Colecistectomia, biópsia e rafia hepática Flashcards
Indicações de colecistectomia:
Litíase biliar
Anomalias anatômicas
Colecistite alitiásica
Indicações absolutas de colecistectomia em pacientes assintomáticos:
Vesícula em porcelana
Cálculos maiores de 3cm
Pólipo + cálculo independentemente do tamanho
Evolução da colelitíase:
Assintomática- Cólica biliar- colecistite aguda- colangite- pancreatite
Pedículo hepático:
Ducto colédoco
Artéria hepática
Veia porta
Tríade de Charcot:
Dor hipocôndrio D
Icterícia
Febre
Triângulo de Calot:
Formado por ducto cístico e hepático comum. É no meio desse triângulo que passa a A. cística.
Incisões na colecistectomia aberta:
A mais indicada é a de Kocher, oblíqua e 2cm abaixo do rebordo costal. Porém tbm existe a Lennander à D (pararretal interna D) e a transversa. Mediana não se usa mais.
Início básico comum das técnicas abertas:
1) incisão (kocher)
2) abertura da cavidade
3) exploração
4) Afastamento do fígado cranialmente com Doyen ou Harrington (válvulas)
5) Afastamento caudal do duodeno
6) Abertura do ligamento hepatoduodenal (cuidar pq dentro dele há o pedículo hepático e ele não deve ser cortado.) Abrir peritônio anterior para expor o ducto cístico!
7) Identificar artéria cística e ducto cístico
Instrumental básico da colecistectomia aberta:
Pinça de Mixter (isolar o ducto cístico), válvulas de Doyen, afastadores (Harrington, farabeuf), eletrocautério.
Quais as técnicas abertas existentes?
Retrógrada, anterógrada e mista.
Passo a passo da técnica retrógrada de colecistectomia:
É técnica do infundíbulo em direção ao fundo.
1) tração do fígado
2) tração da vesícula
3) tração infundíbulo
4) dissecção da face anterior do ligamento hepatoduodenal
5) usa pinça mixter para isolar ducto cístico
6) identifica artéria cistica e ducto cístico
7) ligadura ducto e artéria cístico
8) secção dos dois
9) dissecção do infundíbulo em direção ao fundo
10) retirar a vesícula.
Vantagens da técnica retrógrada:
Menor sangramento, diminuição da possibilidade de migrar cálculos para o colédoco (pq o cístico já foi ligado)
Desvantagens da técnica retrógrada:
Lesão da via biliar principal e/ou vascular caso não haja cuidado na identificação das estruturas.
Indicações e riscos da técnica anterógrada:
É indicada quando a anatomia da via biliar não está clara, em processos de colecistite por exemplo, onde o pedículo está mto inflamado e tenho dificuldade de discernir as estruturas. O que ocorre é o risco maior de sangramento e de migração de cálculos.
Passo a passo da técnica mista:
É a mais usada nas cx abertas. Inicio como retrógrada, abrindo o ligamento hepatoduodenal, identificando e fazendo ligadura FROUXA na artéria hepática e no ducto cístico. Não secciona nada. Depois sigo como anterógrada, fazendo dissecção do fundo em direção ao infundíbulo.
Vantagens da técnica mista de colecistectomia:
Menor possibilidade de lesões graves pq se caso eu tenha identificado errado alguma estrutura, a ligadura foi frouxa e ainda não houve secção, então posso reverter. Menos sangramento e menos migração cálculos.
Indicações de colangiografia transoperatória:
História prévia de icterícia
História prévia de pancreatite
Colédoco dilatado
Rotina do serviço
Técnica da colangiografia transoperatória:
Diluir 10mL de contraste iodado em 10 mL de soro fisiológico (então tem 20mL de solução.
1- injetar 5mL e fazer radiografia
2- espera 2 minutos (a espera é mto importante pq preciso ver se o contraste progrediu! Se dps desses 2min não tem contraste no duodeno, deve haver cálculo)
3- novo Rx
4- injeta o resto 15mL e noco Rx
Técnica viodeolaparoscópica:
- O cirurgião fica do lado oposto ao órgão. A ordem é cirurgião-órgão-monitor de vídeo
1 pneumoperitônio com CO2
2 Passagem trocaters
3 Dissecção
4 Ligadura com clipes ou fios
5 Dissecção do leito
6 Retirada da vesícula (parte vai sair pelo umbigo, retira os cálculos e retira o resto da vesícula).