CAR 01 - Arritmias e PCR Flashcards
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 1° passo
Existe taquicardia? → RR < 3 quadradões
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 2° passo
Existe onda p em DII?
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 3° passo
A onda p é positiva e bonitinha?
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: a onda p é positiva e bonitinha? (2)
Sim → taquicardia sinusal
Não → taquicardia atrial
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 4° passo
Existe onda F de flutter? (D2, D3, AVF)
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 5° passo
O QRS é alargado (>3 quadradinhos) → taquicardia ventricular
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: 6° passo
O intervalo RR é regular ou irregular?
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: intervalo RR irregular → diagnóstico?
Fibrilação atrial
Algoritmo diagnóstico para taquiarritmias: intervalo RR regular → diagnóstico? (2)
1) FC > 120 bpm → taquicardia supraventricular paroxística (taqui-supra)
2) FC < 120 bpm → taquicardia juncional não-paroxística (digitálicos)
Flutter atrial: conduta se instabilidade hemodinâmica
Cardioversão elétrica
Flutter atrial: conduta se estabilidade hemodinâmica (2)
1) Controle de frequência → BCC/BB
2) Restauração de frequência → cardioversão
* Evento recente (< 48h) → anticoagulação plena por 6-12h antes de cardioverter
* Evento tardio (> 48h) → descartar trombos por eco ou anticoagular por 3-4 semanas antes de cardioverter
Taquicardia ventricular monomórfica sustentada (TVMS): características no ECG (3)
1) Taquicardia
2) QRS alargada (>120ms) e aberrante
3) Morfologia do QRS se repete precisamente em cada derivação
TVMS: conduta (2)
1) Estável → amiodarona/procainamida
2) Instável → cardioversão
Taquicardia ventricular polimórfica sustentada: classificação (2)
1) TVPS com QT normal
2) TVPS com QT longo → torsades des pointes
TVPS: conduta (2)
1) QT normal → desfibrilação + amiodarona
2) Torsades des pointes → desfibrilação + sulfato de magnésio (EVITAR amiodarona)
Fibrilação atrial: sinais de instabilidade (5Ds)
1) Dispneia
2) Dor torácica
3) Desmaio
4) Diminuição da perfusão
5) Diminuição do nível de consciência
Fibrilação atrial: escore CHA2DS2-VASC (7)
1) C ongestão (ICC) → 1 ponto
2) H ipertensão → 1 ponto
3) Age (idade) ≥ 75 anos → 2 pontos (65-74→ 1 pt)
4) D iabetes mellitus → 1 ponto
5) S troke (AVC ou AIT) → 2 pontos
6) VA sculopatia (IAM, DAP) → 1 ponto
7) SC (sex cathegory) → 1 ponto
Fibrilação atrial: tratamento se instabilidade hemodinâmica
Cardioversão elétrica sem anticoagulação prévia (120-200J)
Fibrilação atrial: tratamento se estabilidade hemodinâmica
1) Controle do ritmo
2) Controle da frequência
Fibrilação atrial: controle do ritmo e uso de anticoagulante prévio (ou tempo de instalação < 48h)
Cardioversão farmacológica
Fibrilação atrial: controle do ritmo se tempo de instalação > 48h (e não usa anticoagulante) (2)
ECO ou anticoagulação
1) Se CHADSVASC < 1(H) ou < 2(M) → anticoagulação por 4 semanas
2) Se CHADSVASC ≥ 1 (H) ou ≥ 2 (M) → anticoagulação ad aeternum
Só fazer a cardioversão farmacológica depois
Fibrilação atrial: controle da frequência (2)
1) Betabloqueador (+/- MgSO4 se grave)
2) Anticoagulação se CHADSVASC positivo
Taquicardia supraventricular paroxística (taqui-supra): classificação (2)
1) TSVP por reentrada nodal
2) TSVP por reentrada em via acessória (Síndrome de Wolff-Parkinson-White)
TSVP por reentrada nodal: características (5)
1) Taquicardia > 120 bpm
2) Complexo QRS estreito
3) R-R regular
4) Sem onda P, ou com pseudo-S (D2, D3, aVF) e pseudo-R (V1)
Síndrome de Wolff-Parkinson-White: características (4)
1) Taquicardia > 120 bpm
2) Complexo QRS estreito (forma ortodrômica) / alargado (forma antidrômica)
3) R-R regular
4) Pode ser observada uma onda P’ retrógrada um pouco depois do QRS
Taqui-supra: conduta (2)
1) Instável → cardioversão elétrica
2) Estável → manobra vagal ou adenosina/verapamil
Bradicardia sinusal: critérios (2)
1) FC < 60
2) Onda p positiva em D1 e D2, precedendo cada QRS
Bradicardia sinusal: tratamento (2)
1) Suspensão de fatores precipitantes
2) Atropina
Síncope vasovagal: confirmação
Tilt-test
Síncope vasovagal: tratamento (2)
1) Retirada de fatores precipitantes
2) Profilaxia: BB cardiosseletivos (atenolol/metoprolol)
Principal causa de síncope no idoso
Doença do nodo sinoatrial
Bloqueio atrioventricular: classificação (4)
BAV benignos (respondem bem à atropina)
1) BAV de 1° grau
2) BAV de 2° grau Mobitz I
BAV malignos (não respondem bem à atropina)
3) BAV de 2° grau Mobitz II
4) BAV de 3° grau (BAVT)
BAV de 1° grau: critérios (1)
Intervalo PR > 200ms
Na verdade, o BAV de 1° grau não é exatamente um bloqueio, mas um alente
BAV de 2° grau Mobitz I: critérios (3)
1) Eventuais ondas P bloqueadas (sem QRS)
2) Fenômeno de Wenckebach → aumento progressivo do PR até o bloqueio da P, geralmente com uma redução também progressiva do intervalo R-R até o bloqueio
3) Principal critério → intervalo PR antes da P bloqueada > intervalo PR depois da P bloqueada
BAV de 2° grau Mobitz II: critérios (3)
1) Eventuais ondas P bloqueadas (sem QRS)
2) Os intervalos PR antes do bloqueio da P são iguais entre si (é um BAV sem o fenômeno de Wenckebach)
3) Principal critério → intervalo PR antes da P bloqueada = intervalo PR depois da P bloqueada
BAV de 3° grau (BAVT): critérios (3)
1) Completa dissociação AV (entre P e QRS), na qual podemos ver a onda P em várias posições em relação ao QRS
2) Intervalos P-P na frequência sinusal e intervalos R-R regulares, respeitando a frequência de escape
3) O escape pode ser juncional (QRS estreito, FC > 40 bpm) ou ventricular (QRS alargado, FC < 40 bpm)
Bloqueios atrioventriculares: tratamento (3)
1) Bloqueios benignos assintomáticos → conduta expectante
2) Bloqueios benignos sintomáticos → atropina
3) Bloqueios malignos → marca-passo
Bloqueio de ramo direito: critérios (2)
1) Definido pela presença de onda R’ alargada em V1 e ondas S alargadas em D1 e V6
2) Nos bloqueios incompletos, o padrão é semelhante, mas as ondas R’ e S não são alargadas
Bloqueio de ramo esquerdo: critérios (2)
1) Definido pela presença de onda S alargada em V1 e onda R alargada + ausência de onda Q em D1 e V6
2) Nos bloqueios incompletos, o padrão é semelhante, mas as ondas S e R não são muito alargadas
Basic Life Support: Circulation (5)
1) Iniciar compressões torácicas
2) Push hard → 5-6 cm
3) Push fast → 100-120/min
4) Allow recoil
5) No hands off
Basic Life Support: airway (3)
1) Retirar corpo estranho da via aérea
2) Extensão cervical
3) Elevação do queixo
Basic Life Support: breathing
30 compressões: 2 ventilações (1 ciclo = 5 séries de 30:2)
Basic Life Support: defibrillation (4)
1) Se FV ou TVSP → choque
2) Pós choque → voltar pra RCP
3) Após 5 ciclos → checar ritmo
4) Ainda em PCR → ACLS
ACLS: Airway
IOT/máscara laríngea
ACLS: breathing
Ventilar 8-10x/min (trocar a cada 2 min)
ACLS: circulation (3)
1) Compressão 100-120/min
2) Acesso venoso/intraósseo
3) Tratar arritmia
ACLS: tratamento da arritmia nos ritmos chocáveis (FV e TVSP) (3)
1) Desfibrilar novamente + adrenalina 1 mg a cada 3-5 min → VOLTAR PRA MANOBRA até completar o ciclo
2) Checar ritmo de novo → continua em parada? → desfibrilar novamente + amiodarona 300 mg/lidocaína 1 a 1,5 mg/kg → voltar pra manobra até completar o ciclo
3) Continua em parada? → desfibrilar + amiodarona 150 mg/lidocaína 0,5 mg/kg
ACLS: tratamento da arritmia nos ritmos não chocáveis (assistolia e AESP) (3)
1) Assistolia → confirmar com o protocolo da linha reta → CAGADA
2) Confirmou que é assistolia/AESP → adrenalina 1mg a cada 3-5 minutos → VOLTAR PRA MANOBRA até completar o ciclo
3) Checar ritmo de novo
* Ritmo não chocável → voltar para o passo 2
* Ritmo chocável → protocolo de ritmos chocáveis
* Pulso presente → protocolo pós-PCR
Diagnóstico diferencial nas PCRs (5Hs e 5Ts) (10)
5 Hs
1) Hidrogênio (acidose)
2) Hiper/hipocalemia
3) Hipovolemia
4) Hipotermia
5) Hipóxia
5 Ts
1) TEP
2) Toxinas
3) Tamponamento
4) Tensão pulmonar (pneumotórax)
5) Trombos coronarianos (IAM)
Principal causa de PCR em crianças?
Hipóxia
A medida adequada da depressão do tórax, nas compressões torácicas na faixa pediátrica, deve ser
Um terço do diâmetro anteroposterior do tórax
Verdadeiro ou falso: em bebês e crianças com choque refratário a fluidos, é aconselhável usar epinefrina ou norepinefrina como infusão vasoativa inicial
Verdadeiro
Verdadeiro ou falso: no choque hemorrágico na faixa etária pediátrica, a ressuscitação volêmica precoce deve ocorrer com 20ml/kg de cristaloide, sendo a abordagem semelhante aos demais tipos de choque hipovolêmico
Falso
Entre os bebês e crianças com choque hemorrágico, é aconselhável administrar derivados do sangue, quando disponíveis, em vez de cristaloides
Verdadeiro ou falso: a taxa de ventilação assistida recomendada foi aumentada para uma ventilação a cada 2 a 3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto) para todos os casos de ressuscitação pediátrica
Verdadeiro
Em pacientes com fibrilação atrial e doença valvar, qual o anticoagulante recomendado para uso?
Varfarina
Verdadeiro ou falso: em casos de BAVT, dopamima e epinefrina podem ser utilizados
Verdadeiro
Se ausência de marcapasso, dopamina e epinefrina são opções
O uso da adrenalina na PCR tem como objetivo
Reestabelecer a circulação espontânea através do aumento da pressão de perfusão coronária e manter a perfusão cerebral
Verdadeiro ou falso: na AESP, inicia-se as compressões e introduzimos as drogas após o primeiro ciclo
Falso
Aplicar adrenalina imediatamente após aa detecção do ritmo não-chocável
Ritmos chocáveis (2)
1) TVSP
2) FV
Ritmos não chocáveis (2)
1) AESP
2) Assistolia