Cardio Flashcards

1
Q

Causas de dor pleurítica:

A
  • Pericardite
  • Tromboembolismo pulmonar
  • Processo envolvendo o parênquima pulmonar
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Q

Causas de dor torácica (divisão em causas cardiopulmonares e não cardiopulmonares: (7 subdivisões)

A

> > Causas cardiopulmonares:
1. Cardíacas
- Isquémia miocárdica - angina estável; SCA
- Miocardiopatia de Takotsubo
- Pericardite/ Miocardite
- Derrame pleural/ Tamponamento cardíaco
- Estenose aórtica

  1. Vasculares
    - S. aórticas agudas - disseção aórtica; hematoma intramural; úlcera aterosclerótica perfurante
    - Aneurisma da aorta
    - Aortite
    - TEP
    - Hipertensão pulmonar
  2. Pulmonares
    - Pneumonia
    - Pneumotórax espontâneo
    - Neoplasia do pulmão - 1ª ou metastizada
    - Derrame pleural

> > Causas não cardiopulmonares:
4. Gastrointestinais
- Doença refluxo gastro-esofágico
- Espasmo do esófago
- Lesão do esófago decorrente de vómitos de repetição (ou outro trauma) - S. Mallory Weiss; S. Boerhave - rutura esofágica
- DUP
- Doença hepatobiliar - colecistite aguda; colica biliar; pancreatite

  1. Neuromusculoesqueléticas
    - Costocondrite
    - Trauma; contratura muscular
    - Fratura de costela ou de vértebra
    - Hérnia; radiculite cervical
    - Neoplasia óssea (1ª ou metastizada)
    - Osteomielite
    - Herpes Zoster
  2. Condições emocionais e psiquiátricas
    - Perturbação de ansiedade; ataques de pânico
  3. Outra
    - Abcesso frénico
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3
Q

Causas de dor torácica ameaçadora de vida (6):

A
  • SCA
  • Pericardite com tamponamento cardíaco
  • Síndrome aórtica aguda
  • Tromboembolismo pulmonar
  • Pneumotórax hipertensivo
  • Rutura esofágica
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4
Q

(14) Causas de elevação de troponina (cardíacas e não cardíacas):

A
  • EAM
  • Insuficiência cardíaca (aguda ou crónica)
  • Pericardite/ miocardite
  • Doenças infiltrativas cardíacas (amiloidose)
  • Contusão cardíaca após trauma do tórax
  • Cardiotoxicidade (QT)
  • Pós ICP (em < 50% dos casos)
  • Ablação de alta frequência/ choque de desfibrilhação ou cardioversão
  • Cirurgia cardíaca
  • Transplante cardíaco (em 100% até 3 meses após transplante)
  • TEP
  • DRC estadio terminal / lesão renal aguda
  • Sépsis/ doente crítico (por desigualdade necessidade/fornecimento de O2; toxicidade mediada por citocinas/ endotoxinas; anticorpos heterofílicos (FP))
  • Disseção da aorta Stanford A (envolve aorta ascendente; por disseção de artéria coronária)
  • Exercício extremo
  • Rabdomiólise (reação cruzada entre as isoformas de troponina do músculo esquelético e cardíaco)

Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1860726/

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5
Q

Como avaliar ecocardiograficamente a gravidade de estenose aórtica?

A

3 parâmetros:
- Velocidade de pico (>4m/seg)
- Gradiente médio transvalvular (>40 mmHg)
- Área valvular (<1cm2)

NOTA:
- A velocidade de pico e o gradiente médio transvalvular são altamente correlacionáveis (coliniares) e podem ser usados em alternativa um do outro.
- Entre () estão os valores para estenose aórtica grave.
- Gradiente discordante (definição): quando um parâmetro sugere estenose aórtica moderada mas o outro sugere estenose aórtica grave (área valvular <1cm2 e GM transvalvular < 40mmHg/VP < 4 m/seg ou área valvular >1cm2 e GM transvalvular > 40mmHg/VP > 4m/seg). Ocorre em 20-30% dos doentes (+ frequente: área valvular < 1cm2 e GM transvalvular < 40mmHg).&raquo_space; determinar score de cálcio através de angioTC.

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6
Q

Contraindicações dos beta-bloqueantes:

Nota: 3 absolutas e 8 relativas

A

CI absolutas (3):
- Doença do nódulo sinal
- BAV completo
- Doença vascular periférica grave

CI relativas (8):
- BAV 1º ou 2º grau
- Bradicardia e hipoTA
- Angina vasoespástica
- IC descompensada (fase congestiva)
- Asma e DPOC (optar por beta-bloq. cardio-selectivos e começar com baixa dose e titular lentamente)
- Fenómeno de Raynaud (risco de exacerbação)
- Feocromocitoma (risco de HTA paroxística sintomática)
- Doentes diabéticos com risco de hipoglicémia (por mascararem sintomas de hipoglicémia)

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7
Q

Indicações para terapêutica fibrinolítica?

A
  • AVC isquémico (se indicação) - alteplase 0.9mg/Kg (máximo 90mg) - 10% em bólus e os restantes 90% em perfusão durante 1h.
  • TEP com instabilidade hemodinâmica (choque obstrutivo) - alteplase (rTPA) é a 1ª linha - 100mg em 2h.
  • STEMI, se tempo até ICP > 120 min - estreptoquinase, alteplase (rTPA), reteplase (r-PA), tenecteplase (TNK-tPA)
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8
Q

Quais são as 3 doenças que englobam o grupo da Síndrome aórtica aguda?

A
  • Disseação aórtica aguda
  • Hematoma intramural
  • Úlcera aterosclerótica penetrante
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9
Q

Quais são os critérios de admissão hospitalar no doente com pericardite aguda?

Nota: 5 major e 4 minor

A

Preditores de mau prognóstico:
> Major (5):
- Febre (Temp. > 38ºC)
- Início subagudo (início dos sintomas ao longo de vários dias, sem claro início súbito)
- Volumoso derrame pericárdico (diastolic echo-free space > 20 mm)
- Tamponamento cardíaco
- Ausência de resposta a aspirina ou AINEs após pelo menos 1 sem. de tratamento

> Minor (4):
- Miopericardite
- Imunossupressão
- Trauma
- Terapêutica anticoagulante oral

NOTA: a presença de 1 ou + critério (major ou minor) é suficiente para o caso ser de alto risco, e ter indicação para admissão hospitalar e para estudo etiológico.

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10
Q

Doentes com RISCO ELEVADO para endocardite infeciosa (risco elevado, risco intermédio e outros fatores de risco):

A

Risco elevado (5 grupos): ABT profilática usada ou pelo menos ponderada
- Antecedente pessoal de endocardite infeciosa (+++);
- Prótese valvular biológica ou mecânica ou presença de material protésico de reparação valvular;
- 1º 6 meses de implantação de… dispositivo de encerramento de defeito septal; dispositivo de encerramento de apêndice auricular esquerdo; enxerto vascular; filtro da VCS; sistema de shunt AV.
- Doença cardíaca congénita (que não as anomalias valvulares isoladas)&raquo_space; DCC cianótica não tratada; DCC tratada com material profético (condutos valvulares ou shunts)
- Dispositivo de assistência ventricular como terapêutica de destino.

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11
Q

Doentes com RISCO INTERMÉDIO para endocardite infeciosa (risco elevado, risco intermédio e outros fatores de risco):

A

Risco intermédio (6 grupos): ABT profilática por rotina não, individualizada caso a caso; medidas gerais de prevenção de EI SIM!
- Doença cardíaca reumática
- Doença valvular degenerativa não reumática
- Doença valvular congénita (válvula aórtica bicúspide)
- Dispositivos eletrónicos cardiovasculares implantados – pacemaker, CDI, CRTD
- Miocardiopatia hipertrófica
- 1º ANO APÓS TRANSPLANTE, em recetores de transplante de órgão sólido (+++ EI nosocomial por S. aureus ou Arpergillus fumigatus)

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12
Q

Outros fatores de risco para endocardite infeciosa:

A

5 grupos:
- Doentes UDEV;
- Doentes hemodializados;
- Doentes com infeção VIH, neoplasia, sob terapêutica imunossupressora;
- Homens com > 60 anos;
- Fibrose pós-EAM.

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13
Q

Agentes mais frequentes da endocardite infeciosa (75% dos casos):

A
  • Staphylococcus (St. aureus e coagulase negativos), Streptococcus (Strept. viridans e oralis) e Enterococcus.
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14
Q

Agentes típicos de endocardite infeciosa:

A
  • Staphylococcus aureus
  • Streptococcus viridans e oralis
  • Streptococcus gallolyticus/ bovis (colonoscopia!)
  • Enterococcus faecalis
  • Bactérias do grupo HACEK
  • Coxiella burnetti (Febre Q)
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15
Q

Manifestações clínicas que traduzem fenómenos imunes na endocardite infeciosa:

A

-

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16
Q

Estatinas de alta intensidade:

A
  • Atorvastatina 40mg/dL ou >
  • Rosuvastatina 20mg/dL ou >

. Conseguem redução de colesterol LDL entre 45-50%

17
Q

Alvo de c-LDL:

A

- SCC: c-LDL < 55 mg/dL e redução de pelo menos 50% face ao seu valor basal (se recorrência de evento ateroesclerótico no período de 2 anos sob estatina de alta intensidade na dose máxima tolerada, deve ser ponderado alvo de c-LDL < 40mg/dL)

18
Q

NÃO dar estatina:

A
  • Quando se planeia engravidar, durante a gravidez e durante o período de amamentação.
19
Q

Critérios de diagnóstico de pericardite aguda:

A

Pelo menos 2 de 4:
- 1. Dor torácica de caraterísticas pleuríticas/ em facada, que melhora quando o doente se senta e faz anteflexão do tronco;
- 2. Atrito pericárdico;
- 3. SupraST ou depressão do intervalo PR difuso e de novo, na fase aguda da doença;
- 4. Derrame pericárdico, de novo ou com aumento do volume face avaliação prévia

> > Suportam o diagnóstico:
- Elevação de parâmetros de fase aguda: PCR, VS e leucocitose (comuns, e úteis para monitorizar a atividade da doença e a resposta ao tratamento);
- Existência de inflamação pericárdica em exame de imagem (TC ou RMN cardíaca)

20
Q

Definições pericardite:

A

- Pericardite aguda: sintomas com início súbito.
- Pericardite subaguda: sintomas com início progressivo, ao longo de vários dias.
- Pericardite incessante: sintomas persistem por > 4-6 semanas.
- Pericardite crónica: sintomas persistem por > 3 meses.
- Pericardite recorrente: recorrência de pericardite após um período de ausência de sintomas de pelo menos 4-6 semanas.