CLI 15 - Fraqueza muscular e epilepsia Flashcards
Sobre neurocisticercose:
1 - Agente. 2 - Forma de contágio. 3 - Principal manifestação. 4 - Imagem. 5 - Tratamento.
1 - Taenia solium.
2 - Ingestão do OVO.
3 - Crises epiléticas.
4 - Calcificações ou cistos hipodensos (pode ter verme dentro).
5 - Albendazol ou praziquantel + corticoide por 21 dias.
Principal causa de crise epiléptica por faixa etária:
- Neonatal
- 6m-5a
- 5-12a
- Adulto
- Idoso
- Neonatal: anoxia, doenças congênitas.
- 6m-5a: convulsão febril.
- 5-12a: genética.
- Adulto: TCE, neurocisticercose.
- Idoso: AVE.
Classificação de epilepsia (ILAE - 2017):
Início focal / parcial (limitada a um hemisfério):
- Focal perceptiva (simples): mantém a consciência.
- Focal disperceptiva (complexa): perde a consciência.
- Gelásticas: crises de risos inapropriados. Associadas a hamartomas hipotalâmicos.
- Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral (generalização secundária).
Início generalizado (acomete os dois hemisférios):
- Motoras: mioclônica (pode manter a consciência), tônico-clônica, atônica.
- Não-motoras: ausência.
Quando pedir TC ou RM na crise epilética?
> 18a ou “anormalidades” ao exame neurológico.
Tratamento da epilepsia:
1 - Tônico-clônica.
2 - Focal
3 - Mioclônico ou atônica.
4 - Ausência.
1 - Tônico-clônica: VPA / lamotrigina.
2 - Focal: carbamazepina/ VPA / lamotrigina.
3 - Mioclônica / atônica: VPA / lamotrigina.
4 - Ausência: ETOSSUXIMIDA / VPA / lamotrigina.
Síndrome epiléptica mais comum no adulto (40%).
Epilepsia do lobo temporal.
Epilepsia do Lobo Temporal:
1 - Causa.
2 - Manifestação.
3 - Tratamento.
1 - Esclerose hipocampal.
2 - Crise de ausência atípicas OU alteração do comportamento.
3 - Carbamazepina.
Ausência infantil / pequeno mal:
1 - Início.
2 - Fator desencadeante.
3 - Diagnóstico.
4 - Tratamento.
1 - 5-8a.
2- Hiperventilação, estresse, hipoglicemia.
3 - EEG com ponta onda de 3 Hz.
4 - ETOSSUXIMIDA, VPA e lamotrigina.
Síndrome de West:
1 - Tríade.
2 - Idade
3 - Tratamento.
1 - Espasmos + EEG caótico + RDNPM.
2 - Lactentes.
3 - ACTH, vigabatrina.
Quando realizar PL na convulsão febril?
- < 6 meses de idade.
- Dúvida.
- Entre 6-12m: não vacinadas para Hib ou pneumococo ou em uso de ATB.
Tratamento do status epilepticus:
Tratamento → “Be-Feni-Feno” e sempre tem segunda chance:
1 - Glicose 50% + tiamina IV (exceto se níveis glicêmicos normais) →
2 - Benzodiazepínico (diazepam IV / midazolam IM) → diazepam 10 mg IV ou retal → sem melhora em 3-5 min → repetir a dose →
3 - Fenitoína IV 20 mg/kg em velocidade de infusão de 50 mg/min (opções ácido valproico, levetiracetam) → sem melhora → repetir com metade da dose (fenitoína 10 mg/kg) →
4 - Fenobarbital IV 20 mg/kg → sem melhora: repetir com metade da dose → sem melhora →
5 - Anestesia com midazolam, propofol ou pentobarbital:
- Segunda droga SEMPRE será feita (fenitoína), pois impede a recorrência.
- Intervalo entre as medicações: 3-5 min.
Síndrome piramidal (1o neurônio):
1 -Reflexos. 2 - Tônus. 3 - Atrofia. 4 - Babinski. 5 - Miosfasciculação.
1 - Reflexos aumentados. 2 - Tônus: espasticidade elástica. 3 - Atrofia: hipotrofia. 4 - Babinski: presente. 5 - Miosfasciculação: ausente.
Neuropatia periférica (2o neurônio):
1 - Reflexos. 2 - Tônus. 3 - Atrofia. 4 - Babinski. 5 - Miosfasciculação.
1 - Reflexos ausentes, diminuídos. 2 - Tônus: flacidez. 3 - Atrofia: atrofia presente. 4 - Babinski: ausente. 5 - Miosfasciculação: presente.
Manifestações dermatológicas patognomônicas de dermatomiosite:
Heliótropo (olho roxo) e pápulas de Gottron (pápulas eritematosas nas mãos).
“Mão que deu o soco”
Anticorpos da dermatomiosite:
Anti-Jo1 e Anti-Mi2/ FAN (inespecífico).