Aula 3 Flashcards

1
Q

Imunidade inata

A

Imunidade inata
 Responsável pela manutenção da homeostasia na
maior parte do tempo.
 É imediata, está sempre presente, não necessita de
um contato prévio com o agressor.
 Tem meios de identificar substâncias não-próprias.
 Porém é uma reação inespecífica, não distinguindo
um agressor de outro.
 Não tem memória.

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2
Q

Imunidade inata - mecanismos

A

Imunidade inata - mecanismos
LISE EXTRACELULAR (exocitose):
Função exercida pelos granulócitos
(neutrófilos e eosinófilos) que liberam
enzimas líticas e substâncias tóxicas para o
meio extracelular, liquefazendo a partícula.
Obs.: tem a desvantagem de destruir os tecidos vizinhos.
FAGOCITOSE : leucócitos internalizam a
partícula e a digerem.
melhores fagócitos: macrófagos e
neutrófilos

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3
Q

Substâncias com poder de degradação de

moléculas e destruição de membranas

A
Substâncias com poder de degradação de
moléculas e destruição de membranas
(presentes nos grânulos dos neutrófilos)
 Óxido nítrico
 Peróxido de hidrogênio
 Anion superóxido
 Ácido hipocloroso
 Proteinases
 Colagenases
 DNAses
 Quelantes (fixadores de metais)
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4
Q

Endocitose e Fagocitose

aspectos gerais

A

Endocitose e Fagocitose
 Processos de INTERNALIZAÇÃO de
macromoléculas e outras partículas → seguido de
um processo de digestão do conteúdo
internalizado.
 Nota: antes de englobar as substâncias é preciso
que o fagócito tenha algum mecanismo de
aderência à molécula ou partícula.
 Precisa haver uma ligação entre receptores (na
superfície do fagócito) e o material a ser ingerido.

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5
Q

Endocitose e Fagocitose

definição

A
Endocitose e Fagocitose
Fagocitose: ingestão e destruição de
partículas estranhas (células inteiras,
partes de células, esporos de fungos,
vírus, etc.)
Endocitose (Pinocitose): ingestão de
macromoléculas presentes no líquido
extracelular
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6
Q

Células que fagocitam

A

Células que fagocitam
 Tem capacidade de fagocitose: macrófagos → neutrófilos
e → eosinófilos.
 Os neutrófilos tem meia vida muito curta e “morrem”
após a fagocitose
 Os macrófagos fagocitam, digerem o material e o
processam. Sobrevivem longos períodos nos tecidos.
 Os macrófagos, além de fagocitar tem a função de
acoplar as moléculas que foram digeridas e apresentá-las
ao linfócito T ( ponte entre imunidade inata e
adaptativa)

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7
Q

PRR: receptores de

reconhecimento de padrões

A

PRR: receptores de
reconhecimento de padrões
 Receptores presentes na membrana de fagócitos.
 Capazes de identificar padrões “não-humanos”.
 Reconhecem uma variedade de “motivos”
(formatos moleculares - similaridades no desenho)
que não são próprios dos seres humanos.
 Selecionados no processo evolutivo, são
geneticamente estáveis (os fagócitos possuem estes
receptores naturalmente).
 Distinção grosseira entre estranho e próprio.

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8
Q

PAMPs: padrões moleculares associados a

patógenos

A

PAMPs: padrões moleculares associados a
patógenos
 São moléculas ou frações de moléculas frequentes
e altamente conservadas, presentes na superfície
de microorganismos fungos / bactérias / vírus.
 moléculas próprias dos patógenos – muitas tem
similaridade molecular – chamados de “motivos” e
atuam como “bandeiras”.
 São reconhecidas pelos PRRs.
 Os PAMPs podem ser açúcares, peptídeos, lipídeos
ou ácidos nucléicos.

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9
Q

PAMPs

 Características:

A

PAMPs
 Características:
 Moléculas pouco variáveis entre as diferentes
espécies de bactérias/ fungos/ vírus.
 Frequentemente são moléculas essenciais para a
vida do microrganismo, mas não são encontradas
nas células humanas.
 Nas bactérias, em geral, são carboidratos ricos em
manose.
 Exemplos: LPS, mananas, glucanas
 Nos vírus temos o RNA de fita dupla

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10
Q

DAMPs:

A

DAMPs: padrões moleculares associados
ao dano tecidual
 Moléculas liberadas ou apresentadas por células em
processo de sofrimento, apoptose ou envelhecimento.
 Estas moléculas também são reconhecidos pelos PRRs,
dando início ao processo de “limpeza” ou remoção de
células próprias danificadas ou alteradas.
 Exemplos de DAMPs:
 Proteínas do choque térmico (HSPs)
 HMGB1 (proteína de alta mobilidade do grupo 1 –
Proteína ligadora de cromatina)

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11
Q

PRRs X PAMPs

A

PRRs X PAMPs
 A ligação dos PPRs aos PAMPs leva a uma reação
imunológica inicial.
 Os PRRs estão presentes na superfície dos
fagócitos.
 A ligação do PRR ao PAMP inicia a fagocitose.
 A ligação do PRR ao PAMP ativa o fagócito.
 Os PRRs também podem ser moléculas solúveis,
ligando-se ao patógeno e depois facilitando a
fagocitose

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12
Q

Opsoninas

A

Opsoninas
Opsonizar significa aumentar a
velocidade da fagocitose
 Palavra tem origem grega que quer dizer “molho” ou
“tempero” no sentido de melhorar o sabor dos
alimentos
 Opsoninas são substâncias que facilitam a ligação
entre o fagócito e a substância a ser fagocitada
 Exemplos:
 PRRs solúveis
 Fatores do complemento

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13
Q

PRRs - categorias

A

PRRs - categorias
✓ TLR: receptores semelhantes ao TOLL.
✓ NLR: receptores semelhantes ao domínio de ligação com
nucleotídeos (NOD)
✓ Lecitinas MB: lecitina de ligação à manana
✓ Receptores de limpeza ou varredura: Ligam-se a
lipoproteínas e a células em apoptose. Servem para
retirar (“varrer”) o material resultante da degradação
celular.
✓ Opsoninas: receptores solúveis que facilitam a
fagocitose.
✓ Receptor de f-met-leu-phe: presentes em neutrófilos

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14
Q

TLRs (receptores tipo Toll – Toll like)

aspectos gerais e funcionamento

A

TLRs (receptores tipo Toll – Toll like)
Presentes nos macrófagos, células dendríticas, linfócitos
e mastócitos.
 Reconhecem produtos de uma grande variedade de
microrganismos (PAMPs) bem como moléculas
expressas por células sob estresse (DAMPs)
 possui 13 membros descritos em mamíferos.
 Iniciam a fagocitose e a ativação celular.
 Os macrófagos ativados (depois da ligação dos TLRs)
liberam mediadores e citocinas que atraem para o local
outras células do SI.
 Em resumo: são receptores importantes para a
ativação da fagocitose e o início da resposta
inflamatória.

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15
Q

TLRs (receptores tipo Toll – Toll like)
localização
fatores de transcrição

A

TLRs (receptores tipo Toll – Toll like)
 Encontrados tanto na superfície celular (externa)
quanto nas membranas internas (p ex, no fagossomo,
no RE)
 Portanto podem detectar a presença de PAMPs no
interior de algumas organelas.
 Os principais fatores de transcrição ativados pelos
TLRs são:
 NF-kb
 AP-1
 IRF3 e IRF7

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16
Q

PRRs solúveis

A

PRRs solúveis
 Colectinas: ligam-se a polissacarídeos bacterianos
e fúngicos.
 Os macrófagos possuem receptores para as
colectinas.
 Exemplos de colectinas: conglutinina (Soro),
proteína ligante da manose (MBP), SP-A e SP-B
(proteínas surfactantes produzidas por células
alveolares do pulmão).

17
Q

Exemplos de PAMPs:

A
PAMPs
Exemplos de PAMPs:
 Lipopolissacarideos bacterianos (LPS): encontrado
em bactérias Gram negativas
 Peptideoglucanos: bactérias Gram positivas e
Gram negativas.
 Lipopeptídeos acetilados
 Flagelina
 Lipoarabinomanose
18
Q

Exemplos de PAMPs:

A
PAMPs
 Acido lipoteitóico
 Glucanas
 Mananas
 Peptideos n-formilados (fMLP)
 RNA viral de dupla cadeia
 DNA não-metilado
19
Q

Receptores citosólicos para PAMPs

e DAMPs

A

Receptores citosólicos para PAMPs
e DAMPs
 Receptores capazes de detectar presença de PAMPs e
DAMPs no meio intracelular
 3 categorias:
 NLRs (receptores tipo Node)
 RLRs (receptores do tipo RIG – Reconhece RNA fita
dupla)
 CDSs (sensores de DNA)
 A ligaçãos destes receptores também ativa as células,
levando a ativação da inflamação.
 Importantes para combater os patógenos de vida
intracelular, p ex, vírus.

20
Q

RESUMO

A

RESUMO
 Inicialmente o SI dispõe de mecanismos inatos
para reconhecer os patógenos.
 O reconhecimento é feito por receptores e/ou
substâncias solúveis que são capazes de identificar
moléculas frequentes nos patógenos (mas que não
existem nas células humanas).
 Após este reconhecimento a fagocitose acontece.
 Após este reconhecimento a célula torna-se ativa
e libera mediadores.
 inicia-se então o processo inflamatório.