Avaliação pares cranianos Flashcards
–> Pares cranianos afetados
1) Síndrome do seio cavernoso
2) Síndrome do ápice da órbita
- NNCC III, IV, V1, V2 E VI (sem neuropatia óptica associada)
- Neuropatia óptica + NNCC III, IV, VI e V1
Paralisia de Bell
- Fatores de risco
- Sintomas
- Terceiro trimestre gestação, primeira semana após o parto, DM
questionar quanto a ocorrência de infecção respiratória recente - Desconforto ao redor ou atrás da orelha antes do aparecimento dos sintomas
- -> dificuldade para fechar o olho, queda da sobrancelha, desaparecimento da prega nasolabial, perda do paladar (2/3 anteriores da língua), redução do lacrimejamento, hiperacusia
- envolvimento de outros NNCC já foram relatados em raros casos (V, IX, XII)
Paralisia de Bell
- Conduta
- Necessidade de exames complementares
- Observação.
Corticoterapia (prednisona 60-80mg/d por 7d)
Antivirais (benefpicio incerto, modesto) - indicado para casos graves
Cuidados com os olhos - Progressão lenta além de 3 semanas, sinais físicos atípicos, sem melhora após 6 meses –> RM crânio
Nervo craniano sem sinapse no tálamo antes de cursar para o córtex
- NC I (olfatório)
- -> conexões diretas do bulbo olfatório para a área límbica
Sequelas após paralisia facial periférica (mecanismos)
- Síndrome das lagrimas de crocodilo
- Sincinesias
1) axônios do nervo facial que inervam as glândulas salivares (submandibular e sublingual) sofrem regeneração anômala e inervam a glândula lacrimal (via petroso maior)
2) neurônios motores sofrem regeneração anômala e inervam o orbicular do olho: fechamento dos olhos com movimento da boca ou o inverso.
VPPB
- Canal semicircular mais afetado
- Manobra provocativa
- Padrão de nistagmo classicamente observado na manobra
- Canal posterior ! (90%)
- Dix-Hallpike ou manobra do posicionamento lateral
- para cima (vertical), com componente torsional. Em direção ao solo. Tem período de latência, em crescendo e decrescendo
Pode inverter de direção após, com pct sentado
VPPB canal horizontal
- Manobra provocativa
- Padrão de nistagmo classicamente descrito
- Girar a cabeça com o paciente deitado na horizontal
- Nistagmo horizontal que bate na direção do chão quando a orelha afetada é colocada para baixo
- dura cerca de um minuto, faz uma pausa e reverte a direção
VPPB canal anterior
- Desencadeantes
- Padrão de nistagmo
- fatores provocativos semelhantes aqueles do da VPPB do canal posterior
- bate para baixo e é torcional
Nistagmo torcional puro
- Canais envolvidos
- Canalitíase envolvendo os canais anterior e posterior simultaneamente
Nistagmo de origem central
- Características
- Não fatigável
- ausência de latência
- não suprimido pela fixação visual
- duração superior a 01 minuto
- pode ocorrer em qualquer direção
Nistagmo periférico
- Características
- Fatigabilidade com repetição
- latência tipicamente de 2-20seg
- supressão pela fixação visual
- duração do nistagmo inferior a 1min
- unidirecional e geralmente horizontal (ocasionalmente com componente torcional)
- Marcha com instabilidade unilateral
Nistagmo periférico
- Lateralidade da lesão
- movimento lento na direção da lesão, seguido de correção rápida na direção oposta a lesão
- Lei de alexander: aumento da amplitude com o olhar para o lado da fase rápida (na direção da orelha NÃO afetada)
Sistema Vestibular - Anatomia e fisiologia
- Nome dos órgãos otolíticos e estrutura que contém as otoconias
- Principais tipos de movimento captados pelas estruturas
- Sáculo e utrículo. Dentro destes órgãos está a mácula (camada de células pilosas com membrana otolítica gelatinosa abaixo de partículas de carbonato de cálcio - otoconias)
- canais semi-circulares não contém otoconias
- Orgãos otolíticos: movimentos lineares e verticais da cabeça em relação a gravidade
- Canais semi ciruculares : Movimentos angulares da cabeça
RVO
- Olhar para a direita com ponto fixo a frente –> estruturas estimuladas e músculos
- Canal horizontal direito estimulado
Excitação do RM direito e reto lateral esquerdos
Inibição dos músculos antagonistas
RVO no coma (teste calórico)
- Técnica
- Mecanismo proposto
- Achados
- Água a 30 graus, cabeceira elevada a 30 graus (canais horizontais em plano mais vertical)
- Água fria –> criação de corrente de convercção de endolinfa no canal horizontal, resultando em queda dentro do canal semi-circular horzontal e redução de disparos aferentes=HIPOFUNÇÃO
- Desvio tônico do olhar para o lado testado + nistagmo (latência de cerca de 20seg, pode persistir até 2 min, fase rápida para o lado oposto).
- *Se os circuitos corticais estiverem danificados (ex. COMA), o nistagmo será suprimido. Apresenta apenas o desvio !
** COWS –> Cold Opposite Warm Same (direção nistagmo)
Músculos inervados pelo NV V
- Ramo responsável e seu trajeto
–> Ramo Mandibular (V3): Pterigoides medial e lateral, masseter, temporal profundo (mastigação)
Ventre *ANTERIOR do digástrico
*milo-hioide
tensor do véu do paladar
*tensor do tímpano
- Não passa pelo seio cavernoso, sai do crânio pelo forame oval
NC VII
–> Função motora e músculos inervados
—> Função autonômica
–> Função sensitiva
Estapédio, ventre POSTERIOR do digástrico, estilo-hioideo
Músculos da face e platisma
–> Função parasimpática secretora (glândulas salivares
submandibular e sublingual, lacrimal e as membranas mucosas das cavidades oral e nasal)
–> paladar dos dois terços anteriores da língua, exteroceptiva do tímpano e do canal auditivo externo
Sistema Olfatório - NC I
- Neurônios de segunda ordem –> Local de sinapse e projeção cortical
- Projeção cortical uni ou bilateral?
- Passagem pelo tálamo?
- Associação com a salivação reflexa
- Sinapse no bulbo olfatório (fossa craniana anterior)
Os tratos olfatórios se projetam para o sistema límbico e para o córtex olfativo primário (único e giro hipocampal anterior) - Múltiplas decussações ao longo da via olfatória permitem representação cortical bilateral
- única modalidade sensitiva não processada no tálamo
- Comunicação com os núcleos salivatórios permitem a salivação reflexa
Sistema Olfatório - NC I
Anamnese e semiotécnia
- Pacientes com alteração do olfato: fatores a serem pesquisados na anamnese
- Avaliação das narinas: ordem de apresentação de estímulos e forma de avaliação
1) história prévia de lesão cranioencefálica, tabagismo, infecção recente de via aérea superior, doenças sistêmicas, nutrição, toxinas, medicações e drogas ilícitas
2) Avaliar a narina acometida PRIMEIRO !
- Avaliar primeiro se o paciente detecta o cheiro (CONTINUIDADE DA VIA OLFATÓRIA)
- Após, avaliar se identifica o odor
(FUNÇÃO CORTICAL INTACTA)