CIRURGIA GERAL Flashcards
HDB: cite a porção do TGI mais acometida e as principais etiologias considerando a população idosa, jovem, e pediátrica, respectivamente. Qual a causa mais comum de sangramento de delgado?
95% é colon
Idosos: divertículo, angiodisplasia (em todo o TGI, mas mais no ceco), neoplasia
Jovens: divertículo de Meckel, DII, pólipo
Crianças: intussucepção, divertículo de Meckel
Sangramento de delgado: mais comum ser angiodisplasia
Sequencia de condutas iniciais para paciente com queixa de hemorragia digestiva
1) ofertar O2/ garantir via aérea se necessário/ estabilização clínica
2) IBP
3) EDA
4) Colonoscopia
VASCULAR - OAA: Cite a Classificação de Rutherford e diferencie os casos de provável causa trombogênica e embólica
RUTHERFORD
I) VIÁVEL: dor, mas possui sensibilidade preservada. Cd: Conservadora. ANTIAGREGANTE E HEPARINA
IIA) AMEAÇADO: dor intermitente, parestesia em dedos. Cd: = 1.
IIB) AMEAÇADO: dor contínua, parestesias além dos dedos, pode ter algum componente motora. Cd: ARTERIOGRAFIA DIAGNÓSTICA E REVASCULARIZAÇÃO IMEDIATAS
III) INVIÁVEL: Dor, perda de sensibilidade, perda de MOTRICIDADE, CIANOSE CONTÍNUA: CD: AMPUTAÇÃO PRIMÁRIA
HDA: Cite a classificação de FORREST e as condutas para cada situação considerando causa ulcerosa e depois varicosa
FORREST (avalia sangramento ativo ou recente)
IA: Sangramento ativo em jato (arterial): 70% ressangra.
IB: Sangramento ativo em babação (venoso): 33% ressangra.
IIA: Sem sangramento ativo. Coto visível: 55% ressangra
IIB: Sem sangramento ativo. Coágulo aderido; <10% ressangra.
IIC: Sem sangramento ativo. Hematina.
III: Sem sangramento ativo: úlcera cicatrizada
—> IA e IIA tem mais chance de ressangrar (> 50%): CLIPE + ESCLEROTERAPIA, IBP 80 mg 48h, dps 40 mg 12/12h
—> IB (babação): 33% de chance de ressangrar: ESCLEROTERAPIA, IBP ataque a manutenção
—> IIB (coágulo): <10%. Esclerose + IBP só manutenção
—> IIC e III: Só IBP manutenção
CAUSA VARICOSA: muita chance de ressangrar. Faz terapia farmacológica (terlipressina, octreotide) + endoscópica:
- Esofágica: já faz LIGADURA ELÁSTICA
- Fundo Gástrico: ESCLEROTERAPIA COM CIANOCRILATO
- Refratariedade: BALÃO (duplo - esofago e fundo gástrico) - fica 24h só
- Ressangrou pós EDA: TIPS (anastomose porto-cava transjugular). CI se for fazer transplante hepático
Cite o exame ideal para diagnóstico e estadiamento local da neoplasia de esôfago, respectivamente. Cite a classificação de acordo com o tamanho do tumor e propostas terapêuticas
Exame: USG endoscópico
T1A: mucosa
T1B: submucosa
T2: camada muscular
T3: camada adventícia
T4A: invasão adjacente, mas ressecável
T4B: irresecável
T1N0, <2cm, não ulcerado, bem diferenciado: mucosectomia endoscópica
T1b/T2: esofagectomia + linfadenectomia
T3/T4A/ N+: (QTX + RTX + esofagectomia + linfadenectomia)
T4B: paliativos (stent de metal autoexpansível para fístulas traqueoesofágicas, conforto, etc)
Diferencie a epidemiologia de CA de esôfago entre CEC e adenocarcinoma
CEC
- acalasia, uso de soda cáustica
- 2/3 proximais
- FR em comum: tagabismo e etilismo, HPV
- 30% tem metástase no diagnóstico: fígado, osso, pulmão
ADENOCARCINOMA
- DRGE, esofago de barret, OBESIDADE
- 1/3 distal
- FR em comum: tabagismo e etilismo
- disseminação linfonodal (tronco celiaco e peri-hepatico)
CA gástrico: diferencie os subtipos de adenocarcinoma gástrico (intestinal e difuso - classificação de Lauren)
Local mais frequente: antro e pequena curvatura
INTESTINAL
- homem, idoso
- atrofia gástrica, metaplasia intestinal
- formação granular
- dissem sanguínea
- mais distal
- menos agressivo
DIFUSO
- mulher, jovem, sangue tipo A
- formação de anel de sinete
- dissem linfática
- mais proximal
- mais agressivo
CA gástrico: cite os 2 tipos de CA mais frequentes e seus subtipos. Cite também as diferentes abordagens terapêuticas.
Mais frequente: ADENOCARCINOMA. Subtipos: intestinal ou difuso
- Se PROXIMAL: gastrectomia TOTAL + linfadec D2
- Se DISTAL: gastrectomia SUBTOTAL + linfadec D2
2 mais frequente: LINFOMA GÁSTRICO. 1) difuso de grandes células B 2) MALT
MALT: associação com H pylori, tto com ATB (amoxicilina + clindamicina) + IBP
Difuso de grandes células: tto com QTX
Clínica + Cirurgia: causas de derrame pericárdico (4Is) e como visualizar no ECG
I - infecções (TB)
I - infiltrações (neoplasias)
I - iatrogenias (RTX, QTX)
I - hipotireoidismo
ECG: amplitude alternante!
Cite as zonas de trauma cervical
Zona III: Acima da ângulo da mandíbula. Acesso mais difícil
Zona II: entre o Ângulo da mandíbula e a cartilagem cricóide. Acesso mais fácil
Zona I: entre a cartilagem cricóide e a clavícula
Nódulo tireoidiano: Cite a classificação de BETHESDA e as condutas para cada uma
I: Amostra insuficiente. Repetir PAAF
II: benigno. Seguimento com US anual
III: indeterminado. Repetir PAAF
IV: neoplasia folicular. Lobectomia
V: Suspeita de malignidade. Lobectomia ou Tireoidectomia total
VI: Malignidade. Tireoidectomia total
CHC: Cite os Critérios de Barcelona para diagnóstico de Carcinoma Hepato Celular (CHC) e os critérios de Milão para indicação de transplante hepático
BARCELONA
Critério Radiológico: 2 exames de imagem com lesão > 2 cm com washout
Critério Combinado: 1 imagem com lesão > 2 cm com washout + Alfafetoproteína > 400
NÃO PRECISA DE BIÓPSIA! NEM ALFA FETOPROTEÍNA PARA FECHAR
MILÃO
1 nódulo <=5 cm ou até 3 nódulos <= 3 cm
Cite pelo menos 3 tumores hepáticos benignos/malignos e 1 característica tomográfica de cada um
Benigno —> mulher jovem
Hemangioma: mais comum. Preenchimento CENTRÍPETO, NÃO HOMOGÊNEO
Hiperplasia Nodular Focal: TC mostra CICATRIZ CENTRAL na fase tarde
Adenoma: uso de ACO. HALO HIPERDENSO na fase tardia
Cistoadenoma/cistocarcinoma: cistos loculados
Cisto hidático: VERME. Calcificações murais na TC. RNM T2 com cisto dentro de cisto
METÁSTASE: hipocaptante (TGI) x hipercaptante (outros sítios)
CHC: washout (esvaziamento rapido do contraste). Se hepatopata com lesão hipervascular faz US 6/6m
Defina as principais síndromes de Polipose Intestinal Hereditária:
- Peutz Jeghers
- Turcot
- Lynch
- Gardner
- Polipose Adenomatosa Familiar
- Polipose Juvenil Familiar
PEUTZ JEGHERS: dominante, pólipos harmatosos intestinais + hiperpigmentação da mucosa oral
TURCOT: Pólipo + SNC
LYNCH: pólipo único ou poucos + CA endométrio e ovário
GARDNER: milhares de pólipos + osteomas ou tumores de partes moles
Polipose Adenomatosa Familiar (PAF): dominante, mutação APC, faz colectomia profilática aos 20 anos
Polipode Juvenil Familiar: dominante, pólipos Harmatosos, 4-14 anos
Cite as principais causas de tumores de mediastino ANTERIOR (4Ts)
1) TIMOMA (principal causa em adultos - associação com MIASTENIA GRAVIS e anemia aplásica)
2) TERATOMA
3) TIREOIDE (bócio invasivo)
4) TERRÍVEL LINFOMA! (Mulher jovem, SD VEIA CAVA SUPERIOR)
DII + febre, distensão abdominal, aumento de provas inflamatórias. Qual o diagnóstico provavél, DII mais associada e a conduta?
Dg: Megacólon tóxico
DII mais associada: RCU (mas crohn tbm pode dar)
Cd: cirurgia
Cite as principais complicações encontradas na doença de Crohn e na Retocolite Ulcerativa
CROHN
- estenoses, obstrução, fístulas, abscessos, acometimento perianal
RCU
- colite tóxica (sangramento), megacólon tóxico (dilatação do cólon com sinais sistemicos de inflamação), neoplasias, perfuração
Ca de bexiga: cite as diferentes condutas frente ao estadiamento
DICA: marco é o T2
T2 = acomete camada muscular (detrusor)
T1 (corin/ lamina propria); CIS; alto grau etc = RESSEÇÃO TRANSURETRAL + INJEÇÃO DE BCG
> = T2 : TRIMODAL ( QT NEO + CISTECTOMIA RADICAL + QT ADJ)
Qual o primeiro exame para avaliação de linfonofomegalia cervical?
PAAF (punção aspirativa por agulha fina)
CIPE: Atresia de esôfago: Cite o Mnemônico VACTREL
MNEMÔNICO PARA AS MÁ FORMAÇÕES ASSOCIADAS
V = VÉRTEBRA
A = ANORRETAL
C = CARDÍACA (mais frequente)
T = TRAQUEIA
R = RENAL
E = ESÔFAGO
L = LIMBS / MEMBROS (extremidades)
CIPE: cite a classificação de GROSS da atresia de esôfago
A: atresia sem fístula (7%) **
B: atresia com fístula proximal
C : atresia com fístula DISTAL (85%) *****
D: atresia com fístula distal e proximal
E: SEM atresia COM fístula (H)
OBS: sem fístula ou com apenas fístula proximal são mais difíceis de operar porque a parte a parte distal despenca e fica muito distante para fazer uma anastomose primária
ABC Score: Cite os critérios. Precisamos de quantos itens para indicar protocolo de transfusão maciça?
2 critérios já indica PTM
1) FC > 120
2) PAS < 90
3) Trauma penetrante
4) FAST positivo
AVC + anticoagulantes: Como converter a anticoagulação com respectivamente: rivaroxabana (xarelto), heparina e varfarina
Rivaroxabana (xarelto): COMPLEXO TROMBÍNICO
Heparina: PROTAMINA
Varfarina (Marevan): VIT K
Fraturas da órbita mais frequentes?
Inferior e medial
HDA: qual o tipo de úlcera péptica mais comum?
Duodenal
Qual a definição de hérnia inguinal por deslizamento?
Hernia por deslizamento = hérnia que possui algum órgão interno no saco herniário!
Principais órgãos: CÓLON E BEXIGA
Qualquer tipo de hérnia pode dar deslizamento,
Cirurgia Bariátrica: cite as indicações
Precisa ser > 18 anos (16 com autorização), após 2 anos tentando emagrecer sem sucesso
1) IMC 40
2) IMC 35-40 + comorbidades (DM2, SAOS, HAS, dislipidemia, DRGE, asma, doença hepática, ins venosa, etc)
3) IMC 30 + DM2 grave (pacientes a partir dos 30 anos e com dm2 de até 10 anos)
Coloprocto: quais as principais localizações dos mamilos hemorroidários?
Anterior e posterior direito e lateral esquerdo
Diferencie a história clínica classica da lesão de uretra posterior e anterior. Qual exame para investigação?
Lesão de uretra posterior: trauma de pelve, uretrorragia
Lesão de uretra anterior: trauma sexual
Exame para investigação: uretrocistografia retrograda
Obs: não pode sondar, vai fazer cistostomia
Paciente politraumatizado, estável com FAST positivo e TC normal. Como proceder?
A TC pode não ver lesões de víscera oca. Deve-se partir para laparoscopia ou laparotomia
Hernias: Quais os limites do canal femoral? (Sms 2023)
Anterior (teto): trato iliopúbico (impressão na região posterior do ligamento inguinal);
Posterior (assoalho): Ligamento pectíneo (de Cooper);
Lateral: veia femoral;
Medial: ligamento lacunar.
Úlcera gástrica: relembre a classificação de Johnsson sobre a localização da úlcera gástrica e hiper ou hipocloridria (I-V)
I - Pequena curvatura alta (hipocloridria)
II - Na pequena curvatura baixa / corpo gástrico, associadas a úlceras no duodeno (hipercloridria)
III - Pré-pilórica (hipercloridria)
IV - Pequena curvatura alta e junção esofagogástrica (hipocloridria)
V - Múltiplas úlceras associadas ao uso de AINEs
Úlceras gástricas: relembre a classificação de SAKITA, utilizada para úlceras sem sangramento ativo em processo de regeneração
A = atividade
H = fibrina
S = cicatriz
A1: Fibrina desorganizada com fundo necrótico ou hemático e sem pregas cicatriciais, bordas planas ou edemaciadas;
A2: FIbrina um pouco mais espessa, úlcera bem delimitada e com bordos elevados;
H1: Fibrina tênue com ilha de regeneração e início da convergência das pregas cicatriciais
H2: Pouquíssima fibrina, bordas evidentes, intensa hiperemia e convergência evidente das bordas;
S1: Cicatriz avermelhada;
S2: Cicatriz branca;
CA gástrico: cite a classificação de Bormann
I - Protuberante
II - Ulcerado
III - Úlceroinfiltrativo
IV - Infiltrativo difuso
Hérnias: cite a classificação de NIYUS
1 - hérnia indireta com anel profundo normal (< 2 cm) - crianças!
2 - hérnia indireta com anel profundo alargado (> 2 cm)
3 - Defeito da parede posterior:
Tipo 3a: direta
Tipo 3b: indireta com alargamento do anel interno ou destruição da parede posterior (mista)
Tipo 3c: crural/ femoral
4 - Recidivadas
Tipo 4a: Hérnia recidivada direta;
Tipo 4b: Hérnia recidivada indireta;
Tipo 4c: Hérnia recidivada femoral ou crural;
Tipo 4d: Hérnia recidivada mista.
Vascular: cite a classificação CEAP para doença venosa periférica
C0: não tem sinais clínicos de doença, mas pode se queixar de sintomas (dor, “cansaço” em MMII);
C1: telangiectasias ou veias reticulares;
C2: veias varicosas/tronculares;
C3: presença de edema;
C4: presença de alteração na pele/subcutâneo: alteração de cor, eczema, prurido;
C5: presença de úlcera cicatrizada, ou historia previa de úlcera;
C6: presença de ulcera ativa
Hipertermia maligna: o que é? Como reverter?
Doença hereditária (autossômica dominante), em que o corpo reage mal a succinilcolina. Há acúmulo de cálcio e contrações musculares involuntárias
Sinais precoces: taquicardia e acidose metabólica (aumento da excreção de CO2)
Reversão: DANTROLENE, compressas frias, etc
CA renal: qual a conduta em massa renal encontrada como achado de exame, < 4 cm, distante no hilo renal?
Massa renal = cancer, não precisa fazer biópsia
< 4 cm e longe do hilo = nefrectomia parcial
> 4 cm ou perto do hilo = nefrectomia radical
Uro: Diferencie a conduta no trauma vesical intra e extraperitoneal
Intraperitoneal: conduta cirúrgica
Extraperitoneal: sondagem por 14 dias
USG: oq significa o sinal da praia e sinal do código de barras no USG do pulmão?
Sinal da praia = normalidade
Sinal do código de barras = PNEUMOTÓRAX
Colite Pseudomembranosa: cite causas, prevenção, tipos, e tto
Causa: ATB EV
Tipos: fulminante e não fulminante (grave e não grave)
Tipo de precaução: CONTATO, tem que usar água e sabão pq é alcool resistente!
Tto:
- suspende todos os ATB EVs
- fulminante: vancomicina + metronidazol VO
- não fulminante: VANCOMICINA VO
Apendicite: cite a classificação/fases da apendicite
1 - edematosa ou catarral (sem sinais de complicação) - apendice visualmente normal
2 - flegmonosa (muito edema, por obstrução do retorno venoso) - fibrina
3 - gangrena (necrose transmural do apêndice) - pus
4 - perfuração (tamponada ou não) - peritonite
Apendicite: Cite os critérios de ALVORADO
Total = 10, > 7 = dg provável (indica cirurgia sem imagem!), 5-6 = pede imagem, <=4 = DD
Sintomas: dor que migra para FID (1), náuseas/vômitos (1), anorexia (1)
Sinais: dor à palpação da FID (2), dor à descompressão busca na FID (1), febre > 37,5 (1)
Exames: leucocitose (2), desvio a esquerda (1)
Colecistite: cite os critérios de TOKYO para gravidade do quadro
1 (leve) = apendicite e mais nada —> apendicectomia se possível
2 (mod) = resto (leuco>18mil, >72h, MP, inflamação local, etc)
3 (grave) = SEPSE, disfunção de órgãos —> Cd: retira o foco da infecção (colecistostomia p drenar), suporte, ATB
Coledocolitíase: quais são os critérios que sugerem alta probabilidade do diagnóstico?
1 - visualizar cálculos no colédoco no USG
2 - colangite aguda
3 - bilirrubinas totais > 4 E dilatação do colédoco (>8mm)
Qual a melhor conduta para CEC de canal anal?
QT/RT exclusivas (85% salva esfíncter anal)
Esquema NIGRO - 5-fluoracil + mitomicina + radioterapia
Nódulo tireoidiano: cite os sinais ultrassonográficos sugestivos de malignidade (8)
1 - Hipoecogenicidade
2 – MICROcalcificações
3 - “Casca de ovo” descontinuada / acometimento extra-tireoidiano
4 - Mais alto que largo
5 - Margens irregulares
6 - Vascularização predominante ou exclusivamente central no Doppler
7 - Linfonodos cervicais com características suspeitas
8 - Nódulo sólido (ou misto em menor grau de risco)
URO: Qual o melhor método de drenagem vesical visando melhor qualidade de vida para o paciente crônico?
Drenagem limpa intermitente!
O próprio paciente pode passar o dispositivo e como não fica muito tempo na bexiga não coloniza
Quais os ossos que compõem a órbita (7)?
DICA: Mnemnonico o pelé é firmeza
PELÉ - FMZ
Palatino
Esfenoide
Lacrimal
Etmoide
Frontal
Maxila
Zigomático
Qual o DHE e ácido base mais frequente quando realizamos protocolo de transfusão maciça?
HIPOCALCEMIA E ALCALOSE METABÓLICA
O citrato de sódio presente no CH para impedir que o sangue coagule quela o calcio, diminuindo seus níveis. Além disso, é metabolizado no fígado gerando bicarbonato.
Protocolo de transfusão maciça = Transfundir plaquetas, plasma fresco e repor cálcio.
Cite as indicações de terapia nutricional perioperatória (6)
- Perda involuntária > 10-15% do peso corporal em 6 meses ou > 5% em 1 mês (para alguns autores, 3 meses);
• Doença crônica ou história prévia de desnutrição;
• IMC < 18,5 kg/m²;
• Albumina sérica < 3 g/dL ou transferrina < 200 mg/dL desde que o paciente não possua disfunção renal ou hepática, e esteja livre de inflamação (exemplo: sepse, grande queimado, pancreatite grave);
• Pacientes que não conseguiram suprir suas necessidades basais de calorias nos últimos 10 dias do pré-operatório;
• Expectativa de perda sanguínea durante a cirurgia > 500 ml.
Paciente submetido a TRU de próstata devido a HPB evolui no intraoperatório com hipotensão, bradicardia, cefaleia e náuseas. Qual o diagnóstico provável?
Síndrome da Ressecção Transuretral de Próstata (RTUp)/ INTOXICAÇÃO HÍDRICA levando a hiponatremia dilucional grave
Paciente esplenectomizado deve receber quais vacinas além das do calendário vacinal?
GERMES ENCAPSULADOS
Meningo C
Pneumococo
HIB
Cite as indicações para cirurgia de revascularização cardiaca / angioplastia nos casos de angina ESTÁVEL
DICA: são 3
1) Isquemia extensa em exames funcionais - como ressonância cardíaca (> 10% do ventrículo esquerdo) ou o próprio cateterismo (com destaque para lesões culpadas > 90% e/ou FFR ≤0.80);
2) Disfunção ventricular grave de etiologia isquêmica (fração de ejeção <= 35%)
3) Isquemia refratária ao tratamento clínico
Cite a classificação de JOHNSON para avaliar a localização da úlcera gástrica e nível de acidez no estômago
classificação de Johnson:
I - Pequena curvatura alta (hipocloridria)
II - Na pequena curvatura baixa / corpo gástrico, associadas a úlceras no duodeno (hipercloridria)
III - Pré-pilórica (hipercloridria)
IV - Pequena curvatura alta e junção esofagogástrica (hipocloridria)
V - Múltiplas úlceras associadas ao uso de AINEs
Cite ao menos 3 indicações de cirurgia para correção de aneurisma de aorta abdominal
1) Crescimento rápido (> 0,5 cm/6 meses ou > 1 cm/ano).
2) Associação com outros aneurismas (ex. ilíaca, femoral, poplí-teo).
3) Associação com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP)
sintomática com indicação de revascularização.
4) Tamanho ≥ 5,5 cm (homens) ou ≥ 4,5 a 5 cm em mulheres.
5) Presença de AAA sintomático.
6) Morfologia sacular associado a algum fator de risco (tamanho > 5 cm, presença de irregularidades na parede da aorta, aneurisma micótico).
Tto para sd de ogilve (obstrução funcional colônica)
Neostigmina ou desobstrução por colonoscopia
Causas de pneumatúria
Diverticulite complicada
Neoplasia de reto
Doença de Chron
Cite a classificação de Clavien Dindo (gravidade do paciente cirurgico) - IAMSPE
I) Qualquer curso além do normal da cirurgia (antiemético, dor, etc)
II) Medicações além das usuais em I (concentrado de hemácias, ATB)
III) necessidade de reintervenção cirúrgica - A) sem anestesia geral B) com anestesia geral
VI) paciente grave, precisa de UTI A) disfunção de 1 órgão B) disfunção de >= 2 orgãos
V) Morte
Qual a regra de bolso para a necessidade nutricional diária do paciente cirúrgico?
Proteina 1,5 g/kg e carboidratos 30 kcal/kg
Em quanto tempo fazemos o controle endoscópico após tratamento de H. Pylori?
Sem úlcera: a partir de 4 semanas
Com úlcera: a partir de 8 semanas
Cite o primeiro exame, o padrão ouro e o melhor tratamento para os diferentes graus de acalásia
I —> não é visto dilatação: tratamento clínico, cardiomiotomia ou dilatação endoscópica
II/III —> Esôfago dilatado, < 10 cm : cardiomiotomia + fundoaplicadura parcial (HELLER)
IV —> dolicomegaesôfago, > 10cm, deitado : esofagectomia trans-hiatal ou transtorácica (SERRA-DÓRIA)
Primeiro exame: esofagogastroduodenografia com contraste baritado
Padrão ouro: manometria esofágica
Cite os critérios de ROMA IV para síndrome do intestino irritável
1) dor recorrente pelo menos uma vez na semana por 3 meses
+
2/3: associada a evacuação, alteração da frequência, alteração do aspecto das fezes
RCU: cite a escada de tratamento
Casos leves —> ASA (mesalazina)
Crises agudas —> corticóide
Dupla terapia —> azatioprina
Refratários/graves —> imunobiológicos (ANTI-TNF) em mono ou comboterapia
Nódulo pulmonar sólido: cite as condutas de acordo com os riscos do paciente e tamanho do nódulo
Alto risco: mulher, asiática, tabagista, enfisema pulmonar, >55-60 anos
Alto risco + Tamanho:
< 6 mm: repete TC em 1 ano
6-8mm: acompanhamento com TC em 6 meses
>8mm: biópsia
Se baixo risco mas nódulo > 8mm —> pode repetir TC em 3 meses
Contraindicações à laparoscopia (8)
Instabilidade hemodinâmica
Coagulopatia não corrigida
Peritonite difusa, infecção de parede abdominal
Cardiopatia/pneumopatia grave
Ascite tensa
hérnia abdominal volumosa
Obstrução intestinal com distensão importante de alças (risco de perfurar com o trocater)