CIR Flashcards

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12
Q

Diante de um paciente com quadro de dor abdominal aguda, a forma da apresentação ajuda na investigação diagnóstica, sendo que o início da dor gradual (horas e dias) sugere a seguinte patologia:
A) úlcera péptica perfurada.
B) ruptura de aneurisma de aorta.
C) ruptura de gravidez ectópica.
D) obstrução intestinal distal.
E) infarto mesentérico.

A

D

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13
Q
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14
Q

Paciente de 6 anos é levado à emergência com história de distensão e dor abdominal há alguns dias. Desde ontem, teve alguns episódios de vômito. Ao exame físico, nota-se massa abdominal palpável. Os exames de imagem para elucidação diagnóstica indicam: radiografia de abdome com níveis hidroaéreos e aspecto de “miolo de pão” e ultrassonografia mostrando imagem semelhante a um novelo. Das opções a seguir, qual é a hipótese diagnóstica mais provável?

A

0A) Apendicite aguda.
0B) Perfuração intestinal.
*C) Obstrução intestinal por áscaris.
0D) Divertículo de Meckel.
0E) Adenite mesentérica.

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15
Q
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16
Q

Paciente apresenta quadro de abdome agudo obstrutivo com distensão abdominal importante, história de emagrecimento e lesão endurada tocável ao exame retal. Com base na Lei de Laplace, qual é o segmento mais suscetível à ruptura?
A) Ceco.
B) Cólon Ascendente.
C) Cólon Transverso.
D) Cólon Descendente.
E) Sigmoide.

A

A.

*Questão que envolve física e medicina, tentando complicar um pouco as coisas, mas nao se deixem enganar, o conceito é simples, o local de ruptura é onde há maior tensão e o local de maior tensão é o que consegue se dilatar mais, ou seja, tem o maior raio. Deixando de forma objetiva, podemos usar a formula da lei de Laplace:

  • Pressão (P) = Tensão na parede (T) / Raio (R) x k (constante)

Portanto, podemos afirmar que o raio e tensão sao diretamente proporcionais. Como o ceco é o local de maior diâmetro do intestino grosso, também é o que permite maiores tensões, sendo o local mais provável de ruptura em caso de obstrução intestinal que ocorra abaixo do mesmo

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17
Q

Quando existe uma obstrução no cólon esquerdo ou reto e a válvula ileocecal for incompetente (ou incontinente), haverá

A

refluxo de fezes para o delgado, com vômitos fecaloides.

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18
Q

Se a válvula ileocecal for competente (ou continente) e fizer o seu papel, cria-se um segundo ponto de obstrução que permite somente a entrada de conteúdo entérico e não o seu retorno, gerando distensão do

A

ceco e obstrução em alça fechada.

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19
Q

Radiografia abdominal de pacientes com obstrução em alça fechada mostra apenas de distensão do cólon (sem intestino delgado). Ceco com mais de 12cm de diâmetro é sinal de rotura iminente, indicando cirurgia de emergência.

A

V

20
Q

A apresentação clínica clássica do abdome agudo obstrutivo é dor tipo cólica, vômitos, parada de eliminação de gases e fezes, distensão abdominal e hipertimpanismo. Em relação aos ruídos hidroaéreos, estão _______ no início do quadro e ausentes na evolução da doença.

A

AUMENTADOS

21
Q
A
22
Q
A
23
Q
A
24
Q
A
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Q
A
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Q
A
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Q
A
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Q
A
29
Q

Denomina-se vólvulo a situação clínica em que uma alça intestinal sofre rotação do seu mesentério sobre seu próprio eixo. Sobre essa patologia possível de obstrução intestinal, assinale a alternativa correta.
0A) Os estudos radiológicos contrastados não são sempre necessários para o diagnóstico do vólvulo e podem ser potencialmente arriscados nos casos em que se suspeita de isquemia ou perfuração cólica.
0B) A radiografia simples de abdome não pode diagnosticar um vólvulo cecal.
0C) A primeira escolha no tratamento do vólvulo do cólon sigmoide é a ressecção do cólon inviável com colostomia terminal (operação de Miles).
0D) Geralmente os vólvulos acometem a região do cólon transverso.
0E) A tentativa cirúrgica de distorção sem ressecção intestinal tem baixo índice de recidiva.

A

A

30
Q

Paciente de 85 anos, está internado em leito de enfermaria, em tratamento de pneumonia. Tem diagnóstico prévio de doença de chagas. No quinto dia de internamento, desenvolve distensão abdominal e parada na eliminação de fezes e flatos. A Radiografia simples de abdome evidencia imagem sugerindo volvo sigmoideo. Qual tratamento inicial deve ser instituído ao paciente?

A

Sigmoideoscopia descompressiva.

31
Q

A obstrução causada por volvo de sigmoide é uma obstrução em alça fechada, apresentando risco importante de perfuração, caso não tratada a tempo. Em um paciente com obstrução por volvo de sigmoide, apresentando sinais de peritonite e pneumoperitônio denotando perfuração, já com tentativa de resolução endoscópica, porém sem sucesso, qual é a melhor conduta?

A

Cirurgia de Hartmann.

32
Q

paralisia do cólon sem causas anatômicas, originando-se de um desequilíbrio entre os sistemas simpático e parassimpático. Geralmente está relacionada a traumas graves de coluna, pacientes acamados com drogas vasoativas e distúrbios hidroeletrolíticos.

A

pseudo-obstrução dos cólons (síndrome de Ogilvie)

33
Q

O abdome agudo é caracterizado por dor abdominal de início súbito que necessita de um diagnóstico precoce. Diante desses casos, pode-se ter várias complicações abdominais graves, dentre elas a Síndrome de Ogilvie. Quais são as características dessa síndrome?

A

Caracteriza-se pela dilatação cecal e do colo direito na ausência de uma lesão anatomicamente obstrutiva.

34
Q

Um paciente de 85 anos, em uso de quetiapina e clorpromazina, apresenta distensão abdominal súbita não associada à dor. Realizou um exame contrastado do intestino (enema opaco) que evidenciou passagem do contraste por todo o intestino, sem interrupções. Quais são o provável quadro clínico desse paciente e o tratamento inicial a ser realizado?

A

Síndrome de Ogilvie / sonda nasogástrica, correção hidroeletrolítica e interromper medicações neurolépticas.

35
Q

caracteriza-se por obstrução intestinal (íleo distal), causada por um cálculo biliar grande proveniente de fístula entre a vesícula e o duodeno. A tríade de Rigler pode estar presente (obstrução de alças e delgado, presença de cálculo ectópico e pneumobilia - gás dentro das vias biliares).

A

íleo biliar

36
Q

Paciente, 63 anos, em programação cirúrgica de colecistectomia por cálculo único de 3cm, apresenta quadro súbito de obstrução intestinal. Foi realizada USG de abdome que não evidencia o cálculo dentro da vesícula e apresenta sinais de aerobilia. Qual é o provável local da obstrução?

A

Íleo distal.

37
Q

São características clínicas e radiológicas do íleo biliar, EXCETO
A) distensão abdominal.
B) icterícia.
C) aerobilia.
D) dor abdominal.
E) vômitos.

A

B

*O quadro típico do íleo biliar inclui dor abdominal, distensão e vômitos, sendo também esperado um aumento dos ruídos hidroaéreos e desidratação. A aerobilia é comum pois há uma fístula entre a vesícula e um órgão oco (geralmente duodeno ou estômago) o que causa entrada de ar no sistema biliar. A aerobilia, juntamente com a distensão de intestino delgado e presença de cálculo biliar ectópico (fora da topografia da vesícula, geralmente impactado na válvula ileocecal) formam a tríade de Rigler, que é patognomônica de íleo biliar. A icterícia não ocorre, já que não há obstrução da via biliar e sim do intestino.

38
Q

pode estar presente no óleo biliar e caracteriza-se por obstrução de alças e delgado, presença de cálculo ectópico e pneumobilia - gás dentro das vias biliares

A

tríade de rigler

39
Q

São complicações da apendicite aguda, EXCETO
0A) megacólon tóxico.
0B) peritonite.
0C) abscesso localizado.
0D) fístulas enterocutâneas.
0E) obstrução intestinal.

A

A

40
Q

Drenagem sempre deve ser realizada no tratamento de abcesso de parede abdominal pós apendicectomia.

A

correto.

A principal complicação da apendicite aguda é o abscesso de parede, que deve ser tratado com abertura dos pontos da pele e drenagem ampla. Pode haver também abscesso cavitário causando febre mais tardia no pós-operatório, podendo ser diagnosticado por TC e tratado com antibióticos e drenagem percutânea ou nova cirurgia.

41
Q

A fase 2 da apendicite pode ser chamada de _________ ou fibrinosa.

A

purulenta.

As fases da apendicite podem apresentar nomes diferentes na literatura mas basicamente são divididas em fase 1 edematosa ou inflamatória (aumento da pressão intraluminal com congestão venosa e linfática); fase 2 fibrinosa ou purulenta; fase 3 gangrenosa ou necrótica (mais comum na ponta do apêndice, borda anti-mesentérica, por obstrução da perfusão arterial) e fase 4 perfurativa (mais tardia e geralmente bloqueada).

42
Q

A apendicite aguda apresenta fases de evolução. Em determinado momento, ocorre aumento mais acentuado da pressão intraluminar resultando em trombose venosa e, quando esta ultrapassa a pressão arteriolar, observa-se isquemia do apêndice. Ocorre, então, o infarto do apêndice, estágio chamado de apendicite aguda
A) catarral.
B) supurativa.
C) gangrenosa.
D) perfurativa.
E) necrotizante.

A

C

43
Q

Em pacientes no pós-operatório e apendicectomia que não aceitam a dieta, apresentam taquicardia, dor desproporcional e sinais obstrutivos, devemos passar a sonda nasogástrica e investigar complicações, inicialmente com RX de tórax e abdome; na suspeita de abscesso, será indicado o ultrassom ou a TC de abdome. A laparotomia será indicada quando:

A

houver peritonite.

44
Q

Um paciente de 85 anos, cardiopata, chega ao hospital com dor abdominal intensa, de início há 3 horas, associada a náuseas intermitentes. O exame físico abdominal revela dor leve à palpação, diminuição de ruídos e distensão, sem irritação peritoneal. Considerando o quadro do paciente, assinale a alternativa correta.
A) Coronariopatas, e pacientes com doença aterosclerótica sistêmica estão menos propensos à embolia arterial mesentérica.
B) Na fase inicial da isquemia mesentérica aguda, a camada mais afetada da parede intestinal é a camada serosa.
C) Caso seja realizada a laparotomia e evidenciada necrose de intestino delgado, o ramo arterial para o segmento afetado deve ser controlado e uma embolectomia segmentar deve ser realizada imediatamente.
D) Com a evolução acerca do diagnóstico desses pacientes, a taxa de mortalidade e as complicações tardias, como a síndrome do intestino curto, diminuíram drasticamente nos últimos anos.
*E) A angiotomografia é o exame de escolha na suspeita de isquemia mesentérica aguda.

A

Caso clínico interessante que muitas vezes passa despercebido em uma avaliação no pronto socorro. O que deve nos chamar mais atenção é a paciente referir uma dor intensa e ao exame físico não apresentar sinais de alarme importantes, ou seja, desproporcionalidade entre dor referida e o exame fisico que quando aparece nas questões devemos sempre ligar o alerta para isquemia mesentérica aguda quando a questão nos mostrar um paciente cardiopata, pois 50 % dos casos são devido embolia em pacientes cardiopatas.

Para o diagnóstico temos como padrão ouro a angiografia mesentérica seletiva, porém o mais ultilizado é a angiotomografia que mostra a falha de enchimento

Além disso, a mucosa intestinal é a primeira a sofrer com a isquemia intestinal e durante o tratamento , a embolectomia segmentar pode ser realizado, mas não em caso de haver necrose da alça, pois se torna irreversivel a viabilidade desse segmento de intestino e por ser de dificil diagnóstico, os níveis de complicações tardias ainda permanecem elevados

45
Q
A

pneumoperitônio.

46
Q

Mulher, 20 anos, com história de dor abdominal em baixo ventre há 2 horas, forte intensidade e início súbito. Dá entrada no setor de urgência com palidez cutâneomucosa, PA 80X40mmHg, FC 120. Ao exame físico, apresenta dor intensa à palpação de região pélvica e sinais de irritação peritoneal. Qual é a principal hipótese diagnóstica e o exame a ser realizado?
0A) Apendicite aguda complicada, Tomografia Computadorizada.
0B) Úlcera gástrica perfurada, RX.
0C) Doença inflamatória pélvica, USG.
0D) Gravidez ectópica rota, Beta HCG.
0E) Aborto retido, USG.

A

D