Capítulo 2 Flashcards
Possibilidades frente a uma injúria celular
- adaptação (estímulo não letal e célula com capacidade de se adaptar)
- morte celular (estímulo muito forte ou célula sem capacidade de se adaptar)
Deprivação de nutrientes - relação com qual processo de morte celular
autofagia
Sequência de alterações celulares frente a um estímulo nocivo
- Alteração na função
- Altercates bioquímicas
- Altercates ultra-estruturais (ME)
- Alterações morfológicas (MO)
- Alterações macroscópicas
Alterações precoces de dano celular
- Edema (mais precoce de todas: alterações nas bombas de Na/K+ com retenção de sódio)
- degeneração hidrópica
- bolhas de membrana celular - Degeneração gordura (mais comum é no fígado - esteatose)
- lembrar da NTA: inicialmente edema, coagulação proteica com acúmulo de eosinofilia citoplasmática, degeneração da membrana
Principais diferenças necrose X apoptose
- Necrose: perda da membrana celular, liberação de conteúdo intracelular pro espaço extracelular, inflamação adjacente
- Apoptose: morte programada sem inflamação adjacente, sem liberação de conteúdo intracelular
Principais características necrose
- Desnaturação das proteínas celulares (eosinofilia citoplasmático)
- inflamação local por liberação de conteúdo intracelular pro espaço extracelular
- edema
- digestão celular pelas enzimas
mais tardias: cariólise, cariorexe e picnose
Principal mecanismo de elevação das enzimas celulares na necrose
destruição da membrana celular
cariólise, cariorexe e picnose (significados e porque)
- Cariólise: perda da basofilia nuclear por perda da cromatina de DNA (pode ocorrer na apoptose também)
- Cariorexe: fragmentação nuclear
- picnose: diminuição do núcleo com aumento da basofilia
Dois principais componentes que caracterizam uma lesão celular como irreversível
- Alterações mitocôndrias irreversíveis
- alterações de membrana irreversíveis
Conceito de infarto
- área localizada de necrose coagulativa
conceito de necrose coagulativa
- necrose do tecido associado a inativação das enzimas que degradam aquele tecido: resultado é a permanência da estrutura tecidual por alguns dias ainda após a ocorrência do infarto
necrose liquefativa
- degradação do tecido pelas enzimas formando um líquido viscoso purulento (geralmente causado por patógenos bacterianos ou fúngicos que causam acúmulo de células inflamatórias e liberação de enzimas dessas células com consequente degradação do tecido)
CUIDADO: hipóxia no SNC também causa necrose liquefativa
- necrose fibrinoide
- forma especial de dano vascular, geralmente causada por um processo imunomediado que envolve a parede de um vaso sanguíneo
- aspecto róseo fibrinoide na parede do vaso acometido
calcificação distrofica
pode ocorrer em qualquer tecido que tem alguma alteração morfológica importante e estrutural (Ex: valvulopatias reumáticas, necrose sem reabsorção total dos debris inflamatórios, etc.)
situações onde a apoptose é fisiológica
- remoção de células supranumerárias durante desenvolvimento normal
- Involução de tecidos dependentes de hormônios
- eliminação de células autorreativas
alterações morfológicas na apoptose
- diminuição do tamanho celular (contração celular) e aumento da densidade da eosinofilia por condensação das proteínas citoplasmáticas (em contraste com a necrose que fica rosa claro por edema e perda proteica do citoplasma)
- Condensação da cromatina
- fagocitose pro macrófagos
Mecanismos de apoptose
- ativação da via de caspases
- pode ser por duas vias: intrínseca e extrínseca
- fase de iniciação: ativação enzimática de caspases em sequência
- fase de execução: fragmentação do DNA celular por caspases finais executoras
Via mitocondrial da apoptose
- principal via de apoptose da célula
- mediada inicialmente pela liberação do citocromo C para o citoplasma
- liberação do citocromo C indica que a célula se encontra em um estado de não saúde
Principais detalhes via mitocondrial da apoptose
- Mediada pela liberação do citocromo C da mitocôndria para o citoplasma
- Quem regula a liberação do citocromo C para o citoplasma é o grupo de proteínas BCL2
- proteínas do grupo BCL2 podem ser anti-apoptoticas, pró-apoptóticas e reguladoras de apotpse) - basicamente é o grupo de proteínas mais controlador da apoptose do nosso corpo
Proteínas anti-apoptóticas do grupo BCL2
BCL2, BCL-XL, and MCL1 - mantém a membrana mitocondrial intacta e impedem a saída do citocromo C para o citosol e logo não ativam via das caspases
Proteínas pró-apoptóticas do grupo BCL2
BAX and BAK: formam um canal na membrana mitocondrial externa para liberar o citocromo C para o citosol e ativar via das caspases
Proteínas reguladoras do grupo BCL2
proteínas do grupo BH3 - quando upreguladas iniciam apoptose (quando são fosforiladas) - ativam BAX e BAK
Principal caspase iniciadora da via da apoptose (intrínseca mitocondrial)
caspase 9
Detalhes via extrínseca da apoptose (via do TNF/fas e fasL)
- basicamente um receptor TNF com um domínio de morte citoplasmático
- Mais conhecido: TNFR1 e o CD95 (proteína Fas)
Como atua a via extrínseca
- Célula expressa TNFR1 e CD95 (FAS)
- células tumorais e infectadas por vírus também expressam FAS
- LT circulantes tem FasL
- LT fazem ligação Fas-FasL e formam FADD (Das associated death domain), causando clivagem da caspase 8 e iniciam a via executara da apotpse
Principal proteína inibidora da via extrínseca da apoptose
FLIP (se liga na caspase 8 e impede que FADD ative a caspase 8)