CARDIOLOGIA Flashcards
Hipertensão
Normal
S ≤120 / D ≤80
Hipertensão
Pré-hipertensão
S 121 a 139 / D 81 a 89
Hipertensão
Hipertensão estágio 1
S 140 a 159 / D 90 a 99
Hipertensão
Hipertensão estágio 2
S 160 a 179 / D 100 a 109
Hipertensão
Hipertensão estágio 3
S ≥180 / D ≥110
Hipertensão
Hipertensão sistólica isolada
S ≥140 / D <90
Hipertensão
V ou F
Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA.
V
MAPA?
Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial
MRPA?
Monitorização Residencial da Pressão Arterial
Indicações de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) (5)
- Suspeita de hipertensão “do avental branco”;
- Avaliação da eficácia terapêutica anti-hipertensiva:
· Quando a PA casual permanecer elevada, apesar da otimização do tratamento anti-hipertensivo, para diagnóstico de hipertensão arterial resistente ou efeito “do avental branco”;
· Quando a PA casual estiver controlada e houver indícios da persistência ou da progressão de lesão de órgãos-alvo. - Avaliação de normotensos com lesão de órgãos-alvo;
- Avaliação de sintomas, principalmente, hipotensão;
- PA casual elevada no consultório ou fora dele.
podemos fazer diagnóstico de hipertensão arterial somente pela MAPA. Apesar das importantes informações obtidas com esse exame, o diagnóstico de hipertensão arterial é laboratorial.
V ou F
F
não podemos fazer diagnóstico de hipertensão arterial somente pela MAPA. Apesar das importantes informações obtidas com esse exame, o diagnóstico de hipertensão arterial é clínico.
Níveis pressóricos considerados anormais na MAPA
24 horas
S ≥130 / D ≥80
Níveis pressóricos considerados anormais na MAPA
Vigília
S ≥135 / D ≥85
Níveis pressóricos considerados anormais na MAPA
Sono
S ≥120 / D ≥70
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica (definida com 3 ou mais critérios)
V ou F
V
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica
1 - Obesidade abdominal:
∙ Homens;
∙ Mulheres.
H: ≥94cm
M: ≥80cm
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica
2 - Colesterol HDL:
∙ Homens;
∙ Mulheres
H: <40mg/dL
M: <50mg/dL
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica
3 - Triglicérides
≥150mg/dL (ou tratamento para hipertrigliceridemia)
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica
4 - PA
PAS ≥130mmHg
PAD ≥ 85mmHg
(ou tratamento para hipertensão arterial)
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica
5 - Glicemia
≥100mg/dL (ou tratamento pra diabetes)
Hipertensão
Exames de rotina recomendados (9)
- Hematócrito e hemoglobina;
- Glicemia de jejum e HbA1c;
- Colesterol total e frações + triglicérides;
- Potássio sérico;
- Creatinina sérica e taxa de filtração glomerular;
- Ácido úrico sérico;
- Urina tipo I;
- Eletrocardiograma;
- Fundoscopia: parte do exame físico.
hipertensão arterial secundária
Ronco, sonolência diurna, síndrome metabólica
Suspeita
diagnóstica
SAHOS (Síndrome da Apneia e Hipopneia Obstrutiva do Sono)
hipertensão arterial secundária
Hipertensão Arterial Resistente (HAR) e/ou com hipopotassemia (não obrigatório) e/ ou com nódulo adrenal
Suspeita
diagnóstica
Hiperaldosteronismo
hiperplasia ou adenoma
hipertensão arterial secundária
Edema, anorexia, fadiga, creatinina e ureia elevadas, alterações do sedimento urinário
Suspeita
diagnóstica
Doença renal parenquimatosa
hipertensão arterial secundária
Sopro abdominal, EAP (Edema Agudo do Pulmão) súbito, alteração da função renal por medicamentos que bloqueiam o SRAA (Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona)
Suspeita
diagnóstica
Doença renovascular
hipertensão arterial secundária
Pulsos em femorais ausentes ou de amplitude diminuída, PA diminuída em membros inferiores, alterações na radiografia de tórax
Suspeita
diagnóstica
Coarctação de aorta
hipertensão arterial secundária
Ganho de peso, diminuição
da libido, fadiga, hirsutismo, amenorreia, “fáceis em lua cheia”, “giba dorsal”, estrias purpúreas, obesidade central, hipopotassemia
Suspeita
diagnóstica
Síndrome de Cushing (hiperplasia, adenoma e excesso de produção de ACTH)
hipertensão arterial secundária
Hipertensão paroxística com cefaleia, sudorese e palpitações
Suspeita
diagnóstica
Feocromocitoma
hipertensão arterial secundária
Fadiga, ganho de peso, perda de cabelo, hipertensão diastólica, fraqueza muscular
Suspeita
diagnóstica
Hipotireoidismo
hipertensão arterial secundária
Intolerância ao calor, perda
de peso, palpitações, exoftalmia, hipertermia, reflexões exaltados, tremores, taquicardia
Suspeita
diagnóstica
Hipertireoidismo
hipertensão arterial secundária
Litíase urinária, osteoporose, depressão, letargia, fraqueza ou espasmos musculares, sede, poliúria
Suspeita
diagnóstica
Hiperparatireoidismo (hiperplasia ou adenoma)
hipertensão arterial secundária
Cefaleia, fadiga, problemas visuais, aumento de mãos, pés e língua
Suspeita
diagnóstica
Acromegalia
Causas secundárias de hipertensão e seus procedimentos diagnósticos
Doença renal crônica
Avaliação inicial
Exame de urina, creatinina sérica, ultrassonografia renal
Causas secundárias de hipertensão e seus procedimentos diagnósticos
Hipertensão arterial renovascular
Avaliação inicial
Ultrassonografia com Doppler de artérias renais, renograma pré e pós-captopril
Causas secundárias de hipertensão e seus procedimentos diagnósticos
Coarctação de aorta
Avaliação inicial
Medida da PA nos membros inferiores
Feocromocitoma
Suspeita (3)
- Grandes flutuações pressóricas (50 a 60% dos pacientes têm hipertensão
fixa) ; - Sintomas ou sinais de liberação adrenérgica;
- Emagrecimento.
Feocromocitoma
Diagnóstico (2)
- Determinação conjunta de metanefrinas na urina de 24 horas e catecolaminas;
- Determinação da localização por meio de tomografia computadorizada.
Nos casos de tumores extra-adrenais ou pacientes grávidas, recomenda-se a ressonância magnética.
Medicamentos que elevam a PA (10)
- Inibidores da monoaminoxidase;
- Simpatomiméticos: gotas nasais (fenilefrina);
- Antidepressivos tricíclicos (imipramina e outros);
- Buspirona;
- Hormônios tireoidianos;
- Contraceptivos orais;
- Anti-inflamatórios não esteroides;
- Glicocorticoides;
- Ciclosporina;
- Eritropoetina.
Estratificação de risco no paciente hipertenso
PAS 130- 139 ou PAD 85-89
+
Presença
de LOA: Lesão em Órgão-Alvo; DCV: doença cardiovascular; DRC: Doença Renal Crônica; DM: Diabetes Mellitus
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
PAS 130- 139 ou PAD 85-89
+
Sem fator de risco
Sem risco adicional
Estratificação de risco no paciente hipertenso
PAS 130- 139 ou PAD 85-89
+
1 a 2 fatores de risco
Risco baixo
Estratificação de risco no paciente hipertenso
PAS 130- 139 ou PAD 85-89
+
≥3 fatores de risco
Risco moderado
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 1, PAS 140- 159 ou PAD 90-99
+
Sem fator de risco
Risco baixo
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 1, PAS 140- 159 ou PAD 90-99
+
1 a 2 fatores de risco
Risco moderado
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 1, PAS 140- 159 ou PAD 90-99
+
≥3 fatores de risco
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 1, PAS 140- 159 ou PAD 90-99
+
Presença de LOA: Lesão em Órgão-Alvo; DCV: doença cardiovascular; DRC: Doença Renal Crônica; DM: Diabetes Mellitus
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 2, PAS 160-179 ou PAD 100-109
+
Sem fator de risco
Risco moderado
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 2, PAS 160-179 ou PAD 100-109
+
1 a 2 fatores de risco
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 2, PAS 160-179 ou PAD 100-109
+
≥3 fatores de risco
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 2, PAS 160-179 ou PAD 100-109
+
Presença de LOA: Lesão em Órgão-Alvo; DCV: doença cardiovascular; DRC: Doença Renal Crônica; DM: Diabetes Mellitus
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 3, PAS ≥180 ou PAD ≥110
+
Sem fator de risco
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 3, PAS ≥180 ou PAD ≥110
+
1 a 2 fatores de risco
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 3, PAS ≥180 ou PAD ≥110
+
≥3 fatores de risco
Risco alto
Estratificação de risco no paciente hipertenso
HAS estágio 3, PAS ≥180 ou PAD ≥110
+
Presença de LOA: Lesão em Órgão-Alvo; DCV: doença cardiovascular; DRC: Doença Renal Crônica; DM: Diabetes Mellitus
Risco alto
Hipertensos estágios 1 e 2 com risco cardiovascular baixo e moderado e HAS estágio 3, Síndrome metabólica
Meta de tratamento?
<140x90mmHg
Hipertensos estágios 1 e 2 com risco cardiovascular alto
Meta de tratamento?
<130x80mmHg
Hipertensos
Modificações do estilo de vida com maior impacto na redução da PA (5)
- Controle do peso: índice de massa corpórea <25kg/m² até os 65 anos e <27kg/m² após 65 anos;
- Exercício físico: 30 minutos em 5 a 7 dias por semana;
- Dieta rica em fibras (DASH diet);
- Restrição de sódio: 2g de sódio ou 5g de cloreto de sódio/dia;
- Moderação no consumo de álcool: limitar consumo para 1 dose nas mulheres e pessoas de baixo peso e 2 doses nos homens.
Modificações do estilo de vida com maior impacto na redução da PA
- Controle do peso: índice de massa corpórea
- Controle do peso: índice de massa corpórea <25kg/m² até os 65 anos e <27kg/m² após 65 anos;
Recomendações para início de terapia anti-hipertensiva
Início de intervenções no estilo de vida
Todos os estágios de hipertensão
Recomendações para início de terapia anti-hipertensiva
Início de terapia farmacológico
Indivíduos com PA 140-159/95-99mmHg e DCV preexistente ou BAIXO risco CV
V ou F
F
Indivíduos com PA 130-139/85-89mmHg e DCV preexistente ou alto risco CV
Recomendações para início de terapia anti-hipertensiva
Início de terapia
farmacológico
Hipertensos estágio 1 e risco CV moderado ou baixo
V ou F
V
Aguardar 3 a 6 meses pelo efeito da intervenções no estilo de vida
Tratamento farmacológico hipertensão
Drogas: (5)
- diuréticos,
- betabloqueadores,
- inibidores da enzima conversora de angiotensina,
- bloqueadores dos canais de cálcio,
- bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II.
hipertensão
Diuréticos tiazídicos
- Hidroclorotiazida, ……………….. (tiazídico-like);
- Dose: 12,5 a …..mg/d, dose única;
- Idosos, ………… e hipertensão sistólica isolada respondem bem em ………………;
- Efeitos colaterais: hipocalemia e ………………………..; hiperuricemia; hiperglicemia; ………….. de volume; ……………. metabólica hipocalêmica (rara);
- Capazes de …………. a morbimortalidade ……………………
- Hidroclorotiazida, clortalidona (tiazídico-like);
- Dose: 12,5 a 25mg/d, dose única;
- Idosos, negros e hipertensão sistólica isolada respondem bem em monoterapia;
- Efeitos colaterais: hipocalemia e hipomagnesemia; hiperuricemia; hiperglicemia; depleção de volume; alcalose metabólica hipocalêmica (rara);
- Capazes de reduzir a morbimortalidade cardiovascular.
hipertensão
Diuréticos poupadores de potássio
- Amilorida ……. a 5mg/d, dose ……..;
- …………………. 50 a …….mg/d, dose única;
- Ação anti-hipertensiva fraca; devem ser utilizados em associação a ………….. para evitar ou diminuir ……………….;
- Úteis nos casos de insuficiência …………. grave;
- Podem levar a ……………… em pacientes com déficit de função ……….
- Espironolactona tem indicação específica nos casos de …………………………… por hiperplasia ………….. bilateral.
- Amilorida 2,5 a 5mg/d, dose única;
- Espironolactona 50 a 100mg/d, dose única;
- Ação anti-hipertensiva fraca; devem ser utilizados em associação a tiazídicos para evitar ou diminuir hipocalemia;
- Úteis nos casos de insuficiência cardíaca grave;
- Podem levar a hipercalemia em pacientes com déficit de função renal;
- Espironolactona tem indicação específica nos casos de hiperaldosteronismo por hiperplasia adrenal bilateral.
hipertensão
Diuréticos de alça
- Furosemida (……mg/cp): dose inicial de 20mg/d, dose única, aumentando de acordo com a ………… terapêutica;
- ……. estão indicados para o tratamento da hipertensão em pacientes com função renal ……….;
- Indicados a pacientes com lesão ……….., em geral, com níveis de creatinina >2mg/dL, e …………… cardíaca, pois apresentam ação natriurética muito mais potente que os ……………….;
- Também atuam como venodilatadores, …………. a pré-carga, sendo muito úteis no edema agudo de ………….
- Furosemida (40mg/cp): dose inicial de 20mg/d, dose única, aumentando de acordo com a resposta terapêutica;
- Não estão indicados para o tratamento da hipertensão em pacientes com função renal normal;
- Indicados a pacientes com lesão renal, em geral, com níveis de creatinina >2mg/dL, e insuficiência cardíaca, pois apresentam ação natriurética muito mais potente que os tiazídicos;
- Também atuam como venodilatadores, reduzindo a pré-carga, sendo muito úteis no edema agudo de pulmão.
hipertensão
Betabloqueadores
- Propranolol 40 a …….mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- ………….. 25 a 100mg/d, dose única ou 12/12h;
- Metoprolol …… a ……mg/d, dose ………. ou 12/12h;
- Propranolol 40 a 240mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- Atenolol 25 a 100mg/d, dose única ou 12/12h;
- Metoprolol 50 a 200mg/d, dose única ou 12/12h;
hipertensão
Betabloqueadores
- Apresentam boa ação anti-hipertensiva; capazes de aumentar morbimortalidade cardiovascular;
- Não indicados a hipertensos com doença coronariana, infarto do miocárdio prévio e taquiarritmias supraventriculares;
- Efeitos colaterais: distúrbios do sono, broncoespasmo, bradicardia intensa, depressão, intolerância a glicose, aumento de triglicérides e redução de LDL;
- Contraindicados a pacientes asmáticos, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e aqueles com bloqueio atrioventricular de 3º ou 7º graus;
V ou F
F
- Apresentam boa ação anti-hipertensiva; capazes de reduzir morbimortalidade cardiovascular;
- Indicados a hipertensos com doença coronariana, infarto do miocárdio prévio e taquiarritmias supraventriculares;
- Efeitos colaterais: distúrbios do sono, broncoespasmo, bradicardia intensa, depressão, intolerância a glicose, aumento de triglicérides e redução de HDL;
- Contraindicados a pacientes asmáticos, portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e aqueles com bloqueio atrioventricular de 2º ou
3º graus;
hipertensão
Betabloqueadores
- Devem ser utilizados com cautela em pacientes com doença arterial periférica;
V ou F
V
hipertensão
Betabloqueadores
- Aqueles com antagonismo beta têm sido indicados no tratamento da insuficiência renal com disfunção.
V ou F
F
- Aqueles com antagonismo alfa têm sido indicados no tratamento da insuficiência cardíaca com disfunção sistólica.
hipertensão
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs)
- Captopril ….. a……..mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- Enalapril …. a ……mg/d, dose única ou 12/12h;
- ………….. 5 a 20mg/d, dose única;
- Captopril 25 a 150mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- Enalapril 5 a 40mg/d, dose única ou 12/12h;
- Lisinopril 5 a 20mg/d, dose única;
hipertensão
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs)
- Hipotensores muito eficazes, tanto em monoterapia como em associação, especialmente a diuréticos, capazes de reduzir morbimortalidade cardiovascular;
- Vantagem: perfil metabólico favorável, com vários relatos de melhora da sensibilidade a insulina;
V ou F
V
hipertensão
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs)
- Bem tolerados, podem causar alguns efeitos colaterais, como tosse ……….. e reações de hipersensibilidade (………… cutânea, edema ………………);
- Contraindicados a pacientes com estenose ………….. das artérias renais ou com estenose da artéria ………….. em rim único, com risco de queda abrupta e importante da função renal, e na …………., pois podem levar a lesão fetal e …………;
- Devem ser usados com cautela em …………….. em idade ………….. que não façam uso de método de contracepção adequada, dado o risco de gravidez;
- Em pacientes com função renal ………….., pode ocorrer aumento dos níveis séricos de …………….., que, portanto, devem ser ………………………
- Bem tolerados, podem causar alguns efeitos colaterais, como tosse seca e reações de hipersensibilidade (erupção cutânea, edema angioneurótico);
- Contraindicados a pacientes com estenose bilateral das artérias renais ou com estenose da artéria renal em rim único, com risco de queda abrupta e importante da função renal, e na gravidez, pois podem levar a lesão fetal e morte;
- Devem ser usados com cautela em mulheres em idade reprodutiva que não façam uso de método de contracepção adequada, dado o risco de gravidez;
- Em pacientes com função renal reduzida, pode ocorrer aumento dos níveis séricos de creatinina, que, portanto, devem ser monitorizados.
hipertensão
Bloqueadores dos canais de cálcio
- ……………… 2,5 a …..mg/d, dose única;
- Nifedipino …… a ……mg/d (Oros®: dose única, Retard®: 12/12h ou 8/8h)
- Anlodipino 2,5 a 10mg/d, dose única;
- Nifedipino 20 a 60mg/d (Oros®: dose única, Retard®: 12/12h ou 8/8h)
hipertensão
Bloqueadores dos canais de cálcio
- Os diidropiridínicos (verapamil, diltiazem) têm ação predominante sobre a musculatura cardíaca e não são anti-hipertensivos menos potentes, indicados principalmente no tratamento da IAM e da hipertensão associada a IAM;
V ou F
F
- Os não diidropiridínicos (verapamil, diltiazem) têm ação predominante sobre a musculatura cardíaca e são anti-hipertensivos menos potentes, indicados principalmente no tratamento da angina pectoris e da hipertensão associada a angina;
hipertensão
Bloqueadores dos canais de cálcio
- Os diidropiridínicos (anlodipino, ………………) têm ação predominante sobre a ……………… e apresentam ação natriurética de intensidade similar aos ……………., sendo indicados para a hipertensão em geral;
- ………… interferem nos metabolismos …………….. e ……………, revertem a hipertrofia do ventrículo esquerdo e não precisam ser ajustados na insuficiência …………;
- Os diidropiridínicos (anlodipino, nifedipino) têm ação predominante sobre a vasculatura e apresentam ação natriurética de intensidade similar aos tiazídicos, sendo indicados para a hipertensão em geral;
- Não interferem nos metabolismos glicídico e lipídico, revertem a hipertrofia do ventrículo esquerdo e não precisam ser ajustados na insuficiência renal;
hipertensão
Bloqueadores dos canais de cálcio
Efeitos colaterais: cefaleia, tontura, rubor facial, taquicardia e edema periférico. Esse edema não se deve à retenção hidrossalina, mas à vasodilatação predominantemente do território arteriolar que, em consequência, aumenta demasiadamente a pressão hidrostática intravascular e promove o efluxo de líquido para o interstício. A ação gravitacional favorece a localização maleolar. Assim, a associação de diuréticos para o “tratamento” do edema associado ao uso de diidropiridínicos não é medida recomendada.
V ou F
V
hipertensão
Bloqueadores do Receptor AT1 da Angiotensina II (BRA)
- ……………….. 50 a ……….mg/d, dose única;
- Valsartana ….. a ……..mg/d, dose única;
- Losartana 50 a 100mg/d, dose única;
- Valsartana 80 a 320mg/d, dose única;
hipertensão
Bloqueadores do Receptor AT1 da Angiotensina II (BRA)
- Nefro e ……………… no diabético tipo …. com nefropatia estabelecida e incipiente; capazes de reduzir morbimortalidade ………………….;
- Losartana, especificamente, possui ação ……………, que pode ser útil para o hipertenso com chance de desenvolver …….;
- Tolerabilidade indistinguível do efeito …………;
- Nefro e cardioprotetores no diabético tipo 2 com nefropatia estabelecida e incipiente; capazes de reduzir morbimortalidade cardiovascular;
- Losartana, especificamente, possui ação uricosúrica, que pode ser útil para o hipertenso com chance de desenvolver gota;
- Tolerabilidade indistinguível do efeito placebo;
hipertensão
Bloqueadores do Receptor AT1 da Angiotensina II (BRA)
- Efeitos colaterais (raros): tontura e, menos frequentemente, reação de hipersensibilidade cutânea (rash);
- Precauções: semelhantes às descritas para os IECAs.
V ou F
V
hipertensão
Inibidores adrenérgicos de ação central
- Alfametildopa ……….. a …………mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- ………… 0,1 a ……….mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- Alfametildopa 250 a 1.500mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- Clonidina 0,1 a 0,6mg/d, 12/12h ou 8/8h;
hipertensão
Inibidores adrenérgicos de ação central
- Utilizados como 4ª ou 5ª droga em pacientes portadores de hipertensão resistente;
- Requerem doses múltiplas diárias, dada a sua longa duração de ação;
V ou F
F
- Utilizados como 3ª ou 4ª droga em pacientes portadores de hipertensão resistente;
- Requerem doses múltiplas diárias, dada a sua curta duração de ação;
hipertensão
Inibidores adrenérgicos de ação central
- A grande limitação para o seu uso são os efeitos …………….., como ………….., boca seca e …………… nasal;
- A alfametildopa, devido à segurança de poder ser utilizada na …………, é a medicação de escolha na ………….. hipertensa;
- A grande limitação para o seu uso são os efeitos colaterais, como sedação, boca seca e congestão nasal;
- A alfametildopa, devido à segurança de poder ser utilizada na gravidez, é a medicação de escolha na grávida hipertensa;
hipertensão
Inibidores adrenérgicos de ação central
- É sempre importante lembrar o efeito rebote da clonidina, que acontece quando do uso regular ou da interrupção prolongada, que pode levar a um quadro de urgência hipertensiva. Assim, mesmo quando associada a outros anti-hipertensivos, sua prescrição deve ser cuidadosa, e deve-se sempre avaliar a adesão do paciente ao tratamento de cambio de vida.
V ou F
F
- É sempre importante lembrar o efeito rebote da clonidina, que acontece quando do uso irregular ou da interrupção abrupta, que pode levar a um quadro de urgência hipertensiva. Assim, mesmo quando associada a outros anti-hipertensivos, sua prescrição deve ser cuidadosa, e deve-se sempre avaliar a adesão do paciente ao tratamento farmacológico.
hipertensão
Vasodilatadores arteriais de ação direta
- Hidralazina … a ……..mg/d, 12/12h ou 8/8h;
- Hidralazina 50 a 200mg/d, 12/12h ou 8/8h;
hipertensão
Vasodilatadores arteriais de ação direta
- Indicados como ….ª droga, em geral, são utilizados em portadores de hipertensão resistente e com déficit de função ……….;
- Em consequência da vasodilatação arterial …….., promovem retenção …………… e taquicardia ……….., o que contraindica o uso em monoterapia, devendo ser associados a diuréticos e/ou …………………………….
- Indicados como 4ª droga, em geral, são utilizados em portadores de hipertensão resistente e com déficit de função renal;
- Em consequência da vasodilatação arterial direta, promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, o que contraindica o uso em monoterapia, devendo ser associados a diuréticos e/ou betabloqueadores.
hipertensão
Associações mais eficientes
- Diurético + IECA;
V ou F
V
hipertensão
Associações mais eficientes
- Diurético + BRA;
V ou F
V
hipertensão
Associações mais eficientes
Diurético + bloqueador de canal de calcio;
V ou F
F
Diurético + betabloqueador;
hipertensão
Associações mais eficientes
- Bloqueador dos canais de cálcio + IECA;
V ou F
V
hipertensão
Associações mais eficientes
- Bloqueador dos canais de cálcio + betabloqueador.
V ou F
F
- Bloqueador dos canais de cálcio + BRA.
Emergências hipertensivas
Edema agudo pulmonar
Anamnese
Paciente taquipneico, angustiado, com dificuldade
para falar, geralmente com algum grau de disfunção ventricular
Emergências hipertensivas
Edema agudo pulmonar
Exame físico
- Estertores;
- Baixa SatO2;
- B3 e/ou B4;
- Estase jugular
Emergências hipertensivas
Edema agudo pulmonar
Comentários
Pode apresentar sibilos (diagnóstico diferencial: asma).
Emergências hipertensivas
Síndrome coronariana aguda
Anamnese
Dor ou sensação de opressão precordial, que pode vir acompanhada de náuseas e vômitos
Emergências hipertensivas
Síndrome coronariana aguda
Exame físico
- B4;
- Achados propedêuticos pobres.
Emergências hipertensivas
Síndrome coronariana aguda
Comentários
A caracterização da dor é a etapa mais importante
Emergências hipertensivas
Dissecção aguda de aorta
Anamnese
Dor lancinante, que pode ser precordial e irradiar para as costas
Emergências hipertensivas
Dissecção aguda de aorta
Exame físico
- Pode ter pulsos e PA em membros assimétricos;
- Pode ter sopro diastólico no foco aórtico.
Emergências hipertensivas
Dissecção aguda de aorta
Comentários
É fundamental diferenciar de síndrome coronariana aguda.
Emergências hipertensivas
Encefalopatia hipertensiva
Anamnese
Letargia, cefaleia, confusão, distúrbios visuais e convulsões, de início agudo ou subagudo
Emergências hipertensivas
Encefalopatia hipertensiva
Exame físico
Pode não apresentar achados propedêuticos
Emergências hipertensivas
Encefalopatia hipertensiva
Comentários
Geralmente, é necessário excluir Acidente Vascular Cerebral (AVC) com tomografia.
Emergências hipertensivas
Hipertensão maligna
Anamnese
Astenia, mal-estar, oligúria, sintomas vago-cardiovasculares e/ou neurológicos
Emergências hipertensivas
Hipertensão maligna
Exame físico
No exame de fundo de olho, encontra-se papiledema
Emergências hipertensivas
Hipertensão maligna
Comentários
- Potencialmente fatal;
- O diagnóstico somente pode ser feito pelo fundo de olho.
Emergências hipertensivas
AVC Hemorrágico ou Isquêmico, candidato a trombólise
Anamnese
Súbita alteração neurológica, geralmente sensitiva ou motora
Emergências hipertensivas
AVC Hemorrágico ou Isquêmico, candidato a trombólise
Exame físico
Há alteração no exame neurológico.
Emergências hipertensivas
AVC Hemorrágico ou Isquêmico, candidato a trombólise
Comentários
O diagnóstico diferencial é feito com hipoglicemia/ hiperglicemia.
Emergências hipertensivas
Eclâmpsia
Anamnese
Gestante após 20 semanas de gestação ou até 6 semanas pós-parto
Emergências hipertensivas
Eclâmpsia
Comentários
Faz-se diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia
Anginas Estável
DOR (3)
- Induzida por esforço ou estresse emocional;
- Duração <10 minutos;
- Melhora com repouso ou uso de nitratos.
Anginas Instável
DOR (5)
- Em repouso/aos mínimos esforços, com duração >10 minutos; ou
- Sem melhora com o uso de nitratos; ou
- Surgimento recente (4 a 6 semanas); ou
- Padrão crescente (marcadamente, mais intensa, prolongada ou frequente que anteriormente); ou
- Mudança das características em paciente com angina estável.
Classificação de Killip do infarto agudo do miocárdio com supra ST
Classes I - II - III - IV
Classificação de Killip do infarto agudo do miocárdio com supra ST
Killip I
Sem B3 ou crepitações pulmonares
Classificação de Killip do infarto agudo do miocárdio com supra ST
Killip II
Estertores até 50% dos campos pulmonares, com ou sem B3
Classificação de Killip do infarto agudo do miocárdio com supra ST
Killip III
Estertores >50% dos campos pulmonares (EAP)
Classificação de Killip do infarto agudo do miocárdio com supra ST
Killip IV
Choque cardiogênico
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Anterosseptal
V1, V2, eventualmente V3
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Anterior
V1 a V4
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Anterolateral
V5-V6, I e aVL
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Posterior de ventrículo esquerdo
Infra ST em V1-V2-V3 e supra ST em V7, V8, V9
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Lateral alta
I e aVL
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Inferolateral
II, III e aVF + V5-V6
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Inferior
II, III e aVF
Eletrocardiograma no infarto agudo do miocárdio com elevação de segmento ST
Localizações
Ventrículo direito
II, III e aVF, supra ST em V3R e V4R
Correlação entre eletrocardiograma e artéria envolvida no infarto agudo do miocárdio
- Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) inferior:
∙ Supra ST em DIII >DII; e/ou
∙ Infra ST >1mm em DI, aVL.
Artérias envolvidas?
Coronária direita
Correlação entre eletrocardiograma e artéria envolvida no infarto agudo do miocárdio
- Achados anteriores em associação com:
∙ Supra ST em V1, V4R, ou ambos.
Artérias envolvidas?
Coronária direita proximal
Correlação entre eletrocardiograma e artéria envolvida no infarto agudo do miocárdio
- Ausência dos achados anteriores em associação com:
∙ Supra ST em DI, aVL, V5 e V6; e
∙ Infra ST em V1, V2 e V3.
Artérias envolvidas?
Circunflexa esquerda
Correlação entre eletrocardiograma e artéria envolvida no infarto agudo do miocárdio
- IAM anterior:
∙ Supra ST em V1, V2 e V3 associado a qualquer alteração a seguir: - Supra ST em V1 >2,5mm e/ou;
- Bloqueio de ramo direito com onda Q.
Artérias envolvidas?
Descendente anterior esquerda proximal
Correlação entre eletrocardiograma e artéria envolvida no infarto agudo do miocárdio
Infra ST ≤1mm ou supra ST em DII, DIII e avF
Artérias envolvidas?
Descendente anterior esquerda distal
Correlação entre eletrocardiograma e artéria envolvida no infarto agudo do miocárdio
Infra ST em DII, DIII e aVF >1mm
Artérias envolvidas?
Descendente anterior esquerda proximal
enzimas cardíacas (4)
- Mioglobina
- CK-MB
- cTnI (Troponina I)
- cTnT (Troponina T)
Mioglobina
Elevação inicial
1 a 3 horas
Mioglobina
Pico sem trombólise
6 a 7 horas
Mioglobina
Normalização sem trombólise
24 horas
CK-MB
Elevação inicial
3 a 12 horas
CK-MB
Pico sem trombólise
20 a 24 horas
CK-MB
Normalização sem trombólise
48 a 72 horas
CK-MB
Pico com trombólise
10 a 12 horas
CK-MB
Normalização com trombólise
24 horas
cTnI (Troponina I)
Elevação inicial
3 a 12 horas
cTnI (Troponina I)
Pico sem trombólise
24 a 48 horas
cTnI (Troponina I)
Normalização sem trombólise
5 a 10 dias
cTnI (Troponina I)
Pico com trombólise
18 a 24 horas
cTnI (Troponina I)
Normalização com trombólise
4 dias
cTnT (Troponina T)
Elevação inicial
3 a 12 horas
cTnT (Troponina T)
Pico sem trombólise
24 a 48 horas
cTnT (Troponina T)
Normalização sem trombólise
5 a 14 dias
cTnT (Troponina T)
Pico com trombólise
12 a 48 horas
cTnT (Troponina T)
Normalização com trombólise
4 a 5 dias
Estratificação do risco. Escores TIMI (alto risco = presença de 3 ou +) (7)
- Idade ≥65 anos;
- ≥3 fatores de risco tradicionais*;
- Cateterismo com estenose ≥50%;
- Desvio do segmento ST ≥0,5mm;
- ≥2 episódios anginosos em 24 horas;
- Uso de ácido acetilsalicílico na última semana;
- Aumento de marcadores de necrose miocárdica.
- DM, HAS, dislipidemia, tabagismo, história familiar.
Escores TIMI
- Idade ≥…. anos;
- ≥…. fatores de risco tradicionais; (………………………………………………..)
- Cateterismo com estenose ≥……%;
- Desvio do segmento ST ≥…….mm;
- Idade ≥65 anos;
- ≥3 fatores de risco tradicionais; (DM, HAS, dislipidemia, tabagismo, história familiar)
- Cateterismo com estenose ≥50%;
- Desvio do segmento ST ≥0,5mm;
Escores TIMI
- ≥…… episódios anginosos em …….. horas;
- Uso de ácido …………………….. na última semana;
- ………………….. de marcadores de necrose miocárdica.
- ≥2 episódios anginosos em 24 horas;
- Uso de ácido acetilsalicílico na última semana;
- Aumento de marcadores de necrose miocárdica.
Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnivelamento de ST (SCA-SST) de alto risco = presença de 1 ou mais dos seguintes: (7)
- Aumento de troponinas;
- Alterações dinâmicas no segmento ST;
- Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), B3, edema pulmonar, novo sopro ou insuficiência mitral;
- Instabilidade hemodinâmica;
- Taquicardia ventricular sustentada;
- Dor recorrente ou aos mínimos esforços, mesmo com terapia anti-isquêmica otimizada;
- Fração de Ejeção (FE) <40%.
Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnivelamento de ST (SCA-SST) de alto risco = presença de 1 ou mais dos seguintes:
- Estabilidade hemodinâmica;
- Taquicardia ventricular não sustentada;
- Dor recorrente ou aos grandes esforços, mesmo com terapia anti-isquêmica otimizada;
V ou F
F
- Instabilidade hemodinâmica;
- Taquicardia ventricular sustentada;
- Dor recorrente ou aos mínimos esforços, mesmo com terapia anti-isquêmica otimizada;
Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnivelamento de ST (SCA-SST) de alto risco = presença de 1 ou mais dos seguintes:
- Aumento de troponinas;
- Alterações dinâmicas no segmento ST;
- Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), B3, edema pulmonar, novo sopro ou insuficiência mitral;
V ou F
V
Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnivelamento de ST (SCA-SST) de alto risco
Observação: (3)
Observação: os pacientes de baixo risco (cerca de 40% dos casos) devem realizar um teste de isquemia:
- Teste ergométrico;
- Cintilografia miocárdica de esforço ou com estresse farmacológico (dipiridamol);
- Ecocardiografia com estresse farmacológico (dobutamina).
Síndrome Coronariana Aguda com Supradesnivelamento de ST (SCA-SST) de alto risco = presença de 1 ou mais dos seguintes:
- Fração de Ejeção (FE)
- Fração de Ejeção (FE) <40%.
Conduta inicial na síndrome coronariana aguda Medidas gerais (6)
- Repouso;
- Monitorização contínua (PA, cardioscópio, oxímetro);
- Acesso venoso (coleta de sangue: hemograma, coagulograma, glicemia, Na+, K+, Mg+2, ureia, creatinina, troponina, CK-MB-massa);
- ECG (até 10 minutos da entrada no pronto-socorro);
- Raio x de tórax no leito (até 30 minutos da entrada no pronto-socorro, sem retardar a terapia de recanalização);
- Perfil lipídico: solicitar na manhã seguinte à chegada ao pronto-socorro, com 12 horas de jejum.
- Repetir a cada 6 horas.
Conduta inicial na síndrome coronariana aguda
Medidas gerais
- Repouso;
- Monitorização contínua (PA, cardioscópio, oxímetro);
V ou F
V
Conduta inicial na síndrome coronariana aguda
Medidas gerais
Acesso ……………. (coleta de sangue: ………………, coagulograma, glicemia, Na+, ….+, Mg+2, ……, creatinina, ………., CK-MB-massa);
- Repetir a cada …. horas
Acesso venoso (coleta de sangue: hemograma, coagulograma, glicemia, Na+, K+, Mg+2, ureia, creatinina, troponina*, CK-MB-massa*); * Repetir a cada 6 horas
Conduta inicial na síndrome coronariana aguda
Medidas gerais
ECG (até 10 minutos da entrada no pronto-socorro)
V ou F
V
Conduta inicial na síndrome coronariana aguda
Medidas gerais
- Raio x de tórax no leito (até …….. minutos da entrada no ……………………, sem retardar a terapia de ………………..);
- Raio x de tórax no leito (até 30 minutos da entrada no pronto-socorro,
sem retardar a terapia de recanalização);
Conduta inicial na síndrome coronariana aguda
Medidas gerais
- Perfil lipídico: solicitar na manhã seguinte à chegada ao pronto-socorro, com 45 horas de jejum.
V ou F
F
- Perfil lipídico: solicitar na manhã seguinte à chegada ao pronto-socorro, com 12 horas de jejum.
Tratamento das síndromes coronarianas
Oxigênio
Administrar nas primeiras 3 a 6 horas, ou mais se SatO2 <90%.
Tratamento das síndromes coronarianas
Ácido acetilsalicílico
Administrar 160 a 325mg VO (mastigar), exceto se alergia grave.
Tratamento das síndromes coronarianas
Clopidogrel
Administrar 300mg de ataque em pacientes <75 anos.
Tratamento das síndromes coronarianas
Nitratos
Caso o paciente esteja com ……., usar nitrato sublingual e verificar a diminuição da dor (até …. doses); as contraindicações são PAS
Nitratos
Caso o paciente esteja com dor, usar nitrato sublingual e verificar a diminuição da dor (até 3 doses); as contraindicações são PAS <100mmHg, uso de sildenafila ou similar nas últimas 24 horas ou sinais de comprometimento do ventrículo direito; caso a melhora da dor não aconteça e as condições hemodinâmicas permitam, pode-se iniciar nitroglicerina intravenosa.
Tratamento das síndromes coronarianas
Morfina
Em pacientes com dor refratária ao nitrato e sem hipotensão, podem-se administrar 2 a 4mg de morfina em intervalos de até 15 minutos.
Tratamento das síndromes coronarianas
Betabloqueadores
Estudos recentes não confirmam todo o benefício sugerido previamente em estudos anteriores, com aumento de hipotensão prolongada e maior número de casos de bradicardia e choque cardiogênico. Portanto, sugere-se evitar a administração venosa, que deve ser restrita a casos selecionados.
V ou F
V
Tratamento das síndromes coronarianas
Betabloqueadores
Contraindicações: ………. ativa, doença pulmonar reativa, PR >………..ms, bloqueios de 2º ou de ….º grau, ou em pacientes com maior risco de choque ……………….. – aqueles com idade acima de ……. anos, pressão sistólica abaixo de …………mmHg, frequência cardíaca > bpm ou insuficiência cardíaca maior que I pela classificação de …………… Portanto, prefere-se usar o …………………… por via oral nas primeiras ……. horas.
Contraindicações: asma ativa, doença pulmonar reativa, PR >240ms, bloqueios de 2º ou de 3º grau, ou em pacientes com maior risco de choque cardiogênico – aqueles com idade acima de 70 anos, pressão sistólica abaixo de 120mmHg, frequência cardíaca >110bpm ou insuficiência cardíaca maior que I pela classificação de Killip. Portanto, prefere-se usar o betabloqueador por via oral nas primeiras 24 horas.
Tratamento das síndromes coronarianas
Anticoagulantes
Enoxaparina: pacientes <75 anos, fazer 30mg IV em bolus e 1mg/kg SC 12/12h até a alta, pacientes >75 anos; fazer apenas 0,75mg/kg SC 12/12h.
Tratamento das síndromes coronarianas
Anticoagulantes – heparina não fracionada
se contraindicação a enoxaparina
Bolus de 60UI/kg, com máximo de 4.000UI, seguido de uma infusão de 12UI/kg por 48 horas, com dose máxima inicial de 1.000UI/h; ajustar a dose para manter o KPTT de 50 a 70 segundos.
Tratamento das síndromes coronarianas
IECA ou BRA-II
- Nas primeiras 24 horas, principalmente se ICC classe funcional III/IV ou FE <40%; as contraindicações absolutas para o uso de IECA são estenose bilateral da artéria renal, gravidez e antecedente de angioedema durante uso prévio desse agente;
- Estatinas: nos pacientes com colesterol LDL = 100mg/dL, deve-se iniciar terapia hipolipemiante ainda na internação.
Observação: não usar anti-inflamatório não hormonal e evitar uso de rotina de benzodiazepínicos.
Terapia definitiva do IAM com supra ST – trombólise
Deve-se usar a opção mais rápida e disponível para todo paciente com IAM com supra ST (terapia trombolítica ou cateterismo com angioplastia). Quando a reperfusão percutânea não estiver disponível em menos de 90 minutos, deve-se optar pela trombólise.
V ou F
V
Terapia definitiva do IAM com supra ST – trombólise
Trombolíticos (4)
- Estreptoquinase
- Alteplase (t-PA)
- Reteplase (rt-PA)
- Tenecteplase (TNK-tPA)
Terapia definitiva do IAM com supra ST – trombólise
Estreptoquinase
- 1.500.000UI em 30 a 60 minutos;
- É o que tem menor incidência de AVCH.
Terapia definitiva do IAM com supra ST – trombólise
Alteplase (t-PA)
- Bolus de 15mg;
- 0,75mg/kg por 30 minutos (máximo: 50mg);
- 0,50mg/kg por 30 minutos (máximo: 35mg).
Terapia definitiva do IAM com supra ST – trombólise
Reteplase (rt-PA)
Administrar 2 bolus de 10UI com intervalo de 30 minutos.
Terapia definitiva do IAM com supra ST – trombólise
Tenecteplase (TNK-tPA)
- <60kg: 30mg em bolus;
- 61 a 70kg: 35mg em bolus;
- 71 a 80kg: 40mg em bolus;
- 81 a 90kg: 45mg em bolus;
- > 90kg: 50mg em bolus.
Acompanhamento do paciente submetido a angioplastia primária
Stent convencional
Clopidogrel por 1 mês para redução do risco de trombose do stent
Acompanhamento do paciente submetido a angioplastia primária
Stent farmacológico
Terapia antiplaquetária dupla* (ácido acetilsalicílico + clopidogrel) por 6 a 12 meses
síndromes coronarianas
Critérios de sucesso da reperfusão (3)
- Alívio dos sintomas;
- Manutenção ou restauração do equilíbrio elétrico e hemodinâmico;
- ECG após 60 a 90 minutos do início da trombólise: redução de mais de 50% do tamanho no supra ST (critério mais acurado).
Contraindicações absolutas para trombólise (9)
- Doença terminal;
- História de coagulopatia;
- AVCH em qualquer período;
- AVCI nos últimos 3 meses;
- Sangramento digestivo/urinário/genital;
- Cirurgia recente abdominal, oftalmológica, torácica;
- Gravidez;
- Úlcera ativa, dissecção de aorta, reanimação cardiopulmonar traumática;
- Biópsias de estruturas não compressíveis (30 dias).
Contraindicações relativas para trombólise (10)
- HAS não controlada na chegada (PA >180x110mmHg);
- Uso de anticoagulante (INR >2 a 3); diátese hemorrágica;
- Trauma recente (inclusive de crânio) há um período de 2 a 4 semanas;
- Reanimação cardiopulmonar prolongada (>10 minutos);
- Punção vascular não compressível;
- Sangramento interno recente (2 a 4 semanas);
- Alergia a estreptoquinase/anistreplase ou uso prévio <2 anos;
- Gravidez;
- Úlcera péptica ativa;
- Hipertensão crônica grave.
Inibidores de IIb-IIIa.
Os inibidores de IIb-IIIa apresentam uso restrito no centro de hemodinâmica,
não sendo indicado para tratamento em pronto-socorro.
V ou F
V
Carvedilol pós-infarto?
Deve ser usado em pacientes que evoluem com FE <40% ou sintomas de insuficiência cardíaca.
Antagonistas da aldosterona (4)
- Devem ser prescritos a todos os doentes pós-IAM que evoluam com insuficiência cardíaca sintomática e FE <40% ou diabetes;
- O bloqueio da aldosterona diminui significativamente todos os desfechos importantes, inclusive a mortalidade;
- Pré-requisitos: uso de IECA; K+ ≤5mEq/L; Cr ≤2,5mg/dL (homens) e ≤2mg/dL (mulheres);
- Espironolactona: 25 a 50mg/d.
IAM do ventrículo direito
Clínica (3)
- Hipotensão ou choque;
- Turgência jugular;
- Campos pulmonares limpos.
IAM do ventrículo direito
Recomendações: infartos de parede inferior (D2, D3 e aVF) (3)
- Realizar derivações precordiais direitas (V3R-V6R);
- Evitar nitratos e morfina;
- Realizar ecocardiograma para avaliar hipocinesia do ventrículo direito.
IAM do ventrículo direito
Tratamento (4)
- Reperfusão o mais rápido possível;
- Corrigir prontamente bradicardia ou bloqueio atrioventricular;
- Em caso de hipotensão ou choque, 1 a 2L de solução cristaloide, infundidos rapidamente;
- Em caso de hipotensão após volume, a melhor droga é a dobutamina (com ou sem noradrenalina, dependendo da PA), pois melhora a FE do ventrículo direito.
Antiarrítmicos mais usados
Adenosina (2)
- Dose de 6mg, podendo ser repetida com dose dobrada (12mg) mais 2 vezes;
- Indicação: taquicardia supraventricular paroxística (taquicardia por reentrada nodal).
Antiarrítmicos mais usados
Amiodarona
- É a droga mais utilizada atualmente em taquiarritmias.
V ou F
V
Antiarrítmicos mais usados
Amiodarona
- Indicações: taquicardia por reentrada ………… estável não responsiva à ……………, TV hemodinamicamente ……………, pacientes estáveis com taquicardias atriais ou ……………….., com disfunção ventricular ………………;
- Efeitos colaterais: hipotensão e …………………, relacionados, principalmente, com a ………………. rápida;
- Indicações: taquicardia por reentrada nodal estável não responsiva à adenosina, TV hemodinamicamente estável, pacientes estáveis com taquicardias atriais ou ventriculares, com disfunção ventricular esquerda;
- Efeitos colaterais: hipotensão e bradicardia, relacionados, principalmente, com a infusão rápida;
Antiarrítmicos mais usados
Amiodarona
- Dose: 170mg em 10 minutos (doses adicionais de 170mg podem ser repetidas), seguidos de 1mg/min por 6 horas e 0,9mg/min por 78 horas; doses adicionais de ataque podem ser requeridas; a dose máxima deve exceder 2,9g/d.
V ou F
F
- Dose: 150mg em 10 minutos (doses adicionais de 150mg podem ser repetidas), seguidos de 1mg/min por 6 horas e 0,5mg/min por 18 horas; doses adicionais de ataque podem ser requeridas; a dose máxima não deve exceder 2,2g/d.
Antiarrítmicos mais usados
Betabloqueadores
Estão indicados no controle de frequência de taquiarritmias, em pacientes com função ventricular preservada, como Fibrilação Atrial (FA) e flutter, e após a reversão de taquicardias atriais paroxísticas, prevenindo recorrência.
Antiarrítmicos mais usados
Bloqueadores dos canais de cálcio
Indicações: taquicardias de complexo QRS estreito, reversão da arritmia, controle de frequência em pacientes com FA ou flutter atrial. Está contraindicado o uso de bloqueadores do canal de cálcio em pacientes com suspeita de feixe anômalo.
Antiarrítmicos mais usados (4)
- Bloqueadores dos canais de cálcio.
- Betabloqueadores
- Amiodarona
- Adenosina
Condutas na fibrilação atrial
- Pacientes com FA aguda (até 48 horas de evolução) podem ser submetidos a cardioversão;
V ou F
V
Condutas na fibrilação atrial
- Em pacientes com mais de ………. horas, em que se deseja realizar ………………. elétrica, existem …… opções:
· Realizar ecocardiograma ………………..; caso não seja visualizada a presença de trombos, pode-se proceder à ………………;
· Iniciar anticoagulação, que deve ser realizada por …. semanas …………… da cardioversão e mantida por mais …. semanas após sua realização.
- Em pacientes com mais de 48 horas, em que se deseja realizar cardioversão elétrica, existem 2 opções:
· Realizar ecocardiograma transesofágico; caso não seja visualizada a presença de trombos, pode-se proceder à cardioversão;
· Iniciar anticoagulação, que deve ser realizada por 3 semanas antes da cardioversão e mantida por mais 4 semanas após sua realização.
Condutas na fibrilação atrial
- Muitos pacientes apresentam recorrência da FA, principalmente quando apresentam átrio deminuido, ICC e outros achados associados; neste caso, pode-se optar por não controle de frequência, que pode ser feito com cardioversão como betabloqueadores e bloqueadores dos canais de potasio. Pode-se considerar o uso de digitálicos em pacientes com IAM associada;
V ou F
F
- Muitos pacientes apresentam recorrência da FA, principalmente quando apresentam átrio aumentado, ICC e outros achados associados; neste caso, pode-se optar por controle de frequência, que pode ser feito com medicações como betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio. Pode-se considerar o uso de digitálicos em pacientes com ICC associada;
Condutas na fibrilação atrial
- Deve-se, ainda, considerar anticoagulação no caso de o paciente apresentar as seguintes condições: evento cardioembólico prévio; ICC ou FE abaixo de 45%; HAS; DM; idade acima de 65 anos; valvulopatia reumática;
V ou F
V
Condutas na fibrilação atrial
- Em pacientes sem essas condições, pode-se considerar o uso de ácido ………………… em doses de …….mg/d ou não realizar nenhuma intervenção. Em pacientes com indicação de anticoagulação, a droga de escolha são os varfarínicos, e o objetivo é manter ….. entre ….. e ….. Atualmente pode também ser usado o ……………….., nas seguintes doses: ……mg de 12/12h, para <75 anos; mesma dose ou …….mg de 12/12h conforme características clínicas, para 75 a …… anos; 110mg de 12/12h, para >80 anos. ……. utilizar se clearance de creatinina
- Em pacientes sem essas condições, pode-se considerar o uso de ácido acetilsalicílico em doses de 200mg/d ou não realizar nenhuma intervenção. Em pacientes com indicação de anticoagulação, a droga de escolha são os varfarínicos, e o objetivo é manter INR entre 2 e 3. Atualmente pode também ser usado o dabigatrana, nas seguintes doses: 150mg de 12/12h, para <75 anos; mesma dose ou 110mg de 12/12h conforme características clínicas, para 75 a 80 anos; 110mg de 12/12h, para >80 anos. Não utilizar se clearance de creatinina <30mL/ min.