Cap. 347 - Doenças do Esófago Flashcards
A sialorreia é um sintoma esofágico major.
F. Não é
Sintomas esofágicos major (6)
Pirose Regurgitação Dor torácica Disfagia Odinofagia Sensação de globus
Sensação de globus é um sintoma esofágico major.
V
A pirose é o sintoma esofágico mais comum.
V
O RGE é a principal causa de dor torácica de etiologia esofágica.
V
A disfagia para líquidos e sólidos sugere doença da motilidade.
V
A disfagia só para líquidos sugere obstrução física.
F. Só para sólidos
A disfagia sem sintomas concomitantes que geralmente estão associados a disfagia orofaríngea sugere uma etiologia esofagogástrica para a disfagia.
V
A DRGE com odinofagia sugere esofagite leve.
F. Sugere úlcera esofágica ou erosão profunda.
A sensação de globus hystericus é muitas vezes atribuível à DRGE, aliviando com a deglutição.
V
A EDA é o teste mais útil para avaliar o TGI proximal.
V
A EDA permite fazer biópsias, injecção de agentes terapêuticos e dilatações mas não permite fazer hemostase.
F. Também permite hemostase
A EDA não tem desvantagens, sendo o teste mais útil para avaliar o TGI proximal.
F. Custos e utilização de sedativos e anestésicos
A EDA tem muito maior sensibilidade na detecção de anomalias identificadas principalmente pela coloração da mucosa.
V
A sensibilidade da Rx contrastada na detecção de estenoses é menor que a da EDA.
F. Maior
A sensibilidade da Rx contrastada na detecção de esofagite de refluxo é de 22% a 40%, sendo maior a sensibilidade nas esofagites de maior grau.
F. 22 a 95%
A Rx contrastada permite apenas a avaliação morfológica do esófago que pode ser indetectável na endoscopia.
F. Avaliação morfológica e funcional
A Rx contrastada é melhor que a EDA para patologia hipofaríngea e distúrbios do músculo cricofaríngeo.
V
A Rx contrastada deve ser complementada com a EDA em caso de fístula traqueo-esofágica, anatomia alterada após cirurgia e compressão esofágica intrínseca.
V
A principal desvantagem da Rx contrastada é que raramente exclui a necessidade de EDA.
V
A principal vantagem da ecoendoscopia é a melhor resolução devido à proximidade entre a sonda e a área a examinar.
V
Na manometria esofágica, o EES e o EEI aparecem como locais de alta pressão, que relaxam aquando da deglutição enquanto que o esófago interesfincteriano descreve contrações peristálticas.
V
A manometria esofágica é usada para Dx de doenças estruturais e na avaliação da integridade do peristaltismo antes da cirurgia anti-refluxo.
F. Doenças da motilidade
O teste de refluxo é útil na presença de sintomas atípicos ou na resposta inexplicavelmente má ao Tx.
V
No teste de refluxo, valores superiores a 4% do dia com pH abaixo de 5 são indicativos de DRGE.
F. Valores superiores a 5% do dia com pH abaixo de 4
Apenas 45% das hérnias do hiato são do tipo I.
F. Mais de 95%
As hérnias do hiato tipo 1 são por deslizamento.
V
A hérnia do hiato tipo 1 resulta do deslizamento apenas da JGE para cima, por fraqueza do ligamento frenoesofágico e dilatação do hiato do diafragma.
F. Deslizamento da JGE e do cárdia
A hérnia do hiato tipo 1 não está associada com DRGE.
F. Aumenta a propensão para DRGE
As hérnias do hiato tipo 2, 3 e 4 são hérnias para-esofágicas com herniação de uma estrutura visceral para o mediastino que não o cárdia.
V
As hérnias do hiato tipo 2 e 3 são herniações do fundo gástrico.
V
As grandes hérnias do tipo 2 e 3 podem provocar inversão gástrica, volvo gástrico e estrangulamento do estômago, tendo indicação cirúrgica.
V
As hérnias do hiato tipo 4 são hérnias de vísceras que não o estômago, muitas vezes o duodeno.
F. O cólon
O anel mucoso esofágico inferior tem origem na mesoderme.
F. Origem desconhecida
Quando há um diâmetro luminal inferior a 15mm, os anéis distais estão geralmente associados a disfagia para sólidos - anel de Schatzki.
F. 13mm
As membranas esofágicas apresentam uma localização média no esófago.
F. Superior
As membranas esofágicas podem ser congénitas, inflamatórias ou auto-imunes.
F. Auto-imunes não
Encontram-se membranas esofágicas cervicais assintomáticas em cerca de 10% da população, geralmente com origem na porção posterior do esófago.
F. Porção anterior
O cancro esofágico é comum mas raramente letal.
F. Raro e quase sempre letal
O carcinoma de células escamosas é mais frequente em homens brancos no esófago proximal.
F. Homens negros
O adenocarcinoma é mais frequente em homens caucasianos no esófago distal.
V
A evolução típica dos cancros do esófago envolve disfagia progressiva para líquidos.
F. Sólidos
Os tumores esofágicos benignos são incomuns.
V
Quando detectados como uma pequena lesão, o cancro esofágico tem uma boa sobrevida.
F. Mesmo lesões pequenas, o cancro têm uma má sobrevida
Os tumores esofágicos benignos são sintomáticos quando os doentes apresentam disfagia, devendo só nessa altura ser removidos.
V
A atrésia do esófago é a anomalia congénita esofágica mais comum, 1 em cada 5000 nados vivos.
V
As complicações tardias da atrésia do esófago podem ser disfagia por estenoses das anastomoses, ausência de peristaltismo e refluxo.
V
A disfagia lusoria é uma anomalia esofágica congénita provocada por compressão extrínseca do órgão pela aorta.
F. Artéria subclávia direita aberrante
Os anéis vasculares podem constituir uma anomalia esofágica congénita, associada a disfagia por compressão extrínseca.
V