Cirurgia Plástica Flashcards
Etapas de integração do enxerto:
1 - embebição
2 - inosculação
3 - revascularização
(Sabiston inverte 2 e 3)
Fatores associados a formação de queloides e cicatrizes hipertróficas
1 predisposição genética
2 tensão excessiva nas bordas da ferida
3 orientação das incisões contrária às linhas de força da pele
4 infecção local
5 cicatrização por 2ª intenção
Diferenças entre queloide e cicatriz hipertrófica
Queloide: ausência de anexos cutâneos, ausência de miofibroblastos, fibras colágenas organizadas. Superfície circular e brilhante, excedendo os limites da cicatriz com regressão rara e recorrência frequente. Mais comum em jovens e negros (herança genética dominante) e localização em orelhas, tórax, ombros, dorso. Tratamento padrão-ouro: ressecção cirúrgica + triancinolona intralesional + betaterapia (radioterapia).
Cicatriz hipertrófica: presença de anexos cutâneos, presença de miofibroblastos, fibras colágenas desorganizadas. Superfície irregular que respeita os limites da cicatriz com baixa chance de recorrência e regressão frequente. Localização em áreas de tensão: pescoço, mamas, superfícies flexoras e extremidades. Tratamento pode ser expectante ou inicialmente com medidas compressivas + cobertura de gel de silicone, podendo ser usados (2ª linha) corticoide intralesional/laser/crioterapia. Ressecção cirúrgica também é possível. (2ª linha).Melhor medida é a prevenção, com técnica cirúrgica adequada e métodos compressivos, com malhas e placas de silicone.
Sequência da cicatrização
Hemostasia, inflamação, fibroplasia, proliferação e maturação.
Simplificadamente:
1 inflamatória (hemostasia e inflamação) (48h)
2 proliferativas (epitelização, angiogênese e fibroplasia) (48h a 3 semanas)
3 maturação (3 semanas a 2 anos)
Estágio da cicatrização em que ficam estacionadas as feridas crônicas
Fase inflamatória
Principais células envolvidas nas fases da cicatrização
1 Inflamatória: neutrófilos e macrófagos
2 Proliferativa: fibroblastos
3 Maturação: miofibroblastos
Fatores que influenciam NEGATIVAMENTE o processo cicatricial
1 Infecção e biofilme
2 Tabagismo
3 Idade avançada e imobilização
4 Desnutrição e deficiência de vitamina A, C, E e zinco
5 Drogas: AINEs, corticoides, imunossupressores e quimioterápicos
6 Comorbidades: DM, obesidade, DRC e vasculopatias
7 Fatores genéticos
Retalhos cutâneos utilizados para úlceras sacras
1 Retalho cutâneo lombossacral transverso - tiktok
2 Retalho cutâneo de Limberg - losango
3 Retalho miocutâneo de glúteo máximo de avanço V-Y bilateral (VY bilateral)
4 Avanço V-Y unilateral
Retalhos utilizados para defeitos extensos da face anterior do corpo
1 Retalho de m. reto abdominal
2 Retalho de perfurante de epigástrica profunda (DIEP) - reconstrução da mama
3 Retalho antero-lateral da coxa
Retalhos utilizados para defeitos extensos da face posterior do corpo
1 Retalhos cutâneos escapulares
2 Retalho miocutâneo do grande dorsal
3 Retalho da glúteo superior
Retalhos utilizados para defeitos menores (face, intraoral, MMSS, pé, tornozelo)
1 Retalho antebraquial da artéria radial ou ulnar
2 Retalho lateral do braço
3 Retalho do grácil
Indicações de transplante de grande omento
1 Escalpe total do couro cabeludo
2 Defeitos extensos do tórax
Classificação de um retalho quanto a composição
1 Simples: cutâneo, muscular.
2 Composto: miocutâneo, fasciocutâneo, osteomiocutâneo.
Classificação de um retalho quanto a vascularização
1 Randômica/aleatória: sem irrigação cutânea conhecida, sendo realizada por vasos do plexo subdérmico. Exemplos são a zetaplastias, avanço V-Y, romboide.
2 Axial: irrigação por artéria conhecida. Um exemplo é o retalho de epigástrica profunda (DIEP).
3 Fluxo invertido. Exemplos são o retalho sural de fluxo invertido e retalho invertido da artéria radial
Classificação de um retalho quanto a distância
1 Local: continuidade com a lesão
2 Regional: sem continuidade com a lesão
3 À distância: pediculados ou microcirúrgicos