Capítulo 4 Flashcards

Psicose, Esquizofrenia e as Redes Dopaminérgicas, Serotonérgicas e Glutamatérgicas

1
Q

três vias de neurotransmissores ligadas à psicose

A
  • teoria dopaminérgica
  • teoria glutamatérgica
  • teoria serotoninérgica
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2
Q

o excesso de DA que escapa do armazenamento nas vesículas sinápticas pode ser destruído no

A

interior do neurônio pelas enzimas monoamina oxidase A ou B

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3
Q

precusor da dopamina

A

tirosina

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4
Q

transportador pré-sináptico de DA presente em algumas regiões do cérebro; o que ele faz?

A

DAT; interrorempe a ação sináptica da DA ao retirá-la da sinapse e transportá-la de volta ao terminal nervoso pré-sináptico

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5
Q

enzima que degrada DA extracelularmente

A

cateol-O-metiltransferase (COMT)

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6
Q

grupos de receptores da DA?; qual é inibitório e excitatório?

A

D1 (D1 e D5) - excitatório
D2 (D2, D3 e D4) - inibitório

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7
Q

autorreceptores de DA

A

D2 e D3

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8
Q

cinco vias dopaminérgicas clássicas

A

tuberoinfundibular
talâmica
nigrostriatal
mesocortical
mesolímbica

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9
Q

função da via dopaminérgica nigroestriatal

A

função motora e movimento por meio de suas conexões com o tálamo e o córtex em circuitos

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10
Q

função da via dopaminérgica mesolímbica

A

relacionada a motivação, prazer e via comum final da recompensa e do esforço. sensações de prazer a euforia por uso de substâncias e delírios e alucinações da psicose (sintomas positivos)

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11
Q

função da via dopaminérgica mesocortical

A

mediação dos sintomas cognitivos e afetivos da esquizofrenia

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12
Q

função da via dopaminérgica tuberoinfundibular

A

inibem a secreção de prolactina; no pós-parto, a atividade desses neurônios é diminuída e os níveis de prolactina aumentam

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13
Q

projeção da via dopaminérgica mesolímbica

A

da área tegmental ventral (AVT) do mesencéfalo para o núcleus accumbens no estriado ventral

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14
Q

projeção da via dopaminérgica mesocortical

A

da ATV do mesencéfalo para áreas do córtex pré-frontal.
Córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL) –> sintomas cognitivos.
Córtex pré-frontal ventromedial (CPFVM) –> sintomas afetivos (aVEtivos)

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15
Q

projeção da via dopaminérgica tuberoinfundibular

A

do hipotálamo para a adeno-hipófise

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16
Q

como é a via DA tuberoinfundibular na esquizofrenia?

A

normal

17
Q

função da via DA talâmica?

A

ainda em fase pesquisa, pode estar envolvida dos mecanismos do sono e da vigília

18
Q

como é a via DA nigroestriatal na esquizofrenia?

A

normal

19
Q

explicação da acatisia e distonia por fármacos?

A

fármacos bloqueiam os receptores dopaminérgicos D2, causando parkinsonismo induzido por fármacos

20
Q

hipótese dopaminérgica clássica da esquizofrenia

A

hiperatividade da via DA mesolímbica leva a sintomas positivos (delírios e alucinações) como via comum final para a psicose. isso tb pode agir em sintomas de impulsividade, agitação e agressividade na psicose

21
Q

papel da via DA mesocortical na esquizofrenia

A

sintomas cognitivos e alguns negativos -> hipoatividade da DA nas projeções mesocorticais para o córtex pré-frontal dorsolateral
sintomas afetivos alguns negativos -> hipoatividade da DA nas projeções mesocorticais para o córtex pré-frontal ventromedial

22
Q

hipótese glutamatérgica da psicose e da esquizofrenia

A

subtipo NMDA (N-metil-D-aspartato) de receptor de glutamato está hipofuncional em neurônios GABAérgicos no córtex pré-frontal

23
Q

tipos de receptores de glutamato

A

metabotrópicos e ionotrópicos

24
Q

principais vias do glutamato no cérebro

A

via córtex-tronco encefálico
via corticoestriatal
via hipocampo estriatal
via talamocortical
via corticotalâmica
via corticocortical (direta)
via corticocortical (indireta)

25
Q

precursor do glutamato

A

glutamina, na célula glial

26
Q

síntese da dopamina

A

tirosina é caprada nos terminais nervosos -> convertida em DOPA pela enzima tirosina hidroxilase (TOH)
DOPA -> convertida em dopamina pela enzima DOPA descarboxilase (DDC)
acondicionada nas VMAT2

27
Q

receptor de dopamina importante para antipsicóticos

A

D2, é autorreceptor pré-sináptico

28
Q

explicação do receptor “guardião”

A

quando o autorreceptor D2 não está com dopamina, ele permite sua liberação. caso contrário, fecha a comporta

29
Q

projeção da via DA nigroestriatal

A

da substância negra para os núcleos da base/estriado

30
Q

receptores de glutamato metabotrópicos

A

ligados à proteína G
grupos I, II e III

31
Q

receptores de glutamato ionotrópicos

A

AMPA
Cainato
NMDA

32
Q
  • é um modulador
    alostérico negativo nos receptores NMDA de glutamato
A

magnésio

33
Q

disfunção da NDMA da psicose pode ser cuasada por

A

problemas de neurodesenvolvimento na esquizofrenia
toxicidade de substâncias de auso de cetamina
problemas neurodegenerativos na demência

34
Q

explique a fisiologia da hipótese do glutamato na psicose

A

perda de função de interneurônios GABAérgicos inibitórios faz com que os neurônios glutamatérgicos que eles inervam se tornem “desinibidos”, e então, hiperativos, liberando glutamato em EXCESSO no córtex

35
Q

relação da teoria glutamatérgica e a teoria dopaminérgica

A

A projeção glutamatérgica córtex-tronco encefálico comunica-se com a via dopaminérgica mesolímbica na ATV para regular a liberação de dopamina no nucleus accumbens. Se os receptores NMDA nos interneurônios GABAérgicos corticais estiverem hipoativos, a liberação de GABA é inibida, e a via cortical do tronco encefálico para a ATV torna-se hiperativada, levando à liberação excessiva de glutamato na ATV. Isso resulta em estimulação excessiva da via dopaminérgica mesolímbica e, portanto, na liberação excessiva de dopamina no nucleus accumbens.
Se os receptores NMDA nos interneurônios GABAérgicos da parte ventral do hipocampo estiverem hipoativos, a via glutamatérgica para o nucleus accumbens estará hiperativada, levando à liberação excessiva de glutamato no nucleus accumbens.

SINTOMAS NEGATIVOS: A projeção glutamatérgica cortical para o tronco encefálico comunica-se com a via dopaminérgica mesocortical na ATV por meio de interneurônicos GABAérgicos, regulando, assim, a liberação de dopamina no córtex pré-frontal. Se os receptores NMDA nos interneurônios GABAérgicos corticais estiverem hipoativos, a via cortical do tronco encefálico
para a ATV estará hiperativada, levando à liberação excessiva de glutamato na ATV. Isso resulta em estimulação excessiva dos interneurônios GABAérgicos do tronco encefálico, o que, por sua vez, leva à inibição dos neurônios dopaminérgicos mesocorticais. Isso reduz a liberação de
dopamina no córtex pré-frontal e constitui a base biológica teórica dos sintomas negativos da psicose.

36
Q

ligação da hipótese de hiperfunção da serotonina da psicose com a hipótese dopaminérgica

A

quando os neurônios glutamatérgicos, que inervam
diretamente os neurônios dopaminérgicos da ATV, perdem o estímulo da serotonina (devido à neurodegeneração dos neurônios serotoninérgicos na doença de Parkinson), eles se tornam hiperativos e estimulam a liberação excessiva de dopamina das projeções mesoestriatais desses neurônios dopaminérgicos, exatamente como ocorre na esquizofrenia