Aula 9- Sistema auditivo e vestibular Flashcards
Condução do som
Ondas sonoras:
Atravessam o canal auditivo externo
Vibração do tímpano
Vibração dos ossículos ( martelo, bigorna e estribo)
Extremidade do estribo encontra-se relacionado com a janela oval e permite empurrar a perilinfa
Chega aos órgãos de Corti, situados na cóclea
Reflexo de atenuação
Devido à contração do músculo estapédico e do músculo do martelo
Redução da intensidade de baixas frequências
Objetivo:
- Proteger a cóclea de vibrações que a possam danificar
- Ignorar sons de baixa frequência em ambientes de alta frequência ( remoção do ruído de fundo)
- Reduzir a sensibilidade auditiva para o próprio discurso
Membrana basilar
Estende-se desde o centro ósseo da cóclea até à parede exterior
Comprimento das fibras aumenta da base ao ápex, enquanto diâmetro diminui nessa direção
Fibras proximais- frequências altas
Fibras distais- frequências baixas
Quando a onda sonora atinge a sua região específica, a energia do movimento é dissipada
Velocidade de propagação diminui ao longo da membrana
órgão de Corti
Presentes na superfície da membrana basilar
Apresentam células ciliadas interna e externas, que sinapsam com as terminações nervosas cocleares
Essas fibras dirigem-se para os gânglios de corti´
O desvio dos estereocílios para uma direação provoca a despolarização das células enquanto que o desvio para o lado contrário provoca hiperpolarização
Função das células ciliadas externas
Controlar a sensibilidade das células ciliadas internas a várias frequências
Endolinfa e perilinfa
Rampa média- endolinfa
Rampa vestibular e timpânica- perilinfa
A endolinfa é produzida pela estria vascular, no ducto coclear e contèm elevada concentração de potássio e baixa concentração de sódio
Determinação da intensidade do som
- Som mais intenso, maior amplitude de vibração da membrana basilar e das células ciliadas, sendo as fibras nervosas excitadas a taxas mais elevadas
- > Amplitude de vibração, + fibras estimuladas
- Células ciliadas externa só são excitadas quando a vibração da membrana basilar é significativa
Informações importantes quanto à via auditiva
Transmissão preponderante do lado contralateral
Existem 3 locais de decussação ( corpo trapezoide, comissura entre os 2 núcleos do lemnisco lateral e entre os 2 núcleos dos coliculos inferiores)
Alguns colaterais para o vérmis ( ativam- no na decorrência de um som repentino)
Lesão do córtex auditivo
Perda leve de audição ( conexões com o lado oposto)
Afeta a capacidade de localizar a fonte do som
Lesão do córtex auditivo de associação
Incapacidade de interpretar sons
Surdez neuronal
Disfunção ao nível da cóclea/ nervo colcear
Surdez de condução
Disfunção ao nível das estruturas físicas do ouvido que conduzem o som para a cóclea
Causada por fibrose no ouvido médio, infeções de repetição e otosclerose
Pode recuperar através da implatação de uma prótese
Funções do aparelho vestibular
1- transformar as forças de rotação e gravidade exercidas no órgão vestibular em sinais que são interpretados pelo SNC e que se relaciona com o movimento da cabeça e a sua posição no espaço
2- Desencadear reflexos que são essenciais para a estabilização do olhar, da cabeça e do corpo
Mácula
Porção sensorial do utrículo e do sáculo
No utrículo- plano horizontal- permite detetar a posição da cabeça na posição ortostática
No sáculo- plano vertical- envolvida no regulação do equilíbrio quando a pessoa está na posição horizontal
Apresenta na porção mais apical a substância gelatinosa
Otólitos
Inúmeros cristais de carbonato presentes na substância gelatinosa
Movem-se na direção da cabeça e provocam a movimentação dos cílios
Cristas ampolares
No interior da extremidade ampulhar do canal semicircular
Constituídas por células ciliadas, que projetam os seus cílios numa substância gelatinosa- cúpula
Estas células apresentam a mesma orientação
Componentes do Equilíbrio
Canais semicirculares- relacionados com a acerelação angular, detetando simultaneamente uma alteração na velocidade e na direção / equilíbrio cinético
Utrículo e sáculo- aceleração linear ( sem mudança direcional)/ equilíbrio estático
Conexões com o SNC
- Medula espinhal
- Cerebelo
- Núcleos dos pares cranianos que enervam os músculos extrínsecos do olho ( vai dar origem a um conjunto de reflexos que permite desempenhar as funções de manutenção do equilíbrio e da postura)
Reflexo vestibulo-ocular
Deteção da rotação da cabeça pelos canais semicirculares
Transissão da informaçãp aos núcleos oculomotores ( via feixe longitudinal medial e núcleos vestibulares)
Produção de um movimento de rotação ocular ( igual ou oposto ao movimento da cabeça)
Reflexos vestibuloespinhais
Objetivo de corrigir mudanças de equilíbrio detetadas
Núcleo vestibular lateral envia fibras descendentes
Comunicação com os neurónios extensores
Contração dos músculos extensores e manutenção da postura
Reflexo vestibulocervical
Função é manter a cabeça estável através de movimentos compensatórios cefálicos, na direção oposta à movimentação do corpo
Reflexo cervico-cervical
Permite a estabilização da cabeça em relação ao tronco através de respostas de movimento cefálico que contrariam o movimento do tronco captado por recetores propriocetivos
Reflexos vestíbulo-cerebelosos
Função importante no controlo do equilíbrio estático
Controlo dos movimentos oculares, participando nos movimentos de fixação da imagem sobre a retina durante os movimentos de cabeça
Lesão vestibular
Nistagmo
Vertigem
Náuseas
Vómitos