Bloqueio Subaracnoide Flashcards
QuaL e a extensão do ligamento supraespinhoso? Qual é sua função?
É uma continuação do ligamento da nuca e une as extremidades das apofises espinhosas, tem constituição fibrosa e vai da sétima vértebra cervical até o sacro.
Qual é a função do ligamento interespinhoso?
Une as apofises espinhosas, funde-se ao ligamento supraespinhal posteriormente e ao amarelo anteriormente.
Em qual região o ligamento interespinhoso é mais espesso?
Na região lombar
Qual é a função do ligamento amarelo?
Cobre o espaço interlaminar das apofises espinhosas e tem espessura variável
Qual é a região mais espessa e qual a mais delgada do ligamento amarelo?
Mais delgado na região cervical e mais espero na região lombar
Qual é o limite posterior do espaço peridural?
O ligamento amarelo
Quais são os espaços raquidianos?
Limitados pelas meninges:
Espaço peridural
Espaço subdural
E Espaço subaracnoide
O que compõe o Espaço peridural?
Tecido graxo, plenos venosos, artérias, linfáticos e prolongamento fibroso
Seu volume é de 80- 100 ml sendo influenciado pela pressão abdominal que aumenta a congestão do plexo venoso
Quais são os limites do espaço peridural?
Superiormente pela fusão da dura matéria ao foram o capital e termina no hiato sacral, fechado pela membrana sacrococcigea
Em que sentido a espessura do espaço peridural aumenta?
Sentido caudal
Quais são as funções do LCR?
1) flutuabilidade do cérebro , medula e nervos
2) ajuste de volume dentro da cavidade craniana
3) transporte de nutrientes
4) transporte de peptideos e proteína
5) regulação de volume cerebral por meio da osmorregulação
6) amortecimento contra impactos
7) transdução de sinais
8) transporte de substâncias
9) controle imunológico
10) eliminação de metabolitos e substâncias desnecessárias
11) arrefecimento do calor produzido pela atividade neuronal
Qual o volume de LCR no adulto e na criança?
Volume de produção diária de 400-600ml adultos, (150ml)
Adulto 2ml×kg
Criança 4ml x kg
Como ocorre a absorção do LCR?
Ocorre por protusões da dura mater para dentro dos seios venoso intracranianos e secundariamente por vilosidades aracnoideas espinhais e nas bainhas dos nervos cranianos e espinhais
Quais são os valores fisiológico pressoricos do LCR na região lombar? No decúbito? Na posição sentada? Nas crianças de decúbito?
Em adultos 10-15 mmHg em decúbito
35-55 mmHg sentados
3-4 mmHg nas crianças em decúbito
Qual é a sequência de bloqueio das fibras autonomicas, sensitivas e motoras?
1) Tipo C não mielinizadas ( dolorosos, térmicos e nociceptivos
2) Tipo B mielinizadas e finas ( autonomicas pré ganglionares)
3) Tipo A delta ( dor, temperatura e nociceptivos)
4) Tipo A gamma ( Tonus muscular e reflexos)
5) Tipo A beta ( motor, tátil, e de pressão)
6) Tipo A alfa ( motor e propiocepção)
A regressão da anestesia se dá no sentido inverso da instalação do bloqueio
Que tipo de informação conduzem as fibras tipo C?
Dolorosos, térmicos e nociceptivos
Que tipo de informação conduzem as fibras tipo B?
Autonomicas pré ganglionares
Que tipo de informação conduzem as fibras tipo A delta?
Dor, temperatura, e nociceptivos
Que tipo de informação conduzem as fibras tipo A gamma?
Tonus muscular e reflexos
Que tipo de informação conduzem as fibras tipo A beta?
Motor, tátil, pressão
Que tipo de informação conduzem as fibras tipo A alfa?
Motor e propiocepção
Quais são as diferenças de bloqueio entre os níveis metamericos das diferentes fibras?
As fibras autonomicas são bloqueadas 2-6 dermatomos acima das sensitivas, e as sensitivas , 2- 3 metameros acima do motor
Quais são os fatores de risco que causam hipotensão arterial no bloqueio subaracnoide? (11)
1- altura do bloqueio >=T5
2- idade >=40 anos
3- PA sistólica basal < 120
4- Punção acima de de L2-L3
5- Associação de anestesia geral com subaracnoide
6- Adição de fenilefrina ao anestésico local
7- Consumo crônico de álcool
8- Hipertensão arterial prévia
9- Indicede massa corporal elevado
10- sexo feminino
11- cirurgia de urgência
Quais são os fatores de risco para bradicardia no Bloqueio subaracnoide? (8)
- ASA I
- Frequência cardíaca basal < 60 bpm
- Idade <50 anos
- Nível sensitivo acima de T6
- Uso de betabloqueadores
- Sexo masculino
- Prolongamento do intervalo PR
- Obesidade
O que demonstrou ser mais efetivo na profilaxia de hipotensão arterial?Hidratação venosa 20ml/kg antes ou durante o bloqueio?
Na profilaxia da hipotensão arterial, a hidratação venosa prévia ao bloqueio é de longa data praticada, porém não parece ser mais efetiva do que a hidratação concomitante ao bloqueio.
Qual é a fisiopatologia da ocorrência de hipotensão arterial durante o BSA?
Redistribuição do volume plasmática circulante para as áreas abaixo do bloqueio e para o leito esplancnico. As mudanças da pressão arterial ficam suscetíveis à ação da gravidade, conseguindo-se aumento do retorno venoso com o cefalodeclive do paciente.
Em que consiste o reflexo de Bainbrige e o Bainbrige reverso?
Taquicardia em casos de hipérbole já e bradicardia em casos de hipovolemia ( Baibrige inverso)
Originado pelo estiramento de receptores localizados nos átrios direitos e esquerdo,
Qual a fisiopatologia da bradicardia no BSA?
Por bloqueios extensos, que atingem as fibras cardioaceleredores (t1-t4) ou pelo reflexo de Baibridge
Quais complicações podem aparecer na expansão volemica com coloide?
Reações alérgicas
Alterações na cascata de coagulação
Disfunção renal
Qual efeito esperado no uso de vasopressores Alfa adrenergicos puros?
Elevam a PA
Podem ocasionar brdaicardia reflexão
Diminuição do débito cardíaco por elevação da pós carga
Quando é indicado o uso de vasopressores ou anticolinergicos durante a cirurgia??
Quedas de PA maiores que 20% da PA basal
Anticolinergicos se perdas de FC maiores que 50
Qual seria recomendação em relação ao tratamento de bradicardias?
Recomenda-se o tratamento das bradicardias somente quando houver sinais e sintomas sugestivos de comprometimento da perfusão tecidual, em caso de hipotensão arterial, a bradicardia pode ser a causa.
De quais raízes cervicais emergem os nervos frênicos que inervam o diafragma?
C4 e C5
Por que durante a raquianestesia existe maior comprometimento da fase expiratoria do que da inspiratória?
Os músculos intercostais inspiratórios recebem inervação das fibras cervicais e torácica, e os expiratorios, de fibras torácica, o que propicia maior acometimento na fase expiratoria
Qual volume / capacidade pulmonar ve se comprometida na função respiratória durante a raquianestesia?
Redução da capacidade vital por quedado volume de reserva expiratório
Com quais condições respiratórias devemos ter mais cuidado durante a raquianestesia?
DPOC
O que devemos considerar na presença de disfonia durante a raquianestesia?
Deve se considerar extensão ampla da anestesia e possibilidade de falência respiratória
A que se deve as queixas de dispneia nos pacientes com raquianestesia alta?
Essa queixa não é compatível com alterações de oximetria de pulso, se deve ao bloqueio sensitivo e propioceptivo da parede Torácica.
O que conduz o bloqueio simpatico da raquianestesia no trato gastrointestinal?
Predominância da ação do parasimpatico, com aumento do peristaltismo, aceleração do esvaziamento gástrico, incremento da produção de secreções, relaxamentondos esficteres e elevação da perfusão sanguínea visceral.
Quais são nos fatores relacionados a náuseas e vômitos appos raquianestesia?
Uso de opioides no neuroeixo (morfina)
Bloqueio acima de T5
Frequência cardíaca basal acima de 60bpm
História de cinetose
Hipotensão
Por que durante a raquianestesia existe predomínio do parasimpatico?
O nervo vago- por ter origem no tronco encefálico- não é atingido pelo bloqueio subaracnoide convencional, mesmo em grandes extensões
Quais são os efeitos da raquianestesia sob o estresse metabólico? Quais hormônios vem se diminuídos?
A desaferentação simpática temporária provocada pela anestesia subaracnoide constitui fator redutor do estresse metabólico.
Os níveis de catecolaminas, cortisol, insulina, hormônio do crescimento, hormônios tireoideanos, renina, aldosterona e glicemia apresentam-se reduzidos.
Qual é a relação entre o volume lombar de LCR e a dispersão do AL?
Quanto menoro volume lombar do LCR, maior a dispersão e concentração do AL
Por que nas crianças uma mesma dose de AL atinge níveis mais baixos do bloqueio do que em adultos?
Nas crianças que tem volume de LCR proporcionalmente maior em relação ao peso, uma mesma dose atinge níveis mais baixos de bloqueio do que em adultos.
Qual é a relação entre a pressão do LCR e a altura do bloqueio na raquianestesia?
Com pressões mais elevadas, o anestésico tende a se dispersar mais.
Em quais pacientes ocorre maior dispersão do AL nos bloqueios de neuroeixo?
Aqueles com aumento de pressão abdominal (obesos, gestantes, ascites) e em pacientes com elevação da pressão no espaço peridural ( compressões da veia cava inferior e aumento idiopatico da gordura peridural)
Nas gestantes pode haver maior dispersão se ocorrer a injeção durante as contrações uterinas
Em que cosntite densidade de uma substância?
A densidade é a relação entre massa e volume em g.ml.
Em que consiste o peso específico?
Relação entre a densidade da substância e a densidade da água
Em que consiste a baricidade de uma substância?
Relação entre a densidade e a densidade do LCR
O que é um anestésico hiperbarico, hipobarico e isobarico?
Hiperbarico: quando sua densidade é maior que a do LCR
Hipobarico: quando sua densidade é menor que a do LCR
Isobarico: quando tem a densidade igual à do LCR
Qual é o efeito no aumento do volume da solução na peridural no emprego de anestésicos hiperbaricos?
Existe interferência do volume sobre a duração, extensão, latência e intensidade do Bloqueio nas soluções isobaricos?
Quais são os fatores que interferem na altura atingida pelo BSA?
Qual o parâmetro anatômico para identificar os espaços intervertebrais L4-L5?
Qual posição no emprego de anestésicos hiperbaricos pode ocasionar falha na anestesia? Por que ?
Qual é a interferência no caso de hiperlordose nos níveis de bloqueio?
Qual a velocidade adequada de injeção do AL na raquianestesia?
0,5-1 ml/s
Quais são as vantagens das raquianestesia?
Qual é a vantagem da raquianestesia na pediatria?
Qual é vantagem de raquianestesia para bloqueio unilateral inferior?
Quando pode ser realizado a raquianestesia quando administrada a heparina não fracionada para profilaxia?
Quanto tempo devemos aguardar para a execução do bloqueio após administração de HBPM?
Quanto tempo devemos aguardar para administrar fibrinolitico após bloqueio do neuroeixo?
Quanto tempo devemos aguardar para suspender a terapêutica antiagregante no caso de stent farmacológico?
Quanto tempo devemos aguardar para suspender a terapêutica antiagregante no caso de stent farmacológico?
Quanto tempo devemos aguardar para suspender a terapêutica antiagregante no caso de stent coronariano metálico?
Pode ser suspenso o anticoagulante ou HBPM no vaso de prótese valvar metálico?
Quais são os pontos de inserção do ligamento amarelo?
pedículos
A lâmina é a região de inserção do ligamento amarelo.
O ligamento amarelo se encontra posteriormente ao espaço epidural, o qual também existe do forame magno ao hiato sacral. Embora classicamente retratado como ligamento único, compreende, na realidade, dois ligamentos amarelos — o direito e o esquerdo —, que se unem na linha mediana e formam um ângulo agudo com uma abertura anterior.
Nos processos transversos, inserem-se músculos estriados.
Os processos articulares são facetas articulares.
O pedículo é livrepara constituir os forames de conjugação.
Em adultos, a linha de Tuffier, na maioria dos casos, atinge:
A apófise espinhosa de L4 ou o interespaço de L4-L5.
Alinha de Tuffier é uma linha transversal imaginária que liga os topos das cristas ilíacas. Geralmente, sabe-se queessa linha intercepta a coluna vertebral no processo espinhoso de L4 ou no espaço intervertebral L4-L5 (gabarito, letra C).
Muitos anestesiologistas usam essa linha virtual como ummarco anatômico em bloqueios do neuroeixo utilizando a palpação. No entanto, o nível vertebral determinado por tal método pode ser impreciso. Um estudo relacionou o nível vertebral de 100 pacientes utilzando a palpação e relatou quecoincidiu com o nível real verificado pela ressonância magnética (RM) apenas em 29% dos pacientes. Outro estudo realizado com 122 pacientes verificou que o nível vertebral verificado pela ultrassonografia coincidiu com o previsto pelos anestesiologistas em 64% dos pacientes.
É o tipo de conceito que tem mais valor na prova que na prática. No entanto, a referência anatômica que a palpação fornece é essencial na anestesia e neuroeixo.
Confira na imagem as principais referências anatômicas da coluna obtidas pela palpação:
Número de ligamentos que dão estabilidade aos corpos vertebrais:
5
Ligamento Supraespinhoso:é uma continuação do ligamento da nuca e une as extremidades das apófises espinhosas; ele tem constituição fibrosa e vai da sétima vértebra cervical até o sacro, podendo estar ossificado em idosos.
Ligamento Interespinhoso:une as apófises espinhosas, funde-se ao ligamento supraespinhal posteriormente e ao ligamento amarelo anteriormente; ele apresenta maior espessura na região lombar.
Ligamento Amarelo:cobre o espaço interlaminar das apófises espinhosas e tem espessura variável, sendo mais delgado na região cervical e mais espesso na região lombar. Tem cor amarelada porque é composto de fibras elásticas. Representa o limite posterior do espaço peridural. [perceba que na ilustração ele está em azul]
Ligamentos Longitudinais Anterior e Posterior:ligam os corpos vertebrais anterior e posteriormente.
Lembre-se que a coluna vertebral é formada por 33 vértebras e 31 pares de nervos. As vértebras, que se articulam por meio de ligamentos, consistem em 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.Cada uma das vértebras são compostas de corpo, processo espinhoso, processos transversos, processos articulares, lâmina, pedículose forame vertebral.Os ligamentos fazem a união dos corpos vertebraise são auxiliados pelos discos intervertebrais.
Ligamento Supraespinhoso:é uma continuação do ligamento da nuca e une as extremidades das apófises espinhosas; ele tem constituição fibrosa e vai da sétima vértebra cervical até o sacro, podendo estar ossificado em idosos.
Ligamento Interespinhoso:une as apófises espinhosas, funde-se ao ligamento supraespinhal posteriormente e ao ligamento amarelo anteriormente; ele apresenta maior espessura na região lombar.
Ligamento Amarelo:cobre o espaço interlaminar das apófises espinhosas e tem espessura variável, sendo mais delgado na região cervical e mais espesso na região lombar. Tem cor amarelada porque é composto de fibras elásticas. Representa o limite posterior do espaço peridural. [perceba que na ilustração ele está em azul]
Ligamentos Longitudinais Anterior e Posterior:ligam os corpos vertebrais anterior e posteriormente
A linha que une os ângulos inferiores das escapulas:
cruza a sétima vértebra torácica
Na realização de uma anestesia peridural torácica, a linha imaginária que une os ângulos inferiores das escápulas corresponde à vértebra:
T7
Na realização de bloqueio subaracnóideo por via mediana, a agulha de punção deve atravessar sequencialmente
pele, tecido celular subcutâneo, ligamento supra-espinhoso, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, espaço peridural, dura-máter
o correto trajeto da agulha de punção para realização da raquianestesia é:
pele > tecido subcutâneo > ligamento supra-espinhoso > ligamento interespinhoso > ligamento amarelo > espaço peridural > dura-máter/aracnóide > espaço subaracnóide.
Importante lembrar a respeito das membranas que envolvem o SNC:
1 - Dura-máter: é a mais espessa e envolve toda a medula. Cranialmente ela continua na dura-máter craniana, caudalmente ela termina em um fundo-de-saco ao nível da vértebra S2. Prolongamentos laterais da dura-máter embainham as raízes dos nervos espinhais.
2 - Aracnóide: se dispõem entre a dura-máter e a pia-máter. Compreende um folheto justaposto à dura-máter e um emaranhado de trabéculas aracnóides, que unem este folheto à pia-máter.
3 - Pia-máter: é a membrana mais delicada e mais interna. Ela se adere intimamente o tecido superficial da medula e penetra na fissura mediana anterior.
Observe que a pia-máter jamais deverá ser alcança pela agulha, uma vez que essa meninge está intimamente relacionada à superfície medular e a sua punção acarretaria trauma medular.
Letra A incorreta, pois o ligamento supra-espinhoso é mais externo do que o ligamento interespinhoso, além disso a pia-máter não é atravessada pela agulha.
Letra B incorreta, pois a pia-máter não é atravessada pela agulha.
Letra D incorreta, pois esse seria o trajeto da agulha na punção paramediana, cuja técnica evita que a agulha atravesse os ligamentos supra-espinhoso e interespinhoso. Especialmente útil nos casos em que esses ligamento encontram-se calcificados.
Observe que na alternativa correta da questão (letra C), não foi posto que a agulha atravessa a aracnóide. Isso porque, a aracnóide está em intima relação com a superfície interna da dura-máter, logo a punção da dura-máter significa, na prática, a punção, também, da aracnóide.
O canal vertebral é constituído pela medula espinhal, pelas meninges, pelos nervos espinhais e estruturas relacionadas, e o líquor.
A medula espinhal começa na base do sistema nervoso central – ao nível do forame magno e termina no cone medular. Este que, no adulto, termina em geral ao nível de L1-L2, podendo, menos comumente, terminar mais alto (ao nível de T12) ou mais baixo (ao nível de L4). Ao nascimento, a medula termina ao nível de L3.
Maior distância intervertebral:
L5 – S1
O espaço L5-S1 é considerado, em geral, o maior espaço. Saber disso é importante e pode te salvar naquelas raquianestesias difíceis!
É nesse espaço que podemos lançar mão da abordagem de Taylor, que é uma variação da técnica paramediana que vai se aproveitar do fato de o espaço L5-S1 ser o mais espaçoso e do fato de que há referências anatômicas mais facilmente palpáveis e de localização mais ou menos constante das espinhas ilíacas póstero-superiores.
E como é a técnica? Inicialmente identificamos as espinhas ilíacas póstero-superiores, a agulha é introduzida 1 cm medialmente e 1 cm inferiormente à espinha ilíaca posterossuperior e é angulada medial e cranialmente em um ângulo de 45 a 55 graus.
a espessura do ligamento amarelo ao nível de L2-L3 varia entre 3 e 5 mm
A pia mater é uma membranaaltamente vascularque reveste de perto a medula espinhal e o cérebro.
Ao nascer a dura máter termina ao nível de S3-S4 e o cone medular ao nível de L3-L4. Só no fim do primeiro ano de vida é que o cone medular chega ao nível adulto (L1), assim como o saco dural, que passa a se localizar em S2
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras e 31 pares de nervos. Assim, existem 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas. O canal vertebral, composto pela junção das vértebras, segue as curvaturas da coluna vertebral, sendo maior e de formato triangular nas regiões de maior mobilidade – cervical e lombar e é constituído pela medula espinhal, pelas meninges, pelos nervos espinhais e estruturas relacionadas, e pelo líquor.
O suprimento sanguíneo da medula se dá por:
- Artéria espinhal anterior – que é ramo da artéria vertebral.
- Artérias espinhais posteriores – que são ramos da artéria cerebelar inferior.
- Artérias espinhais segmentares – que são ramos das artérias intercostais e lombares.
As artérias entram no canal espinhal pelo forame intervertebral e vão gerar ramos para as raízes nervosas e para a medula:
- A artéria radicular anterior (Artéria radicular magna = Artéria de Adamkiewicz) é um dos principais ramos e vai se situar entre T7 e L4, à esquerda, e vai ser responsável pelas regiões torácica baixa e lombar alta.
- Os dois terços anteriores da medula são irrigados pelos ramos arteriais anteriores, e o terço posterior, pelos ramos posteriores.
Paciente apresenta perda de função motora dos músculos deltóide e bíceps braquial após trauma de coluna. O segmento mais provavelmente acometido é:
C5
A medula espinal recebe seu suprimento sanguíneo de duas artérias posteriores (≈25%) e de uma artéria espinal anterior (≈75%) (sistema longitudinal). As artérias espinais posteriores, que alimentam os tratos sensoriais da medula espinal, recebem fluxo das artérias cerebelares posterior e inferior, das artérias vertebrais e das artérias radiculares posteriores. A artéria espinal anterior, que alimenta os tratos motores da medula espinal, é formada de dois ramos da porção intracraniana das artérias vertebrais. O segmento cervical superior da medula espinal recebe quase todo o seu fluxo sanguíneo das vertebrais. A porção torácica da artéria espinal anterior é alimentada pelas artérias radiculares anteriores (uma ou duas cervicais, duas ou três torácicas, e uma ou duas lombares).A artéria espinhal anterior tem fluxo sangüíneo pequeno, necessitando de suplementação de sangue que se faz através do sistema transversal.A maior artéria radicular é chamada de grande artéria radicular (GAR) ou de artéria de Adamkiewicz. A GAR é o maior suprimento de sangue para os dois terços inferiores da medula espinal. O fornecedor suplementar da GAR é variável (T5-L5) mas está localizado entre T9 e T12 em aproximadamente 75% dos casos.
A quantidade de líquido cefaloraquidiano (LCR) no adulto varia entre 100 a 160 mL. O LCR éproduzido continuamente, de tal modo que o mesmo é completamente renovado em quantosminutos?
360
O plexo coróide secreta o fluido cerebroespinhal, sendo que um adulto produz entre 400-600 ml por dia. A secreção constante de líquido cerebroespinhal contribui para a renovação completa 4-5 vezes por dia em um período de 24 horas.
A redução do turnover de líquor pode contribuir para a acumulação de metabólitos verificados no envelhecimento e em doenças neurodegenerativas.
Conceitualmente, baricidade é a razão entre as densidades de:
Baricidade é a razão entre a densidade de duas soluções quaisquer.
Em anestesia o conceito de baricidade é a relação da densidade de uma solução de anestésico local para a densidade do LCS. Define-se densidadecomo a massa por unidade de volume da solução (g/mL) em uma temperatura específica. A densidade pode ser comparada entre as diferentessubstâncias calculando-se a gravidade específica, que é a relação entre a densidade de uma solução e a densidade da água.
Como a densidade variainversamente à temperatura, a baricidade de uma solução de anestésico local é convencionalmente definida a 37°C. A densidade do LCS é de1,00059g/L. As soluções de anestésico local que têm a mesma densidade que o LCS são denominadas isobáricas; as que têm uma densidade maisalta do que o LCS são denominadas hiperbáricas; e aquelas com densidade mais baixa do que o LCS são denominadas hipobáricas. A propagação dassoluções hiperbáricas é mais previsível, tendo menor variabilidade entre pacientes.
A produção de líquor (0,4ml.min-1) geralmentese mantém constante em regimes de hipotensão ou hipertensãointracraniana e ou ventricular cerebral,
Entretanto, algumas referências (MANICA, 4 edição, página 237) relatam o contrário: quandohá aumento significativo da PIC a ponto de reduzir a PPC para valores abaixo de 60 mmHg, a velocidade de formação do LCR começa a diminuir.
O plexo coróide secreta o fluido cerebroespinhal, sendo que um adulto produz entre 400-600 ml por dia.
A secreção constante de líquido cerebroespinhal contribui para a renovação completa 4-5 vezes por dia em um período de 24 horas.
A redução do turnover de líquor pode contribuir para a acumulação de metabólitos verificados no envelhecimento e em doenças neurodegenerativas.
Em anestesia o conceito de baricidade é a relação da densidade de uma solução de anestésico local para a densidade do LCS. Define-se densidadecomo a massa por unidade de volume da solução (g/mL) em uma temperatura específica. A densidade pode ser comparada entre as diferentessubstâncias calculando-se a gravidade específica, que é a relação entre a densidade de uma solução e a densidade da água.
Como a densidade variainversamente à temperatura, a baricidade de uma solução de anestésico local é convencionalmente definida a 37°C.A densidade do LCS é de1,00059g/L.
É possível calcular a densidade de uma mistura conhecendo-se o valor das densidades das soluções e asfrações de volumes das mesmas pelafórmula: DM= (VA x DA) + (VB x DB)/ Vtotal. Onde V= volume, D=densidade, A e B= diferentes soluções.
Assim, (1x 1,025) + (1 x 0,999)/2= 2,024/2= 1,012.
Agora é só visualizar as substâncias em ordem de densidade:
DENSIDADE LIDOCAÍNA 5% = 1,025
DENSIDADE MISTURA = 1,012
DENSIDADE DO LIQUOR = 1,00059
DENSIDADE DO SF 0,9% = 0,999
Para tornar um medicamento hiperbárico no liquido cefalorraquidiano (LCR) , é preciso que ele seja mais denso que o LCR, tendo uma baricidadeacima de 1,0000 ou uma densidade apreciavelmente acima de 1,00059. O inverso é verdade para tornar um medicamento hipobáricono LCR.
Um mililitro (mL) de lidocaína 5% hiperbárica é diluído em 1 mL de solução fisiológica (SF). Considere que a densidade da lidocaína a 37o C é 1,025 e a do SF é de 0,999. A baricidade desta solução em relação ao líquor:
será hiperbárica
A velocidade de formação do líquido cefalorraquidiano (LCR) aumenta com:
enflurano
A velocidade de formação do líquido cefalorraquidiano aumenta com o enflurano e com o desflurano, e reduz com o halotano. É indiferente com o isoflurano.
Para conhecimento, a absorção reduz-se com o halotano e enflurano, e aumenta com o desflurano.
Volume total de líquor no adulto:
100 a 150 ml
Pressão do LCR
Pressão: sentado - 15 a 55 cmH2O - Decúbito lateral: 7 a 15 cmH2O
Ph do LCR?
pH: 7,4PCO2: 50mmHg
Bicarbonato no LCR
Bicarbonato de sódio: 22 mMol/L
Densidade do LCR?
Densidade (37oC): 1,000