Cap. 5 Flashcards
Defina trabalho manual e contemporâneo para os antigos
Trabalho Manual:
Para os antigos, trabalho manual referia-se a atividades físicas essenciais como agricultura, artesanato, construção e mineração, sendo a base da economia.
Trabalho Contemporâneo:
Para os antigos, o trabalho contemporâneo (moderno) poderia ser visto como dependente de tecnologias avançadas e especialização, com um foco maior em atividades não-físicas e em serviços, o que contrasta com a predominância do trabalho físico em sua época.
Que explicação o sociólogo Max Weber dá para o desprezo dos antigos pelo trabalho manual?
Max Weber explica que os antigos desprezavam o trabalho manual devido a uma cultura aristocrática que valorizava atividades intelectuais, políticas e militares. A dependência do trabalho escravo também contribuiu, associando o trabalho manual a uma condição inferior. Ideais filosóficos, como os de Aristóteles, reforçavam a ideia de que o bem-estar estava no cultivo da mente e na vida pública, não no trabalho físico.
Como Hegel compreende o trabalho?
Hegel compreende o trabalho de forma profunda e multifacetada, associando-o ao desenvolvimento da autoconsciência, à mediação entre espírito e natureza, à educação e à formação individual, e ao funcionamento da sociedade civil. Para ele, o ser humano que se civilizou é aquele que compreendeu a necessidade do trabalho para sua formação
Quando os seres humanos começas a se distinguir para Marx?
Quando começam a produzir seus meios de subsistência
Que posição ocupava o trabalho manual aldade Média? Identifique uma diferença na visão medieval do trabalho com relação à visão antiga.
Na Idade Média, o trabalho manual era amplamente associado às classes mais baixas, incluindo camponeses e artesãos. Era visto como uma ocupação humilde e necessária para a sobrevivência, mas não era altamente valorizado socialmente. O trabalho manual estava frequentemente ligado à servidão e às obrigações feudais, com a nobreza e o clero ocupando posições mais prestigiadas que não envolviam trabalho físico.
Diferença em relação à visão antiga:
Na Antiguidade, especialmente na sociedade grega e romana, o trabalho manual também era desvalorizado e frequentemente realizado por escravos. No entanto, uma diferença notável é que na Idade Média, havia uma crescente valorização do trabalho manual dentro do contexto cristão. O cristianismo ensinava que o trabalho era uma forma de servir a Deus e uma expressão de virtude e humildade, algo que não era um valor predominante nas culturas antigas.
Qual mudança fundamental se realiza na mentalidade moderna em comparação com a da Antiguidade e a da medieval sobre o tema do trabalho?
A mudança fundamental na mentalidade moderna em comparação com a Antiguidade e a Idade Média sobre o trabalho é a valorização do trabalho como um meio de realização pessoal e progresso social.
Na Antiguidade:
• O trabalho manual era geralmente desvalorizado e realizado por escravos. • A realização pessoal estava associada ao ócio e ao desenvolvimento intelectual ou político.
Na Idade Média:
• O trabalho manual era visto como necessário, mas ainda associado às classes baixas. • O cristianismo começou a valorizar o trabalho como uma forma de servir a Deus e praticar virtudes, mas ainda havia uma clara divisão social.
Na Modernidade:
• O trabalho começa a ser visto como um meio de realização pessoal e progresso. • A ética do trabalho, especialmente influenciada pela Reforma Protestante, valoriza o trabalho diligente como um dever moral e uma forma de contribuir para a sociedade. • A Revolução Industrial e o capitalismo enfatizam o trabalho como motor de desenvolvimento econômico e inovação tecnológica. • O trabalho torna-se central na identidade individual e no conceito de meritocracia, onde o esforço e a habilidade pessoal podem levar ao sucesso e à mobilidade social.
De acordo com Hegel, relacione os seguintes temas: divisão social do trabalho, aumento de produção e dependência do indivíduo para com a coletividade.
Segundo Hegel, a divisão social do trabalho leva a um aumento da produção e a uma maior eficiência, pois os indivíduos se especializam em tarefas específicas. Isso, por sua vez, intensifica a dependência mútua, já que ninguém pode produzir tudo o que precisa sozinho. Cada indivíduo depende da coletividade para obter bens e serviços, fortalecendo a interconexão e a coesão social.
Segundo Marx, o trabalho não é um castigo, mas está vinculado à consciência do ser humano. Justifique essa concepção com base na teoria do sociólogo alemão.
Para Marx, o trabalho não é um castigo, mas uma atividade essencial à natureza humana, fundamental para a realização da consciência e da liberdade. Ele vê o trabalho como uma atividade criativa e auto-realizadora, onde o ser humano expressa suas capacidades e transforma o mundo. No entanto, no capitalismo, o trabalho é alienado, pois os trabalhadores não controlam o processo nem o produto do trabalho. Essa alienação distorce o potencial do trabalho humano. Em uma sociedade comunista, o trabalho pode ser livre e auto-realizador. Além disso, através do trabalho, os trabalhadores desenvolvem a consciência de classe, crucial para a luta revolucionária.
O que é alienação do trabalho?
A alienação do trabalho, segundo Marx, é quando os trabalhadores se sentem desconectados do produto, do processo e até da própria atividade laboral. Isso ocorre no sistema capitalista, onde os trabalhadores não têm controle sobre o que produzem, como o fazem, e veem o trabalho como uma tarefa mecânica e desprovida de significado pessoal. Essa alienação é vista como uma forma de opressão que impede os trabalhadores de se realizarem plenamente.
O que é consciência de classe?
A consciência de classe é a compreensão que os trabalhadores têm de sua posição e interesses como grupo dentro da estrutura social e econômica. É o reconhecimento das condições injustas de trabalho e da exploração, levando à união e organização para buscar mudanças sociais. Para Marx, é fundamental para a luta revolucionária e pode ser despertada através da educação, participação em movimentos sociais e solidariedade entre os trabalhadores.