunoensaio para antígenos, fazer TC e ver lesões ovais em fígado ou pleura
tto: albendazol, corticoides
strongiloidíase: características
reação cutânea no local da penetração + tosse + irritação traqueal
diarreia + dor abdominal
pode ter cara de dispepsia
pode ser assintomático
em imunossuprimidos ou após pulso: bacteremia
tto: albenzaol, ivermectina antes de pulsar (profilaxia)
Amebíase: características
dor abdominal + diarreia
pode complicar com necrose do fígado, úlceras, colite
tto: etofosfamida se doença não invasiva, metronidazol se doença invasiva
porque o RN tem anemia?
- policitemia
- primeiras respirações: aumenta PaO2 e inibe eritropoetina
- menor meia vida das hemácias
como é a anemia fisiológica?
normocrômica e normocítica
termo: 6-12 semanas 9,5-11 g/dl
pré-termo: 3-6 sem, 7-9 g/dL
porque o pré-termo tem mais anemia?
baixa reserva de ferro
menor massa eritrocitária
clampeamento precoce do cordão umbilical
muita coleta de exames
eu devo suplementar ferro na anemia fisiológica no lactente?
não, não adianta
quais hábitos alimentares são fatores de risco para deficiência de ferro?
- introdução precoce do leite de vaca: menor disponibilidade de ferro e diminui absorção do ferro não heme dos vegetais
- dieta pobre em carne: tem ferro heme (ferroso)
quais os fatores que aumentam e diminuem absorção de ferro?
aumentam: ác ascórbico, ác cítrico
diminuem: fitatos, taninos, ca, fosfatos (leite)
qual o QC de deficiência de ferro?
astenia unhas quebradiças estomatite angular gastrite atrófica irritabilidade, redução da atenção
qual o QC da anemia?
apatia, irritabilidade
palidez
sopro cardíaco, taquicardia
qual exame avalia estoque de ferro?
ferritina
labs na anemia ferropriva
ferritina baixa: depleção dos estoques de ferro
redução de ferro sérico e aumento da capacidade total de ligação da transferrina e diminuição da saturação de transferrina: deficiência de ferro
queda do Hb e Ht: anemia hipo micro
queda de VCM e HCM, aumento de RDW (anisocitose)
o que pensar se anemia hipo micro mais perfil de ferro normal?
talassemia ou anemia sideroblástica
tto da anemia ferropriva
repor ferro oral
3-5 mg/kg/ dia por 8 semanas até ferritina >15 ug/dl
tem que repor todo o estoque
como prevenir anemia ferropriva?
aleitamento materno exclusivo
alimentação adequada: carne e fortificação das farinhas
evitar leite de vaca antes dos 12 meses
suplementação profilática
quando começar a suplementação profilática de ferro?
3 meses- 24 meses: AIG e termo
1 mg/kg/dia de ferro elementar
no pré-termo: começar antes e se baixo peso, aumentar a dose
quem não precisa suplementar ferro?
uso de fórmula láctea
se fez transfusões
qual a peculiaridade da vacina do rotavírus?
tem idade limite: 1 dose até 3m e 15d e 2 dose até 7m e 29d
não pode fazer fora dessas faixas
EC: risco de intussuscepção
qual o propósito de dar dtpa em gestantes?
proteger os lactentes contra coqueluche? cooning
porque vacinar primeiro com a VIP?
reduzir o risco de paralisia associada a vacina
se nunca recebeu vacinas e tiver >1a, quantas doses de hemofilos fazer?
1 dose se hígida
2 doses se imunocomprometida
quando dar BCG para filhos de mãe HIV+?
logo ao nascimento. o rn ainda não tem imunossupressão
quais as contraindicações da BCG?
- doença granulomatosa crônica, SCID (imunodeficiência grave)
- <2000g
- lesão de pele no local
- uso de corticoide imunossupressor
- RN em contato com TB (vai fazer isoniazida 3m)
quando que não pode vacinar para rotavírus?
doença de TGI crônica
má-formação congênita de TGI
invaginação intestinal prévia
quais vacinas são produzidas em ovo?
influenza, febre amarela, SCR
como é a BCGite e o que fazer?
- úlcera >1cm
- abscesso frio
- granuloma
- linfonodo supurado
CD: notificar + isoniazida até regredir
JAMAIS fazer incisão ou exérese do linfonodo
quais as reações adversas a DTP e o que fazer?
- episódio hipotônico-hiporresponsivo ou convulsão: vacinar com DTPa
- encefalopatia pós-vacinal: completar com dT
- anafilaxia: contraindicar qualquer outra dose
quais as reações adversas da febre amarela?
- doença neurológica aguda: reação inflamatória desmielinizante ou invasão direta do vírus
- doença viscerotrópica aguda: como febre amarela selvagem- alta mortalidade
o que fazer se tiver reação lupoide ou lesões dissemidadas após BCG?
fazer esquema com RIE
m. bovis é resistente a pirazinamida
qual a diferença mais relevante entre a pneumo 10 e a pneumo 13?
a pneumo 13 tem o sorotipo 19A que é mais agressivo e tem maior resistência a penicilinas
como vacinar para influenza em uma criança hígida?
vacinar na sazonalidade entre 6m e 5 anos
se for a primeira vez que vacina e tiver menos de 9 anos, fazer 2 doses com intervalo de 1 mês
quais vacinas que não pode dar junto?
SCR e febre amarela, esperar 1 mês entre elas
quando revacinar para BCG?
apenas se tiver contato com hanseníase
se não tiver formado cicatriz e só, não revacinar
qual a proteína com problema na fibrose cística?
CFTR
quais os exames necessários na suspeita de maus tratos?
- coagulograma: ver se tem alterações que justifiquem hematomas
- raio x: ver se tem fraturas, calos ossos
- TC de crânio s/n
- fundo de olho s/n
critérios de inclusão febre sem sinais
- até 3 anos
- febre até 7 dias
- bom estado geral
- exame físico normal
- sem dados de história que justifiquem
- NÃO imunodeficiente
- NÃO toxemiado
- NÃO incluir crianças com contato com doença meningocóccica
como é a diarreia do rotavírus?
osmótica
melhora com jejum
como é a diarreia secretora?
não melhora com jejum
hiponatremia
ex: cólera, e.coli enterotoxigênica
indicações de ATB na diarreia
- imunossuprimidos
- anemia falciforme
- portadores de prótese
- disseminação bacteriana extraintestinal
- disenteria com febre e toxemia: shiguella
- casos graves
tto cólera
doxiciclina, tetraciclina
tto shiguella
cipro, azitro, ceftriaxone
tto salmonela
cipro, ampi, ceftriaxone
o que fazer em crianças com anemia hipo micro sem hepatoespleno?
- teste terapeutico com ferro elementar por 1 mês
se teve boa resposta, continuar por mais 1 mês
se não tiver resposta, pesquisar talassemias e anemia sideroblástica
quando internar erisipela/celulite?
- comprometimento do estado geral
- áreas próximas as articulações
- imunodepressão
- celulite em face/periorbital
- áreas extensas
- região periorificial
tto giardia e ameba
metronidazol