CLÍNICA AMPLIADA, EQUIPE DE REFERÊNCIA E PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR Flashcards
Quais os valores que norteiam a politica da PNH?
- autonomia
- protagonismo dos sujeitos,
- a co-responsabilidade entre eles,
- vínculos solidários
- participação coletiva no processo de gestão
O que é a clínica ampliada?
- um compromisso RADICAL com o sujeito doente, visto de modo
singular; - assumir a RESPONSABILIDADE sobre os usuários dos serviços de saúde;
- buscar ajuda em outros setores, ao que se dá nome de INTERSETORIALIDADE;
- RECONHECER OS LIMITES DOS CONHECIMENTOS dos profissionais de saúde e das TECNOLOGIAS por eles empregadas e buscar outros conhecimentos em diferentes setores
- assumir um compromisso ÉTICO profundo.
V ou F: Outro aspecto fundamental da clínica ampliada, além da busca de autonomia para os usuários, é a capacidade de equilibrar o combate à doença com a PRODUÇÃO DE VIDA.
VERDADEIRO
as pessoas podem inventar saídas diante de uma situação imposta por certos limites. Elas “aproveitam” para enxergar o
evento mórbido como uma possibilidade de transformação, o que
não significa que elas deixem de sofrer, mas que elas encontram no sofrimento e apesar dele uma nova possibilidade de vida.
V ou F: É muito importante tentar produzir co-responsabilidade e não culpa. A culpa anestesia, gera resistência e pode até humilhar. Muitas vezes, entra em funcionamento uma forma inconsciente da equipe de lidar com as limitações do tratamento transferindo o ônus de um possível fracasso para o usuário.
VERDADEIRO
V ou F: É muito importante tentar produzir co-responsabilidade e não culpa. A culpa anestesia, gera resistência e pode até humilhar. Muitas vezes, entra em funcionamento uma forma inconsciente da equipe de lidar com as limitações do tratamento transferindo o ônus de um possível fracasso para o usuário.
VERDADEIRO
Quais as sujestões práticas para que o profissional de saúde desenvolva a capacidade de ajudar as pessoas não só a combater as doenças, mas a transformar-se, de forma que a doença, mesmo sendo um limite, não a impeça de viver outras coisas na sua vida
- ESCUTA
- VÍNCULO E AFETOS
- MUITO AJUDA QUEM NÃO ATRAPALHA
- EVITAR RECOMENDAÇÕES PASTORAIS1 E CULPABILIZANTES
- TRABALHAR COM OFERTAS E NÃO APENAS COM RESTRIÇÕES
- ESPECIFICAR OFERTAS PARA CADA SUJEITO
- EVITAR INICIAR CONSULTAS QUESTIONANDO AFERIÇÕES E COMPORTAM
- PERGUNTAR O QUE O USUÁRIO ENTENDEU DO QUE FOI DITO SOBRE SUA DOENÇA E MEDICAÇÃO
Quais as sugestões para tentar evitar hipocondria e hipermedicação
- EVITAR ASSUSTAR O USUÁRIO
- LEMBRAR QUE DOENÇA CRÔNICA NÃO PODE SER A ÚNICA PREOCUPAÇÃO DA VIDA. EQUILIBRAR COMBATE À DOENÇA
COM PRODUÇÃO DE VIDA - ATUAR NOS EVENTOS MÓRBIDOS COM O MÁXIMO DE
APOIO E O MÍNIMO DE MEDICAÇÃO. PREFERIR FITOTERÁPICOS A DIAZEPÍNICOS - DIREITO À DIFERENÇA
- EQUIPE DE REFERÊNCIA (INTERDISCIPLINAR) E APOIO MATRICIAL
V ou F: A falta de equipe de referências pode induzir uma ilusão de auto-sufi ciência das corporações e um clima de disputa estéril no serviço. A proposta de equipe de referência pretende, ao menos, não alimentar estes confl itos corporativos, colocando o usuário no centro do processo gerencial e da atenção.
VERDADEIRO
as equipes de atenção básica ou de um serviço de especialidade precisam saber – não somente por meio do usuário – que um paciente sob sua responsabilidade está usando assiduamente uma unidade de urgência, ou apresentou uma complicação de um problema crônico. É preciso criar novas
formas de comunicação na rede assistencial a partir do apoio matrial.
V
Em relação à REDE ASSISTENCIAL, como funciona
o princípio da equipe de referência?
Da mesma forma. Os centros de especialidade passam a ter
“dois usuários”: os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção básica com a qual estes usuários serão compartilhados
Um grande centro de especialidade pode ter
várias equipes de referência locais.
Em relação à REDE ASSISTENCIAL, como funciona
o princípio da equipe de referência?
Da mesma forma. Os centros de especialidade passam a ter
“dois usuários”: os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da atenção básica com a qual estes usuários serão compartilhados
Um grande centro de especialidade pode ter
várias equipes de referência locais.
V ou F?
A Atenção Básica não encaminha usuários, ela “compartilha” com
outros serviços, uma vez que permanece responsável pela sua população adscrita.
V ou F: Quem está na atenção básica tem um ponto de vista diferente e complementar ao de quem está num centro de referência. A equipe na Atenção Básica tem mais chance de conhecer a família a longo tempo, conhecer a situação afetiva, as conseqüências e o signifi cado do adoecimento de um deles. O centro de especialidade terá uma visão mais focalizada na doença.
VERDADEIRO
V ou F: Quem está na atenção básica tem um ponto de vista diferente e complementar ao de quem está num centro de referência. A equipe na Atenção Básica tem mais chance de conhecer a família a longo tempo, conhecer a situação afetiva, as conseqüências e o signifi cado do adoecimento de um deles. O centro de especialidade terá uma visão mais focalizada na doença.
VERDADEIRO
V ou F: O desafi o, portanto, é o da mudança de uma cultura organizacional no SUS, ou melhor, a mudança de uma cultura organizacional ainda em desacordo com os princípios do SUS.
VERDADEIRO
V ou F: O desafi o, portanto, é o da mudança de uma cultura organizacional no SUS, ou melhor, a mudança de uma cultura organizacional ainda em desacordo com os princípios do SUS.
VERDADEIRO
Como é feito a escolha dos casos para reuniões de PTS?
sejam escolhidos usuários ou famílias em situações MAIS graves
ou difíceis, na opinião de alguns membros da equipe (QUALQUER membro da equipe). Não parece necessário nem possível que o grande esforço de fazer um PTS seja dirigido a todos os usuários de uma equipe, exceto em hospitais e, eventualmente, centros de especialidade.
Como devem ser as reuniões para discussão de PTS?
de todos os aspectos que já discutimos em relação à reunião de equipe, o mais importante é o vínculo dos membros da equipe com o usuário e a família. Cada membro da equipe, a partir dos vínculos que construiu, trará para a reunião aspectos diferentes e poderá também receber tarefas diferentes, de acordo com a intensidade e a qualidade desse vínculo.
Defendemos que os profissionais que tenham vínculo mais estreito assumam mais responsabilidade na coordenação do PTS.
Uma estratégia que algumas equipes utilizam é reservar um tempo fixo, semanal ou quinzenal, para reuniões exclusivas do PTS
Quanto tempo deve durar um PTS?
Depende da característica de cada serviço.
Serviços de saúde na Atenção Básica e Centros de Especialidades com usuários crônicos têm um seguimento longo e também uma necessidade maior da Clínica Ampliada.
Serviços com tempo de permanência e vínculo menores farão PTSs com tempos mais curtos.
V ou F: A presunção de “não envolvimento” compromete as ações de cuidado e adoece trabalhadores de saúde e usuários, porque, como se sabe, é um mecanismo de negação simples, que tem eficiência precária. O melhor é aprender a lidar com o sofrimento inerente ao trabalho em saúde de forma solidária na equipe (ou seja, criando condições para que se possa falar dele quando ocorrer).
VERDADEIRO