Avaliação pares cranianos Flashcards

1
Q

–> Pares cranianos afetados

1) Síndrome do seio cavernoso
2) Síndrome do ápice da órbita

A
  • NNCC III, IV, V1, V2 E VI (sem neuropatia óptica associada)
  • Neuropatia óptica + NNCC III, IV, VI e V1
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Paralisia de Bell

  • Fatores de risco
  • Sintomas
A
  • Terceiro trimestre gestação, primeira semana após o parto, DM
    questionar quanto a ocorrência de infecção respiratória recente
  • Desconforto ao redor ou atrás da orelha antes do aparecimento dos sintomas
  • -> dificuldade para fechar o olho, queda da sobrancelha, desaparecimento da prega nasolabial, perda do paladar (2/3 anteriores da língua), redução do lacrimejamento, hiperacusia
    • envolvimento de outros NNCC já foram relatados em raros casos (V, IX, XII)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Paralisia de Bell

  • Conduta
  • Necessidade de exames complementares
A
  • Observação.
    Corticoterapia (prednisona 60-80mg/d por 7d)
    Antivirais (benefpicio incerto, modesto) - indicado para casos graves
    Cuidados com os olhos
  • Progressão lenta além de 3 semanas, sinais físicos atípicos, sem melhora após 6 meses –> RM crânio
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Nervo craniano sem sinapse no tálamo antes de cursar para o córtex

A
  • NC I (olfatório)

- -> conexões diretas do bulbo olfatório para a área límbica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Sequelas após paralisia facial periférica (mecanismos)

  • Síndrome das lagrimas de crocodilo
  • Sincinesias
A

1) axônios do nervo facial que inervam as glândulas salivares (submandibular e sublingual) sofrem regeneração anômala e inervam a glândula lacrimal (via petroso maior)
2) neurônios motores sofrem regeneração anômala e inervam o orbicular do olho: fechamento dos olhos com movimento da boca ou o inverso.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

VPPB

  • Canal semicircular mais afetado
  • Manobra provocativa
  • Padrão de nistagmo classicamente observado na manobra
A
  • Canal posterior ! (90%)
  • Dix-Hallpike ou manobra do posicionamento lateral
  • para cima (vertical), com componente torsional. Em direção ao solo. Tem período de latência, em crescendo e decrescendo
    Pode inverter de direção após, com pct sentado
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

VPPB canal horizontal

  • Manobra provocativa
  • Padrão de nistagmo classicamente descrito
A
  • Girar a cabeça com o paciente deitado na horizontal
  • Nistagmo horizontal que bate na direção do chão quando a orelha afetada é colocada para baixo
  • dura cerca de um minuto, faz uma pausa e reverte a direção
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

VPPB canal anterior

  • Desencadeantes
  • Padrão de nistagmo
A
  • fatores provocativos semelhantes aqueles do da VPPB do canal posterior
  • bate para baixo e é torcional
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Nistagmo torcional puro

  • Canais envolvidos
A
  • Canalitíase envolvendo os canais anterior e posterior simultaneamente
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Nistagmo de origem central

  • Características
A
  • Não fatigável
  • ausência de latência
  • não suprimido pela fixação visual
  • duração superior a 01 minuto
  • pode ocorrer em qualquer direção
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Nistagmo periférico

  • Características
A
  • Fatigabilidade com repetição
  • latência tipicamente de 2-20seg
  • supressão pela fixação visual
  • duração do nistagmo inferior a 1min
  • unidirecional e geralmente horizontal (ocasionalmente com componente torcional)
  • Marcha com instabilidade unilateral
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Nistagmo periférico

  • Lateralidade da lesão
A
  • movimento lento na direção da lesão, seguido de correção rápida na direção oposta a lesão
  • Lei de alexander: aumento da amplitude com o olhar para o lado da fase rápida (na direção da orelha NÃO afetada)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Sistema Vestibular - Anatomia e fisiologia

  • Nome dos órgãos otolíticos e estrutura que contém as otoconias
  • Principais tipos de movimento captados pelas estruturas
A
  • Sáculo e utrículo. Dentro destes órgãos está a mácula (camada de células pilosas com membrana otolítica gelatinosa abaixo de partículas de carbonato de cálcio - otoconias)
  • canais semi-circulares não contém otoconias
  • Orgãos otolíticos: movimentos lineares e verticais da cabeça em relação a gravidade
  • Canais semi ciruculares : Movimentos angulares da cabeça
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

RVO

  • Olhar para a direita com ponto fixo a frente –> estruturas estimuladas e músculos
A
  • Canal horizontal direito estimulado
    Excitação do RM direito e reto lateral esquerdos
    Inibição dos músculos antagonistas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

RVO no coma (teste calórico)

  • Técnica
  • Mecanismo proposto
  • Achados
A
  • Água a 30 graus, cabeceira elevada a 30 graus (canais horizontais em plano mais vertical)
  • Água fria –> criação de corrente de convercção de endolinfa no canal horizontal, resultando em queda dentro do canal semi-circular horzontal e redução de disparos aferentes=HIPOFUNÇÃO
  • Desvio tônico do olhar para o lado testado + nistagmo (latência de cerca de 20seg, pode persistir até 2 min, fase rápida para o lado oposto).
  • *Se os circuitos corticais estiverem danificados (ex. COMA), o nistagmo será suprimido. Apresenta apenas o desvio !

** COWS –> Cold Opposite Warm Same (direção nistagmo)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Músculos inervados pelo NV V

  • Ramo responsável e seu trajeto
A

–> Ramo Mandibular (V3): Pterigoides medial e lateral, masseter, temporal profundo (mastigação)

Ventre *ANTERIOR do digástrico
*milo-hioide
tensor do véu do paladar
*tensor do tímpano

  • Não passa pelo seio cavernoso, sai do crânio pelo forame oval
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

NC VII

–> Função motora e músculos inervados

—> Função autonômica

–> Função sensitiva

A

Estapédio, ventre POSTERIOR do digástrico, estilo-hioideo
Músculos da face e platisma

–> Função parasimpática secretora (glândulas salivares
submandibular e sublingual, lacrimal e as membranas mucosas das cavidades oral e nasal)

–> paladar dos dois terços anteriores da língua, exteroceptiva do tímpano e do canal auditivo externo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Sistema Olfatório - NC I

  • Neurônios de segunda ordem –> Local de sinapse e projeção cortical
  • Projeção cortical uni ou bilateral?
  • Passagem pelo tálamo?
  • Associação com a salivação reflexa
A
  • Sinapse no bulbo olfatório (fossa craniana anterior)
    Os tratos olfatórios se projetam para o sistema límbico e para o córtex olfativo primário (único e giro hipocampal anterior)
  • Múltiplas decussações ao longo da via olfatória permitem representação cortical bilateral
  • única modalidade sensitiva não processada no tálamo
  • Comunicação com os núcleos salivatórios permitem a salivação reflexa
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Sistema Olfatório - NC I

Anamnese e semiotécnia

  • Pacientes com alteração do olfato: fatores a serem pesquisados na anamnese
  • Avaliação das narinas: ordem de apresentação de estímulos e forma de avaliação
A

1) história prévia de lesão cranioencefálica, tabagismo, infecção recente de via aérea superior, doenças sistêmicas, nutrição, toxinas, medicações e drogas ilícitas

2) Avaliar a narina acometida PRIMEIRO !
- Avaliar primeiro se o paciente detecta o cheiro (CONTINUIDADE DA VIA OLFATÓRIA)
- Após, avaliar se identifica o odor
(FUNÇÃO CORTICAL INTACTA)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Fenômeno de Marcus Gunn

  • Descrição
A
  • Sincinesia que resulta de comunicação entre o nervo
    trigêmeo e o levantador da pálpebra, ocasionando elevação palpebral com o movimento mandibular em pacientes com ptose congênita
21
Q

Síndrome de Marin Amat

A
  • Sincinesia, também conhecida como fenômeno de Marcus Gunn reverso

inibição do levantador da pálpebra quando a boca é aberta ou movimentada lateralmente e resulta de inervação aberrante do nervo facial.

22
Q

Sinal de Cogan

  • Doença característica
  • Descrição
A
  • MG
  • espasmo de retração palpebral, quando o olhar é subitamente dirigido para cima até a posição primária depois de um período com o olhar dirigido para baixo, o que faz com que a pálpebra
    ultrapasse brevemente a altitude esperada
23
Q

Avaliação V par

  • Sinais de perda sensitiva NÃO orgânica
  • Dissociação da perda sensorial da face (dor e temperatura VS tato leve) –> topografia
  • Avaliação motora e padrões de fraqueza
A
  • Hipoestesia marcada pela linha capilar (ao invés do vertice do couro cabeudo), Perda sensitiva envolvendo o ângulo da mandíbula e região cervical (inervação C2-C3), Assimetria de sensibilidade profunda
  • Lesão do núcleo do trato espinhal (dor e temperatura)
    Lesão do núcleo sensitivo principal (tato leve)
  • Avaliar assimetrias para fechar a boca, didução mandibular (pterigóides) e desvio da mandíbula
  • Fraqueza unilateral sugere lesão em tronco
  • Fraqueza bilateral (dificuldade em fechar a boca) sugerem DNM, doença da JNM e miopatia
24
Q

Avaliação V par

  • Sinais de perda sensitiva NÃO orgânica
  • Dissociação da perda sensorial da face (dor e temperatura VS tato leve) –> topografia
  • Avaliação motora e padrões de fraqueza
A
  • Hipoestesia marcada pela linha capilar (ao invés do vertice do couro cabeudo), Perda sensitiva envolvendo o ângulo da mandíbula e região cervical (inervação C2-C3), Assimetria de sensibilidade profunda
  • Lesão do núcleo do trato espinhal (dor e temperatura)
    Lesão do núcleo sensitivo principal (tato leve)
  • Avaliar assimetrias para fechar a boca, didução mandibular (pterigóides) e desvio da mandíbula
  • Fraqueza unilateral sugere lesão em tronco
  • Fraqueza bilateral (dificuldade em fechar a boca) sugerem DNM, doença da JNM e miopatia
25
Q

Reflexo Corneano

  • Técnica
  • Alça aferente e eferente
  • Centro de integração
  • Resposta esperada
  • Padrões de lesão
A
  • Tocar com algodão, pela lateral a CÓRNEA do paciente
  • Aferente: Divisão oftálmica (córnea superior) e maxilar (córnea inferior)
    Eferente: Nervo facial BILATERAL
  • Núcleo sensitivo principal, trato espinhal do trigêmio e núcleos faciais bilateralmente
  • Contração bilateral dos músculos orbiculares
  • Lesão unilateral V par –> perda de ambas as respostas (ipsi e contralateral).
    Lesão unilateral VII par –> Apenas a resposta consensual normal. Ao estimular o outro lado, apenas a resposta direta.
26
Q

Localização de lesões V par

  • Lesões supranucleares
  • Lesões nucleares
  • Fibras pré-gangliônicas
  • Lesões no gânglio gasseriano
  • Síndrome de Gradenigo
  • Síndrome do seio cavernoso e fissura orbital superior
A
  • Raramente tem paresia unilateral ! Pois tem inervação supra nuclear BILATERAL
  • Lesões em ponte, bulbo ou medula cervical alta. Habitualmente com acometimento de tratos longos. Proporciona redução dos reflexos trigeminais
  • Trajeto cisternal –> acometimento associado de VI, VII e VIII par
  • Dor severa e paroxística
  • Lesões no ápice do osso temporal. Danos em V1, V2 e no VI par ipsilateral
  • Sd. seio cavernoso: V1, V2, III, IV e VI (mandibular poupado)
  • Sd. Ápice orbitário: V1, III, IV e VI (maxilar também poupado, pois ele sai do crânio pelo forâme redondo e penetra na órbita pela fissura orbital INFERIOR)
27
Q

NC VII

  • Localização do núcleo motor do VII par
  • Descrição das vias supra nucleares do VII par e sua correspondência nos músculos da face
  • Descrição do joelho interno do nervo facial
A
  • Formação reticular do tegmento pontino
  • Inervação supranuclear vindo do terço inferior do giro pré-central, na área facial do homúnculo motor
    Área do núcleo que inerva a metade inferior da face recebe
    controle predominantemente supranuclear contralateral, enquanto que a parte do núcleo que inerva a metade superior da face tem controle bilateral
  • A raiz intrapontina do nervo facial origina-se na região dorsal do núcleo, e as fibras dirigem-se rostralmente para contornar o núcleo do NC VI –> Colículo facial
    • Lesões do tronco envolvendo o VI par geralmente afetam o VII par concomitantemente !!
28
Q

NC VII

  • Local de saída do tronco
  • Forame de saída
  • Formação do joelho externo do facial
  • Local de saída do crânio

–> Ramos emitidos no trajeto e sua relação com o gânglio geniculado

A
  • Junção bulbopontina
  • Meato acústico interno
  • Dentro do meato acústico interno, faz a volta e forma o gânglio geniculado
  • Forâme estilomastóideo
  • -> 1º Petroso maior (sai do ganglio geniculado ou proximal, em direção ao gânglio pterigopalatino)
  • -> 2º ramo para o estapédio e 3º ramo para o corda do tímpano (distais ao gânglio geniculado)
29
Q

Ramos do VII par

  • Nervo petroso maior
  • Local de saída
  • Funções
  • Trajeto
A
  • Emerge do gânglio geniculado ou proximal a ele.
  • Leva fibras parassimpáticas ao gânglio pterigopalatino - supre glândulas lacrimais e da mucosa oral e nasal
  • entra no forâme lacerado no percurso para o gânglio pterigopalatino (esfenopalatino). As fibras pós ganglionares cursam com ramos de V2 para suprir gândulas lacrimais e mucosas da cavidade nasal e bucal
30
Q

Ramos do VII par

  • Nervo para o estapédio
  • Local de saída
  • Funções
A
  • (2º ramo) Emerge antes da saida pelo forame estilomastoideo
  • atenua oscilações dos ossículos da orelha média. Sua função anormal gera hiperacusia
31
Q

Ramos do VII par

  • Nervo da corda do tímpano
  • Local de saída
  • Funções
  • Trajeto
A
  • (3º ramo) Emerge antes da saida pelo forame estilomastoideo
  • transporta aferentes sensoriais gerais para os 2/3 anteriores da língua. Contém fibras secretomotoras para glândulas sublinguais e submandibulares
  • Passa próximo a membrana timpânica, se une ao nervo lingual de V3

** os corpos celulares dos neurônios aferentes da gustação estão no gânglio geniculado e cursam pelo nervo intermédio de volta ao núcleo do trato solitário (gustativo).

32
Q

Nervo Intermédio (Nervo de Wrisberg)

  • Origem e função
  • Trajeto
A
  • Divisão sensitiva e parassimpática do VII par
  • leva fibras pré-gangliônicas eferentes do núcleo salivatório superior ao gânglio submandibular e pterigopalatino
  • Pequeno feixe que sai da ponte próximo ao VIII par e adentra o MAI entre o VII e VIII
  • Funde-se ao nervo facial dentro do canal para o nervo facial

** recebe fibras do gânglio geniculado –> que carreiam a sensação gustativa dos dois terços anteriores da língua e sensação exteroceptiva do ouvido para os núcleos dos
tratos solitário e espinhal do trigêmeo, respectivamente

33
Q

Reflexos axiais de face

  • Aferência, eferência e significado clínico
    1) Orbicular do olho ou glabelar
    2) Mandibular
    3) Orbicular da boca
A

1) Aferência NC V. Eferência NC VII. A exacerbação desse reflexo representa sinal de liberação frontal, além de ser frequente nas síndromes parkinsonianas (Sinal de Myerson)

2) Aferência e eferência pelo NC V (porção V3). Um reflexo
exacerbado pode ter como resposta batidas extras da mandíbula ou até mesmo o clônus mandibular

3) Aferência NC V. Eferência NC VII. Quando exacerbado, o reflexo pode incluir como respostas movimentos de sucção,
mastigar e deglutir

34
Q

Lesões supra-nucleares nervo facial

  • Paralisia volitiva e emotiva: suas diferenças e topografia sugerida
A
  • Volitiva: Desvio de rima apenas quando solicitado para mostrar os dentes
  • -> lesões da parte inferior do giro pré-central, cápsula interna, pedúnculo cerebral e parte superior da ponte
  • Emotiva: Desvio de rima apenas quando sorri por algum motivo
  • -> lesões anteriores ao giro pré-central (área motora suplementar), substância branca do lobo frontal, ínsula, lobo temporal mesial, território estriatocapsular e tálamo, assim como no parkinsonismo pós-encefalítico
35
Q

Lesões supra-nucleares nervo facial

  • Lesões corticonucleares bilaterais –> manifestações clínicas
A
  • diplegia/diparesia facial associada a outras manifestações de paralisia pseudobulbar
    (como língua espástica, disfagia e afeto pseudobulbar)
36
Q

Lesões nucleares nervo facial

  • Padrão de paralisia facial
  • Estruturas vizinhas e quadro clínico associado
A
  • PERIFÉRICA (toda hemi-face), sem achados localizadores associados
  • NC VI –> paralisia RL ipsilat.
  • FRPP –> paralisia do olhar conjugado horizontal ipsilat.
  • Trato corticoespinhal –> Hemiplegia contralateral

Ocasionalmente….

  • NC V –> Perda sensitiva facial ipsilat.
  • Trato espinotalâmico –> Hemi-hipoestesia contralat.
37
Q

Achados semiológicos associados a paralisia facial

1- Epífora
2- Lagoftalmo
3- Sinal do levantador de Dutemps e Céstan
4- Sinal de Negro
5- sinal de Bergara-Wartenberg
6- sinal do platisma de Babinski
A

1- acúmulo de lágrima na pálpebra inferior

2- incapacidade de fechar o olho

3- solicita-se ao paciente que olhe para baixo e feche os olhos lentamente logo após, gerando levantamento da pálpebra, decorrente da preservação do levantador da pálpebra superior

4- o globo ocular do lado paralisado se desvia para fora e se
eleva mais do que o normal, quando o paciente eleva os olhos

5-perda das vibrações finas palpáveis com a ponta dos dedos colocados sobre as pálpebras, quando o paciente tenta fechar os olhos com força

6- contração assimétrica do platisma, quando o paciente abre ao lábios com os dentes cerrados

38
Q

Síndromes associadas a lesões no ângulo cerebelo pontino

  • Sintomas associados e estruturas lesadas
A
  • PFP ipsilat
  • Nervo Intermedio: Perda da gustação nos 2/3 anteriores da língua e redução da lacrimação e salivação. Pode ter hiperacusia.
  • Surdez neurossensorial (acometimento VIII par), zumbido e vertigem
  • Cerebelo ou conexões: ataxia ipsilateral e nistagmo
  • NNCC V (dor facial ou disestesia) e VI (desvio do olhar)
39
Q

Lesões periféricas NC VII - sintomas localizatórios associados

  • Antes à saída do nervo petroso maior (ou superficial)
  • Lesão gânglio geniculado
  • Entre o gânglio geniculado e a saída do estapédio
  • Entre o estapédio e o corda do tímpano
  • Após a saída do corda do tímpano
A
  • É o primeiro ramo emitido!! perda de todas as funções do facial (lacrimação, salivação, gustação e mímica)
  • Pode ou não haver preservação das funções do nervo petroso maior (fibras parassimpáticas pré-ganglionares para lacrimação) –> esse nervo SAI DO GÂNGLIO GENICULADO
  • Preserva a LACRIMAÇÃO ! Hiperacusia, perda do paladar e redução da salivação estão presentes
  • Preserva a lacrimação + gustação e salivação ! Tem hiperacusia
  • ÚLTIMO ramo, próximo ao forâme estilo mastóideo (gustação e salivação) - Lesões a partir daqui comprometem apenas a mímica facial !
40
Q

Paralisia de Bell

  • Porcentagem dos casos de paralisia completa
  • Porcentagem de casos bilaterais
  • Prognóstico
A
  • 70% dos pacientes
  • 1% dos casos (é a maior causa de diplegia facial)
  • 80% dos pacientes se recuperam totalmente.
    13% desenvolvem regeneração aberrante
    16% mantém paralisia facial
41
Q

Síndrome de Melkersson-Rosenthal

  • Tríade clássica
  • Epidemiologia
A
  • edema orofacial, paralisia facial periférica (recorrente) e língua fissurada (padrão escrotal)
  • Mulheres são mais acometidas que homens, e há
    história familiar positiva em cerca de 30% dos casos
42
Q

I nervo craniano

  • Síndrome de Foster-Kennedy
A
  • lesão expansiva em região orbitofrontal (estesioneuroblastoma).
    mais comum com meningeomas da goteira olfatória
  • Anosmia e atrofia NO ipsilateral + papiledema contralateral
43
Q

VOR

  • Canais horizontais estimulados e núcleos de NNCC
A

1) Canais horizontais -> VIII -> VI (contra-lateral) -> FLM -> III (ipsilateral)

44
Q

Neurite Vestibular

  • Frequência dentro das causas de vertigem periférica
  • Faixa etária e sexo mais acometidos
  • Relação com IVAS
  • Curso da doença
  • Tratamento
A

1) 2º causa mais frequente
2) 30-60 anos / Homem = Mulher
3) IVAS precedendo o caso em 30% dos casos
4) Monofásica, de instalação rápida, recorrência muito baixa !
5) Antivertiginoso + ctc (questionável) por 5-7 dias

45
Q

Abordagem da vertigem - Apontar causas

  • Episódio Único prolongado VS Recorrente
A

1) neurite vestibular, AVC

VS

2) VPPB, VPC, migrânea vestibular, Doença de Meniere, Síndrome neurovascular, outros diagnósticos
* * subdivisão em posicional e não posicional !

46
Q

VPPB

  • Sexo e faixa etária mais acometidos
  • Canais semi circulares mais acometidos
  • Causas propostas
  • Achados de exame neurológico
  • Indicação de investigação adicional
A

1- Mulheres, após 50 anos

2- Posterior (90%), Horizontal (~10%), Anterior (raro ser espontâneo, pode ocorrer em tentativas de correção)

3- TCE, neurite vestibular, posicionamento cirúrgico, osteoporose, idiopática

4- NORMAL ! exceto por manobras posicionais

5- Casos atípicos, com fatores de risco para outras doenças ou refratários! Habitualmente não precisa de RM

47
Q

Canais semi-circulares, músculos da MOE associados e nistagmo característico

  • CH
  • CP
  • CP
A

1) CH: RM ipsilateral e RL contralateral
- ->

2) CP: OS ipsilateral e RI contralateral
- -> vertical, torsional

3) CA: RS ipsilateral e OI contralateral
- ->

48
Q

Manobra de Epley

  • Finalidade e passo a passo
A
  • Reposicionamento de otoconias no canal semi-circular posterior

1) Sentado, gira a cabeça 45º para o lado acometido
2) Deitar, aguardar 30 seg
3) Girar até 45º para o lado contralateral, aguardar 30seg
4) Girar até olhar para o chão, aguardar 30seg
5) Sentar com a cabeça fixa na posição até a posição ereta

  • -> é possível que ainda apresente vertigem nos próximos 2-3 dias !
  • -> cerca de 90% dos casos é efetivo ! (sem sintomas em 7d)
49
Q
  • Manobras para diagnóstico de VPPB

- Manobras para reposicionamento de otoconias na VPPB

A

1) Dix-Hallpike, posicionamento lateral
2) Epley, Semont
2) Manobras de Brandt- Daroff