Bulimia Nervosa Flashcards
Critérios diagnósticos
Episódio recorrente de compulsão alimentar
Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos autoinduzidos; uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos;
jejum; ou exercício em excesso.
C. A compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios inapropriados ocorrem, em média, no mínimo uma vez por semana durante três meses.
Critérios para Episódio de Compulsão Alimentar
- Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas), de uma quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos
consumiria no mesmo período sob circunstâncias semelhantes. - Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não
conseguir parar de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo).
Classificação do Nível de Gravidade
Leve: Média de 1 a 3 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Moderada: Média de 4 a 7 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Grave: Média de 8 a 13 episódios de comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Extrema: Média de 14 ou mais comportamentos compensatórios inapropriados por semana.
Faixa de peso comum do pct
Dentro da faixa normal de peso ou até sobrepeso
Irregularidade menstrual são raras na bulimia nervosa. V/F
F. Irregularidade menstrual ou amenorreia ocorrem com frequência em mulheres com bulimia
nervosa; não está claro se tais perturbações estão relacionadas a oscilações no peso, a deficiências
nutricionais ou a sofrimento emocional.
Prevalência
1 a 1,5%. Muito mais comum em mulheres do que em homens
Faixa de idade de início da doença
adolescência ou na idade adulta jovem. A manifestação inicial
antes da puberdade ou depois dos 40 anos é incomum
Padrão de aparecimento dos episódios
pode ser crônico ou intermitente, com períodos de remissão alternando com recorrências de compulsão alimentar. Entretanto, durante o seguimento, os sintomas de muitos indivíduos parecem diminuir com ou sem tratamento, embora o tratamento nitidamente tenha impacto na evolução. Períodos de remissão acima de um ano estão associados a uma evolução de longo prazo mais favorável.
É comum que indivíduos com bulimia evoluam para anorexia. V/F
F. Só 10 a 15% dos pcts com bulimia fazem essa evolução
Fatores de risco temperamentais
Preocupações com o peso, baixa autoestima, sintomas depressivos, transtorno de ansiedade social e transtorno de ansiedade excessiva da infância (DSM-III-R) estão associados a um risco maior de desenvolver bulimia nervosa.
Fatores de risco ambientais
Observou-se que a internalização de um ideal corporal magro aumenta o risco de desenvolver preocupações com o peso, o que, por sua vez, aumenta o risco de desenvolver
bulimia nervosa. Indivíduos que sofreram abuso sexual ou físico na infância têm um risco maior
de desenvolver o transtorno
Modificadores do curso
A gravidade da comorbidade psiquiátrica prediz uma evolução
mais desfavorável de bulimia nervosa no longo prazo.
Anormalidades laboratoriais
hipocalemia (que pode provocar arritmias cardíacas), hipocloremia e hiponatremia. A perda de ácido gástrico pelo vômito pode
produzir alcalose metabólica (nível sérico de bicarbonato elevado), e a indução frequente de
diarreia ou desidratação devido a abuso de laxantes e diuréticos pode causar acidose metabólica.
Exame Físico
A inspeção da boca pode
revelar perda significativa e permanente do esmalte dentário, em especial das superfícies linguais dos dentes da frente devido aos vômitos recorrentes. Esses dentes podem lascar ou parecer
desgastados, corroídos e esburacados. A frequência de cáries dentárias também pode ser maior.
Risco de suicídio
Alto