Aula 18: HIV: Vírus da Imunodeficiência Humana Flashcards
Qual é a diferença entre HIV e AIDS?
HIV é o vírus da imunodeficiência humana, enquanto AIDS é a síndrome da imunodeficiência adquirida, uma condição resultante da infecção pelo HIV.
Quais foram os marcos importantes na história da AIDS?
Desde o relato do primeiro caso africano em 1980 até a disponibilidade de testes em 1985, o surgimento de tratamentos como o AZT em 1987 e a declaração da AIDS como uma catástrofe global pela ONU em 2001.
Como evoluiu a proporção entre homens e mulheres com AIDS ao longo do tempo?
Inicialmente, a proporção era muito maior em homens, mas ao longo das décadas, houve uma diminuição significativa dessa disparidade.
Quais são os métodos eficazes de inativação do HIV?
Tratamento com desinfetantes domésticos, extremos de pH, aquecimento e outros métodos específicos podem inativar o vírus.
Qual é a estrutura básica do HIV e como ele infecta as células hospedeiras?
O HIV possui material genético em RNA, capsídeo protetor e envelope com proteínas como GP41 e GP120 que facilitam a entrada na célula hospedeira, preferencialmente linfócitos TCD4.
Como é feita a genotipagem do HIV e por que é importante?
A genotipagem identifica o grupo e subgrupo do HIV, permitindo um melhor entendimento da doença e orientando o tratamento.
Qual é a importância da carga viral no HIV e como ela se relaciona com o tratamento?
A carga viral indica a quantidade de vírus no sangue, sendo essencial para monitorar a eficácia do tratamento antirretroviral (TARV) e a progressão da doença.
Quais são as principais vias de transmissão do HIV e o que não causa infecção pelo vírus?
O HIV é transmitido por fluidos corporais como sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno, não sendo transmitido por contato casual.
Como ocorre a transmissão sexual do HIV e quais fatores influenciam o risco de infecção?
O risco de transmissão varia conforme o tipo de relação sexual e a presença de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Quais são os estágios da infecção por HIV e como eles se manifestam clinicamente?
Desde a fase aguda até a progressão para AIDS, cada estágio apresenta sintomas específicos e implicações no tratamento e prognóstico do paciente.
Qual é a prevalência do HIV no Brasil e no mundo?
No Brasil, a prevalência é de cerca de 0,5% da população, totalizando aproximadamente 1 milhão de pessoas infectadas. Globalmente, estima-se que 38 milhões de pessoas vivam com HIV.
Quais são os tipos de HIV e suas características distintivas?
O HIV-1 é encontrado globalmente em quatro grupos principais (M, N, O, P), sendo o grupo M subdividido em diversos subgrupos. Já o HIV-2 é predominante na África e apresenta menor homologia com o HIV-1.
Como funciona o tratamento TARV para o HIV e quais são seus benefícios?
A TARV (terapia antirretroviral) atua inibindo enzimas do HIV, reduzindo a carga viral e preservando os linfócitos TCD4. Seus benefícios incluem a redução da mortalidade, hospitalizações e melhora na qualidade de vida dos pacientes.
Quais são as principais vias de transmissão vertical do HIV e como a infecção pode ser prevenida?
A transmissão vertical ocorre durante a gravidez, parto ou amamentação. Medidas como o tratamento da gestante com TARV, parto cesáreo e a não amamentação podem prevenir a transmissão ao bebê.
Quais são os estágios clínicos da infecção por HIV e quais manifestações estão associadas a cada estágio?
Os estágios incluem infecção primária (fase aguda), período de latência clínica, infecção sintomática precoce, AIDS e infecção avançada, cada um com sintomas e consequências específicas para a saúde do paciente.
Como a prevalência e incidência do HIV têm evoluído ao longo dos anos?
Houve uma redução na incidência e mortalidade relacionada ao HIV desde a introdução da TARV, mas ainda persistem desafios, especialmente em grupos de maior risco e em regiões específicas
Quais são as populações-chave em relação à prevalência do HIV e quais estratégias são utilizadas para alcançá-las?
Grupos como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas injetáveis e profissionais de saúde apresentam maior prevalência de HIV. Estratégias incluem testagem frequente, distribuição de preservativos e educação em saúde.
Quais são as metas e desafios atuais no combate ao HIV/AIDS?
As metas incluem redução na incidência, acesso universal ao tratamento e eliminação da discriminação. Os desafios envolvem a adesão ao tratamento, preconceito e barreiras de acesso a serviços de saúde.
Como o HIV/AIDS impacta a saúde pública e quais são as medidas para controle e prevenção?
O HIV/AIDS demanda políticas públicas de saúde, investimento em prevenção, tratamento acessível e campanhas de conscientização para reduzir a transmissão e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Quais são as perspectivas futuras no campo do HIV/AIDS, incluindo avanços em tratamentos e estratégias de prevenção?
Pesquisas continuam em busca de vacinas, terapias mais eficazes e estratégias inovadoras para prevenir a transmissão do HIV, visando a erradicação ou controle efetivo da epidemia.
Quais são as principais recomendações para prevenção da transmissão do HIV?
O uso correto e consistente de preservativos em todas as relações sexuais, o compartilhamento seguro de seringas e agulhas, o acesso à testagem regular para identificação precoce da infecção, a realização de tratamento adequado para gestantes portadoras do vírus e a não amamentação em casos de infecção são algumas das recomendações cruciais para prevenir a transmissão do HIV.
Como a educação em saúde pode contribuir para a prevenção do HIV/AIDS?
A educação em saúde desempenha um papel fundamental na prevenção do HIV/AIDS ao fornecer informações precisas sobre as vias de transmissão, métodos de prevenção, importância da testagem regular, tratamento disponível e combate ao estigma e à discriminação associados à doença
Quais são os fatores que contribuem para o aumento da vulnerabilidade ao HIV/AIDS em determinadas populações?
Diversos fatores podem contribuir para a vulnerabilidade ao HIV/AIDS, incluindo falta de acesso a serviços de saúde adequados, desigualdades sociais e econômicas, discriminação, estigma, falta de educação sexual abrangente, migração, uso de drogas injetáveis e práticas sexuais de risco.
Como a discriminação e o estigma relacionados ao HIV/AIDS podem impactar a prevenção e o tratamento da doença?
A discriminação e o estigma podem dificultar a busca por testagem e tratamento, desencorajar a adesão ao tratamento, gerar isolamento social e prejudicar a saúde mental dos indivíduos portadores do HIV/AIDS, criando barreiras significativas no enfrentamento da epidemia.
Quais são as estratégias eficazes para promover a testagem e o diagnóstico precoce do HIV?
Estratégias como campanhas de conscientização, disponibilização de testes rápidos e confidenciais em diferentes locais de saúde e comunidade, incentivo à testagem regular em grupos de risco e promoção do autocuidado e responsabilidade individual são eficazes para promover a testagem e o diagnóstico precoce do HIV.
Como a participação da comunidade pode ser benéfica na prevenção e no controle do HIV/AIDS?
A participação ativa da comunidade é essencial para desenvolver e implementar programas de prevenção e controle do HIV/AIDS, promovendo a conscientização, reduzindo o estigma, fornecendo apoio emocional e encorajando a adesão ao tratamento e cuidados de saúde.
Quais são os impactos socioeconômicos do HIV/AIDS e como podem ser mitigados?
O HIV/AIDS pode ter impactos significativos nas famílias, comunidades e economias, incluindo custos de tratamento, perda de produtividade, sobrecarga nos sistemas de saúde e desestruturação social. Medidas para mitigar esses impactos incluem acesso universal ao tratamento, apoio psicossocial, programas de redução de danos e empoderamento econômico das pessoas afetadas.
Quais são as recomendações para garantir a sustentabilidade dos programas de prevenção e tratamento do HIV/AIDS?
Recomendações incluem investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento de novas terapias e estratégias de prevenção, fortalecimento dos sistemas de saúde, parcerias colaborativas entre governos, organizações não governamentais e setor privado, educação contínua da população e financiamento adequado para programas de saúde pública.