CLÍNICA AMPLIADA, EQUIPE DE REFERÊNCIA E PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR Flashcards

1
Q

Quais os valores que norteiam a politica da PNH?

A
  • autonomia
  • protagonismo dos sujeitos,
  • a co-responsabilidade entre eles,
  • vínculos solidários
  • participação coletiva no processo de gestão
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que é a clínica ampliada?

A
  • um compromisso RADICAL com o sujeito doente, visto de modo
    singular;
  • assumir a RESPONSABILIDADE sobre os usuários dos serviços de saúde;
  • buscar ajuda em outros setores, ao que se dá nome de INTERSETORIALIDADE;
  • RECONHECER OS LIMITES DOS CONHECIMENTOS dos profissionais de saúde e das TECNOLOGIAS por eles empregadas e buscar outros conhecimentos em diferentes setores
  • assumir um compromisso ÉTICO profundo.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

V ou F: Outro aspecto fundamental da clínica ampliada, além da busca de autonomia para os usuários, é a capacidade de equilibrar o combate à doença com a PRODUÇÃO DE VIDA.

A

VERDADEIRO
as pessoas podem inventar saídas diante de uma situação imposta por certos limites. Elas “aproveitam” para enxergar o
evento mórbido como uma possibilidade de transformação, o que
não significa que elas deixem de sofrer, mas que elas encontram no sofrimento e apesar dele uma nova possibilidade de vida.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

V ou F: É muito importante tentar produzir co-responsabilidade e não culpa. A culpa anestesia, gera resistência e pode até humilhar. Muitas vezes, entra em funcionamento uma forma inconsciente da equipe de lidar com as limitações do tratamento transferindo o ônus de um possível fracasso para o usuário.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

V ou F: É muito importante tentar produzir co-responsabilidade e não culpa. A culpa anestesia, gera resistência e pode até humilhar. Muitas vezes, entra em funcionamento uma forma inconsciente da equipe de lidar com as limitações do tratamento transferindo o ônus de um possível fracasso para o usuário.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais as sujestões práticas para que o profissional de saúde desenvolva a capacidade de ajudar as pessoas não só a combater as doenças, mas a transformar-se, de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não a impeça de viver outras coisas na sua vida

A
  • ESCUTA
  • VÍNCULO E AFETOS
  • MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA
  • EVITAR RECOMENDAÇÕES PASTORAIS1 E CULPABILIZANTES
  • TRABALHAR COM OFERTAS E NÃO APENAS COM RESTRIÇÕES
  • ESPECIFICAR OFERTAS PARA CADA SUJEITO
  • EVITAR INICIAR CONSULTAS QUESTIONANDO AFERIÇÕES E COMPORTAM
  • PERGUNTAR O QUE O USUÁRIO ENTENDEU DO QUE FOI DITO SOBRE SUA DOENÇA E MEDICAÇÃO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais as sugestões para tentar evitar hipocondria e hipermedicação

A
  • EVITAR ASSUSTAR O USUÁRIO
  • LEMBRAR QUE DOENÇA CRÔNICA NÃO PODE SER A ÚNICA PREOCUPAÇÃO DA VIDA. EQUILIBRAR COMBATE À DOENÇA
    COM PRODUÇÃO DE VIDA
  • ATUAR NOS EVENTOS MÓRBIDOS COM O MÁXIMO DE
    APOIO E O MÍNIMO DE MEDICAÇÃO. PREFERIR FITOTERÁPICOS A DIAZEPÍNICOS
  • DIREITO À DIFERENÇA
  • EQUIPE DE REFERÊNCIA (INTERDISCIPLINAR) E APOIO MATRICIAL
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

V ou F: A falta de equipe de referências pode induzir uma ilusão de auto-sufi ciência das corporações e um clima de disputa estéril no serviço. A proposta de equipe de referência pretende, ao menos, não alimentar estes confl itos corporativos, colocando o usuário no centro do processo gerencial e da atenção.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

as equipes de atenção básica ou de um serviço de especialidade precisam saber – não somente por meio do usuário – que um paciente sob sua responsabilidade está usando assiduamente uma unidade de urgência, ou apresentou uma complicação de um problema crônico. É preciso criar novas
formas de comunicação na rede assistencial a partir do apoio matrial.

A

V

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Em relação à REDE ASSISTENCIAL, como funciona
o princípio da equipe de referência?

A

Da mesma forma. Os centros de especialidade passam a ter
“dois usuários”: os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção básica com a qual estes usuários serão compartilhados
Um grande centro de especialidade pode ter
várias equipes de referência locais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Em relação à REDE ASSISTENCIAL, como funciona
o princípio da equipe de referência?

A

Da mesma forma. Os centros de especialidade passam a ter
“dois usuários”: os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção básica com a qual estes usuários serão compartilhados
Um grande centro de especialidade pode ter
várias equipes de referência locais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

V ou F?

A

A Atenção Básica não encaminha usuários, ela “compartilha” com
outros serviços, uma vez que permanece responsável pela sua população adscrita.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

V ou F: Quem está na atenção básica tem um ponto de vista diferente e complementar ao de quem está num centro de referência. A equipe na Atenção Básica tem mais chance de conhecer a família a longo tempo, conhecer a situação afetiva, as conseqüências e o signifi cado do adoecimento de um deles. O centro de especialidade terá uma visão mais focalizada na doença.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

V ou F: Quem está na atenção básica tem um ponto de vista diferente e complementar ao de quem está num centro de referência. A equipe na Atenção Básica tem mais chance de conhecer a família a longo tempo, conhecer a situação afetiva, as conseqüências e o signifi cado do adoecimento de um deles. O centro de especialidade terá uma visão mais focalizada na doença.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

V ou F: O desafi o, portanto, é o da mudança de uma cultura organizacional no SUS, ou melhor, a mudança de uma cultura organizacional ainda em desacordo com os princípios do SUS.

A

VERDADEIRO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

V ou F: O desafi o, portanto, é o da mudança de uma cultura organizacional no SUS, ou melhor, a mudança de uma cultura organizacional ainda em desacordo com os princípios do SUS.

A

VERDADEIRO

13
Q

Como é feito a escolha dos casos para reuniões de PTS?

A

sejam escolhidos usuários ou famílias em situações MAIS graves
ou difíceis, na opinião de alguns membros da equipe (QUALQUER membro da equipe). Não parece necessário nem possível que o grande esforço de fazer um PTS seja dirigido a todos os usuários de uma equipe, exceto em hospitais e, eventualmente, centros de especialidade.

14
Q

Como devem ser as reuniões para discussão de PTS?

A

de todos os aspectos que já discutimos em relação à reunião de equipe, o mais importante é o vínculo dos membros da equipe com o usuário e a família. Cada membro da equipe, a partir dos vínculos que construiu, trará para a reunião aspectos diferentes e poderá também receber tarefas diferentes, de acordo com a intensidade e a qualidade desse vínculo.
Defendemos que os profissionais que tenham vínculo mais estreito assumam mais responsabilidade na coordenação do PTS.
Uma estratégia que algumas equipes utilizam é reservar um tempo fixo, semanal ou quinzenal, para reuniões exclusivas do PTS

15
Q

Quanto tempo deve durar um PTS?

A

Depende da característica de cada serviço.
Serviços de saúde na Atenção Básica e Centros de Especialidades com usuários crônicos têm um seguimento longo e também uma necessidade maior da Clínica Ampliada.
Serviços com tempo de permanência e vínculo menores farão PTSs com tempos mais curtos.

16
Q

V ou F: A presunção de “não envolvimento” compromete as ações de cuidado e adoece trabalhadores de saúde e usuários, porque, como se sabe, é um mecanismo de negação simples, que tem eficiência precária. O melhor é aprender a lidar com o sofrimento inerente ao trabalho em saúde de forma solidária na equipe (ou seja, criando condições para que se possa falar dele quando ocorrer).

A

VERDADEIRO