ADHD Flashcards

1
Q

Definição

A

Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD) is a neurodevelopmental
condition characterized by frequent, pervasive and impairing inattention
and/or hyperactivity/impulsivity

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2
Q

Prevalência mundial

A

Meta-analytic data suggest a worldwide
prevalence of ADHD in children and adolescents
between 5% (Polanczyk et al, 2007) and 7%
(Thomas et al, 2015)

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3
Q

Mais comum em homens ou mulheres?

A

Studies found a male-to-female ratio

of 4:1 in clinical samples and 2:1 in general population studies

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4
Q

Prevalência varia com país? Anda aumentando?

A

Does prevalence vary according to country? Did it increase in the last few decades? Previous meta-analyses show that prevalence neither varies by geographic region nor by the time of publication of the studies

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5
Q

Genética na etiologia do TDAH

A

ADHD is a familial disorder; first-degree relatives of patients show a five- to ten-fold increased risk of developing the disorder themselves when compared with the general population. Twin studies have demonstrated a heritability of 70% to
80% in both children and adults

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6
Q

Principal mecanismo da forma como o ambiente aumenta a probabilidade de TDAH

A

Interações genéticas-ambientais, provavelmente por via epigenética

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7
Q

Fatores de risco perinatais ou prenatais

A

low birth weight, prematurity ,in-utero exposure to
maternal stress, maternal obesity, hypertension, cigarette smoking, alcohol, prescribed drugs (e.g., acetaminophen, valproate), and illicit substances.

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8
Q

Fatores de risco de toxinas ambientais (intrauterino ou durante a primeira infância)

A

lead, organophosphate pesticides, and polychlorinated biphenyls.

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9
Q

Fatores de risco nutricionais

A
  • Nutritional deficiencies: zinc, magnesium, iron, omega-3 polyunsaturated fatty acids.
  • Nutritional surpluses: sugar, artificial food colorings, low or high IgG foods
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10
Q

Fatores de risco psicoló-sociais

A

low income, family adversity, harsh or hostile

parenting.

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11
Q

Principais neurotransmissores envolvidos na fisiopato de ADHD

A

Sistemas noradrenérgicos e dopaminérgicos

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12
Q

Não existem testes neuropsicológicos com poder preditivo suficiente para diagnosticar TDAH. V/F?

A

V

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13
Q

O perfil neuropsicológico do TDAH é heterogêneo.V/F

A

V

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14
Q

Manifestação clínica da hiperatividade

A

A hiperatividade se manifesta como atividade motora excessiva quando
não apropriada, inquietação, batidas leves ou loquacidade. Impulsividade se refere à tomada de decisões ou ações sem planejamento. Além disso, pode
aparecer como intromissão social ou tomada de decisões importantes sem considerar suas consequências. É importante enfatizar que esses padrões de comportamento não devem ser causados por padrão desafiante ou falta de
compreensão

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15
Q

Manifestação clínica da desatenção

A

As manifestações de desatenção são numerosas, incluindo desde ficar vagando durante a execução de uma tarefa, falta de persistência e tendência à desorganização.

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16
Q

As 3 apresentações clínicas da TDAH, de acordo com o DSM-V

A

predominantemente desatento, predominantemente

hiperativo / impulsivo e combinado

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17
Q

Principais sintomas de desatençaõ

A
  • Dificuldade em prestar atenção aos detalhes e cometer erros por descuido
  • Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades
  • Esforço para ouvir quando alguém fala
  • Esforço para executar e completar tarefas ou atividades
  • Dificuldade em organizar tarefas e atividades
  • Evitar tarefas que exigem mais esforço mental
  • Perder objetos necessários para realizar tarefas ou atividades
  • Distratibilidade a partir de estímulos externos
  • Esquecimento das atividades diárias
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18
Q

Principais sintomas de hiperatividade do TDAH

A

Mexer-se ou bater as mãos ou pés, ou se contorcer no assento
• Levantar-se quando se espera que permaneça sentado(a)
• Ficar correndo ou escalando (principalmente as crianças) ou sentimentos subjetivos de inquietação (principalmente os adolescentes e adultos)
• Incapacidade de ter algum lazer silencioso
• Frequentemente “em movimento”, “com se tivesse um motor”
• Logorréia inadequada
• Deixar escapar as respostas antes que uma pergunta seja concluída
• Dificuldade em esperar sua vez em jogos ou atividades
• Interromper outras pessoas ou intrometer-se

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19
Q

Dificuldade em diagnosticar TDAH em pré-escolares

A

Um certo grau de impulsividade e hiperatividade é apropriado para o desenvolvimento nessa faixa etária, o que torna difícil separar comportamentos hiperativos/impulsivos normais para a idade dos comportamentos inadequados. Além disso, uma vez que eles podem não ser expostos a demandas ambientais substanciais (por exemplo, aderir a uma tarefa por tempo mais prolongado), a desatenção é ainda mais difícil de avaliar

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20
Q

Sintomas de TDAH tendem a se manter no mesmo nível na passagem da infância a fase adulta. V/F

A

Falso. Tendem a diminuir (os de hiperatividade/impulsividade diminuem mais que os de desatenção)

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21
Q

Comorbidades mais comuns da infância

A

As condições comórbidas mais comuns em crianças são transtorno de oposição desafiante (TOD), transtorno de conduta (TC), deficiência intelectual, transtornos de aprendizagem, transtornos da linguagem, do sono, enurese, transtornos do
desenvolvimento da coordenação motora, transtornos depressivos e de ansiedade, tiques e transtornos do espectro autista (TEA)

22
Q

Comorbidades mais comuns na fase adulta

A

Em adolescentes e adultos, os transtornos alimentares, transtornos por uso de substâncias, transtorno bipolar e transtornos de personalidade também
são mais frequentes

23
Q

Número de sintomas necessário para diagn

A

No mínimo entre 6 de 9 sintomas de hiperatividade/impulsividade OU de desatenção.
Se for adolescente >17 anos e adultos, o mínimo é de 5 sintomas

24
Q

Idade do início dos sintomas. Cuidado com a interpretação?

A

Antes dos 12. Muitas vezes negam sintomas no passado, interpretando-os como comportamentos normais ou
minimizando seu impacto. As informações dos cuidadores e os relatórios escolares podem ajudar a determinar a idade de início dos sintomas.

25
Q

Duração mínima dos sintomas

A

6 meses

26
Q

Penetrância dos sintomas

A

Sintomas persistem em 2 ou mais ambientes

27
Q

Funcionamento

A

Evidências claras que os sintomas causam prejuízo funcional significativo

28
Q

Excluir diagn se

A

Sintomas ocorrerem durante transtornos globais do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro transtorno psiquiátrico, e não são melhores explicados por outro transtorno

29
Q

Importância de testes neuropsicológicos, de QI e de desempenho

A

Os testes neuropsicológicos, de Q.I. e
de desempenho são úteis para estimar o comprometimento intelectual, déficits graves da função executiva e possíveis transtornos de aprendizagem , que são importantes para o manejo.

30
Q

Principais escalas de avaliação da gravidade dos sintomas

A

SNAP-IV para crianças, ASRS para adultos

31
Q

Importância de Exame Físico completo

A

É essencial realizar um exame físico completo para excluir outras
condições clínicas (por exemplo, hipertireoidismo) que possam causar sintomas de desatenção e/ou hiperatividade/impulsividade, bem como para
avaliar a acuidade visual e auditiva e os padrões de sono.

32
Q

Dicas para diagn diferencial do TDAH com outros transtornos

A

Considere a idade de início dos sintomas de TDAH e dos sintomas de outros problemas psiquiátricos,
• Examine a trajetória dos sintomas (por exemplo, alguns
transtornos são episódicos, enquanto o TDAH não), e
• Avalie se os sintomas não podem ser mais bem explicados pela
comorbidade

33
Q

Modelos de entrevistas semi-estruturadas para se usar. Utilidade

A

ferentes entrevistas padronizadas podem ser usadas com o objetivo de aumentar a confiabilidade, como a Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia for School-age Children (K-SADS) ou a Development and Wellbeing Assessment (DAWBA).

34
Q

Todas as crianças com TDAH vão ter persistência do transtorno na fase adulta. V/F

A

F, embora não haja conclusão quanto a proporção deles

35
Q

Preditores de persistência do TDAH para a idade adulta

A

Uma metanálise indicou
que TDAH grave, condições comórbidas (como transtorno de conduta e depressão maior) e o tratamento para o TDAH foram os principais preditores de persistência

36
Q

Prognóstico

A

É amplamente aceito que o TDAH está associado a desfechos negativos.
Uma ampla gama de estudos descobriu que um diagnóstico de TDAH está fortemente associado com problemas emocionais e deficiências sociais como:
• Menos capacidade de lidar com eventos estressantes, de expressar
empatia e de socializar com colegas
• Maior probabilidade de perpetrar bullying, de abandonar a escola, de ficar desempregado, ter uma renda mais baixa, estar envolvido em acidentes – especialmente acidentes de trânsito - ser condenado por crimes, ser preso, uso indevido de substâncias, à gravidez indesejada, e menor longevidade

37
Q

Psicoeducação

A

Pedir à família e ao paciente para explicar sua compreensão sobre sTDAH
• Dar uma explicação precisa do que é TDAH, desmascarando mitos
e equívocos, que são mais conhecidos afora
• Explicar que não existe um “teste” para diagnosticar o TDAH, que
o diagnóstico é com base na avaliação clínica
• Explicando em um nível que eles possam entender o que causa o
transtorno
• Listar as várias opções de tratamento, incluindo medicamentos com seus benefícios e efeitos colaterais, a probabilidade de resposta, curso esperado de ação e efeitos de curto e longo prazo
• Discutir prós e contras do tratamento escolhido e se o tratamento é rejeitado
• Com a permissão dos pais, informe os professores sobre o
tratamento e o que eles podem fazer para apoiar seus alunos

38
Q

Indicações para tt não-farmac

A

Os tratamentos não farmacológicos podem ser usados como alternativa ou como uma adição à medicação quando os pacientes não respondem à medicação ou têm efeitos adversos significativos, para lidar com certas comorbidades, quando os pacientes não têm acesso a tratamento farmacológico ou quando o paciente é muito jovem para tomar medicação.

39
Q

Indicação de intervenção comportamental (especialmente treinamento comportamental dos pais)

A

As intervenções comportamentais são indicadas como a primeira
linha de tratamento principalmente para crianças mais novas e para aqueles que têm sintomas leves e deficiência. Crianças e adolescentes de idade escolar parecem não se beneficiar muito desse tt para sintomas de TDAH, mas são relevantes para a melhoria da qualidade de parentalidade e para tratar
comorbidades, especialmente transtorno de oposição desafiante e de problemas de conduta

40
Q

Eficácia do neurofeedback

A

ambíguos, na melhor das hipóteses

41
Q

Invervenção dietética de melhor eficácia

A

Suplementação de ácido graxo poliinsaturado

42
Q

Principais drogas para tt farmac de TDAH

A

metilfenidato e anfetaminas (Psicoestimulantes)

43
Q

Meia-vida do metilfenidato e anfetaminas

A

Curta, o que faz com que seja necessário 2 a 3 doses por dia para efeito desejado

44
Q

Mecanismo de ação dos psicoestimulantes do TDAH

A

O metilfenidato e as anfetaminas inibem transportadores de recaptação tanto da dopamina quanto da noradrenalina. Derivados de anfetaminas também promovem a liberação e o transporte pré-sináptico reverso da dopamina.

45
Q

Fármacos não-estimulantes usados na TDAH

A

Existem dua s classes de medicamentos não estimulantes usados noTDAH, o inibidor da recaptação de noradrenalina, atomoxetina, e os agonistas a-2-adrenérgicos, clonidina e guanfacina.

46
Q

Eficácia dos psicoestimulantes

A

Muito alta

47
Q

Diferença de eficácia entre psicoestim de acordo com faixa etária

A

Metilfenidato e anfetaminas têm um efeito ligeiramente diferente
de acordo com a faixa etária. O metilfenidato promove uma melhora maior em crianças e adolescentes do que em adultos, enquanto as anfetaminas mostram benefícios semelhantes em ambas as faixas etárias.

48
Q

Diferença de eficácia entre não-estim de acordo com faixa etária

A

a atomoxetina gera uma melhora moderada
em crianças e adultos. Guanfacina e clonidina, ambos com liberação prolongada, levam a uma redução moderada dos sintomas apenas em crianças

49
Q

Efeitos colaterais dos psicoest

A

Os efeitos
adversos mais comuns dos estimulantes são insônia, cefaléia, irritabilidade, agitação, nervosismo, tremor, perda de apetite, náuseas e perda ponderal. Estes tendem a ser leves, dose-dependentes e transitórios. Estimulantes podem
exacerbar tiques, sintomas psicóticos e maníacos e convulsões em crianças em risco para tais condições. A maioria deles pode ser gerenciada ajustando a dose ou alteração da droga estimulante

Estimulantes podem retardar o crescimento das
crianças e podem reduzir altura adulta final (até 4 cm da altura adulta esperada

50
Q

segunda escolha se o paciente não apresentar

benefício suficiente após 6 semanas de tratamento com metilfenidato

A

Lisdexamfetamina

51
Q

Quando receitar atomofexina e guanficina

A

Atomoxetina e guanfacina podem ser oferecidas se o paciente não puder tolerar ou aceitar metilfenidato ou lisdexanfetamina ou se não houver nenhuma melhora nos sintomas de TDAH após 6 semanas de tratamento com metilfenidato e lisdexamfetamina