Cap. 53 - Disfagia Flashcards
A disfagia para sólidos surge quando o lúmen do esófago diminui para menos de 15mm.
F. 13mm
Os músculos da cavidade oral são inervados pelo trigémio e pelo facial.
V
Os músculos da faringe são inervados pelo glossofaríngeo e pelo vago.
V
O EES é constituído por músculo liso, estando fechado em repouso e aberto durante a deglutição.
F. Músculo estriado
A inervação motora do EES é feita pelo nervo vago mas os músculos que facilitam a abertura do EES são inervados pelos nervos trigémio, facial e glossofaríngeo.
V
Entre os dois esfíncteres esofágicos, os movimentos peristálticos existentes são controlados pelo núcleo dorsal do vago.
F. Núcleo ambíguo
O esófago distal é constituído por músculo estriado.
F. Músculo liso
O EEI em repouso apresenta-se contraído e durante a deglutição relaxa.
V
O tónus miogénico intrínseco é uma propriedade do EES que o distingue do esófago adjacente.
F. EEI
O pilar diafragmático esquerdo age como um esfíncter esofágico externo durante a inspiração, tosse ou esforço abdominal.
F. Pilar diafragmático direito.
A deglutição tem 4 fases: (1) fase oral, (2) fase de transferência, (3) resposta de deglutição esofágica, (4) fase esofágica.
F. (3) resposta de deglutição faríngea
O peristaltismo terciário é caracterizado pela existência de contrações esofágicas desorganizadas e não peristálticas.
V
Os sintomas major de doença esofágica são: pirose, regurgitação, dor torácica, odinofagia, sensação de globo e sialorreia.
V
Aumento e redução de peso, história de hemorragia GI, hábitos alimentares, tabágicos e alcoólicos podem ser dados importantes da anamnese.
V
A pirose é o sintoma mais comum.
V
O tratamento empírico da DRGE não é uma estratégia adequada.
F. É!
A pirose irradia em direcção ao pescoço e tem um padrão intermitente.
V
Há uma forte associação entre pirose e DRGE.
V
A pirose alivia com alimentos mas agrava com a água.
F. Ao contrário.
Posição curvada, eructações ou manobras que diminuam a PIA podem desencadear regurgitação.
F. Aumento da PIA
A ruminação está associada a perturbação mental, não ocorrendo em indivíduos normais.
F. Pode ocorrer.
A DRGE é a causa mais comum de dor torácica de origem esofágica.
V
O facto de a dor não ter relação com o esforço e de interromper com o sono apoia a hipótese de dor torácica esofágica.
V
A esofagite de refluxo é a causa mais frequente de odinofagia.
F. Esofagite a fármacos/infecciosa
Odinofagia em doentes com DRGE provavelmente significa úlcera esofágica ou erosão profunda.
V
Odinofagia é sempre acompanhada por disfagia.
V
A localização do doente da impactação no esófago é bastante precisa.
F. Imprecisa - 30% das obstruções distais são percebidas como disfagia cervical.
O globo histriónico não alivia com a deglutição.
F. Alivia
A sialorreia é um sintoma comum, sendo desencadeada por um reflexo vagal.
F. Incomum
Disfagia orofaríngea
Disfagia esofágica
Cavidade oral - hipofaringe
Através do esófago
A disfagia é, no geral, uma manifestação de doença oculta e, frequentemente, intratável.
F. Doença identificável e tratável
Afagia
Incapacidade de deglutir; representa obstrução esofágica completa aguda.
A disfagia de transferência é típica da disfagia esofágica.
F. Disfagia orofaríngea
Disfagia estrutural
Disfagia propulsiva ou motora
Aumento do bólus ou diminuição do lúmen
Anomalias do peristaltismo ou diminuição do relaxamento do EES/EEI
A esclerodermia contribui para a disfagia pela ausência de peristaltismo e pelas estenoses pépticas.
V
A RT da cabeça/pescoço não condiciona disfagia.
F. (tumor + estenose rádica do esófago)
As patologias iatrogénicas, neurológicas e estruturais são as causas mais comuns de disfagia.
V
A disfagia esofágica resulta mais frequentemente de défices funcionais causados por doença neurológica.
F. Disfagia orofaríngea
Nas lesões de nervos cranianos ou dos seus núcleos, ocorre disfagia lateralizada ipsilateral.
V
Lesões corticais bilaterais podem causar disfagia não lateralizada.
F. Unilaterais.
A representação cortical da faringe é assimétrica, havendo um hemisfério dominante.
V
O divertículo de Zenker é mais comum em jovens adultos, tendo como tratamento a cirurgia.
F. Comum em idosos
A estenose (ou diminuição da distensibilidade) do músculo cricofaríngeo e o aumento da pressão numa região de fraqueza são a patogénese do divertículo de Zenker.
V
O triângulo de Killian é a zona onde se forma o divertículo de Zenker.
V
O divertículo de Zenker é uma causa estrutural de disfagia.
V
A barra cricofaríngea não se correlaciona com o divertículo de Zenker, sendo um achado radiográfico comum.
F. Correlaciona-se (a barra pode levar à formação do divertículo) mas é na mesma achado radiográfico comum.
A maioria das barras transitórias são assintomáticas, podendo ser secundárias a doenças neuromusculares.
V
A maioria dos casos de disfagia por neoplasia são atribuíveis a processos malignos.
F. Processos benignos
As neoplasias mais envolvidas em compressão extrínseca são o linfoma e o cancro do pulmão.
V
O síndrome paraneoplásico raramente é causa de disfagia secundária a neoplasia.
F.
Anel de Schatzki
Esofagite eosinofílica
Estenoses pépticas
Causas mais comuns de disfagia estrutural
As alterações endoscópicas e histológicas são discretas nas principais causas de disfagia esofágica.
F. São evidentes
A DRGE mesmo sem estenoses pode causar disfagia.
V
1) Sensibilidade esofágica
2) Distensibilidade
3) Função motora
Doenças do músculo liso frequentemente causam disfagia orofaríngea.
F. Disfagia esofágica.
Na acalásia, há ausência de peristaltismo e aumento do tónus do EEI.
V
No espasmo esofágico difuso, tanto o peristaltismo como o EEI estão anormais.
F. O EEI está normal.
Na esclerodermia, há presença de peristaltismo mas o EEI está com tónus diminuído.
F. Ausência de peristaltismo
Sólidos - Está apertado e o sólido não passa - disfagia estrutural - Padrão intermitente
Sólidos e líquidos - Está lá tudo fodido - Disfagia propulsiva - Padrão constante
A esclerodermia desenvolve progressivamente disfagia apenas a líquidos.
F. Apenas a sólidos
A disfagia orofaríngea frequentemente têm maior dificuldade na deglutição de sólidos do que de líquidos.
F. Maior dificuldade na deglutição de líquidos.
Se a disfagia for episódica, para sólidos e com a mesma gravidade durante anos sugere doença benigna.
V
Tosse no momento da deglutição sugere fístula traqueo-esofágica.
V
Hx prolongada de pirose antes da disfagia sugere, mais comummente, ADC do esófago.
F. Estenose péptica e, menos comum, ADC do esófago.
Se hx de disfagia seguida de rouquidão, pensa-se em doença laríngea primária.
F. Pensa-se em invasão maligna do n. laríngeo recorrente. Rouquidão e depois disfagia é que se pensa em doença laríngea primária.
A dor torácica surge apenas em casos específicos de disfagia.
F. Acompanhante comum independente da causa.
Atopia sugere esofagite eosinofílica.
V
A falta de dentição exacerbar a disfagia.
V
A fluoroscopia de deglutição de sequência rápida permite avaliar alterações funcionais.
V
A otolaringoscopia, apesar de permitir avaliar alterações estruturais, não permite fazer biópsia.
F. Permite biópsia.
Podemos fazer terapia de deglutição nos defeitos estruturais.
F. Defeitos funcionais
A gastrostomia ou a entubação nasogástrica diminuem o risco de aspiração.
F. Não diminuem
A gastrostomia ou a entubação nasogástrica são principalmente utilizadas em doentes neurológicos.
V
AVC
Parkinson
ELA
A disfagian associada a AVC raramente melhora espontaneamente nas primeiras semanas.
F. Geralmente, mas nem sempre, melhora
A miotomia cricofaríngea só é útil na barra cricofaríngea idiopática, no divertículo de Zenker e na distrofia muscular cricofaríngea.
V