azfvkkfdcvh Flashcards
Pneumotórax pós trauma sem indicação de drenagem
Pneumotórax simples (aberto) menor que 20-30% do HT exceto se houver transporte aéreo ou VM
Indicaçao de VM em contusão pulmonar Sabinston
PaO2 menor que 65 ou Sat menor que 90% (controverso)
Indicações de toracotomia no hemotórax traumático
Principal NECESSIDADE PERSISTENTE DE HEMOTRANSFUSÃO
Drenagem imediata maior que 1500 ml
Drenagem 200 ml/h nas primeiras 2-4 horas
Obs: pode-se fazer autotransfusão
Clínica e conduta na contusão miocárdica
Disfunção de VD, taquiarritmias sem outra explicação
Conduta: monitorização por 24h
Local mais comum de rompimento traumático de aorta
Ligamento arterioso, distal a a. sublcavia E (MMSS com pulso, MMII sem pulso)
Obs: correção cirúrgica após 24h (corrigir outras lesões mais urgentes primeiro) (prótese aórtica, pode ser endovscular)
Principais órgãos lesados trauma fechado de abdome
Fígado e baço
Obs: sinal do cinto de segurança LESÃO DE DELGADO
Principais órgãos lesados no trauma penetrante de abdome
Arma de fogo: delgado
Arma branca: fígado
Conduta trauma abdominal penetrante por arma de fogo
Laparotomia
Conduta trauma abdominal penetrante por arma branca
Instabilidade/irritação peritoneal: laparotomia
Estável: exploração manual da ferida
Exploração negativa: alta
Exploração positiva ou duvidosa: observar 24h com exame físico seriado e hemograma de 8/8h (queda de Hb 3 mg/dl ou leucocitose indicam TC/LPD ou laparotomia)
Conduta no trauma abdominal contuso
Exame confiável (paciente alerta): laparotomia em caso de irritação peritoneal
Exame não confiável (torporoso): LPD ou FAST
Obs: em politrauma instável, FAST ou LPD antes de laparotomia para avaliar se a causa da instabilidade é abdominal
Zonas retroperitôneo e conduta em hematomas
Zona 1: região central (aorta, cava inferior, raiz mesentérica, duodeno, pâncreas); explorar hematoma sempre
Zona 2: laterais (rins, vasos renais)
Zona 3: pelve
Zonas 2 e 3: explorar apenas traumas penetrantes, em hematomas por trauma fechado tratamento conservador exceto se houver expansão ou sangramento ativo
Manobra de Pringle
Clampeamento do pedículo hepático para diferenciar fonte de sangramento abdominal. Se o sangramento parar a origem é hepática, se não parar é cava inferior (segmento retro-hepático)
Manobra de Mattox
Liberação do cólon esquerdo (rotação para a direita) para expor a aorta abdominal
Manobra de Kocher
Liberação da segunda porção do duodeno (retroperitoneal) (rotação medial) para acessar o pâncreas, cava inferior, aorta e vasos renais
Manobra de Cattell-Braasch
Reflexão medial do cólon D, duodeno e base do mesentério (inclui manobra de Kocher) para acesso a cava inferior, aorta, vasos renais e ilíacos
Tríade da morte
Hipotermia + coagulopatia + acidose
Graus de lesão hepática e esplênica com tratamento conservador
I a III
Tratamento conservador caso haja estabilidade hemodinâmica, não seja trauma penetrante e ausência de extravasamento de contraste em hilo esplênico
Graus de laceração de duodeno que podem ser corrigidos por rafia simples + omentoplastia
I e II com menos de 6h de evolução
Obs: grau V indica duodenopancreatectomia
Indicações para reparo primário ou anastomose primária no trauma colorretal
Menos de 4-6h de evolução, estabilidade hemodinâmica, ausência de lesão vascular, transfusão menos de 6 CHA
Obs: reparo primário preferível no cólon D
Obs: reto extraperitoneal: desbridamento, reparo primário, dreno, colostomia proximal de proteção
Obs: cólon transverso é o mais acometido
Indicação cirúrgica em trauma pancreático
Lesão ductal
Principal complicação pós-op de trauma pancreático
Fístula pancreática com ou sem abscesso
Tratamento fístula: drenagem, dieta zero, NPT
Tratamento abscesso: abordagem cirúrgica
Tratamento lesão traumática de bexiga
Intraperitoneal: laparotomia com rafia
Extraperitoneal: conservador, CVD por 2 semanas
Diagnóstico de lesão traumática de bexiga
Cistografia retrógrada
Intraperitoneal: imagem de orelha de cachorro
Extraperitoneal: imagem em lágrima ou chama de vela (espaço pré-vesical)
Indicações de TC na concussão cerebral
Glasgow menor que 15 2h após trauma
Fraturas de crânio
Vômitos (2 episódios)
Idade maior que 65 anos
Avaliar se: amnésia mais de 30 min, mecanismo perigoso (ejeção, atropelamento, queda maior que 1m ou 5 degraus)
Fatores de risco para hematoma subdural
Idosos e alcoólatras (atrofia cerebral)
Indicação de drenagem de hematoma epi/subdural
Desvio de linha média maior que 5 mm
Classificação de Le Fort trauma maxilofacial
I) Separa dentes do resto do crânio (fratura no maxilar)
II) Separa nariz e dentes do resto do frontal
III) Fratura passa pelas órbitas (passa pela fissura orbitária superior)
Classificação ASA
I) Sem doença, sem etilismo, sem tabagismo
II) Doença sem limitação (fumante, etilista social, gestante, obeso, DM e HAS controlados
III) Limitação sem incapacidade (HAS e DM não controlados, DPOC, obesidade mórbida (IMC 40) dependência álcool, IAM mais de 3 meses
IV) Limita e incapacita (ameaça a vida) (IAM menos de 3 meses, sepse, disfunção valvar severa
V) Moribundo (ruptura de aneurisma abdominal/torácico, hemorragia intracraniana com efeito de massa, SDMOS)
VI) Morte cerebral
Acrescentar E se for cirurgia de emergência
Medicamentos mantidos no pré-operatório
Anti-hipertensivos (exceção diuréticos), insulina, BD, anticonvulsivantes, imunossupressores, corticóide (fazer hidrocortisona na indução e de 8/8h por 24-48h)
Hipoglicemiantes orais no pré-operatório
Última dose na véspera da cirurgia
Obs: exceto clorpropamida (suspender antes)
AINEs no pré-operatório
Suspender 1 a 3 dias antes da cirurgia
Anti-hipertensivos no pré-operatório
Manter até a manhã da cirurgia
EXCETO diuréticos, que devem ser suspensos na véspera (não tomar no dia da cirurgia)
Exames pré-operatórios
Menos de 45 anos: nenhum exame
45-54 anos: ECG para homens apenas
55-70 anos: ECG + hemograma
Mais de 70 anos: ECG + hemograma + U/Cr + eletrólitos + glicose
Obs: coagulograma se história indicar risco de sangramento, tipagem se possibilidade de grande perda volêmica, EAS e UCT em caso de cirurgias urológicas (podem ser solicitados em caso de próteses ortopédicas, mas não é obrigatório), RX de tórax em cirurgias cardíacas ou torácicas e em caso de doenças cardiorrespiratórias (não obrigatório em tabagistas)
Crico em crianças
Crico cirúrgica contraindicada em menores de 12 anos (8 anos segundo algumas referências)
Fazer crico por punção
Fases da cicatrização
1) Inflamação: hemostasia + neutrófilos (início); macrófagos liberam TGF beta (até 4 dias)
2) Proliferação (regeneração): fibroblastos depositam colágeno (4-12d)
3) Maturação (remodelação): miofribroblastos (contração) (12d-1a)
Fatores que inibem cicatrização
Infecção (principal) Isquemia DM Radiação ionizante Idade avançada Desnutrição Deficiência vitaminas A e C Corticóides Deficiência de minerais (zinco e ferro)
Obs: 10^5 bactérias/g ou Strepto beta-hemolítico ferida não fecha
Tratamento DRGE
Sintomas típicos (pirose, regurgitação): IBP 6-12 semanas; se não houver melhora dobrar dose e tratar mais 12 semanas; sem melhora EDA
Sintomas atípicos (dor substernal, tosse, broncoespasmo, rouquidão, faringite, pneumonia) ou de alarme (disfagia, odinofagia, emagrecimento, anemia) ou idade maior que 45 (ou 55): EDA no início do tratamento clínico
Classificação Savary-Miller
Esofagite
1) Erosão 1 prega
2) Erosão 2 ou mais pregas
3) Erosão 360 graus
4) Úlcera com ou sem estenose péptica
5) Barrett
Obs: a partir do 3 indicada EDA de controle após tratamento de DRGE
Fatores de risco para adenocarcinoma de esôfago em quem tem Barrett
Homem Branco Etilista Obeso Mais de 3 cm de metaplasia
Conduta Barrett com displasia de baixo grau ou sem displasia
Tratamento clínico com IBP e EDA seriadas
Conduta Barrett com displasia de alto grau
Esofagectomia distal
Indicações para cirurgia anti-refluxo
Recorrência, refratariedade, 10 anos de IBP
Obs:
fazer pHmetria de 24 horas para confirmar diagnóstico (padrão-outro para DRGE)
fazer esofagomanometria para descartar aperistalse (caso haja aperistalse a fundoplicatura deve ser parcial)
Tratamento cirúrgico DRGE
Fundoplicatura completa (Nissen)
Fundoplicatura parcial caso haja aperistalse
Fator de risco estrutural para Mallory-Weiss
Hérnia de hiato
Fatores de risco para Ca escamoso esôfago
Homem Negro Etilista Tabagista Bebidas quentes Dieta rica em nitrosaminas (defumados) Acalásia Estenose cáustica Plummer-Vinson TILOSE PALMOPLANTAR
Fatores de risco para adenocarcinoma de esôfago
Barrett
Mais comum em brancos
Obs: mais comum nos EUA; no resto do mundo o escamoso é mais comum
Indicação de terapia paliativa no Ca de esôfago
T4b (invade aorta, traquéia, vértebra)
M1
Obs: QT+RT neo, esofagectomia, QT adjuvante
Obs: RT contraindicada em caso de fístula traqueo/broncoesofágica
Obs: stents, gastrostomia ou jejunostomia para alimentação
Anel de Schatzki
Esôfago terminal (transição esofago-gástrica), disfagia intermitente
Tratamento acalásia
Leve a moderada: nitratos ou BCC, sildenafil, botox, dilatação endoscópica
Avançada: miotomia Heller + fundoplicatura parcial para evitar DRGE
Dolicomegaesôfago: esofagectomia
Tratamento cirúrgico de espasmo esofagiano difuso refratário
Esofagomiotomia longitudinal
Correlação intensidade de sintomas e gravidade da esofagite na DRGE
Fraca
Diferença erosão e úlcera esofágica
Erosão limitada a mucosa superficial, úlcera atinge muscular da mucosa e tem tecido de granulação
DRGE + H. pylori
DRGE (sintomas típicos) não indica erradicação de H. pylori
Tipos de hérnia de hiato
1) Deslizamento (JEG deslocada para tórax)
2) Paraesofágica (rolamento, fundo gástrico tórax)
3) Hérnia mista
4) Herniação de outras vísceras
Obs: apenas hérnia do tipo 1 não tem indicação cirúrgica isolada (corrigir em caso de cirurgia anti-refluxo)
Esofagite herpética
Odinofagia
Vesículas e ulcerações com bordas elevadas
Biópsia das bordas das lesões (HALO da lesão)
Teste de Tzanck: células gigantes multinucleadas
Sem herpes labial concomitante
Aciclovir VO ou IV
Obs: SIDA pode causar úlcera oral ou esofagiana não infecciosa (tratar com corticóide ou talidomida)
Esofagite por CMV
Odinofagia
Úlcera única, plana e profunda
Biópsia do CENTRO da lesão (herpes é nas bordas)
Corpúsculos de inclusão “olhos de coruja”
Ganciclovir IV
Obs: SIDA pode causar úlcera oral ou esofagiana não infecciosa (tratar com corticóide ou talidomida)
Candidíase esofágica que não melhora após 3-4 dias de tratamento com fluconazol oral
Repetir EDA para excluir esofagite herpética (associação comum, difícil diagnosticar esofagite herpética com candidíase intensa)
Obs: tto de esofagite herpética com aciclovir VO ou IV
Tríade de Mackler e sinal de Hamman
Perfuração esôfago
Tríade Mackler: vômito + dor torácica + enfisema subcutâneo
Hamman: atrito à ausculta cardíaca por enfisema mediastinal
Úlcera péptica mais comum
Duodenal (mais comum entre 20 e 50 anos)
Obs: úlcera gástrica é mais comum depois de 40 anos
Úlceras pépticas associadas a hipercloridria
Duodenal (mais comum)
Gástricas II (corpo + duodenal) e III (pré-pilórica)
Úlceras pépticas relacionadas a hipocloridria
Gástricas I (pequena curvatura baixa) e IV (pequena curvatura alta, próxima à JEG)
Úlcera péptica que mais maligniza (gástrica x duodenal)
Gástrica
SEMPRE BIOPSIAR ÚLCERA GÁSTRICA, SEMPRE CONTROLE DE TRATAMENTO COM NOVA EDA
Obs: duodenal é mais prevalente
Investigação de H. pylori em pacientes com doença ulcerosa péptica
Sempre investigar H. pylori em pacientes com epigastralgia/dispepsia
Caso haja indicação de EDA (idade maior que 45/55 anos, sinais de alarme (disfagia, odinofagia, perda ponderal, anemia), refratariedade a IBP): teste rápido da urease ou histopatologia
Sem indicação de EDA: ELISA
Indicações tratamento H. pylori
Úlcera péptica ativa ou cicatrizada
MALT, AdenoCa gástrico
Gastrite intensa na histologia
Uso crônico AAS/AINE
Obs: não são indicações DRGE, HF de Ca gástrico e maioria dos casos de gastrite
Obs: amoxicilina + claritromicina 1 semana; IBP 4 semanas
Esquema erradicação H. pylori
Amoxicilina 1g 12/12h
Claritromicina 500mg 12/12h
Omeprazol 20mg 12/12h
Controle de cura úlcera péptica
Sempre EDA em úlceras gástricas (duodenal não precisa)
Reinvestigar H. pylori 8-10 semanas após erradicação:
se houver indicação de EDA: teste da urease e histologia
sem indicação EDA: teste respiratório com uréia marcada (sorologia não pode pois estará positiva)
Indicações de tratamento cirúrgico de úlceras pépticas
Refratariedade (avaliar primeiro se erradicou H. pylori, se toma AINE, se fuma e Zollinger Ellison)
Hemorragia, perfuração, obstrução
Tratamento cirúrgico de úlcera péptica conforme classificação de Johnson
Tipo 1 (pequena curvatura baixa): antrectomia com reconstrução BI
Tipos 2 (gástrica + duodenal) e 3 (pré-pilórica) (hipercloridria): vagotomia troncular + antrectomia + reconstrução BII
Tipo 4 (pequena curvatura alta): gastrectomia subtotal + reconstrução Y-de-Roux
Úlcera duodenal que mais sangra e que mais perfura
Parede anterior perfura mais
Parede posterior sangra mais
Síndrome do antro retido
Mucosa do antro no duodeno
Após antrectomia + BII, passa a produzir gastrina excessiva, recidiva úlcera
Tto: IBP ou conversão para BI
Diarréia pós-vagotomia
Aumento da excreção biliar causando diarréia
Tto: colestiramina, loperamida
Risco de adenocarcinoma gástrico pós gastrectomia
15 vezes aumentado
Anemias pós gastrectomia
Ferropriva pós BII pois duodeno é o principal sítio de absorção de ferro
Megaloblástica por deficiência de B12 (redução da absorção por hipocloridria + aumento de consumo por hiperproliferação bacteriana)
Obs: anemia megaloblástica não é por deficiência de fator intrínseco, pois ele é produzido por células parietais no corpo e fundo gástrico
Classificação de Forrest
Prediz risco de ressangramento de úlcera péptica
Forrest I: sangramento ativo, risco de 90%; a) arterial; b) lento
Forrest II: sinais de hemorragia recente (risco 10-50%); a) vaso visível sem sangramento; b) coágulo; c) hematina
Forrest II: sem sangramento (menor que 5%)
Úlcera de Curling
Úlcera péptica em queimados graves, aparece 1 mês após queimadura
Úlcera de Cushing
Úlcera péptica secundária a doença do SNC ou TCE (aumento de secreção ácida)
Úlcera de Cameron
Úlcera em hérnia de hiato
Prognóstico de Zollinger Ellison associada a NEM-1
Melhor prognóstico, raramente são malignos (6% contra 60% dos esporádicos)
NEM associado a Zollinger-Ellison
NEM 1
Obs: ZE associada a NEM 1 tem melhor prognóstico (menos chance de malignidade)
Diagnóstico de Zollinger-Ellison
Gastrina maior que 1000 pg/ml
Caso menor que 1000 pg/ml, realizar teste de estimulação pela secretina (caso haja aumento da gastrina após o teste, confirma gastrinoma)
Localização mais comum gastrinoma
2/3 extrapancreático (duodeno)
1/3 pâncreas
Obs: triângulo de Passaro = triângulo do gastrinoma
Doença de Menetrier
Gastrite hipertófica gigante
Aumenta risco de adenocarcinoma
Segunda causa de morte por câncer no Brasil e no mundo
Adenocarcinoma gástrico
Fatores de risco para adenocarcinoma gástrico
Gastrite crônica atrófica (H. pylori, anemia perniciosa)
Metaplasia intestinal
Gastrite hipertófica (Menetrier)
Adenoma gástrico
Cirurgia gástrica prévia
HF
Tabagismo
Grupo sanguíneo A (tipo difuso de Lauren)
Baixo nível socioeconômico
Dieta rica em nitrosaminas (defumados, processados)
Obs: não tem etilismo
Diagnóstico adenocarcinoma gástrico
EDA com biópsia, escovado e citologia do lavado gástrico
Marcadores adeocarcinoma gástrico
CEA
CA 72.4
(acompanhamento apenas, sem utilidade diagnóstica)
Principal sítio de metástase adenocarcinoma gástrico
Fígado
Outros: pulmões, peritôneo
Classificação de Borrmann
1) Pólipo
2) Úlcera com bordas elevadas
3) Úlcera com bordas rasas (infiltração da parede) (mais comum)
4) Infiltrativo difuso (linite plástica)
5) Outro (não se encaixa nas acima)
Classificação de Lauren
Histologia Ca gástrico
Intestinal: mais comum, bem diferenciado, homens idosos disseminação hematogênica
Difuso: pouco diferenciado, células em ANEL DE SINETE, disseminação por contiguidade e linfática, mulheres jovens
Classificação de Borders do Ca gástrico
I a IV
I) bem diferenciado
IV) anaplásico
Estadiamento Ca gástrico
USG endoscópico
TC com ou sem PET
VLP em caso de ascite
Ca gástrico precoce
Apenas mucosa e submucosa acometidas INDEPENDENTEMENTE de acometimento linfonodal
T1N?M0
Indicação de terapia endoscópica no Ca gástrico precoce
Tumores limitados à mucosa (submucosa não) Não ulcerados Tipo intestinal Menor que 2 cm Sem linfadenopatia
Obs: Ca gástrico precoce T1N? é até submucosa podendo ter acometimento linfonodal, mas pra ressecção endoscópica não pode acometer submucosa (na prova) e não pode ter acometimento linfonodal
Tratamento cirúrgico Ca gástrico
Margem de segurança 6 cm
Tumores proximais: gastrectomia total + reconstrução Y-de-Roux (esofagectomia caso tumores de fundo e cárdia)
Tumores distais: gastrectomia radical subtotal (75% estômago, piloro, 2 cm de duodeno) + reconstrução BII
Sempre fazer linfadenectomia associada (D1 ou D2, sendo D2 mais usada no Brasil)
Obs: NÃO se recomenda mais esplenectomia e pancreatectomia caudal
Obs: QT + RT adjuvante se T3, T4 ou N positivo
Obs: pode ser QT neo + QT adjuvante, sem RT em tumores avançados para tentar ressecção curativa
Tratamento paliativo Ca gástrico
QT aumenta sobrevida
RT controla sintomas (dor, sangramento, obstrução…)
Cirurgia em pacientes com baixo risco cirúrgico melhora estado nutricional; dilatadores e stents para casos de obstrução com disfagia
Linfoma mais comum estômago
Grandes células B
MALT é segundo mais comum
Tratamento MALT gástrico
Erradicação H. pylori
Se não regredir, QT + rituximab
Sarcoma gástrico
Principal é o GIST
Maioria dos GIST benignos, indicadores de malignidade são TAMANHO e ÍNDICE MITÓTICO
Células de CAJAL
Marcador: CD-117
Tratamento: cirurgia sem linfadenectomia ou imatinibe em tumores irressecáveis (imatinibe pode ser adjuvante em tumores grandes com alto ínidice mitótico)
Diarréia aguda, persistente e crônica
Aguda até duas semanas
Persistente 2-4 semanas
Crônica mais de 4 semanas
Algumas referências consideram aguda menos que 3 e crônica mais que 3 semanas