Cap. 293 - Doença Ulcerosa Péptica Flashcards

1
Q

As glândulas do piloro localizam-se no antro do estômago.

A

V

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2
Q

O processo de restituição epitelial gástrica é dependente da divisão celular.

A

F. Independente

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3
Q

A COX-1 é produzida na mucosa gastroduodenal de forma constitutiva.

A

V

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4
Q

A COX-2 é produzida na mucosa gastrointestinal mediante estímulos inflamatórios.

A

V

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5
Q

Os AINEs COX-2 seletivos apresentam riscos cardiovasculares adversos.

A

V

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6
Q

HCl e pepsinogénio e gastrina são os três principais produtos secretórios capazes de induzir lesão mucosa.

A

F. Apenas HCl e pepsinogénio.

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7
Q

Os principais estímulos para a secreção basal são a acetilcolina e a histamina.

A

V

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8
Q

Na fase cefálica, o principal estimulador da secreção gástrica é o nervo vago.

A

V

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9
Q

Na fase gástrica, apenas a distensão do estômago estimula a secreção gástrica.

A

F. A presença de nutrientes também.

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10
Q

A somatostatina é libertada pelas células G em resposta à gastrina.

A

F. Células D em resposta ao HCl.

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11
Q

Os mecanismos de secreção gástrica precedem os mecanismos de defesa da mucosa.

A

F. Ocorrem simultaneamente

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12
Q

A célula parietal expressa receptores estimulantes da secreção ácida.

A

V

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13
Q

As células parietais produzem pepsinogénio.

A

F. HCl e FI

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14
Q

As células prinicipais produzem gastrina e HCl.

A

F. Pepsinogénio

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15
Q

A combinação de gastrina, histamina e acetilcolina potencia a secreção das células principais.

A

F. Parietais

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16
Q

A histamina activa os receptores H2 das células D e inibe a libertação de somatostatina.

A

V

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17
Q

Pequenas proteínas G da família Rab e SCAB têm papel na translocação membranar da célula principal.

A

F. Célula parietal

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18
Q

As células parietais encontram-se nos canalículos secretórios e nas tubulovesículas não secretórias.

A

V

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19
Q

O pepsinogénio tem um papel definido na patogénese da DUP.

A

F. Não tem papel definido.

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20
Q

A DUP inclui úlceras gástricas mas não úlceras duodenais.

A

F. As duas

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21
Q

H. pylori, AINEs e aumento da secreção gástrica são os factores de risco mais comuns para DUP.

A

F. A secreção gástrica não é

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22
Q

A erradicação do H. pylori reduziu acentuadamente as recidivas de úlcera duodenal.

A

V

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23
Q

A prevalência de UD no ocidente é de 6-15%.

A

V

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24
Q

A úlcera gástrica aparece mais frequentemente em idades mais avançadas (7ª década de vida).

A

F. 6ª

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25
Q

Mais de 50% das UG ocorrem em mulheres.

A

F. Homens

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26
Q

A UD tem maior probabilidade de ser silenciosa até surgirem complicações.

A

F. UG

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27
Q

Apesar da UG ser menos diagnosticada que a UD, à necrópsia, ambas apresentam a mesma prevalência.

A

V

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28
Q

Mais de 95% das UD ocorrem na 1ª porção do duodeno.

A

V

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29
Q

Geralmente, as UD têm diâmetro até 1cm.

A

V

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30
Q

As UD malignas são frequentes.

A

F. Raras

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31
Q

As UG têm baixo risco de serem malignas.

A

F.

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32
Q

As UG benignas estão principalmente além da junção do antro com a mucosa secretora.

A

V

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33
Q

As UG por AINEs apresentam gastrite crónica activa.

A

F. Não apresentam

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34
Q

As UG e UD estão principalmente associadas a H. pylori e AINEs.

A

V

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35
Q

Na UD, a secreção de bicarbonato está bastante reduzida.

A

V

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36
Q

Na UG, a produção de HCl está tipicamente aumentada

A

F. Normal ou reduzida

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37
Q

As UG do corpo (tipo II) são hiposecretoras.

A

F. Tipo I

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38
Q

As UG do antro (tipo II) são hiposecretoras.

A

V.

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39
Q

As UG a 3cm do piloro (tipo III) são hipersecretoras e estão associadas a UD.

A

V.

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40
Q

As UG do cárdia (tipo IV) são hipersecretoras.

A

F. Hiposecretoras

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41
Q

A H. pylori é responsável pela maioria dos casos de DUP.

A

V.

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42
Q

A H. pylori não apresenta um papel na fisiopatologia do MALT gástrico e do adenocarcinoma gástrico.

A

F.

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43
Q

Está bem definido o papel do H. pylori na UD.

A

F.

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44
Q

A erradicação do H. pylori leva à redução do cancro gástrico.

A

F. Não se sabe

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45
Q

A H. pylori está presente em 60-70% das DUP.

A

F. 10-15%

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46
Q

A H. pylori pode levar a adenocarcinoma.

A

V

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47
Q

A H. pylori pode provocar MALT.

A

V.

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48
Q

A H. pylori pode estar associada a gastrite aguda.

A

V.

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49
Q

A H. pylori pode provocar gastrite crónica activa.

A

V.

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50
Q

O tipo e a distribuição da gastrite por H. pylori não se correlaciona com a patologia gástrica e duodenal observada.

A

F. Correlaciona-se

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51
Q

O H. pylori é patogénico pela invasão celular que apresenta.

A

F. Não invade as células.

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52
Q

As proteínas Hop, a urease, Vac A, Cag-PAI e a diversidade genética são factores que diminuem a patogenicidade do H. pylori.

A

F. Aumentam

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53
Q

Nos países em desenvolvimento, apenas 20% das pessoas estão infectadas por H. pylori aos 20 anos.

A

F. 80%.

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54
Q

Nos países desenvolvidos, a prevalência da H. pylori está entre os 20-50%, estando a diminuir.

A

V

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55
Q

A prevalência da infecção por H. pylori diminui com a idade.

A

F. Aumenta

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56
Q

O H. pylori está presente em mais de 80% das UG.

A

F. 30-60%

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57
Q

O H. pylori está presente em apenas 20% das UD.

A

F. 50-70%

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58
Q

O H. pylori pode inibir directamente a H+/K+ ATPase da célula parietal através de um mecanismo Vac A dependente.

A

F. Cag A

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59
Q

Após a infecção aguda por H. pylori, verifica-se uma baixa produção ácida.

A

V

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60
Q

Os LPS da H. pylori apresentam uma grande actividade imunológica, condicionando a infecção activa aguda.

A

F. Baixa actividade e condicionam a infecção crónica latente.

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61
Q

A introdução da Cag-PAI e Cag A nas células leva à activação de proto-oncogenes.

A

F. Repressão de genes oncossupressores

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62
Q

O estômago humano pode ser colonizado por uma série de organismos comensais que protegem a infecção por H. pylori.

A

F. Aumentam a probabilidade

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63
Q

O H. pylori associado a UD pode ser mais virulento.

A

V

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64
Q

A infecção por H. pylori pode evoluir de gastrite antral para úlcera duodenal.

A

V

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65
Q

Mais de 60% dos doentes medicados com AINEs apresentam uma complicação grave.

A

F. 15-30%

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66
Q

Apenas 20% dos doentes com complicações sérias por AINEs relatavam dispepsia.

A

F. Mais de 80%

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67
Q

10% dos utilizadores de AINEs desenvolvem úlceras sintomáticas ao final de 1 ano.

A

F. 4-5%

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68
Q

Os sintomas dispépticos correlacionam-se com a patologia provocada pelos AINEs.

A

F. Não se correlacionam

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69
Q

Mais de 80% dos doentes com complicações sérias não relatavam dispepsia.

A

V

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70
Q

Doses inferiores a 500mg/dia de AINEs são consideradas seguras.

A

F. Nenhuma dose é segura.

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71
Q

A incidência de lesão da mucosa em pacientes tomando uma dose baixa de aspirina foi estimada entre 8-60%.

A

V

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72
Q

O tabagismo é um possível factor de risco para a doença ulcerosa péptica.

A

V.

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73
Q

A infecção concomitante por H. pylori é um factor de risco estabelecido para DUP por AINEs.

A

F. Factor de risco possível

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74
Q

O H. pylori e os AINEs são factores de risco independentes e sinérgicos para o desenvolvimento de DUP.

A

V

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75
Q

A erradicação do H. pylori reduz a probabilidade de complicações GI em indivíduos de alto risco para níveis observados em indivíduos com risco médio de complicações por AINEs.

A

V

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76
Q

O stress psicológico e a dieta apresentam associação com a DUP, piorando o prognóstico desta.

A

F. Não apresentam associação

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77
Q

A idade avançada apresenta uma associação fraca com DUP.

A

F. Associação forte

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78
Q

A nefrolitíase apresenta uma possível associação com a DUP.

A

F. Associação forte

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79
Q

A doença pulmonar crónica não apresenta associação com a DUP.

A

F. Apresenta associação forte

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80
Q

A mastocitose sistémica é uma possivel associação com a DUP.

A

F. Associação forte

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81
Q

A policitémia vera é uma possível associação com a DUP.

A

V

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82
Q

Ser ex-consumidor de álcool, obeso, afro-americano e ter 3 ou mais consultas médicas por ano são factores possivelmente associados com DUP.

A

V

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83
Q

Os corticóides, quando combinados com AINEs, podem constituir uma causa de DUP.

A

V

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84
Q

A DUP sem qualquer relação com H. pylori ou AINEs está a diminuir.

A

F. aumentar

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85
Q

A secreção ácida desempenha um papel essencial na lesão da mucosa.

A

V

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86
Q

Pacientes idosos têm menor probabilidade de exibir dor abdominal como manifestação de DUP, podendo apresentar-se como uma complicação.

A

V

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87
Q

Até 50% dos doentes com DUP por AINEs podem apresentar-se com uma complicação sem sintomas precedentes.

A

F. 10%

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88
Q

Há uma boa correlação entre os sintomas e a DUP.

A

F. Má

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89
Q

A dor abdominal que acorda o doente entre as 00h e as 3h está presente apenas em 15% das UD.

A

F. 66%

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90
Q

A dor abdominal nocturna é o sintoma mais discriminativo de UD.

A

V

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91
Q

A dor da UD surge 90min a 3h após a refeição.

A

V

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92
Q

Na UG, os alimentos podem aliviar a dor abdominal.

A

F. Agravar

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93
Q

A EDA detecta úlceras em mais de 60% dos doentes que sofrem de dispepsia.

A

F. Menos de 30%

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94
Q

Apenas numa minoria dos casos de dispepsia surgem UD ou UG.

A

V

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95
Q

A hipersensibilidade epigástrica é o achado mais frequente do exame físico, quer na UG quer na UD.

A

V

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96
Q

O exame físico é frequentemente dispensável para a deteção de complicações da DUP.

A

F. Extremamente importante

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97
Q

A hemorragia GI ocorre em 15% dos doentes com DUP, sendo a complicação mais comum.

A

V

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98
Q

A hemorragia GI ocorre principalmente em doentes com mais de 60 anos e com infecção por H. pylori.

A

F. Uso concomitante de AINEs.

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99
Q

A taxa de mortalidade aos 30 dias de hemorragia GI como complicação da DUP é de 5-10%.

A

V

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100
Q

Até 60% dos doentes com hemorragia GI em contexto de DUP sangram sem apresentar sintomas precedentes.

A

F. Até 20%

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101
Q

Apenas 10% da mortalidade relacionada com a hemorragia é devida a causas não hemorrágicas.

A

F. Mais de 80%

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102
Q

A falência multiorgânica, as complicações pulmonares e as neoplasias malignas complicam as hemorragias GI secundárias a DUP.

A

V

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103
Q

A perfuração no contexto de DUP ocorre em mais de 10% dos doentes.

A

F. 6-7%

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104
Q

A taxa de mortalidade aos 30 dias dos doentes com perfuração em contexto de DUP é superior a 20%.

A

V

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105
Q

A obstrução secundária a DUP ocorre em cerca de 6-7% dos doentes.

A

F. 1-2%

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106
Q

A obstrução pode ocorrer por edema ou ser mecânica, sendo que a por edema é geralmente irreversível.

A

F. reversível.

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107
Q

A DRGE entra na lista de DDx de DUP.

A

V

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108
Q

Deve fazer-se o DDx de DUP com dispepsia sem úlcera, tumores GI, DRGE, doença vascular, doença pancreato-biliar e doença de Crohn gastroduodenal.

A

V

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109
Q

O teste de diagnóstico para a presença de H. pylori e tratamento antibacteriano é apropriado para indívudos sintomáticos com mais de 50 anos.

A

F. Indivíduos sem patologia com < 45 anos.

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110
Q

Os exames baritados são ainda usados como primeira linha para o Dx de DUP.

A

V

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111
Q

A sensibilidade do exame baritado diminui nas úlceras pequenas (<0.5cm), na fibrose prévia e no pós-operatório.

A

V

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112
Q

As UG com mais de 3cm ou associadas a massas são mais frequentemente malignas.

A

V

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113
Q

Até 20% das úlceras benignas radiologicamente são malignas.

A

F. Até 8%

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114
Q

A EDA é o exame mais sensível e específico para o Dx de DUP.

A

V

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115
Q

O teste rápido da urease não é invasivo e apresenta falsos negativos com o uso recente de IBPs e antibioticos.

A

F. É invasivo.

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116
Q

A urease com biópsia é um método de deteção de H. pylori com sensibilidade e especificidade superiores a 90%.

A

V

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117
Q

O teste serológico para detecção do H. pylori é invasivo.

A

F. Não invasivo.

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118
Q

O teste serológico para detecção do H. pylori é inútil para o Dx precoce.

A

V

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119
Q

O teste respiratório da ureia é usado para Dx precoce de infecção por H. pylori.

A

V

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120
Q

O teste respiratório da ureia tem falsos positivos com terapia recente com IBPs, antibióticos ou uso de compostos de bismuto.

A

F. Falsos negativos

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121
Q

O teste do antigénio fecal é usado para verificar a erradicação do H. pylori.

A

F.

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122
Q

O teste do H. pylori urinário e o teste aprimorado do antigénio fecal dos anticorpos monoclonais são promissores.

A

V

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123
Q

Pode realizar-se tratamento empírico de dispepsia até aos 60 anos.

A

F. Indivíduos saudáveis com < 45 anos.

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124
Q

Os antiácidos raramente são usados como primeira linha de Tx na DUP.

A

V

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125
Q

Os antiácidos são usados frequentemente para alívio da dispepsia.

A

V

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126
Q

O carbonato de cálcio pode causar síndrome do leite-alcali.

A

V

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127
Q

O bicarbonato pode causar alcalose.

A

V

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128
Q

Pode desenvolver-se tolerância aos anti-H2.

A

V

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129
Q

Todos os anti-H2 inibem a secreção ácida basal, mas não a estimulada.

A

F

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130
Q

A cimetidina e a ranitidina inibem o CYP450.

A

V

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131
Q

A cimetidina pode causar ginecomastia e impotência sexual.

A

V

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132
Q

A cimetidina pode causar supressão medular com pancitopénia, anemia e trombocitopénia.

A

V

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133
Q

A cicatrização da úlcera com o uso de cimetidina ocorrem após 4 semanas em apenas 20% dos doentes.

A

F. 80%

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134
Q

A vantagem da utilização do dexlansoprazol é o sistema de libertação prolongada a dois tempos, importante no tratamento de DRGE.

A

V

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135
Q

O omeprazol e o lansoprazol apresentam maior inibição do CYP450.

A

V

136
Q

O pantoprazol é o IBP mais recente e mais potente.

A

F. É o Esomeprazol

137
Q

Os IBPs inibem todas as fases da secreção ácida gástrica.

A

V

138
Q

Os IBPs apresentam um início de acção rápido, com um máximo de 4 a 8h.

A

F. 2 a 6h

139
Q

Os IBPs provocam hipergastrinémia.

A

V

140
Q

Os IBPs provocam hipergastrinémia, sendo que os valores regressam ao normal 2 a 4 semanas após a interrupção da utilização dos fármacos.

A

F. 1 a 2 semanas.

141
Q

Os IBPs não aumentam o risco de tumores carcinóides gástricos.

A

V

142
Q

A hipergastrinémia induz hiperplasia e hipertrofia foveolar.

A

V

143
Q

A hiperplasia e hipertrofia foveolar induzidas por hipergastrinémia não ocorrem em doentes H. pylori positivos, nos quais há inflamação e redução da produção de HCl.

A

V

144
Q

O uso prolongado de IBPs aumenta a incidência associada a C. difficile.

A

V

145
Q

O uso prolongado de IBPs aumenta a incidência de PAC e de fracturas do fémur em homens.

A

F. Em mulheres

146
Q

O uso prolongado de IBPs aumenta a incidência de deficiência de ferro e magnésio segundo estudos limitados e inconclusivos.

A

V

147
Q

Os IBPs podem ter efeito negativo na acção do clopidogrel, uma relação que está claramente estabelecida.

A

F. Não é claramente estabelecida.

148
Q

Tanto os IBPs como o clopidogrel competem pelo CYP450.

A

V

149
Q

Se pretendermos administrar clopidogrel e IBPs, esta tem de ser feita com um intervalo de 48h.

A

F. 12h

150
Q

A toxicidade por sucralfato é comum, sendo a obstipação o efeito adverso mais documentado.

A

F. A toxicidade é rara mas a obstipação é o EA mais comum.

151
Q

O sucralfato fixa-se nos locais de ulceração activa.

A

V

152
Q

O H. pylori deve ser erradicado nos doentes com DUP comprovada excepto naqueles com úlcera em remissão.

A

F. Também nesses

153
Q

Apenas 15% dos linfomas MALT gástrico exprimem remissão completa com a erradicação do H. pylori.

A

F. > 50%

154
Q

O misoprostol está indicado no aprimoramento da defesa e reparo da mucosa da DUP, podendo ser dado a todos os doentes com DUP comprovada.

A

F. Não dar nas grávidas

155
Q

Na DRGE com supressão ácida a longo prazo, a erradicação do H. pylori é controversa.

A

V

156
Q

Nenhum agente isolado é eficaz na erradicação do H. pylori.

A

V

157
Q

Nos doentes submetidos a recessão de cancro gástrico, deve ser erradicado o H. pylori.

A

V

158
Q

Se um doente tomar AINEs de forma crónica, deve ser erradicado o H. pylori.

A

V

159
Q

Nos doentes com dispepsia sem úlcera, deve ser erradicado o H. pylori.

A

F. Erradicação controversa

160
Q

Deve ser feita a pesquisa e erradicação do H. pylori em doentes com dispepsia não investigada se a incidência local de H. pylori for superior a 20%.

A

V

161
Q

A erradicação do H. pylori tem um papel pouco claro na perfuração.

A

V

162
Q

A erradicação do H. pylori elimina o risco de úlcera gastroduodenal nos doentes que tomam AINEs a longo prazo.

A

F. Não elimina e por isso precisam de Tx concomitante e continuado com IBPs

163
Q

O tratamento do H. pylori para a prevenção do cancro gástrico está indicado nos doentes com parentes de primeiro grau com cancro gástrico.

A

V

164
Q

O tratamento do H. pylori para a prevenção do cancro gástrico está indicado nos doentes com supressão ácida há menos de 1 ano.

A

F. Há mais de 1 ano.

165
Q

O tratamento do H. pylori para a prevenção do cancro gástrico está indicado nos indivíduos com factores de risco ambientais para cancro gástrico.

A

V

166
Q

O tratamento do H. pylori para a prevenção do cancro gástrico está indicado nos doentes com teste positivo para H. pylori e com receio de cancro gástrico.

A

V

167
Q

A terapia recomendada para a erradicação do H. pyloti é a terapia tripla, que é eficaz em 21 dias.

A

F. 14 dias

168
Q

A erradicação do H. pylori reduz em cerca de 50% o risco de recidiva de DUP.

A

F. < 10-20%

169
Q

Sem erradicação do H. pylori, as UG recidivam em apenas 10% dos casos.

A

F. 59%

170
Q

Sem erradicação do H. pylori, as UD recidivam em cerca de 67% dos casos.

A

V

171
Q

A erradicação do H. pylori diminui o risco de hemorragia por úlcera recidivante.

A

V

172
Q

O objetivo da erradicação do H. pylori é atingir uma taxa de erradicação de 100%.

A

F. 85-90%

173
Q

A Tx tripla é feita com bismuto, metronidazol e tetraciclina.

A

V

174
Q

A supressão ácida juntamente com a terapia tripla ajuda ao alívio mais precoce dos sintomas mas não acelera a erradicação.

A

F. Acelera!

175
Q

A terapia com IBPs, claritromicina, bismuto e ranitidina está recomendada e erradica o H. pylori em 85% dos casos

A

F. Não está recomendada mas a % está certa!

176
Q

A terapia tripla com claritromicina deve ser evitada em locais onde a resistência à claritromicina excede os 15%.

A

V

177
Q

Na terapia tripla para a erradicação do H. pylori, cerca de 30% dos pacientes apresentam efeitos adversos.

A

V

178
Q

O bismuto pode causar escurecimento da urina e língua escura.

A

F. Escurecimento das fezes

179
Q

A complicação mais temida do uso de amoxicilina é a colite pseudomembranosa, em cerca de 1-2% dos doentes.

A

V

180
Q

A terapia tripla com metronidazol para a erradicação do H. pyloti é eficaz em mais de 50% dos casos infectados com uma estirpe resistente a um dos fármacos utilizados.

A

V

181
Q

Perante incapacidade de erradicar o H. pylori com a terapia tripla, pode ser usada a terapia quádrupla com 5 dias de IBP + amoxicilina, seguidos de 5 dias de tinidazol + claritromicina ou levofloxacina + IBP, com uma taxa de cura > 90%.

A

V

182
Q

Os tratamentos não antibacterianos que foram explorados para aumentar as taxas de erradicação foram feitos com N-acetilcisteína e probióticos.

A

V

183
Q

A N-acetilcisteína mostrou claramente um benefício na sua utilização para a erradicação do H. pylori.

A

F. São necessários mais estudos

184
Q

Os probióticos, apesar de não afectarem as taxas de erradicação, diminuem de forma importante os efeitos laterais associados aos antibióticos e resultam em maior tolerância às terapêuticas de erradicação.

A

V

185
Q

Não existe um esquema universalmente aceite para doentes que não respondem à Tx de erradicação de H. pylori com duas sequências de antibióticos.

A

V

186
Q

Tx mais eficazes podem ter taxas subóptimas de erradicação, inferiores a 80%.

A

V

187
Q

15-20% dos doentes tratados com o Tx de 1ª linha continuam infectados.

A

V

188
Q

Se um doente apresentar uma úlcera activa e necessitar de Tx com AINEs, podemos fazer protecção gástrica com anti-H2.

A

V

189
Q

Nos doentes em Tx com colecoxib e AAS, o efeito protector GI é mantido (por ser um AINE seletivo), podendo não ser feita protecção gástrica.

A

F. Mas está a tomar AAS –> tem de ser feita

190
Q

Nos doentes em Tx com inibidor da COX-2 e varfarina, o efeito hemorrágico GI é semelhante à combinação AINE e varfarina.

A

V

191
Q

Qualquer paciente, independentemente do tipo de risco, que está sendo considerado para Tx a longo prazo com AINEs, também deve ser considerado para a realização de um teste para H. pylori e tratamento se o resultado for positivo.

A

V

192
Q

Apenas os IBPs conseguem cicatrizar as úlceras G ou D independentemente da suspensão do AINE.

A

V

193
Q

A prova da erradicação do H. pyloti deve ser feita após 4 semanas da Tx.

A

V

194
Q

Após a Tx tripla, o doente deve fazer supressão ácida durante 8-10 semanas.

A

F. 4-6

195
Q

A prova da erradicação pode ser feita com o teste respiratório com ureia, com o antigénio fecal ou com o teste da urease.

A

F. O teste da urease não!

196
Q

Os testes serológicos são úteis na prova de erradicação de H. pylori nos doentes que continuam Tx com IBPs.

A

F. Não são úteis.

197
Q

As UG com potencial maligno localizam-se no fundo e antro.

A

F. Fundo e corpo.

198
Q

Cerca de 20% das UG que se revelam malignas evidenciam uma cicatrização significativa e geralmente incompleta.

A

F. 70%

199
Q

Deve repetir-se a endoscopia em doentes com sintomas de DUP que persistem apesar da Tx médica ou perante suspeita de complicação.

A

V

200
Q

A maioria das úlceras refratárias - quer G, quer D - cicatrizam após Tx com altas doses de IBPs durante 8 semanas.

A

V

201
Q

Considera-se UG refractária a úlcera que não cicatriza após 8 semanas de IBP.

A

F. 8 semanas

202
Q

Considera-se UD refractária a úlcera que não cicatriza após 8 semanas de IBP.

A

V

203
Q

A prova de erradicação de H. pylori pode ser feita estando o doente a tomar IBPs.

A

F. Não pode estar a tomar.

204
Q

Perante uma úlcera refractária, deve ser excluída a persistência de H. pylori, a ingestão de álcool, doença maligna ou o síndrome de Zollinger-Ellison.

A

F. Ingestão de álcool não!

205
Q

Úlceras refractárias são uma ocorrência comum da DUP.

A

F. Rara

206
Q

O Tx cirúrgico é utilizado principalmente nas complicações da DUP.

A

V

207
Q

A hemorragia afecta 15-25% dos doentes com DUP, sendo esta a segunda complicação mais comum.

A

F. É a complicação mais comum.

208
Q

A maioria das hemorragias como complicação da DUP cessa espontaneamente.

A

V

209
Q

Verificou-se um decréscimo de mais de 90% no número de cirurgias electivas nas últimas 4 décadas.

A

V

210
Q

O procedimento cirúrgico para redução da secreção ácida gástrica não depende da etiologia da úlcera.

A

F. Depende

211
Q

Com a vagotomia, a secreção ácida recupera com o passar do tempo.

A

V

212
Q

A vagotomia mais antrectomia, em contexto de UD, apresenta poucas complicações.

A

F. Muitas complicações

213
Q

A vagotomia altamente selectiva requer procedimento de drenagem.

A

F. Não requer.

214
Q

A vagotomia altamente selectiva está contraindicada nas úlceras pré-pilóricas, por se tratarem de úlceras com alta taxa de recidiva.

A

V

215
Q

A vagotomia mais drenagem pode complicar-se de atonia gástrica.

A

V

216
Q

A vagotomia mais antrectomia, em contexto de UD, apresenta um risco de recidiva de 10%.

A

F. 1%

217
Q

A presença mas não a localização de uma UD concomitante determinam o procedimento a ser realizado para uma UG.

A

F. A localização e a presença.

218
Q

No Tx cirúrgico de uma úlcera antral, devemos fazer vagotomia se co-existir uma UD.

A

V.

219
Q

As complicações da cirurgia estão relacionadas com a extensão da modificação anatómica.

A

V

220
Q

A dor abdominal é a queixa mais frequente nos caos de recorrência da úlcera.

A

V

221
Q

Os bloqueadores H2 resolvem 70 a 90% dos casos de recorrência da úlcera após Cx.

A

V

222
Q

A intensidade e duração da dor da recorrência da úlcera é mais intensa que a observada antes da cirurgia.

A

V

223
Q

Até 80% dos pacientes apresentam dumping após vagotomia e drenagem.

A

F. Até 50%

224
Q

O síndrome da alça aferente surge após realização de anastomose do tipo Bilroth I.

A

F. Bilroth II

225
Q

O Tx de primeira linha do síndrome da alça aferente é IBPs em altas doses.

A

F. Antibioterapia

226
Q

O dumping é mais perceptível após uma refeição rica em lípidos e com baixa osmolaridade.

A

F. Rica em HC e alta osmolaridade.

227
Q

O foco de acção no Tx do dumping é a modificação dietética e suplementos alimentares.

A

F. Sem suplementos

228
Q

O dumping precoce surge 1 a 2h após a refeição.

A

F. 15-30min

229
Q

O dumping precoce é caracterizado por uma contração de volume e distensão abdominal secundárias a um desvio de líquidos para o TGI.

A

V

230
Q

O dumping tardio surge 90min a 3h após a refeição.

A

V

231
Q

O dumping tardio caracteriza-se por sintomas GI secundários a uma inibição da libertação de insulina, causando hiperglicémia.

A

F. Hipoglicémia secundária à libertação excessiva de insulina.

232
Q

A diarreia pós-vagotomia afecta 70% dos doentes sujeitos a Cx.

A

F. 10%

233
Q

A diarreia pós-vagotomia é uma diarreia intermitente que ocorre 1 a 2 horas após a refeição.

A

V

234
Q

O tratamento da gastropatia por refluxo biliar com pro-cinéticos, colestiramina e sucralfato é pouco eficaz.

A

F. Muito eficaz

235
Q

Após Cx, até 60% dos doentes podem apresentar perda de peso após recessão parcial, por diminuição da ingestão e esteatorreia.

A

V

236
Q

Os doentes com má-absorção e má-digestão podem experimentar perda de 10% do peso corporal que estabiliza em 3 meses após a Cx.

A

V

237
Q

Nos doentes submetidos a Cx, a diminuição de vitamina B12 é causada por défice de factor intrínseco.

A

F. Não é

238
Q

A anemia ferropénica em doentes submetidos a Cx responde bem à suplementação oral com ferro.

A

V

239
Q

Nos doentes que fizeram Cx, a má absorção de vitamina D e cálcio condiciona osteoporose e osteomalácia em 25% dos casos.

A

V

240
Q

Nos doentes que fizeram Cx, a má absorção de vitamina D e cálcio deve ser tratada com os mesmos indefinidamente, principalmente nas mulheres.

A

V

241
Q

Nos doentes que fizeram Cx, as fracturas ósseas são 2x mais comuns nos homens que nas mulheres.

A

V

242
Q

A deficiência de cobre é uma das complicações possíveis pós-Cx.

A

V

243
Q

A incidência de adenocarcinoma gástrico aumenta 25 anos após a ressecção cirúrgica.

A

F. 15 anos.

244
Q

O papel da endoscopia é claro na deteção de adenocarcinoma gástrico pós-Cx e a maioria das diretrizes apoia a sua utilização.

A

F. O papel não é claro e não apoia a utilização.

245
Q

A esofagite de refluxo, a litíase biliar, a colecistite e a pancreatite são complicações adicionais do Tx Cx de DUP.

A

F. A pancreatite não é.

246
Q

O síndrome da alça aferente por obstrução ao fluxo biliar surge 20 a 60min após as refeições.

A

V

247
Q

O SZE é curável em até 70% dos casos.

A

F. 40%

248
Q

O SZE tem incidência de 10% das DUP.

A

F. 0.1 a 1%

249
Q

A maioria dos SZE surgem entre os 30-50 anos e podem ser esporádicos ou integrantes do MEN-1.

A

V

250
Q

O Dx pode ser atrasado em 6 ou mais anos após aparecimento dos sintomas consistentes com SZE.

A

V

251
Q

IBPs levam a uma redução do encaminhamento dos doentes para avaliação de gastrinoma, retardo no Dx e aumento dos falsos positivos de SZE.

A

V

252
Q

No SZE, mais de 60% dos tumores que surgem são malignos.

A

V

253
Q

Apenas 20% dos tumores do SZE estão localizados no triângulo dos gastrinomas.

A

F. Mais de 80%

254
Q

A localização mais comum dos tumores associados ao SZE é o pâncreas, sendo o estômago a localização extrapancreática mais comum.

A

F. É o duodeno.

255
Q

Os tumores duodenais associados ao SZE são lesões menores, com crescimento mais lento e menor metastiação.

A

V

256
Q

A úlcera péptica pode ser encontrada em mais de 90% dos doentes com SZE, sendo a manifestação clínica mais comum.

A

V

257
Q

A diarreia ocorre em <50% dos doentes e pode ocorrer independentemente da úlcera.

A

V

258
Q

Úlceras em locais incomuns, úlceras refractárias ao Tx convencional e estratorreia ou diarreia inexplicada são quadros clínicos que devem sugerir gastrinoma.

A

V

259
Q

Úlcera sem H. pylori ou AINEs, hipocalcémia e história familiar de tumor da paratiróide são situações que devem sugerir gastrinoma.

A

F. Hipercalcémia

260
Q

O síndrome de MEN-1 é responsável por 25% dos gastrinomas.

A

V

261
Q

O síndrome de MEN-1 é uma condição AR resultante de uma mutação no cromossoma 11.

A

F. AD

262
Q

O síndrome de MEN-1 é diagnosticado mais precocemente que o SZE esporádico, apresentando maior incidência de tumores carcinóides gástricos mas que são em menor número e múltiplos.

A

V

263
Q

O síndrome de MEN-1 apresenta um curso mais rápido que o SZE.

A

F. Curso mais indolente.

264
Q

O Tx da hipercalcémia por paratiroidectomia reduz a produção de gastrina e de ácido gástrico nos pacientes com gastrinomas.

A

V

265
Q

A localização mais frequente de tumores associados ao síndrome de MEN-1 é a paratiróide, seguindo-se do pâncreas e da hipófise.

A

V

266
Q

Caso estejamos perante uma mutação desconhecida, o Dx de síndrome de MEN-1 pode ser feito clinicamente. Para isso, devemos ter história familiar de MEN-1 mais tumor numa das glândulas endócrinas ou então tumor em duas de três glândulas endócrinas.

A

V

267
Q

As medições da gastrina e da secreção ácida em pacientes com SZE suspeito têm um papel pouco importante no estabelecimento deste Dx.

A

F. Papel importante.

268
Q

Doentes com suspeita de SZE devem ser tratados com anti-H2 para melhorar os sintomas e diminuir a probabilidade de complicações.

A

F. IBPs

269
Q

A presença de IBPs pode dificultar a abordagem Dx destes doentes.

A

V

270
Q

Praticamente todos os doentes com gastrinoma têm níveis aumentados de gastrina.

A

V

271
Q

O doseamento normal de gastrina em jejum, em duas ocasiões separadas, em doentes que não estão a tomar IBPs, virtualmente exclui o Dx de SZE.

A

F. Em doentes que estão a tomar IBPs.

272
Q

Valores de gastrina 10x superiores ao normal são altamente sugestivos de gastrinoma.

A

V

273
Q

A hipocloridria, a hiperplasia de células G e a IR podem aumentar a gastrina em jejum.

A

V

274
Q

A H. pylori, a obstrução da saída do estômago e a vitiligo podem aumentar a gastrina em jejum.

A

V

275
Q

A artrite reumatóide e o feocromocitoma podem aumentar a gastrina em jejum.

A

V

276
Q

Os níveis de gastrina cedem quase automaticamente após a suspensão dos IBPs.

A

F. Podem manter-se vários dias.

277
Q

Os IBPs devem ser interrompidos pelo menos 7 dias antes do teste de diagnóstico da gastrina em jejum.

A

V

278
Q

O IBP pode ser substituido por um anti-H2 aquando da realização do teste da gastrina, devendo ser suspenso 24h antes da realização do teste.

A

V

279
Q

O pH pode ser medido na secreção gástrica tanto durante a endoscopia como durante a aspiração nasogástrica.

A

V

280
Q

Um pH do suco gástrico inferior a 4 é sugestivo de gastrinoma.

A

F. Inferior a 3

281
Q

Um pH inferior a 3 é útil a excluir um diagnóstico de SZE.

A

F. Não é útil

282
Q

Uma secreção basal ácida >15 mEq/h na presença de hipergastrinémia é patognomónica de SZE.

A

V

283
Q

Apenas 5% dos doentes com DUP podem ter uma secreção basal ácida elevada num nível que pode ser sobreponível a níveis mais baixos num SZE.

A

F. Mais de 12%

284
Q

A secretina é o indicador mais sensível e específico para avaliar a secreção gástrica de gastrina no SZE.

A

V

285
Q

A ecoendoscopia é útil na detecção de pequenas neoplasias dentro do pâncreas, gânglios e vascularização.

A

V

286
Q

A ecoendoscopia é bastante sensível na detelão de lesões duodenais tumorais no SZE.

A

F. Não é sensível

287
Q

Até 50% dos doentes apresenta metástases ao Dx de SZE.

A

V

288
Q

Os IBPs são o Tx de escolha no Tx do SZE.

A

V

289
Q

O octeótrido não tem papel no Tx do SZE.

A

F. Usado como tratamento adjuvante.

290
Q

Os IBPs no SZE reduziram a necessidade de se ter que realizar gastrectomia total.

A

V

291
Q

O Tx Cx tem uma taxa de cura no SZE esporádico que ronda apenas os 20%.

A

F. Até 60%

292
Q

Em contraste com os pacientes com SZE esporádico, o curso clínico do MEN-1 é benigno e raramente leva a mortalidade relacionada com a doença, pelo que a cirurgia pode ser adiada.

A

V

293
Q

O SZE em contexto de MEN-1 apresenta mau prognóstico.

A

F. Bom prognóstico

294
Q

No contexto do SZE, os tumores primários do duodeno e tumores indetectáveis à cirurgia apresentam bom prognóstico.

A

V

295
Q

No contexto do SZE, tumores confinados aos gânglios e doença há menos tempo são factores de bom prognóstico.

A

F. Doença há menos tempo é factor de mau prognóstico.

296
Q

Os tumores primários pancreáticos volumosos (mais de 3cm) são factor de mau prognóstico para o SZE.

A

V

297
Q

A lesão da mucosa relacionada com o stress ocorre principalmente nas porções produtoras de ácido - fundo e antro.

A

F. Fundo e corpo.

298
Q

A manifestação clínica mais comum da lesão da mucosa relacionada com o stress é a hemorragia.

A

V

299
Q

A hemorragia, em contexto de lesão da mucosa relacionada com o stress ocorre 48 a 72 após a lesão aguda.

A

V

300
Q

Ventilação assistida e coagulopatia são FR para hemorragia como complicação de lesão da mucosa relacionada com o stress.

A

V

301
Q

A taxa de mortalidade associada a hemorragia GI induzida por stress é de apenas 10%.

A

F. Superior a 40%.

302
Q

A taxa de mortalidade associada a hemorragia GI induzida por stress é de apenas 10%.

A

F. Superior a 40%.

303
Q

Na prevenção dalesão da mucosa relacionada com o stress, os IBPs mostraram-se superiores aos bloqueadores H2 sem aumentar o risco de infecções nosocomiais, aumento da mortalidade ou prolongamento do tempo em UCI.

A

V

304
Q

A úlcera de Cushing é uma úlcera de stress associada a um traumatismo craniano.

A

V

305
Q

A úlcera de Curling é uma úlcera de stress associada a uma queimadura.

A

V

306
Q

A correlação entre a histologia, a dor abdominal/dispepsia e os achados endoscópicos na gastrite é forte.

A

F. É precária

307
Q

A gastrite atrófica crónica do tipo B está relacionada com a H. pylori, no corpo.

A

F. No antro

308
Q

A gastrite crónica atrófica do tipo A está associada a etiologia autoimune e é no antro.

A

F. No corpo.

309
Q

As causas mais comuns de gastrite aguda são infecciosas.

A

V

310
Q

A gastrite flegmonosa ocorre mais em idosos, SIDA e alcoólicos.

A

V. Flegmonosa = Bacteriana

311
Q

A gastrie aguda por H. pylori apresenta um acentuado infiltrado linfocítico com edema e hiperemia.

A

F. Neutrofílico

312
Q

A gastrite crónica pode progredir para atrofia mas não para metaplasia.

A

F. Para metaplasia também

313
Q

A gastrite crónica tem um infiltrado de linfócitos, plasmócitos e poucos neutrófilos.

A

V

314
Q

Nas fases de gastrite crónica, a gastrite superficial caracteriza-se por inflamação na lâmina própria e edema e infiltrados entre as glândulas intactas.

A

V

315
Q

Nas fases de gastrite crónica, a gastrite atrófica caracteriza-se por infiltração progressiva e destruição glandular.

A

V

316
Q

A gastrite crónica tipo A é a mais comum.

A

F. Menos comum

317
Q

A gastrite crónica tipo A afecta principalmente o fundo e o corpo.

A

V

318
Q

A gastrite crónica tipo A está tradicionalmente associada a anemia perniciosa.

A

V

319
Q

A gastrite crónica tipo A, na presença de acloridria e preservação do corpo, ocorre hipergastrinémia.

A

F. Preservação do antro.

320
Q

A gastrite crónica tipo B é a mais comum.

A

V

321
Q

A prevalência de gastrite crónica tipo A diminui com a idade.

A

F. Aumenta

322
Q

O número de organismos H. pylori aumenta com a atrofia da gastrite crónica tipo B e correlaciona-se com o grau de inflamação.

A

F. O número de organismos diminui.

323
Q

No Tx da gastrite crónica, a erradicação do H. pylori é recomendada apenas quando estamos perante um caso de DUP ou linfoma MALT.

A

F. Devemos fazer erradicação por rotina.

324
Q

A gastrite do corpo de Russel pode ser confundida com processo neoplásico por ser maligna.

A

F. É benigna.

325
Q

A erradicação do H. pylori pode resolver casos de gastrite do corpo de Russel.

A

V

326
Q

A doença de Menetrier é um tipo de gastrite raro.

A

F. Não é tipo de gastrite.

327
Q

A etiologia da doença de Menetrier em crianças e adultos é a infecção por CMV.

A

F. Nas crianças é por CMV; nos adultos a causa é desconhecida.

328
Q

A doença de Menetrier é comummente confundida com pólipos gástricos grandes ou múltiplos associados ao uso prolongado de IBPs.

A

V

329
Q

A sobre-expressão de TGFa nos humanos resulta na estimulação da via do EGFR e aumenta a proliferação de células mucosas, resultando na hiperplasia foveolar.

A

V

330
Q

A clínica da doença de Menetrier é geralmente abrupta e de curso agudo.

A

F. Insidiosa e progressiva

331
Q

A doença de Menetrier é considerada pré-maligna, com risco de progressão neoplásica definido.

A

F. É considerada pré-maligna mas o risco de progressão não está documentado.

332
Q

O Tx da doença de Menetrier com prostaglandinas, anti-H2 e prednisona apresenta resultados consistentes.

A

F. Resultados variáveis

333
Q

O cetuximab é um fármaco que pode ser usado na doença de Menetrier, por inibir o EGF.

A

V

334
Q

O cetuximab é considerado apenas nos casos refractários à Tx convencional da doença de Menetrier.

A

F. Tx de 1ª linha

335
Q

A mucosa oxíntica apresenta 75% das células da área glandular.

A

V

336
Q

As células parietais secretam IL-9.

A

F. IL-11

337
Q

A secreção de HCl depende de canais K+ e Ca2+ basolaterais e apicais.

A

V