Cardio - HAS. Flashcards

1
Q

Qual a definição de hipertensão?

A

Níveis médios de P.A que conferem risco significativo de eventos cardiovasculares (IAM, AVC).

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2
Q

A HAS pode ser: (2)

A
  1. Primária (90-95%);

2. Secundária (5-15%).

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3
Q

Quais cuidados devemos ter ao mensurar a P.A? (6)

A
  1. 3-5 minutos em repouso;
  2. Sentado, pés no chão;
  3. Braço na altura do coração;
  4. Bexiga vazia;
  5. Sem cigarro por 30 minutos;
  6. Sem exercício por 60 minutos.
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4
Q

Como o diagnóstico de HAS pode ser feito?

A
  1. Média de 2 medidas em, pelo menos, 2 consultas: >= 140x90mmHg;
  2. MAPA:
    - 24 horas: >= 130x80;
    - Vigília: >= 135x85;
    - Sono: >= 120x70.
  3. MRPA: >= 130x80.
  4. Lesão de órgão-alvo específica da HAS.
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5
Q

Quais são as diferenças entre a diretriz brasileira e a diretriz americana em relação ao diagnóstico de HAS? (2)

A
  1. > =130x80;
  2. MAPA:
    - 24 horas: >= 125x75;
    - Vigília: >=130x80;
    - Sono: >= 110x65.
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6
Q

Quais são as lesões de órgão-alvo (LOA) causadas pela HAS?

A
  1. No coração:
    - Coronariopatia;
    - Cardiopatia hipertensiva: HVE, IC.
  2. No cérebro:
    - Doença cerebrovascular;
    - Demência.
  3. Na retina: retinopatia hipertensiva.
  4. No rim: nefropatia hipertensiva;
  5. DAP.
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7
Q

Como é a classificação de Keith-Wagener? (4)

A

I. Estreitamento arteriolar;
II. Cruzamento AV patológico;
III. Hemorragia/exsudato;
IV. Papiledema.

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8
Q

Em relação às retinopatias hipertensivas, quais componentes da classificação de Keith-Wagener são crônicas e quais são agudas?

A
  1. Crônicas: I (estreitamento arteriolar) e II (cruzamento AV patológico);
  2. Agudas - emergência hipertensiva: III (hemorragia/exsudato) e IV (papiledema).
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9
Q

Como se dá a classificação de HAS segundo a diretriz brasileira?? (6)

A
  1. P.A ótima: <120x<80;
  2. PA normal: 120-129x80-84;
  3. Pré-hipertensão: 130-139x85-89;
  4. HAS estágio I: 140-159x90-99;
  5. HAS estágio II: 160-179x100-109;
  6. HAS estágio III: >180x>110.
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10
Q

Como se dá a classificação da HAS segundo a diretriz americana? (4)

A
  1. PA normal: <120x<80;
  2. P.A elevada: 120-129x<80;
  3. HAS estágio I: 130-139x80-89;
  4. HAS estágio II: >140x>90.
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11
Q

Qual a P.A alvo do tratamento da HAS, segundo a diretriz brasileira e americana?

A
  1. Brasileira:
    - Geral < 140x90;
    - Com risco CV: <130x80;
  2. Americana:
    - Todos <130x80.
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12
Q

O que configura risco cardiovascular elevado? (4)

A
  1. DRC;
  2. DM;
  3. Doenças cardiovasculares: AVE, ICC, coronariopatia;
  4. Risco de doença cardiovascular em 10 anos > 10%.
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13
Q

Como se dá o tratamento da HAS? (4)

A
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14
Q

Como é o tratamento não-farmacológico da HAS? (5)

A
  1. Restrição sódica (<1-1.5g de sódio);
  2. Dieta DASH (K, Ca, vegetais, frutas);
  3. Perda de peso;
  4. Moderação do consumo etílico;
  5. Exercício regular.
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15
Q

Quais exceções existem no tratamento de HAS estágio I? (2)

A
  1. Baixo risco CV: tratamento não-farmacológico por 3 meses;

2. Se alto risco: início com 2 drogas.

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16
Q

Qual exceção existe no tratamento da HAS estágio >= II?

A

Em grande idosos (> 80 anos, frágil): iniciar com 1 droga.

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17
Q

Quais são as drogas de 1º linha no tratamento da HAS? (4)

A
  1. Diurético tiazídico;
  2. BCC (dipina);
  3. IECA (PRIL);
  4. BRA-II (sartans).
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18
Q

Qual é a associação das drogas de 1º linha que não é recomendada?

A

IECA e BRA-II.

19
Q

Quais são as drogas que fazem parte da 2º linha no tratamento da HAS?

A
  1. Beta-bloqueador;
  2. Alfa-bloqueador;
  3. Clonidina;
  4. Metildopa;
  5. Espironolactona;
  6. Hidralazina;
  7. Alisquireno.
20
Q

Pensando nos anti-hipertensivos de 1º linha, quais são as suas respectivas indicações específicas? (3)

A
  1. iECA (pril) e BRA-II (sartan): drogas nefroprotetoras
    - DRC;
    - DM (em especial, com microalbuminúria);
    - IC (> sobrevida).
  2. Tiazídico (hidroclorotiazida, indapamida, clortalidona):
    - Negro;
  3. BCC (anlodipina, nifedipina): vasodilatação periférica.
    - Negro;
    - DAP.
21
Q

Quais são os principais efeitos colaterais das drogas de 1º linha do tratamento de HAS?

A
  1. IECA (pril) e BRA-II (sartan):
    - IRA, HiperK: não usar se creatina > 3 ou K > 5.5 ou estenose bilateral de A. renal;
    - Tosse crônica por aumento de bradicinina (BRA-II não faz).
  2. Tiazídico:
    - 4 HIPO: hipovolemia, HipoNa, HipoK, HipoMg;
    - 3 HIPER: hiperuricemia, hiperglicemia, hiperlipemia;
  3. BCC:
    - Edema de MMII;
    - Não utilizar em casos de ICC.
22
Q

Qual a definição de HAS resistente?

A

P.A elevada apesar de 3 drogas diferentes (uma delas tiazídico).

23
Q

Frente a uma HAS resistente, o que fazer?

A
  1. Excluir pseudorresistência:
    - Avaliar aderência;
    - Afastar efeito jaleco branco;
  2. Excluir hipertensão secundária.
  3. Tratar HAS resistente “verdadeira”:
    - 4º droga: espironolactona.
24
Q

Frente a uma HAS resistente, após ter excluido pseudorresistência e hipertensão secundária, qual a 4º droga?

A

Espironolactona.

25
Q

O que pode causar HAS secundária? (5)

A
26
Q

Qual a definição de crise hipertensiva?

A

PA >= 180x120mmHg.

27
Q

Diferencie a emergência hipertensiva da urgência hipertensiva:

A
  1. Emergência hipertensiva:
    - Há lesão aguda de órgão alvo;
  2. Urgência hipertensiva:
    - Sem lesão aguda de órgão-alvo.
28
Q

A emergência hipertensiva pode levar lesão aguda de quais órgão-alvo?

A

Cérebro, coração, aorta, rim, retina, eclampsia.

29
Q

O tratamento da emergência hipertensiva é com:

A

Anti-hipertensivo IV (nitroprussiato, BB, nitroglicerina).

30
Q

O tratamento da emergência hipertensiva visa:

A
  1. Redução de P.A de <=25% na 1º hora;

2. Entre 2-6 horas, estar 160x100.

31
Q

Como é o tratamento da urgência hipertensiva?

A
  1. Anti-hipertensivo VO (captopril, BB, clonidina);

2. Redução da P.A em 24-48 horas.

32
Q

O que é a encefalopatia hipertensiva?

A
  1. Hiperfluxo cerebral, causando edema.
33
Q

Como é o quadro clínico da encefalopatia hipertensiva?

A
  1. Confusão mental;

2. Náusea, cefaleia, vômito;

34
Q

Possível dx diferencial da encefalopatia hipertensiva:

A

AVE?

35
Q

Como se dá o tratamento da encefalopatia hipertensiva?

A

Nitroprussiato IV.

36
Q

O que é a hipertensão acelerada ou maligna?

A

Retinopatia graus III/IV com ou sem lesão renal.

37
Q

Como é o tratamento da hipertensão acelerada ou maligna?

A

Nitroprussiato IV.

38
Q

O que é a dissecção aórtica aguda e qual é o quadro clínico? (2)

A
  1. Lesão na camada íntima, criando um falso lúmen, secundária à HAS.
  2. Dor torácica intensa e súbita.
39
Q

Quais são os fatores que favorecem a progressão da dissecção aórtica aguda?

A
  1. FC;

2. P.A.

40
Q

A progressão da dissecção aórtica aguda pode acometer quais regiões?

A
  1. Pode ser ascendente (coronárias):
    - Infarto;
    - Insuficiência aórtica;
  2. Arco aórtico (vasos do pescoço):
    - Subclávia: diferença de PA entre membros superiores;
    - Carótida: síncope, AVEi;
  3. Descendente (órgãos).
    - Isquemia mesentérica;
    - Rim.
41
Q

A propagação da dissecção aórtica aguda causa, principalmente, o que?

A

Redução de fluxo.

42
Q

Como se dá a classificação da dissecção aórtica aguda?

A
  1. DeBakey:
    - I: Ascendente e descendente;
    - II: Ascendente;
    - III: Descendente;
  2. Stanford:
    - A: ascendente;
    - B: descendente.
43
Q

Como se dá o tratamento da dissecção aórtica aguda? (4)

A
  1. Objetivo: FC < 60 bpm e PA sistólica < 120mmHg;
  2. B-bloqueador IV + nitroprussiato;
  3. Confirmar: ECO TE, AngioTC ou AngioRM;
  4. Tto cirúrgico:
    - Stanford A: sempre;
    - Stanford B: apenas casos complicados.