Cirurgia Geral Flashcards

1
Q

Quando se realiaza toracotomia urgente?

A

Quando a TAS<60mmHg e:

  • SBV<15min trauma fechado
  • SBV<10min trauma penetrante
  • SBV<5min trauma penetrante no pescoço ou extremidades
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2
Q

Como distinguir um choque cardiogénico de um hemorrágio?

A

A PVC está aumentada (>15) e existe distensão venosa jugular no choque cardiogénico. (PVC<5 no hemorragico)

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3
Q

Indicações para realizar uma TAC-CE após um TCE: TCE + …

A
Cefaleia
vómitos
perda da consciencia ou GCS<15
amnésia
sinais de # do crânio
>65 anos
intoxicação alcoólica
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4
Q

Em contexto de trauma a profilaxia antitrombótica passa por:

A

HBPM + meias de compressão pneumática + filtro VCI

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5
Q

Está indicada profilaxia antitrombótica em contexto de trauma a fraturas …, coma, lesão …, laqueação de grandes vasos …, …. e >x anos.

A

Está indicada profilaxia antitrombótica em contexto de trauma a fraturas pélvias e MIs, coma, lesão medular, laqueação de grandes vasos doa abdomen e MIs, obesidade mórbida e >55 anos.

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6
Q

Quais os doentes indicados para densiometria ossea do radio distal?

A

Obesos
Hiperparatiroidismo 1º
Idosos com osteoartrose, esclerose ou calcificações aórticas.

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7
Q

Classifica-se em osteoporose quando o Score T é …

A

inferior a -2.5 DP

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8
Q

Classifica-se em ostepenia quando o Score T é …

A

inferior a -1 DP mas superior a -2.5 DP.

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9
Q

Causas de osteoporose 2ª?

A

Hiperparatiroidismo 1º e GGC>3 meses

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10
Q

Doenças associadas a aumento do risco de osteoporose:

A

hiperparatiroidismo, hipertiroidismo, deficiencia de vitamina D, artrite reumatoide

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11
Q

Medicação associada a aumento do risco de osteoporose:

A
Heparina
Anticonvulsionantes
Glicocorticóides
Inibidores da aromatase
Lítio
MTX
Depo-medroxyprogesterona
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12
Q

Indicações para repetir densiometria óssea:

A

2 anos após inicio da Tx
5 anos após densiometria com osteopenia
Densiometria óssea normal em mulher com >65 anos mas em perimenopausa (C.I. repetir doente >65 anos com densiometria ossea normal)

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13
Q

Indicações para tratamento da osteoporose:

A

Em mulheres pós menopáusicas (e homens >50A):

  • c/ fratura osteoporótica prévia (anca ou vertebral)
  • c/ osteoporose e >65 anos: score T 3% anca ou >20% # osteoporotica; OU score T< -1.5 c/ fatores de risco
  • <65 anos com FR e score T
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14
Q

O bifosfonato … está apenas aprovado para terapeutica em mulheres e não diminui as fraturas ….

A

O bifosfonato ibandroanto está apenas aprovado para terapeutica em mulheres e não diminui as fraturas não vertebrais.
Calcitonina igual

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15
Q

Apenas … e … previnem e tratam a osteoporose.

A

Apenas os bifosfonatos e o raloxifeno previnem e tratam a osteoporose.

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16
Q

Se falência dos bifosfonatos na terapeutica da osteoporose a 2ª linha é …

A

o denosumab.

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17
Q

Na presença de pseudomembranas ou infiltrados corneanos na conjuntivite virica deve-se tratar com …

A

corticosteroides.

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18
Q

Estão contra-indicados … na conjuntivite por HSV.

A

Estão contra-indicados corticosteroides na conjuntivite por HSV.

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19
Q

Na conjuntivite viral pode estar presente … conjuntival e na conjuntivite alérgica … conjuntivais.

A

Na conjuntivite viral pode estar presente reação folicular conjuntival e na conjuntivite alérgica papilas conjuntivais.

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20
Q

Se conjuntivite bacteriana por … ou associada a … associar ATB oral (amoxiclav).

A

Se conjuntivite bacteriana por Haemophilus Influenzae ou associada a dacriocistite associar ATB oral (amoxiclav)

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21
Q

Na conjuntivite bateriana tratar com …

A

fluoroquinolonas topicas 5 a 7 dias.

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22
Q

Qual o tratamento da conjuntive gonocócica?

A

ceftriaxone I.M. + azitromicina p.o. + fluoroquinolona em colirio ou pomada

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23
Q

Qual o tratamento da conjuntivite por Clamídia?

A

Azitromicina p.o unica OU doxicilina p.o OU eritromicina p.o 7 dias
+ tetraciclina pomada 2-3 semanas

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24
Q

Queratires fúngicas associadas a … e ….

A

Queratires fúngicas associadas a trauma vegetal e LC

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25
Q

Qual o tratamento das queratites fúngicas?

A

Colírio de anfotericina B 0.15% ou Voriconazol/Clotrimazol 1% 1-2h até 4 a 6 semanas
(+ cicloplégico)

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26
Q

Os corticosteroideis apenas podem ser administrados na queratite por HSV após …

A

resolução do defeito epitelial (CCT cotnraindicados na queratite epitelial)

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27
Q

O valaciclovir em doentes com HIV aumenta o risco de …

A

púrpura trombocitopénica e sindrome hemolitico urémico.

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28
Q

O sinal de hutchinson, envolvimento da ponta do nariz, prediz maior risco de …

A

queratite por VZV.

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29
Q

Na queratite por VZV o rash cutâneo vesicular poupa …

A

a palpebra inferior.

30
Q

Teste de Seidel positivo indica …

A

perfuração do globo ocular.

cicloplégicos + fluoroquinoloas + sutura da cornea

31
Q

O DxD entre episclerite e esclerite é feito através do teste …, que regride a hiperemia em 10 a 15min na …

A

O DxD entre episclerite e esclerite é feito através do teste da fenilefrina, que regride a hiperemia em 10 a 15min na episclerite.

32
Q

Na suspeita de glaucoma de angulo fechado o 1º passo é …

A

realizar gonioscopia.

33
Q

Quais os 4 colírios hipotensores usados no glaucoma de angulo fechado?

A

Timolol + brimonidina + latanoprost + dorzolamida

34
Q

Outras terapeuticas usadas no glaucoma para além dos colirios?

A

Inibidores da anidrase carbonica: acetalozamida

Manitol

35
Q

Não usar inibidores da anidrase carbonica em glaucomas induzidos por …

A

sulfonamidas

36
Q

Iridotomia por laser deve ser realizada … após crise de glaucoma de angulo fechado.

A

Iridotomia por laser deve ser realizada 1 a 5 dias após crise de glaucoma de angulo fechado.

37
Q

Causas de diplopia intermitente:

A

Miastenia Gravis e Descompensação de foria pré-existente.

38
Q

A diplopia por parésia do III par deve-se a … quando existe envolvimento pupilar e a … quando não existe envolvimento pupilar.

A

A diplopia por parésia do III par deve-se a um aneurisma da comunicane posterior quando existe envolvimento pupilar e a isquémia microvascular quando não existe envolvimento pupilar.

39
Q

A parésia do III par faz diagnóstico diferencial com …, que apresenta dor e proptose, e …, que nunca tem envolvimento pupilar.

A

A parésia do III par faz diagnóstico diferencial com sindrome inflamatória idiopática da órbita, que apresenta dor e proptose, e miastenia gravis, que nunca tem envolvimento pupilar.

40
Q

Doentes com parésia do IV par desenvolvem torcicolo …

A

para o lado oposto à lesão.

41
Q

A manobra de Bielschowsky corresponde a um upshoot do olho quando …

A

a cabeça é inclinada para o lado da parésia do IV par.

42
Q

Nas crianças uma parésia do VI par deve-se realizar a todas … e tem como causas:

A

Nas crianças uma parésia do VI par deve-se realizar a todas RM e tem como causas:

  • reação após infeção viral ou vacinação
  • aumento da PIC
  • glioma da ponte
43
Q

Na parésia do VI par os doentes podem desenvovler torcicolo …

A

para o lado da lesão.

44
Q

É sempre importante excluir … num doente com surdez neurossensorial unilateral, com RM da fossa posterior.

A

É sempre importante excluir shwannoma vestibular num doente com surdez neurossensorial unilateral, com RM da fossa posterior.

45
Q

Tratamento da otite externa aguida:

A

ATB tópicos (fluoroquinolonas) + CCT tópicos

46
Q

Tratamento de OMA (criança vs adulto)

A

Amoxicilina (+ ácido clavulanico no adulto) oral

Se ausencia de melhora após 48h (crianças), adicionar ácido clavulânico.

47
Q

Quando iniciar ATB orais na otite externa?

A

Nos doentes imunodeprimidos ou com DM (risco de otite externa necrotizante) e nas infeções complciadas para além do CAE.
ATB: ciprofloxacina (anti pseudomonas)

48
Q

A otite externa necrotizante apresenta na otoscopia …

A

tecido de granulação no CAE.

49
Q

Na presença de surdez NS unilateral progressiva deve-se …

A

realizar RM da fossa posterior e ouvido interno para exclusão de Schwannoma Vestibular.

50
Q

A Doença de Meniére caracteriza-se pela tríade …

A

surdez NS flutuante, desequilibrios/vertigens flutuantes e sintomas auditivos (acufenos ou plenitude)

51
Q

Os …, … e … associam-se a ototoxicidade e surdez NS bilateral e simétrica.

A

Os aminoglicosídeos, diuréticos de ansa (furosemida) e QT (cisplatina) associam-se a ototoxicidade e surdez NS bilateral e simétrica.

52
Q

A otite média serosa recorrente tem como prováveis causas nas crianças … e no adulto …

A

A otite média serosa tem como prováveis causas nas crianças rinite alérgica e hipertrofia adenoideia e no adulto SAOS ou tumor da nasofaringe.
(realizar endoscopia do nariz a nasofaringe)

53
Q

O tratamento da otite média CRÓNICA supurativa é com …

A

antibióticos tópicos antipseudomonas.

54
Q

Se o doente queixar-se de otalgia mas a otoscopia for normal deve-se …

A

excluir neoplasia da laringe, faringe e esófago.

Otalgia referida!!

55
Q

Qual o carcinoma das cordas vocais com melhor prognóstico?

A

Carcinoma Glótico

os supragloticos e os subgloticos têm pior prognóstico

56
Q

Qual o tratamento do carcinoma glótico?

A

Resseção endoscópica + QT indução + RT

57
Q

Quando se deve realizar laringotomia + esvaziamento ganglionar + RT no carcinoma glotico?

A

Quando a invasão é profunda, as margens são positivas ou existe recidiva após RT.

58
Q

Causas de “hot potato voice” (Muffled voice)?

A

Epiglotite ou abcesso periamigdalineo ou carcinoma supraglotico

59
Q

No caso de um edema laringeo agudo deve-se …

A

pesquisar por défice do inibidor da esterase C1

60
Q

A epiglotite tem como etiologia …

A

a infeção por Haemophilus Influenzae tipo B

61
Q

A DRGE pode causar laringite …

A

posterior.

62
Q

Uma laringoscopia com apresentação de lesões multiplas vilosas tipo framboesa nas cordas vocais correspondem a … e deve-se realizar follow-up histológico para …

A

Uma laringoscopia com apresentação de lesões multiplas vilosas tipo framboesa nas cordas vocais correspondem a papilomatose laringea e deve-se realizar follow-up histológico para pesquisa de HPV 6 e 11 E/OU avaliação de transformação maligna (+ adultos).

63
Q

Num quadro suspeito de embolismo venoso gasoso qual o primeiro passo?

A

Colocar o doente em posição lateral esquerda

64
Q

Uma lesão litica óssea, na epifise de ossos longos, com aspeto bolhoso, é sugestivo de …

A

tumor ósseo de células gigantes

65
Q

Doença de Osgood-Schlatter caracteriza-se por …

A

apofisite do tubérculo tibial, por avulsão do tuberculo.

66
Q

Uma lesão ossea redonda, pequena, translucente é sugestiva de …

A

osteoma osteoide

67
Q

Um quadro de diminuição da função motora e da sensibilidade álgica e térmica nos membros superiores, sem alterações nos MIs, após trauma é sugestivo de … e provocado por …

A

Um quadro de diminuição da função motora e da sensibilidade álgica e térmica nos membros superiores, sem alterações nos MIs, após trauma é sugestivo de sindrome medular central e provocado por hiperextensão cervical.

68
Q

Um quadro de perda de tonus muscular (flacidez) e ausencia de reflexos abaixo do nivel da lesão é característico de …

A

choque medular.

69
Q

Um quadro de perda da proprioceção e das senbilidades vibratórias e tátil ipsilateralmente abaixo do nível da lesao e paralisia flácida segmentar ao nivel da lesao é característico de …

A

Sindrome de Brown-Sequard, por hemissecção da medula espinhal.

70
Q

Um quadro com diminuição da função motora e das sensbilidades álgica e térmica inferiormente ao nivel da lesão com preservação da proprioceção e da sensibilidade vibratória é característico de …

A

Sindrome medular anterior, por lesão dos feixes corticoespinhal e espinotalâmico.