Ausculta pulmonar, cardíaca, PCIH, punção e semiologia renal Flashcards
Qual a definição de parada cardiorrespiratória?
Evento súbito, inesperado e catastrófico com perda da função ventricular, consequente perda da consciência, ausência ou anormalidade na respiração e ausência de pulso detectável.
Qual principal ritmo que encontramos na PCR extrahospitalar? Caracterize o traçado do ECG
FV - ondulações irregulares com frequência >320 bpm sem discernimento dos complexos.
TV sem pulso - complexos organizados, QRS alargado e frequência elevada.
Qual principal ritmo de PCR em ambiente intra-hospitalar? Como proceder no fluxograma de atendimento ao se deparar com esse quadro?
AESP ou assistolia. Epinefrina (1 mg - 3-5 minutos) imediatamente.
Quais são os elos da cadeia de sobrevivência da PCRIH?
Reconhecimento e prevenção precoce, acionamento do serviço médico de emergência, RCP de alta qualidade, desfibilação precoce, cuidados pós-PCR e recuperação.
Quais alterações dos sinais vitais que requerem ação do time de resposta rápida?
Rebaixamento agudo do nível de consciência e alterações neurológicas agudas/crise convulsiva
• Frequência respiratória (FR) > 30 ou < 8 ipm ou uso de musculatura acessória
• Saturação arterial de oxigênio (SatO) < 90%
• Frequência cardíaca (FC) > 100 ou < 50 bpm
• Pressão arterial sistólica (PAS) < 90 mmHg
• Tempo de reenchimento capilar (EC) > 3 segundos.
Quais os requisitos para uma RCP de alta qualidade?
• Paciente em decúbito dorsal sobre superfície rígida
• Posicionamento das mãos e braços
Adultos: 2 mãos sobre a metade inferior do esterno
Crianças: 2 mãos ou 1 mão sobre metade inferior esterno
Lactentes: 2 dedos no centro do tórax, abaixo da linha mamilar ou 2 polegares e mãos circundando o tórax, abaixo da linha mamilar
• Comprimir tórax de 5 a 6 cm em adultos
• Comprimir tórax 5cm criança
• Comprimir tórax 4cm lactente
• Velocidade 100 a 120/min
• Permitir retorno total da parede torácica
• Minimizar as interrupções – não reduzir o nível adequado de perfusão coronariana.
Como proceder no suporte ventilatório?
30:2, quando em ventilação BVM. em via area definitiva,ventilar a cada 6s.
Qual a diferença entre desfibrilação e cardioversão?
Cardioversão elétrica sincronizada: choque elétrico sincronizado ao complexo QRS
Desfibrilação: aplicação de corrente não sincronizada – Permite ao nó sinusal retomar a geração do ritmo e controle cardíaco
Como detectar o retorno da circulação espontânea?
Presença de pulso e pressão arterial, aumento abrupto e prolongado na PETCO2 (>=40mmHg), ondas de pressão arterial espontanea com monitoramento intrarterial.
Quais as causas reversíveis de PCR?
hipovoemia, hipóxia, hipo/hipercalemia, hidrogenio, hipotermia e hipoglicemia, tensão no tórax, tamponamento cardíaco, tóxicos, trombose pulmonar, trombose coronária.
o que fazer após opter RCE?
Manejo de via aérea, controle dos parâmetros respiratórios e hemodinâmico e realizar ECG.
Qual deve ser o posicionamento das pás do DEA?
• Uma do lado direito da porção superior do esterno, abaixo da clavícula direita e a outra na linha axilar anterior, lateral ao mamilo esquerdo. Pressionar as pás sobre a pele para reduzir a impedância.
Quais drogas usadas na PCR?
Epinefrina, amiodarona e lidocaína, com flush de 20ml de agua destilada e elevar o membro.
Quando é indicada a gasometria arterial?
- Monitoramento do paciente em Ventilação Mecânica – esse paciente já tem distúrbios do quadro e advindos da VM.
- Monitorar pacientes com doenças graves – equilíbrio ácido básico.
- Parâmetros basais pré-operatórios - homeostasia
- Monitoramento da terapia eletrolítica – p.ex. terarapia com bicarbonato.
Quais os parâmetros de acidose/alcalose metabólicas e respiratória e quais alterações você espera encontrar na gasometria?
ACIDOSE METABÓLICA: ph <7,35, HCO3 baixo e pCO2 normal.
ACIDOSE RESPIRATÓRIA:
ph <7,35, HCO3 normal e pCO2 aumentado.
ALCALOSE METABÓLICA: ph > 7,35, HCO3 aumentado e pCO2 normal.
ALCALOSE RESPIRATÓRIA:
ph >7,35, HCO3 normal e pCO2 diminuido
Descreva a realização do teste de Allen.
Comprimir simultaneamente as duas artérias (radial e ulnar) pedindo ao paciente que feche e abra várias vezes a mão; esta ficará isquemiada e pálida. Em seguida com a mão do paciente aberta, retira-se os dedos da artéria ulnar. A coloração rósea deve voltar, indicando boa circulação colateral.
Quando o teste de Allen é positivo?
- Cor retomada em <10s
* Circulação ulnar adequada, perfudindo a mão
Idoso, 74 anos, chega ao PS com massa palpável no hipogástrio, com HBP, com sudorese, houve tentativa de passar sonda de alívio sem êxito. Há suspeita da dor ser em virtude de bexigoma. Qual a conduta?
Punção supra pública
Paciente 67 anos, ex etilista (dos 17 aos 54 anos), apendicectomia aos 24 anos. Chega ao PS com anasarca e relata que o edema está progredindo há 2 meses, período que a urina ficou mais turva e com espuma. Há 15 dias houve piora, com fezes fetidas e má digestão. Há 4 horas apresenta batimentos irregulares e taquicardia associada a dispneia. Qual a hipótese diagnóstica?
Síndrome nefrótica, ICC. Outra hipótese é sepse