Complicações Da Cirrose Hepática Flashcards

1
Q

Cirrose hepática

A

Fibrose + Distorção arquitetura hepática + formação de nódulos regenerativos

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Q

Funções hepáticas

A

Eliminação de toxinas (ppl amônia)
Coordenação do metabolismo intermediário
Síntese de proteínas
Metabolismo da bilirrubina e síntese de ácidos biliares

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3
Q

CHILD-PUGH - estadiamento geral

A
Bilirrubina 
Encefalopatia 
Ascite 
Tempo protrombina 
Albumina 

A - 5-6 pontos
B - 7-9 pontos
C - 10-15 pontos

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4
Q

MELD - transplante

A

Bilirrubina
RNI
creatinina

Prioridade na fila de transplante/ seleção de pct para realização de TIPS / marcador prognóstico (hepatite alcoólica, sd hepatorrenal, hemorragia digestiva)

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5
Q

Alterações glicêmicas relacionadas à falência hepática

A

Crônica - intolerância à glicose

Aguda - hipoglicemia

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6
Q

Cirrose - fisiopatologia

A

Ativação de células estreladas do espaço de disse que passam a produzir colágeno

Fibrose

Diminuição do contato dos hepatocitos com os sinusóides hepáticos

Hipertensão porta sinusoidal

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7
Q

Primeiro exame de coagulação a se alterar na cirrose

A

TAP - fator VII tem meia vida mais curta

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8
Q

Síndrome de Zieve

A

Episódios autolimitando de anemia hemolítica aguda em etilistas crônicos

Associado a esplenomegalia, icterícia e hiperlipidemia

Hepatopatia leve ou incipiente

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9
Q

Hipertensão porta - pressão que define

A

Gradiente de pressão venosa hepática > 5

Formação de varizes >10
Ruptura de varizes >12

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10
Q

Hipertensão porta - classificação

A

Pré-hepática
Intra-hepática (pré-sinusoidal, sinusoidal, pós-sinusoidal)
Pós-hepática

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11
Q

Suspeita de trombose de veia esplênica

A

Presença de varizes de fundo gástrico isoladas em paciente com função hepática normal

HP segmentar

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12
Q

trombose de veia esplênica - principal causa

A

Doenças pancreáticas

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13
Q

Ascite da HP

A

Por causas que obstruem a partir dos sinusóides

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14
Q

Síndrome de Banti

A

Fibrose hepática não cirrotica (não associada a nódulos de regeneração)

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15
Q

Síndrome de Budd-Chiari

A
Estados hipercoagulabilidade 
Ascite volumosa (aguda/subaguda) + dor abdominal + hepatoesplenomegalia + varizes
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16
Q

HP pré-hepática - causas

A

Trombose veia porta / trombose veia esplênica

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17
Q

HP intra-hepática: pré-sinusoidal - causas

A

Esquistossomose

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18
Q

HP intra-hepática: sinusoidal - causas

A

Cirrose

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19
Q

HP intra-hepática: pós-sinusoidal - causas

A

Doença veno-oclusiva

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20
Q

HP pós-hepática

A

Budd-Chiari

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21
Q

Ascite na HP - fisiopatologia

A

Aumento da pressão sinusoidal -> extravasamento (transudato) -> acúmulo cavidade abdominal

Perpetuação: ativação SRAA / ADH (focos da espirono e furo)

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22
Q

GASA = gradiente albumina soro-ascite

A
>=1,1 = transudato = hipertensão porta 
<1,1 = exsudato = doença peritoneal
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23
Q

PBE:

Clínica

Dx

Cultura

Tto

A

Ascite + febre + dor abdominal

PNM >250 no líquido ascitico

Monobacteriana

Cefalosporina 3ª / clavulin

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24
Q

Variedades PBE

A

Bacterascite não neutrofilica: PNM <250 + cultura positiva

Ascite neutrofilica: PNM >250 + cultura negativa

25
Q

PBS - critérios dx (necessário preencher 2)

A

Proteína total líquido ascitico >1

Glicose <50

LDH elevado

26
Q

PBS - tto

A

Cobrir anaeróbios

27
Q

Profilaxia hepatorrenal na PBE

A

Albumina 1,5g/kg no 1º dia + 1g/kg no 3º dia

Max 100g/dose

28
Q

Profilaxia PBE indicações e medicação escolha

A

1ª: após hemorragia digestiva / ptn líquido ascítico <=1,5 + Cr >=1,2 OU Na <=130 OU CHILD >=9 e BT >=3
Aguda - Inicia Ceftriaxona 1g/dia -> Norfloxacino 400mg 12/12; por 7 dias no total
Crônica - norfloxacino 400mg/dia ou bactrim 800/160mg

2ª: após todo episódio de PBE
Norfloxacino ou bactrim mesmas doses

Norfloxacino

29
Q

Ascite - classificação

A

Grau 1: leve (detectada apenas US)
Grau 2: moderada (distensão simétrica do abdome)
Grau 3: grande (distensão acentuada)

30
Q

Ascite cardiogênica - características do LÁ

A

GASA maior igual 1,1 + Proteína do líquido ascitico maior 2,5

31
Q

Ascite - tratamento

A

Restrição de sódio

Diuréticos - proporção de 100:40 de espironolactona:furosemida (até um máximo de 400:160)

32
Q

Ascite - monitorização do tratamento /objetivo

A

Perda diária de peso 0,5-1kg/dia (peso em jejum)

Ascite isolada 0,5kg
Ascite + edema MMII 1kg/dia

33
Q

Ascite resistente a diuréticos - definição

A

Incapacidade de resolução da ascite apesar de restrição dietética apropriada e uso de dose máxima tolerável de diuréticos OU recorrência precoce após paracentese OU incapacidade de resolução quando se desenvolvem contraindicações ao uso de diuréticos

34
Q

Reposição de albumina nas paracenteses de grande volume (>5l)

A

6-8g por litro de retirado (total)

35
Q

PBE - agentes

A

E coli / Klebsiella pneumoniae

36
Q

PBE - dx

A

PNM >250 no líquido ascitico + cultura monobacteriana

37
Q

PBE - tto

A

Escolha: cefotaxime 2g EV8/8h por 5 dias

Alternativa - ceftriaxona

38
Q

Fatores de risco para sangramento de varizes na HP

A
CHILD B e C 
Hipertensão porta  >12
Calibre (F2/F3) 
Sinais “vermelhos” endoscópicos 
Presença de ascite volumosa 
Elastografia transitória e contagem plaquetária* 

Risco menor se ET <20 e plaq >150

39
Q

EDA periódica no cirrotico

A

Sem varizes - 2-3 anos

Com varizes pequeno calibre - 1-2 anos

40
Q

Profilaxia primária de sangramento de varizes

Indicações e opção de profilaxia

A

Varizes médio e grande calibre (F2/F3) ou
Varizes pequeno calibre com alto risco de sangrar (Child B/C, pontos avermelhados na EDA)

Betabloqueador* (propanolol, nadolol, carvedilol) ou ligadura endoscópica

*objetivo: FC repouso 55-60 e PAS >90

41
Q

Sangramento por varizes esofágicas/ gástricas - manejo

Terapia dupla é a escolha

A

1: estabilização hemodinâmica (cristaloide) + fármacos (terlipressina, octreotide 2-5d)

2: descobrir fonte e tratar:
EDA em até 12h - ligadura ou escleroterapia
Balão (sengstaken-blackmore) - refratário ou sem EDA
TIPS ainda refratário
Cx urgência ainda refratário

42
Q

Profilaxia secundária de sangramento de varizes

A

Betabloqueador (nadolol ou propranolol) + ligadura endoscópica

43
Q

Derivação esplenorrenal distal - Cx warrel

A

Joga a circulação gástrica e esplênica para veia renal

44
Q

Derivação esplenorrenal distal - Cx warrel

Consequências

A

Melhora varizes

Mantém ascite

45
Q

TIPS - indicações

A

Pct aguardando tx hepatico
Ressangramento apesar de terapia endoscópica e tto medicamentoso
Ascite refratária

46
Q

Contraindicações absolutas a TIPS

A

IC direita

Doença policística hepática

47
Q

Encefalopatia hepática- classificação por condição subjacente

A

Tipo A: associada a falência hepática
Tipo B: associada a by-pass portossistemico
Tipo C: associado a cirrose e hipertensão porta

48
Q

Causas precipitação de EH

A

PBE, uso diuréticos, constipação, alcalose, hipoK, hemorragia digestiva

49
Q

Síndrome hepatorrenal - Critérios diagnósticos

A

Doença hepática aguda ou crônica com insuficiência hepática avançada e HP
Aumento Creat sérica >=0,3 em 48h ou >=50% em 7 dias
Ausência da melhora da creat sérica após 2d de retirada de diuréticos e expansão volêmica com albumina (1g/kg/dia - max 100g/dia)
Ausência de causa aparente - exceto PBE
Hematúria <50 hemácias e proteinúria <500mg/dia

50
Q

SHR - classificação (pela velocidade de progressão)

A

Tipo 1: mais grave; rápida progressão da IR( <2 semanas); aumento Creat >2,5; precipitada por PBE

Tipo 2: evolução da disfunção renal mais insidiosa; associada a ascite refratária

51
Q

SHR - tto

A

Tx hepatico - melhor

Farmacológica - vasoconstritores sistêmicos (terlipressina, nora, octreotide + midrodrina) + albumina EV (1g/kg/dia - max 100g/dia - por 2-3 dias). Obj aumento min 15 na PAM. Melhora clínica na 1ª sem de tto

52
Q

SHR - fisiopatologia

A

Vasodilatação esplancnica

Vasoconstrição renal

53
Q

Síndrome hepatopulmonar - fisiopatologia

A

Similar a um shunt direita esquerda por vasodilatação pulmonar

54
Q

SHP - achados clássicos

A

Platipneia (dispneia pior com posição sentada ou em pé)
Ortodeoxia (queda acentuada da saturação com posição ortostática)*

*localização preferencial das DVIP em bases

55
Q

SHP - critérios dx

A

Hipoxemia arterial com PaO2<80 OU gradiente alvéolo-arterial >20

Evidência de shunt vascular pulmonar (ECO contrastado /micro-bolha) OU cintilografia com macroagregados de albumina

56
Q

SHP - tto

A

tx hepatico

57
Q

Hipertensão portopulmonar - fisiopatologia

A

Vasoconstrição do leito pulmonar

58
Q

Hipertensão portopulmonar - tto

A

Anticoagulação + drogas vasoldilatadoras (epoprostenol, bosentan, sildenafil)

PSAP >50-60 é contraindicação ao Tx hepatico

59
Q

Acute on cronic liver failure - definição

A

Agudização de doença hepática crônica com rápida deteriorização de sua função

Escore prognóstico com maior acurácia = MELD