conceitos gerais Flashcards

1
Q

como diferenciar o refluxo gastroesofágico do lactente pra DRGE?

A

no fisiológico tem manutenção do ganho de peso e ausência de outras manifestações clínicas

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2
Q

como é o refluxo fisiológico do lactente e qual a CD?

A

imaturidade funcional do TGI
distúrbio transitório que começa <2m e melhora após 6m (introdução da alimentação)
resolve completamente 18 meses
cd: orientações gerais de intervalo das mamadas, reduzir tabagismo passivo
espessar dieta se usar fórmula
orientação postural: posição vertical por 30 min depois de cada mamada, dormir em decúbito dorsal com elevação da cabeceira 30-40º

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3
Q

como é a DRGE?

A

lactentes: regurgitação, recusa alimentar, irritabilidade, baixo ganho ponderal
crianças/adolescente: dor epigástrica, pirose retroesternal, azia, plenitude pós-prandial

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4
Q

qual o principal DD de DRGE?

A

alergia a proteína do leite de vaca

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5
Q

como é a alergia a proteína do leite de vaca?

A

dermatite atópica
AF de alergia alimentar
sangue oculto nas fezes +
refluxo piora após introdução do leite de vaca
QC: sangramento retal, vômitos, dor abdominal, RGE, déficit de crescimento
CD: fazer teste terapêutico tirando leite da dieta por 2-4 sem
se for isso: usar fórmula láctea extensamente hidrolisada

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6
Q

quais as manifestações extra-esofágicas da DRGE?

A

tosse crônica, sibilância, rouquidão/ pigarro
laringites de repetição
faringites de repetição

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7
Q

quais as indicações de pHmetria esofágica de 24h?

A

avaliar sintomas atípicos
refratariedade clínica
análise pré e pós cirúrgica

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8
Q

quais os exames complementares na DRGE e o que ve?

A
  • EDA: esofagite
  • pHmetria 24h
  • impedânciometria esofágica: não tem valores de referência
  • EED: alterações anatômicas que podem mimetizar DRGE
  • cintilografia gastroesofágica: JAMAIS
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9
Q

quais as indicações de tto medicamentos de DRGE?

A
  • sintomas moderados a graves com dificuldade alimentar
  • desaceleração do ganho ponderal
  • esofagite no EDA
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10
Q

tto de DRGE

A
  • prócinéticos (domperidona): controla episódios de regurgitação e vômitos - EC: prolongar QT
  • ranitidina/omeprazol por 4-6sem: crianças e adolescentes
  • medidas posturais e alimentares
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11
Q

alergia alimentar: mais frequente

A

leite de vaca, ovo, trigo, soja

geralmente melhora ao longo da vida

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12
Q

quais os mecanismos de reações imunológicas contra alimentos e quais as manifestações?

A
  • mediada por IgE: anafilaxia, urticária, diarreia, broncoespasmo
  • não IgE, mediada por células:proctocolite, enteropatia induzida por proteína
  • reação mista de IgE e células: esofagite eosinofílica, asma, dermatite atópica
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13
Q

quais os fatores de risco para alergia alimentar?

A
  • sexo masculino
  • AF
  • comorbidades alérgicas: dermatite atópica
  • desmame precoce- principal FR previnível
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14
Q

qual a forma de apresentação mais frequente da APLV?

A

proctocolite: diarreia com sangue

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15
Q

como são os exames complementares na APLV?

A
  • hemograma: anemia hipo micro, eosinofilia

- IgE específica para PLV: pode ter ou não

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16
Q

como fazer o dx de APLV?

A
  • teste terapêutico: tirar leite da dieta da mãe ou pct por 2-4 sem
  • teste de provocação oral: reintroduz leite e ve piora dos sintomas
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17
Q

tto de APLV

A

dieta de exclusão de leite: fórmula hidrolisada ou aminoácidos
ou tirar leite da dieta da mãe se amamenta
remissão espontânea

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18
Q

doença celíaca: o que é

A

enteropatia autoimune pelo glúten
HLA-DQ2 e DQ8
má- absorção intestinal: esteatorreia e baixo ganho pondero-estatural
mucosa jejunal celíaca
remissão dos sintomas com exclusão do glúten

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19
Q

qual a tríade da doença celíaca?

A
  • desnutrição
  • esteatorreia
  • distensão abdominal
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20
Q

qual o exame obrigatório de diagnóstico de doença celíaca?

A

biópsia intestinal com encontro de atrofia vilositária e hiperplasia das criptas
- duodeno
1 biópsia de intestino delgado antes da retirada do glúten

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21
Q

quais os exames complementares de doença celíaca?

A
  • esteatócrito
  • antigliadina IgA e IgG (baixa especificidade)
  • anti-endomísio IgA
  • anti-transglutaminase IgA
  • IgG e IgA totais (pode ter deficiência de IgA associada)
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22
Q

tto doença celíaca

A

dieta de exclusão de glúten
se não tratar: maior risco de linfoma e outros cânceres
NUNCA fazer dieta antes da biópsia, não é teste terapêutico

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23
Q

qual a complicação da DRGE prolongada e não tratada?

A
  • esofagite que complica para estenoses principalmente em esôfago distal
  • muito associado a AP de atresia de esôfago corrigida
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24
Q

puericultura: quais os diagnósticos

A
Crescimento
Estado nutricional
Vacinação
Alimentação
Desenvolvimento neuropsicomotor
Ambiente físico e emocional
Outros diagnósticos
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25
o que é velocidade de crescimento e como medir?
medida de crescimento em cm/ano se <3 anos: medir a cada 4 meses se >3 anos: medir a cada 6 meses
26
qual a velocidade de crescimento esperada para cada idade?
``` 1 ano: 25 cm/ano 1-2 anos: 10-12 cm/ano 2-4 anos: 5-8 cm/ano 4-9 anos: 4-6 cm/ano puberdade estirão: menina 8-10cm menino 9-11 cm fase puberal final: 1-1,5 cm/ano por 3 anos ```
27
quais são os marcos de altura
1 ano: 75cm | 4 anos: 1 m
28
causas de baixa estatura
familiar retardo constitucional do crescimento restrição de crescimento intra-útero doenças genéticas: sd. de Turner, Sd. de down doenças endócrinas: tireoide, deficiência de GH doenças crônicas: desnutrição. pneumopatias, cardiopatias
29
como investigar baixa estatura?
ver se velocidade de crescimento está normal se normal e baixa estatura alvo: baixa estatura de causa familiar se altura alvo normal e VC normal: atraso constitucional- ver idade óssea com Rx de punhos se VC alterado: procurar causas metabólicas ou crônicas
30
qual a principal causa de macrocefalia?
constitucional: a familia é cabeçuda | patológica: hidrocefalia
31
qual a principal causa de microcefalia?
infecciosas: TORCHES e zika
32
principais distrofias na infância
``` desnutrição energético-protêica raquitismo carencial anemia ferropriva hipovitaminose obesidade familiar ```
33
marasmo
deficiência global: proteica e calórica membros finos, atrofia muscular e subcutânea pele frouxa
34
kwashiorkor
ingesta calórica normal mas deficiência proteica doença do segundo filho edema, edema de face, hepatomegalia, apatia, alterações de pele (lesões hipocrômicas com hipercrômicas e descamação). alterações de cabelos, diarreia, infecções de repetição pode ser por baixa ingesta ou diarreia crônica sem absorção proteica
35
raquitismo carencial
distrofia por deficiência de vitamina D doença generalizada do tecido ósseo profilaxia: suplementação de vitamina D com aditil (15 dias até 2 anos) + sol + profilaxia alimentar QC: rosário raquítico: deposição óssea nas costelas, alargamento de epífises tto: exposição solar + vitamina D
36
ação do calcitriol
estimula a absorção de cálcio e fósforo no intestino deposita cálcio do fósforo no osso aumenta a reabsorção tubular renal de cálcio e fósforo
37
como fazer o atendimento inicial?
checar segurança local estímular e chamar a criança checar pulso central C-A-B
38
como fazer as compressões?
100-120 compressões por minuto 1/3 do diâmetro do tórax e permitir retorno completo 1 socorrista: 2 dedos 30x2 2 socorristas: dois polegares 15x2 checar pulso a cada 2 min e trocar pessoa da compressão
39
quais as manobras de abertura de vias aéreas?
head tilt jaw thrust chin lift
40
qual a carga do desfibrilador na parada?
2 J/kg | sempre preferir desfibrilador manual do que DEA, DEA não dá para controlar carga
41
obstrução de via aérea por corpo estranho, o que fazer?
se chora ou fala: ta tudo bem, chama emergencia se não emite som: manobras de desobstrução <1a: 5 batidas nas costas + 5 compressões torácicas >1a: Heimleich se ver corpo estranho: tira com a mão. Não fazer exploração digital pra não empurrar mais se criança fica arresponsiva sem checar pulso: fazer RCP
42
quanto tempo podemos deixar um acesso intraósseo?
até 24h
43
como calcular tamanho da canula para IOT?
- sem cuff: idade/4 + 4 | - com cuff: idade/4 + 3,5
44
onde fixar a canula?
3x o tamanho da cânula ideal para aquele paciente
45
quantas compressões deve-se fazer no BLS?
100-120 por min
46
qual a principal causa de PCR?
hipóxia
47
onde checar pulsos?
<1a: braquial | >1a: carotideo, femoral
48
qual a dose de adrenalina na PCR pediátrica?
0,01 mg/kg | 0,1 ml/kg da solução 1:10.000
49
qual a dose da amiodarona na PCR?
5mg/kg até 3 doses
50
quais as energias da PCR?
2-4J/kg
51
como fazer no PCR rítmo não chocável?
adrenalina ciclo sim, ciclo não | cuidado com hipóxia, hipovolemia, hipoglicemia: corrigir coisas
52
qual a conduta na taqui supra?
manobra vagal: gelo na testa adenosina se não melhora: procainamida se não melhora: cardioversão sincronizada 0,5-1 J/kg
53
qual o corte de FC?
220 em bebes | 180 em crianças
54
quais os sintomas da taquisupra?
letargia | irritabilidade
55
quais as drogas que podem ser administradas pela IOT?
A: atropina N: naloxone E: epinefrina L: lidocaína
56
quando usar atropina?
bradi sintomática - aumento do tonus vagal - intoxicação por organofosforado - BAVT
57
como classificar estado nutricional?
IMC <5a: z +3: obesidade >5a z +3: obesidade grave
58
como calcular a estatura alvo?
meninos: (altura do pai + altura da mãe + 13) / 2 meninas: (altura do pai + altura da mãe - 13) / 2
59
qual o padrão de crescimento do perímetro cefálico?
2 cm/mês até 3 meses 1 cm/mês entre 3 e 6 meses 0,5 cm/mês entre 6 meses e 1 ano
60
qual o padrão de ganho de peso desde o nascimento?
recupera peso de nascimento aos 10 dias dobra peso aos 5 meses triplica peso com 1 ano quadruplica peso aos 2 anos
61
como medir o segmento inferior?
da sínfise púbica ao chão
62
como medir o segmento superior?
estatura - segmento inferior
63
como avaliar microcefalia?
PC < z-2 pela curva do intergrowth | será grave se abaixo do z-3
64
qual o padrão de DNPM?
craniocaudal e próximodistal vai perdendo a flexão do RN sempre dependente de estímulo
65
marcos do desenvolvimento
2 meses: segue com olhar e levanta a cabeça ao colocar de bruços, SORRISO SOCIAL 4 meses: equilibra cabeça, leva mão na boca, risada, sorri espontaneamente 6 meses: sentar com ou sem apoio, transfere objeto de uma mão para outra, prensão palmar, lalação 9 meses: fica em pé com apoio, aponta para coisas, tem medo de estranhos, bate palmas, faz pinça indicador-polegar 1 ano: passos, entrega objetos, brinca com bola, chora na ausência dos pais 18 meses: brinca e explora sozinha, abraça os pais
66
quais condições sugerem transtorno do espectro autista?
atraso de linguagem diminuição na reciprocidade social movimentos corporais estereotipados geralmente não tem déficit intelectual
67
o que sugere transtorno do déficit de atenção e hiperatividade?
- boa intereação social - desatenção: não consegue manter o foco e é facilmente distraído - hiperatividade: não consegue ficar quieto precisa ter comprometimento em pelo menos 2 ambientes
68
quais as características do leite a depender do momento da secreção?
- leite anterior: rico em glicídio | - leite posterior: rico em lipídio
69
quais as características do colostro?
mais proteínas e menos gordura (leite fitness)
70
quais as características do leite materno quanto a defesa?
IgA lisozima lactoferrina: defesa contra E. coli
71
explique a função de nutrição do leite
carboidrato: lactose lipídeos: LCpufas- formação do SNC proteína: lactoalbumina- formação de músculos pouca vitamina D e K
72
o aleitamento materno protege contra quais canceres?
mama | ovário
73
como armazenar leite materno?
consumo imeditato quando descongelado pode armazenar congelado por 15 dias na geladeira: pode armazenar por 12 horas
74
como tratar o ingurgitamento mamário?
massagem e esvaziamento
75
na mastite tem contra-indicação a amamentação?
não. | só não pode se tiver abscesso drenando no mamilo
76
quando pasteurizar leite materno?
infecção por CMV, criança <30s de IG e peso <1500g
77
mãe com TB bacilífera, o que fazer?
amamentar com uso de máscara e isoniazida no bebê, não dar BCG
78
o que fazer quando a mãe tem herpes zoster?
se infecção 5 dias antes do parto ou 2 dias depois fazer imunoglobulina hiperimune com até 96 horas e liberar amamentação quando a mãe tiver na fase de crostas transmissão por contato e respiratória
79
quais as contraindicações absolutas para aleitamento materno?
``` galactosemia HTLV HIV psicose puerperal uso de amiodarona uso de drogas de abuso uso de quimioterapia ```
80
qual a diferença do leite de um RN pré-termo?
mais rico em proteínas, gorduras, sódio, cloro, cálcio, magnésio, lactoferrina e vitaminas A e E IgA é maior tem menos lactose e vitamina C não é tão fitness quanto o colostro
81
quais os fatores de risco para obesidade?
desmame precoce sedentarismo obesidade na família estilo de vida: alimentos ricos em açúcar e gorduras distúrbios de comportamento alimentar (comer na frente da TV)
82
diabetes na família é fator de risco para obesidade?
não
83
como é o exame físico do obeso?
- circunferência abdominal: ponto médio entre última costela e crista ilíaca - PA (sempre pesquisar em >3a) - desenvolvimento puberal: estadios de Turner - alterações de pele: acantose nigricans, furunculose, infecções fúngicas - alterações ortopédicas: geno valgo, pé plano, tíbia vara
84
quais exames pedir no obeso?
- perfil lipídico - perfil glicêmico - perfil hepático - função tireoidiana: principal causa de obesidade endógena
85
esteatose hepática
QC: assintomática ou hepatomegalia labs: TGP >40 U/L razão TGO/TGP <1 USG abd: esteatose hepática
86
qual o critério de diagnóstico de síndrome metabólica?
``` em >10a (não existe antes) circunferência abdominal >p90 (obesidade visceral) + 2 critérios - triglicérides >150 mg/dl - HDL <40 mg/dl - HAS: PAS>130 ou PAD>85 - intolerância a glicose ou DM2 ```
87
Pressão Arterial em crianças: cuidados
- valores de normalidade são estabelecidos em relação ao: sexo, idade e altura (não entra peso) - escolher manguito adequado: largura = 40% da distância entre acrômio e olécrano
88
Diagnóstico de HAS na criança
3 medidas de PA >p95
89
classificação de HAS em crianças
normal: p95+12mmHg, >140/90
90
fisiopatologia da HAS em crianças
- resistência a insulina: obesidade visceral - hiperatividade do simpático - alteração da estrutura vascular - aumento do risco de doença cardiovascular
91
qual a lesão de órgão alvo mais comum na HAS?
- hipertrofia de VE | - fazer ECO de rotina na HAS em criança
92
qual o objetivo do tto da HAS?
PA
93
tto da HAS em crianças
- perder peso - restrição de sal - iECA ou BRA
94
quais as causas endócrinas relacionadas a obesidade?
- Síndrome de cushing - deficiência de GH - hiperinsulinismo - hipotireoidismo: + comum - craniofaringioma: obesidade hipotalâmica
95
qual a principal causa de cgueira evitável em crianças?
hipovitaminose A
96
quais as manifetações de hipovitaminose A?
- cegueira noturna - xerose conjuntival - manchas de bitot (na conjuntiva bulbar) - mais mortes por infecções graves - xerodermia
97
qual a função principal da vitamina A?
reconstituição de epitélios
98
qual a principal fonte de vitamina A em crianças?
- aleitamento materno
99
como fazer a profilaxia de hipovitaminose A?
suplementação para todas as crianças Megadose 6-11 meses: dose única 100 mil UI 1m-59m: 2 doses de 6 em 6 meses 200 mil UI VO sempre fazer quando uma criança desnutrida internar
100
quais as características de hipovitaminose C?
escorbuto acontece em crianças que recebem somente leite de vaca e ausência de suplementação no leite materno tem a quantidade exata na fórmula já tem, não precisa complementar
101
qual a tríade do escorbuto?
- dor a manipulação óssea - hemorragias cutâneas - pseudoparalisia de pernas * parece sífilis
102
qual a manifestação da hipovitaminose D?
- raquitismo em crianças | - osteomalácia em adolescentes
103
quais as causas de hipovitaminose D?
- baixa ingesta - falta de sol - uso de drogas como fenobarbital - doenças de má-absorção intestinal
104
qual o QC de raquitismo?
- sudorese na cabeça - aumento da relação do segmento superior/inferior - cintura de Harrison - punhos e joelhos alargados: distância entre a metáfise e porção distal - rosário raquítico - retardo no fechamento das fontanelas Cranitabes: quando você pressiona o crânio e ele afunda e volta
105
achados no raquitismo
- calcidiol bem baixo - fosfatase alcalina elevada - fosfato baixo - aumento de PTH - cálcio normal (vai ser baixo se muito grave) - alargamento da placa epifisária
106
quais as manifestações da hipocalcemia grave?
tetania | convulsões
107
tto raquitismo
vitamina D em altas doses
108
profilaxia do raquitisimo
- exposição solar: 30 min por semana vestido ou 8 min se pelado - vitamina D da primeira semana de vida até os 2 anos 400UI até 6 meses e 600UI até 2 anos fazer para todo mundo
109
hipovitaminose E: características
- tocoferol - formação de neurônios e formação muscular - risco em doença hepática ou doença celíaca, fibrose cística - QC1: neuropatia motora e sensorial - QC2: anemia hemolítica e trombocitose em prematuros
110
deficiência de tiamina (B1): beriberi- características
insuficiência cardíaca abrupta | polineuropatia, distúrbios sensoriais, fraqueza muscular
111
deficiência de niacina (B3)
pelagra: dermatite, demência, diarreia
112
deficiência de folato
- síntese de ácidos nucleicos e metabolismo de aminoácidos | QC: anorexia, perturbações gastrointestinais, glossite, anemia megaloblástica
113
QC: deficiência de Zn
diarreia de repetição desde o desmame perda progressiva do apetite lesão cutânea eritematosa perioral e perianal atraso pondero-estatural
114
qual a fisiopatologia da deficiência de ZN?
alteração do metabolismo do DNA do sistema imune acontece quando não consome produtos animais a função imune é altamente dependente do Zn
115
como que é a deficiência congênita de Zn?
acrodermatite enteropática | dermatite de extremidade
116
deficiência de ferro: qual a diferença do termo e do pré-termo?
RN termo tem reservas até 4 meses de ferro | prematuro precisa suplementar ferro antes porque tem menos reserva e maior metabolismo
117
qual a causa de deficiência de ferro em criança maior?
toma muito leite de vaca
118
QC da deficiência de ferro
anemia e dano cognitivo permanente
119
como fazer a profilaxia de deficiência de ferro?
começar no 3 mês até 24 meses | no prematuro começa no 1 mês e em doses maiores, fica igual ao normal ao atingir 1 ano
120
qual a idade normal para o início da puberdade?
meninas: 8-13a meninos: 9-14a
121
quais os eventos da puberdade?
- adrenarca: início da produção de andrógenos pela suprerrenais- 6-8a é independente do eixo H-H-gonada - secreção de GnRH pulsátil que produz LH e FSH - desinibição dos neurônios hipotalâmicos produzindo GnRH - gonadarca: esteróides sexuais produzidos pelas gônadas
122
qual o primeiro sinal de puberdade nas meninas?
telarca: M2- aparecimento do broto mamário
123
qual a sequência de puberdade nas meninas?
- telarca: M2 - estirão puberal: 11-12a - Pubarca - menarca: M4 já na desaceleração do crescimento- 2a-2,5a depois da telarca
124
qual o início da puberdade em meninos?
G2: aumento do volume testicular >4ml
125
qual a sequência de puberdade em meninos?
- aumento do volume testicular >4ml: G2 - pubarca - desenvolvimento genital - mudança na voz - estirão puberal em G4: testículos em 12ml * em meninos, o estirão é no final
126
porque acontece ginecomastia em meninos na puberdade?
diminuição da relação entre andrógenos e estrógenos | é normal, acontece em 70-80%
127
o que é puberdade precoce?
meninas <8a | meninos <9a
128
puberdade precoce central
maturação completa do eixo, segue a sequência de puberdade normal e é sempre isossexual causas: idiopática, hamartoma hipotalâmico, tumor de SNC (craniofaringioma), genético exames: terá pico de LH e FSH após estímulo com GnRH, aumento de testosterona em meninos sempre fazer RM de crânio e hipófise tto: análogos de GnRH (acetato de leuprolide) até os 12-13a
129
puberdade precoce periférica: definição
esteróides são produzidos sem ativação do eixo: maturação incompleta e fora da sequência normal pode ser isossexual ou heterossexual isossexual: desenvolve caracter sexual secundário igual ao sexo da criança heterossexual: virilização de meninas ou feminização de meninos
130
causas de puberdade precoce periférica
- meninos isossexuais: hiperplasia adrenal congênita, tumor de testículo, testotoxicose, tumor adrenal virilizante - meninas isossexuais: tumor de células granulosas, cistos ovarianos foliculares, síndrome de McCune Albright - causas heterossexuais meninos: tumor testicular ou adrenal feminilizante, exposição a estrógenos - causas heterossexuais meninas: tumor produtor de andrógenos, exposição a andrógenos
131
puberdade precoce mista
começa como periférica e com o tempo ativa eixo central
132
Síndrome de McCune-Albright
mutação ativadora do gene GNAS-1 que causa hiperfunção de glândulas manchas café com leite + displasia fibrosa poliostótica + puberdade precoce periférica isossexual pode ter fosfatúra: osteomalácea Dx: cintilografia óssea
133
hipotireoidismo: maturação sexual
``` puberdade precoce periférica maturação sexual incompleta FH e LH níveis puberais galactorreia atraso de idade óssea (ÚNICO que tem atraso) ```
134
testotoxicose
``` mutação ativadora dos receptores de LH meninos com 1-4a virilização progressiva aumento peniano desproporcional ao testicular avanço da idade óssea ```
135
doenças crônicas que cursam com puberdade atrasada
todas, mas principalmente: - desnutrição: DII, fibrose cística - inflamação sistêmica: DRC - endocrinopatias: DM, hipotireoidismo - uso de corticóides: asma - anorexia: diminui leptina e não pulsa GnRH
136
hipogonadismo hipogonadotrófico: definição
diminuição de inibina B anormalidades de hipotálamo e hipófise não muda a estatura final mas pode mudar a proporção corporal
137
QC de tumores de SNC que cursam com hipogonadismo hipogonadotrófico
cefaleia, hemianopsia bilateral, poliúria, polidipsia | RM: calcificações com erosão da sela túrcica
138
Síndrome de Kallmann
falha na migração de neurônios não tem GnRH tem anosmia
139
Síndrome de Prader-Willi
``` hipotonia infantil com letargia hiperfagia retardo mental gordo + baixinho criptorquidia ```
140
Síndrome de Laurence-Moon
baixa estatura, retinite pigmentosa, ataxia, retardo mental, criptorquidia
141
Síndrome de Bardet-Biedl
distrofia retiniana, polidactilia, obesidade, retardo metal, criptorquidia
142
síndrome de Noon
mutação do cr. 12 atraso puberal + alterações de coagulação + alteração renal meninas podem ter fertilidade normal, meninos tem criptorquidia
143
hipogonadismo hipergonadotrófico
falência gonadal: gônadas não produzem hormônios, ai não faz feedback - aumento de LH e FSH causas: síndromes genéticas ou secundário a drogas (ex: ciclofosfamida)
144
Síndrome de Kleinfelter
puberdade começa normal mas não progride testículos endurecidos de 5 ml + ginecomastia + alto com envergadura eunucoide risco de linfoma não Hodgkin e ca de mama
145
tto de atraso puberal
meninos: testosterona aos 14a meninas: estrógeno aos 13a
146
Quanto a estatura, qual a função do GH?
- proliferação das células da zona de repouso (cartilagem) | - estímulo a síntese de IGF-q
147
Quanto a estatura, qual a função do IGF-1?
- aumenta proliferação dos condrócitos da zona proliferativa | - aumenta tamanho das células da zona hipertrófica
148
Quanto a estatura, qual a função do glicocorticoide?
- inibe proliferação dos condrócitos - retarda envelhecimento da placa de crescimento - induz apoptose dos condrócitos
149
Quanto a estatura, qual a função do hormônio tireoidiano?
- permite proliferação e diferenciação dos condrócitos
150
Quanto a estatura, qual a função do estrógeno?
- inibe proliferação na zona proliferativa - acelera o envelhecimento da placa de crescimento - estimula a invasão vascular e o fechamento da cartilagem de crescimento
151
Quanto a estatura, qual a função do andrógeno?
- estimula a proliferação e síntese de matriz extracelular | - aumenta a expressão de IGF-1
152
Quanto a estatura, qual a função da vitamina D?
- permite a diferenciação normal e apoptose dos condrócitos | - mantém nívels de cálcio e fósforo adequados para diferenciação
153
como investigar baixa estatura?
``` ver velocidade de crescimento intercorrências da gestação e neonatais doenças anteriores e atuais antecedentes familiares estatura alvo ```
154
EF da baixa estatura
``` ver estado nutricional desenvolvimento puberal (Tanner) segmento inferior: medir da sínfise púbica até chão segmento superior: estatura - inferior relação superior/inferior ```
155
quando que se diz que é baixa estatura?
156
como investigar baixa estatura: exames?
RX de idade óssea: mão e punho E
157
como pensar nas causa de baixa estatura?
ver se é proporcionada ou desproporcionada pela relação superior/inferior se desproporcionada: doenças constitucionais do esqueleto se proporcionada: ver velocidade de crescimento se VC normal: normal- avaliar idade óssea se idade óssea normal: baixa estatura familiar se idade óssea menor que cronológica: atraso constitucional do crescimento (ainda não entrou na puberdade)- principal causa
158
quais as principais causas orgânicas de baixa estatura?
- sd de turner - doença celíaca - acidose tubular renal - raquitismo hipofosfatêmico - tumor de SNC - hipotireoidismo - deficiência de GH - hipo ou hipercortisolismo
159
QC da deficiência de GH
baixa estatura + VC sempre baixa resposta inadequada a teste de estímulo do GH sempre excluir lesão intracraniana
160
nanismo psicossocial
deficiência de GH por abuso ou negligência
161
indicações de reposição de GH para baixa estatura
- deficiência de GH - insuficiência renal crônica - Sd. de turner, Noonan, Prader-Willi - restrição de crescimento intra-uterino - baixa estatura idiopática (dx de exclusão) * fazer até idade óssea de 14-15a para meninas e 16-17a para meninos
162
tto de baixa estatura
- alimentação adequada - prática de atividades físicas - tto de infecções crônicas e parasitoses - cuidados psicossociais - reposição de GH se indicado
163
como saber se o paciente precisa suplementar enzimas pancreáticas na fibrose cística?
dosar elastase fecal: ver se tem falência pancreática | lembrar que elastase se manterá positiva mesmo quando já estiver suplementando
164
como acompanhar o tto com enzimas pancreáticas?
dosar gordura fecal: SUDAN
165
Quais os tipos de violência a criança?
- abuso físico - abuso psicológico: mais difícil de descobrir - negligência: + comum - abuso sexual: a maioria é sem violência e exame físico é normal
166
qual a principal causa de morte em crianças que sofreram violência?
TCE
167
síndrome de bebe sacudido
- hemorragias retinianas - hematoma subdural com edema cerebral - encefalopatia aguda
168
quando que programa contra bullying são mais efetivos?
<5a e >14a sem a presença dos pais pode se manifestar como cefaleia e irritabilidade
169
quais os principais fatores de risco de acidentes em crianças?
6m: adulto relaxado 12m: sufocamento >24m: mobilidade
170
quando que pode remover corpo estranho da boca de criança?
somente se visível
171
como fazer a segurança da criança no carro?
``` <2a: bebê conforto de costas 3-7a (22kg): cadeira para frente 8-11a: booster >1,45m: cinto 12a: pode ir na frente sempre no banco de trás, jamais no colo ```
172
Neutropenia febril: critérios diagnósticos
- febre - <500 neutrófilos ou em perspectiva de queda - ausência de outro foco infeccioso - paciente oncológico em QT
173
quais os principais ATB para entrar na Neutropenia febril?
cefepime, ceftazidima, pipetazo
174
como é a dieta para imunossuprimido?
não pode nada cru
175
síndrome da veia cava superior QC
rubor e edema facial cefaleia estase jugular
176
CD na sd da veia cava superior
- RX de tórax - TC de tórax sem sedação: se sedar pode comprimir VA Se estável: biópsia e iniciar tto decúbito elevado - evitar esforços: analgesias, laxativos - normovolemia se instável: garantir via aérea (sem bloquear) RT + dexametasona
177
como fazer dx da síndrome de lise tumoral
``` 2 laboratoriais + 1 clínico Laboratoriais: P>6.5 K>6 Ca<7 Ácido úrico >8 Clínicos IRA: creat >1,5x o basal arritmia/PCR convulsão ```
178
qual a terapia profilática de sd de lise tumoral?
hidratação + alopurinol
179
tto sd de lise tumoral
- hidratação 2-3L de cristalóide sem K - diuréticos somente se hipervolemia - rasburicase EV - corrigir distúrbios HE: Sevelamer para P e gluconato de cálcio para K (fazer ECG)
180
hiperleucocitose: o que é
leucócitos >100 mil hiperviscosidade sanguínea: dispneia, AVC, priapismo, pletora, IAM etc tto: hidratação, leucoaférese
181
quando fazer transufusão na urgência?
avaliar impacto clínico: aparência, respiração, circulação | classificar mecanismo de queda de HB: deficiência de produção, excesso de destruição, perdas
182
tto PTI
corticoide ou gamaglobulina transfusão de plaquetas apenas se sangramento com risco de vida esplenectomia se crônico e refratário ao tto
183
QC de PTI e DX
escolar hígido com antecedente de IVAS surge petéquias e hematomas, sem outros achados: BEG pode ter epistaxe labs: plaquetopenia isolada
184
quais as hemofilias?
A: deficiência de fator VIII B: deficiência de fator IX sempre meninos
185
QC hemofilias
- sangramento de coto umbilical - hemartrose, hematomas - sangramentos em procedimentos labs: TTPA alargado, dosar fator específico e estará baixo
186
complicação do tto da hemofilia?
cria autoanticorpos para o fator após receber muitas vezes- inibidor dar fator VIIa recombinante ou complexo protrombínico
187
tto hemofilias
repor fator de coagulação | DDAVP (desmopressina) na hemofilia A: libera fator VII acumulado nas células epiteliais
188
qual a CD em TCE no hemofilico?
- classificar TCE - corrigir fator - TC de crânio
189
quais os fatores de risco para neutropenia febril?
- neutropenia prolongada - mucosite - catéteres - desnutrição - colonização por germes hospitalares
190
quando transfundir na Neutropenia febril?
- hemácias de HB<8 | - plaquetas <20 mil se doença linfoproliferativa ou <50 mil de SNC
191
quando dar alta na Neutropenia febril?
- bom estado geral - afebril por 48h - culturas negativas - leucograma em recuperação
192
CD na compressão medular aguda
RM de coluna total analgesia + dexametasona RT/QT ou cirurgia
193
CD na hipertensão intracraniana
TC de crânio ou RM decúbito elevado garantir via aérea evitar esforços: laxante, analgesia dexametasona se tumor de SNC fenitoína se tiver convulsão: profilaxia secundária manitol + hiperventilação se tiver em iminência de herniar
194
quais os critérios de internação na febre no anemia falciforme?
- leucocitose >30mil ou <5mil - toxemia - febre >40 - <1a de idade - sepse há <1a
195
como fazer push de glicose na pediatria?
soro glicosado 10% nos RN | G25% em crianças
196
qual a principal manifestação da ITU nos lactentes?
febre
197
quando que a ITU é mais comum em meninos?
<6 meses, principalmente nos não circuncisados
198
quais os agentes da ITU?
E.coli, Proteus, Klebsiela, enterococus Proteus: meninos, lactentes, não circuncisados: fica no prepucio nos RN, pode ter ITU hematogênica: s.aureus, candida
199
QC da ITU
<2a: febre sem sinais localizatórios | >2a: polaciúria, disúria, dor suprapúbica, urgincontinência
200
quais os fatores de risco pra ITU em <2a?
- brancos - meninas<1a - meninos não circuncisados - febre >39°C e por >2 dias
201
quais os fatores de risco pra ITU em >2a?
- comportamento de retenção urinária ou fecal - anomalias congênitas de vias urinárias - história prévia de ITU
202
como é a síndrome da disfunção das eliminações?
constipação e retenção urinária com ITU recorrente | tto: tratar a constipação e orientar diurese a cada 3-4 horas
203
como fazer o dx de ITU?
NÃO usar saco coletor: só vale se vier negativo cultura de urina por cateterismo vesical ou jato médio padrão ouro: punção supra-púbica piúria: >10 leuco ou esterase leucocitária bacteriúria: >100mil (jato médio), >50 mil (sonda), qualquer (punção supra púbica)
204
qual doença pode dar piúria e não ser uma ITU?
Kawasaki
205
quando pedir hemocultura na ITU?
<2 meses e se sepse
206
tto ITU
via oral: cefalexina, bactrim, nitrofurantoina, clavulin, axetilcefuroxima via EV: ceftriaxone, amicacina
207
qual ATB oral nunca pode se pensar em pielonefrite?
nitrofurantoina: ótima pra cistite mas não penetra rim
208
quais as indicações de internação na ITU?
sepse, bacteremia vomitos, má aceitação VO <3 meses
209
quando pedir uretrocistografia miccional?
- alteração no USG ou cintilografia renal | - ITU de repetição com disfunção miccional
210
quando solicitar USG na ITU?
se <2a com ITU febril- fazer após 1-2 semanas (não na fase aguda), só fazer na fase aguda se pensar em abscesso renal
211
qual o exame padrão outro de dx de cicatriz renal e quando pedir?
- cintilografia com DMSA pedir em <2a com ITU febril e crianças com QC de pielonefrite (mesmo se o USG tiver normal) fazer 4-6 meses após infecção
212
qual o maior FR de recorrência de ITU?
refluxo vesicoureteral | geralmente tem resolução espontânea em até 3 anos
213
quais as indicações de antibioticoprofilaxia na ITU?
RVU > ou igual grau III presença de cicatriz renal no DMSA disfunção miccional (ex: válvula de uretra posterior): fazer até a correção cirúrgica
214
qual a definição de FSSL?
febre < 7 dias sem sinais e sintomas localizatórios com paciente em bom estado geral *se toxemia não é FSSL
215
qual a conduta diante uma criança em toxemia?
hemograma e hemocultura urina 1 e urocultura Rx de tórax e LCR Ceftriaxone EV 100mg/kg
216
qual o medo da FSSL?
bacteremia oculta | ITU
217
fatores de risco para bacteremia oculta
<12m temepratura >39 leucometria >15 mil
218
qual agente etiológico da bacteremia oculta?
``` strepto pneumoniae (pneumococo) se vacinou, tem menos chance ```
219
qual a conduta em <28 dias com FSSL?
internação coletar: hemogrma,a hemocultura, urina 1, urocultura, LCR, Rx de tórax ATB empírico: ceftriaxone EV
220
qual a CD na FSSL em crianças de 1-3 meses
colher: HMG, HMC< urina 1 e urocultura ver os critérios de rochester - baixo risco: casa e retorna em 24h com antitérmico (ou interna por 24h) - alto risco: interna e faz LCR e rx de tórax e Ceftriaxone
221
quais são os critérios de Rochester?
``` - Clínicos previamente hígido nascido a termo sem complicações neonatais sem toxemia ou evidência de infecção bacteriana no exame sem doença crônica (hígido) - Laboratoriais leucócitos 5-15 mil neutrófilos jovens <1500 urina <10 leuco por campo fezes <5 leuco/campo (se diarreia) ```
222
qual a CD da FSSL em crianças >3m?
risco depende da temperatura <39: não colher exames e alta >39: alto risco 3-6m: HMG, HMC, urina1, URC, pesquisa de vírus se normal: alta e ravaliação diária se HMG alterado: amoxi oral e reavaliação diária se urina 1 alterada: clavulin ou cefuroxima 6m-2a e vacinação completa: ver se tem risco de ITU: se sim, pede urina e uroc e trata se +, se não alta com reaval diário 6m-2a e vacinação incompleta: ver se tem risco de ITU: se com risco, pede tudo e trata igual 3-6m se vacinação incompleta mas não tem risco de ITU, faxer só HMG, HMC e PVR: amoxi se HMG alterado
223
qual ATB empírico para >3m com FSSL?
amoxicilina 50mg/kg/dia
224
quais critérios classificam a convulsão febril como complexa?
- duração >15min - crises repetidas - crise focal ou achados focais no pós-ictal
225
quando considerar LCR na convulsão febril?
<12m vacinação contra hemófilos e pneumococo incompleta teve a convulsão em vigência de tto com ATB
226
Sarampo: agente etiológico
paramyxovirus
227
QC Sarampo
pródromo de febre baixa, fotofobia, coriza, tosse, conjuntivite exantema sai no pico da febre exantema máculo-papular cranio caudal pode ser confluente em parte superior fascies sarampenta: criança muito prostrada quando exantema desaparece, deixa uma descamação Manchas de Koplik: lesão esbranquiçada perto do terceiro molar- patognomônico
228
quais as complicações do Sarampo?
otite média aguda: + comum pneumonia: principal causa de óbito panencefalite esclerosante subaguda: complicação crônica
229
profilaxia do sarampo
vacina com 12 e 15 meses vacina pós-exposição: até 72 horas imunoglobulina até 6 dias em imunodeprimidos e grávidas
230
qual o isolamento do Sarampo?
aerosol
231
como é o hemograma do Sarampo?
leucopenia e neutropenia
232
tto do Sarampo
vitamina A | ribavarina se pneumonia grave
233
qual o agente etiológico da rubéola?
rubivírus da família togaviridae
234
QC da rubéola
pródromo com febre baixa, linfonodomegalia retro-auricular e cervical posterior, artralgia manchas de Forchemier: petéquias em palato lesões rosa-avermelhadas que começam em face e extende rápido, melhorando rápido
235
complicações da rubéola
trombocitopenia artrite de pequenas articulações em mãos encefalite panencefalite progrssiva
236
prevenção da rubéola
vacinação | não ter contato com grávidas
237
exantema súbito: agente
herpesvírus 6 e 7
238
exantema súbito transmissão
durante a febre é por gotículas | quando surge o exantema, não tranasmite mais- não precisa isolar
239
exantema súbito: QC
FSSL e bom estado por 3-4 dias quando a febre baixa, surge o exantema lesões roseoavermelhadas que começa no tronco e se extente lactentes 6m-3 anos
240
complicações do exantema súbito
convulsão febril encefalite: imunossuprimidos leucopenia
241
Varicela: agente etiológico
Herpes vírus 3: zoster, é um vírus de DNA
242
qual o período de contágio da Varicela?
24h antes de aparecer as lesões e até todas virarem crostas | isolamento de aerossol
243
Varicela: QC
pródromo inespecífico de febre, mal-estar examentema máculo- pápulo- vesículo- crostoso: tem lesões em diferentes estágios é generalizado, principalmente em tronco pruriginoso pode ter úlceras de boca e pálpebras
244
complicações Varicela
- hepatite leve - infecção secundária da pele por strepto ou s. aureus - ataxia cerebelar - encefalite
245
quando pensar em complicação bacteriana da varicela?
eritema na base da vesícula e febre volta 3-4 dias após início do exantema
246
tto Varicela
medidas gerais: antitérmico, anti-histamínico, cortar unhas | aciclovir em imunocomprometidos e >13a
247
Varicela: prevenção
vacina 15m e 4 anos vacina pós-exposição em >9m até 120h do contato VZIG (imunoglobulina específica): até 96h do contato em grávidas, imunocomprometidos e RN
248
eritema infeccioso: agente infeccioso
parvovírus B19
249
quais doenças podem ter faces esbofeteadas e como diferenciar?
eritema infeccioso e escarlatina | na escarlatina vai ter alteração de orofarínge
250
eritema infeccioso: QC
exantema rendilhado com fotossensibilidade 3 fases 1: face esbofeteadas: palidez perioral 2: exantema máculo-papular em parte extensora 3: exantema no corpo todo poupando palmas e plantas não descama pode recidivar exantema com exposição ao sol e exercícios físicos
251
como é a transmissão do eritema infeccioso?
gotículas mas quando surge eritema, não tem mais transmissão
252
eritema infeccioso: complicações
artrite e artralgia púrpura trombocitopenica crise aplásica transitória: maior risco nas anemias hemolíticas crônicas óbito fetal se em grávidas
253
escarlatina: agente infeccioso
toxina do Strepto pyogenes
254
escarlatina: transmissão
gotículas até 24h do início do ATB
255
tto escarlatina
peni benzatina dose única amoxi VO por 10 dias eritromicina por 10 dias
256
escarlatina: labs
leucocitose com desvio ASLO aumentado ou anti-DNAse B cultura de Strepto + em orofaringe
257
escarlatina: QC
pródromo: febre, odinofagia, adenomegalia, dor abdominal exantema micropapular craniocaudal em lixa- descama depois poupa palmas e plantas amigdalite purulenta sinal de filatov: palidez perioral língua em framboesa sinal de Pastia: petéquias em dobras formando linhas transversais descamação em dedo de luva em 5-7 dias
258
escarlatina complicações
- abscesso periamigdaliano e retrofaríngeo - GNDA - febre reumática
259
Doença de Kawasaki: definição
vasculite febril aguda que acomete principalmente artérias de médio calibre mais em meninos asiáticos de 6m-5a é auto-limitado
260
Doença de Kawasaki: DX
clínico febre alta por mais de 5 dias + 4 critérios - alterações de extremidades: descamação periungueal, edema, hiperemia - conjuntivite asséptica: sem exsudato, pouca íris - acometimento de boca: língua em framboesa, edema de lábios - adenomegalia cervical não supurativa >1,5 cm - exantema polimorfo seguido de descamação: jamais pode ser vesicular
261
qual exame é indispensável na Doença de Kawasaki, qual achado e qual significado?
``` ECO achado: aneurisma de corornária se achar, faz o diagnóstico mesmo não tendo as outras coisas é a principal complicação da doença se achar, repetir em 5-6sem ```
262
labs da Doença de Kawasaki
plaquetose, anemia normo/normo, leucocitose com neutrofilia aumento de PCR e VHS aumento de transaminases, queda da albumina hiponatremia aumento de LDL e triglicérides
263
tto da Doença de Kawasaki
- gamaglobulina EV por 10 dias | - AAS 80-100mg/kg/ dia
264
qual a principal causa de morte no Doença de Kawasaki?
IAM
265
qual o prognóstico da Doença de Kawasaki?
50% dos aneurismas resolvem em 1-2 anos pode virar aneurisma gigante e precisar de abordagem morte por IAM principalmente no primeiro ano
266
enteroviroses: agente infeccioso
Coxsackie, echovírus
267
enteroviroses: QC
febre + diarreia herpangina: vesículas com halo eritematoso em mucosa oral mão-pé-boca: acomete os 3 lugares dura 7-10 dias
268
DX de enteroviroses
PCR em urina, fezes ou LCR | sorologia para coxsackie
269
enteroviroses complicações
- desidratação pelas lesões - miocardite - meningite asséptica - pneumonia
270
como é o rash da mononucleose?
máculo papular morbiliforme em tronco com prurido | acontece somente depois do uso de penicilinas
271
quais os critérios de constipação funcional?
- duas ou menos evacações por semana em 1 mês - episódios de incontinência fecal - retenção excessiva - evacuação dolorosa ou endurecida - massa fecal no reto - fezes de grande diâmetro que obstruem o vaso
272
qual a complicação associada a contipação?
ITU
273
QC da constipação
cólicas contração da musculatura glútea impactação: palpação de massa endurecida fezes em cibalos
274
tto da constipação funcional
desimpactar com laxativos manter laxativos por 2-6 meses educação com mudança comportamental dieta: fibras + água
275
critérios diagnósticos da Púrpura de Henoch-Schonlein
1. púrpura palpável sem plaquetopenia 2. idade de início <20 anos 3. dor abdominal: pode ter sangramento nas fezes 4. biópsia de pele: granulócitos na parede dos vasos
276
tto Púrpura de Henoch-Schonlein
sintomáticos | acompanhamento da função renal
277
criterios diagnósticos da hepatite fulminante em crianças
1. ausência de doença hepática conhecida 2. lesão hepática: alteração laboratorial 3. coagulopatia que não corrige com vitamina K 4. INR >1,5 com encefalopatia OU INR>2 sem encefalopatia
278
quais os principais agente de PBE em crianças?
pneumococo | e.coli, klebsiela
279
diarreia aguda: definição
3 ou mais episódios de diarreia líquida de início súbito com aumento do volume e frequencia evacuatória é auto-limitado, <14 dias etiologia infecciosa por transmissão fecal-oral
280
exemplos de diarreia secretora (osmótica)
toxinas que promove perda de sódio e água e secreção de cloreto ex: ETEC, S.aureus, cholera
281
exemplos de diarreia invasiva
destruição das vilosidades: sangue nas fezes - disenteria | ex: campylobacter, shigella, salmonela, entamoeba
282
qual agente etiológico leva a diarreia por redução das enzimas da borda em escova?
rotavírus | tem mais intolerância a lactose
283
qual o agente mais associado a disenteria e convulsões?
shiguella
284
qual a conduta na diarreia com paciente hidratado?
casa aumentar ingesta de líquidos + SRO nas perdas alimentação habitual: evitar coisas ruins orientar sinais de alerta zinco VO por 10-14 dias principalmente nos desnutridos
285
qual o efeito do zinco na diarreia aguda?
reduz duração da diarreia e risco de recorrência nos próximos 3 meses
286
qual a conduta na diarreia com paciente desidratado de algum grau?
pronto-socorro Terapia de reidratação oral: SRO 50-100 ml/kg em 4-6 horas jejum e aleitamento materno reavaliar e ver o índice de retenção se tiver em melhora: casa com SRO se piora: internar para expandir se não aceitar TRO VO, fazer por gavagem (gastróclise) via SNG
287
como calcular o índice de retenção na reposição oral?
diferença do peso em 2 horas x 100 / volume ingerido | vai ter melhora da desidratação se > 20%
288
quais as indicações de gavagem na hidratação?
índice de retenção <20% vômitos persistentes com TRO dificuldade de ingestão oral
289
qual a conduta na diarreia com desidratação grave?
sala de emergência expansão com SF 0,9% 20ml/kg em 30 min ou 30 ml/kg se >5 anos quando melhorar: deixar soro de mautenção colher K, Na, gasometria e glicemia
290
qual o distúrbio mais comum na desidratação grave e como corrigir?
acidose metabólica | corrigir com a reidratação
291
qual o tto da diarreia (após corrigir hidratação)?
- anti-emético: ondansentrona (não usar um sedativo porque vai prejudicar a hidratação) - probióticos podem ter benefício se precoce - ATB se: imunodeprimidos e RN, infecção disseminada, toxemia, cólera ou suro de Shigella - Zinco - anti-secretor: racecadotrila - profilaxia: água tratada, lavar mãos, vacina de rotavírus
292
porque que prolongaria a diarreia depois de uma GECA?
intolerância transitória a lactose
293
intolerância transitória a lactose: porque acontece, QC, tto
GECA destrói criptas e perde a lactase da borda em escova QC: diarreia persistente com características osmóticas: fezes volumosas, explosivas, distensão abdominal, dermatite perineal tto: suspender lactose da dieta por um tempo
294
QC da síndrome hemolítico-urêmica
``` após um quadro de disenteria anemia hemolítica microangiopática: palidez+petéquias oligúria edema hipertensão ```
295
labs da síndrome hemolítico-urêmica
queda de HB, esquizócitos, aumento de reticulócitos, aumento da BD trombocitopenia hematúria, proteinúria aumento de creat: piora da função renal
296
síndrome hemolítico-urêmica: o que é
microangiopatia trombótica causada pela toxina shiga-like da E.coli (pode ser outra) principal causa de IRA em crianças auto-limitada, bom prognóstico principalmente em crianças <5a
297
CD na síndrome hemolítico-urêmica
internar + isolamento de contato hidratação EV diálise se oligoanúria
298
Dx da síndrome hemolítico-urêmica
coprocultura sorologia para E.coli pesquisa de toxina nas fezes PCR para genes da toxina
299
quais os agentes da síndrome de loeffler?
``` A: ancylostoma A: ascaris S: strongyloides S: schistossoma N: necator americanus ```
300
como é a síndrome de loeffler?
``` eosinofilia tosse seca + sibilancia + mudança de rx Rx: condensações migratórias nos vermes: causados pelo ciclo de Loss pode ser causado por outras coisas ```
301
Ascaris lumbricoides: características
fase larval: tosse + eosinofilia ciclo adulto: desconforto abdominal pode formar: bolo de verme- miolo de pão: suboclusão com peritonite muito alergênico: pode causar urticária crônica tto: albendazol JAMAIS usar levamisol se tiver bolo de verme porque bloqueia o verme
302
qual a etiologia da larva migrans cutânea e qual sua característica?
ag: ancylostoma brasilienses lesões em forma de mapas habitat natual é o cachorro
303
Enterobíase- oxiúrise: características
enterobius vermiculares ovos na região perianal e nas unhas pós coçadura prurido anal pior a noite, vomitos, dor abdominal, vulvovaginites ovos ficam na região anal e larvas ficam no ceco sintomas acontecem após infecções secessivas dx: swab perineal ou material de unhas tto: albendazol, palmoato de pirvínio controle dos comunicantes: lavar roupas e lençois
304
Ancilostomiase: agentes e características
agente: ancylostoma duodenale, necator americanus penetra ativamente a pele: dermatite irritativa pequenas hemorragias nos capilares pulmonares anemia por espoliação de sangue quando o verme fixa no epitélio intestinal tto: albendazol
305
Giardíase
ag: giardia lamblia fica no delgado proximal e atapeta a mucosa deixando com aspecto de cetin QC: diarreia explosiva + distensão abdominal, esteatorreia, má abosrção, perda de peso pode ter intolerância a lactose e enterite grave se deficiência de IgA tto: metronidazol 7 dias + albendazol 5 dias ou secnidazol, tinidazol
306
tricuríase
``` ag: trichuris trichiura diarreia + prolapso retal + sangue nas fezes (anemia) vermes fixam no cólon pertinho do reto dx: pesquisa de ovos nas fezes tto: albendazol ```
307
pediculose
agente: pediculus humanus capitis transmissão por contato QC: prurido tto: pentear as lêndeas+ permetrina local examinar os contactantes se resistente ao tto: checar técnica e ivermectina oral
308
tto de hymenolepis nana
praziquantel
309
qual o mecanismo de ação do albendazol/mebendazol?
inibe a captação de glicose pelo verme
310
toxocaríase: características
causa uma reação granulomatosa eosinofílica conforme vai migrando QC: febre, anorexia, hepatoesplenomegalia, rash, pneumonite, alterações oculares com perda visual e estrabismo DX: imunoensaio para antígenos, fazer TC e ver lesões ovais em fígado ou pleura tto: albendazol, corticoides
311
strongiloidíase: características
reação cutânea no local da penetração + tosse + irritação traqueal diarreia + dor abdominal pode ter cara de dispepsia pode ser assintomático em imunossuprimidos ou após pulso: bacteremia tto: albenzaol, ivermectina antes de pulsar (profilaxia)
312
Amebíase: características
dor abdominal + diarreia pode complicar com necrose do fígado, úlceras, colite tto: etofosfamida se doença não invasiva, metronidazol se doença invasiva
313
porque o RN tem anemia?
- policitemia - primeiras respirações: aumenta PaO2 e inibe eritropoetina - menor meia vida das hemácias
314
como é a anemia fisiológica?
normocrômica e normocítica termo: 6-12 semanas 9,5-11 g/dl pré-termo: 3-6 sem, 7-9 g/dL
315
porque o pré-termo tem mais anemia?
baixa reserva de ferro menor massa eritrocitária clampeamento precoce do cordão umbilical muita coleta de exames
316
eu devo suplementar ferro na anemia fisiológica no lactente?
não, não adianta
317
quais hábitos alimentares são fatores de risco para deficiência de ferro?
- introdução precoce do leite de vaca: menor disponibilidade de ferro e diminui absorção do ferro não heme dos vegetais - dieta pobre em carne: tem ferro heme (ferroso)
318
quais os fatores que aumentam e diminuem absorção de ferro?
aumentam: ác ascórbico, ác cítrico diminuem: fitatos, taninos, ca, fosfatos (leite)
319
qual o QC de deficiência de ferro?
``` astenia unhas quebradiças estomatite angular gastrite atrófica irritabilidade, redução da atenção ```
320
qual o QC da anemia?
apatia, irritabilidade palidez sopro cardíaco, taquicardia
321
qual exame avalia estoque de ferro?
ferritina
322
labs na anemia ferropriva
ferritina baixa: depleção dos estoques de ferro redução de ferro sérico e aumento da capacidade total de ligação da transferrina e diminuição da saturação de transferrina: deficiência de ferro queda do Hb e Ht: anemia hipo micro queda de VCM e HCM, aumento de RDW (anisocitose)
323
o que pensar se anemia hipo micro mais perfil de ferro normal?
talassemia ou anemia sideroblástica
324
tto da anemia ferropriva
repor ferro oral 3-5 mg/kg/ dia por 8 semanas até ferritina >15 ug/dl tem que repor todo o estoque
325
como prevenir anemia ferropriva?
aleitamento materno exclusivo alimentação adequada: carne e fortificação das farinhas evitar leite de vaca antes dos 12 meses suplementação profilática
326
quando começar a suplementação profilática de ferro?
3 meses- 24 meses: AIG e termo 1 mg/kg/dia de ferro elementar no pré-termo: começar antes e se baixo peso, aumentar a dose
327
quem não precisa suplementar ferro?
uso de fórmula láctea | se fez transfusões
328
qual a peculiaridade da vacina do rotavírus?
tem idade limite: 1 dose até 3m e 15d e 2 dose até 7m e 29d não pode fazer fora dessas faixas EC: risco de intussuscepção
329
qual o propósito de dar dtpa em gestantes?
proteger os lactentes contra coqueluche? cooning
330
porque vacinar primeiro com a VIP?
reduzir o risco de paralisia associada a vacina
331
se nunca recebeu vacinas e tiver >1a, quantas doses de hemofilos fazer?
1 dose se hígida | 2 doses se imunocomprometida
332
quando dar BCG para filhos de mãe HIV+?
logo ao nascimento. o rn ainda não tem imunossupressão
333
quais as contraindicações da BCG?
- doença granulomatosa crônica, SCID (imunodeficiência grave) - <2000g - lesão de pele no local - uso de corticoide imunossupressor - RN em contato com TB (vai fazer isoniazida 3m)
334
quando que não pode vacinar para rotavírus?
doença de TGI crônica má-formação congênita de TGI invaginação intestinal prévia
335
quais vacinas são produzidas em ovo?
influenza, febre amarela, SCR
336
como é a BCGite e o que fazer?
- úlcera >1cm - abscesso frio - granuloma - linfonodo supurado CD: notificar + isoniazida até regredir JAMAIS fazer incisão ou exérese do linfonodo
337
quais as reações adversas a DTP e o que fazer?
- episódio hipotônico-hiporresponsivo ou convulsão: vacinar com DTPa - encefalopatia pós-vacinal: completar com dT - anafilaxia: contraindicar qualquer outra dose
338
quais as reações adversas da febre amarela?
- doença neurológica aguda: reação inflamatória desmielinizante ou invasão direta do vírus - doença viscerotrópica aguda: como febre amarela selvagem- alta mortalidade
339
o que fazer se tiver reação lupoide ou lesões dissemidadas após BCG?
fazer esquema com RIE | m. bovis é resistente a pirazinamida
340
qual a diferença mais relevante entre a pneumo 10 e a pneumo 13?
a pneumo 13 tem o sorotipo 19A que é mais agressivo e tem maior resistência a penicilinas
341
como vacinar para influenza em uma criança hígida?
vacinar na sazonalidade entre 6m e 5 anos | se for a primeira vez que vacina e tiver menos de 9 anos, fazer 2 doses com intervalo de 1 mês
342
quais vacinas que não pode dar junto?
SCR e febre amarela, esperar 1 mês entre elas
343
quando revacinar para BCG?
apenas se tiver contato com hanseníase | se não tiver formado cicatriz e só, não revacinar
344
qual a proteína com problema na fibrose cística?
CFTR
345
quais os exames necessários na suspeita de maus tratos?
- coagulograma: ver se tem alterações que justifiquem hematomas - raio x: ver se tem fraturas, calos ossos - TC de crânio s/n - fundo de olho s/n
346
critérios de inclusão febre sem sinais
- até 3 anos - febre até 7 dias - bom estado geral - exame físico normal - sem dados de história que justifiquem - NÃO imunodeficiente - NÃO toxemiado - NÃO incluir crianças com contato com doença meningocóccica
347
como é a diarreia do rotavírus?
osmótica | melhora com jejum
348
como é a diarreia secretora?
não melhora com jejum hiponatremia ex: cólera, e.coli enterotoxigênica
349
indicações de ATB na diarreia
- imunossuprimidos - anemia falciforme - portadores de prótese - disseminação bacteriana extraintestinal - disenteria com febre e toxemia: shiguella - casos graves
350
tto cólera
doxiciclina, tetraciclina
351
tto shiguella
cipro, azitro, ceftriaxone
352
tto salmonela
cipro, ampi, ceftriaxone
353
o que fazer em crianças com anemia hipo micro sem hepatoespleno?
- teste terapeutico com ferro elementar por 1 mês se teve boa resposta, continuar por mais 1 mês se não tiver resposta, pesquisar talassemias e anemia sideroblástica
354
quando internar erisipela/celulite?
- comprometimento do estado geral - áreas próximas as articulações - imunodepressão - celulite em face/periorbital - áreas extensas - região periorificial
355
tto giardia e ameba
metronidazol