Aula 1 - RX do Tórax Flashcards

1
Q

Quantos espaços intercostais anteriores estão visíveis na radiografia abaixo?

A

7 a 8 espaços intercostais.

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Q

Avalie a imagem abaixo e selecione a opção que melhor descreve este exame:

A

Inspiração inadequada, não sendo possível identificar os seios costrofrênicos

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3
Q

Mulher, 27 anos, deu entrada no serviço de emergência após acidente automobilístico (não usava cinto de segurança no momento do acidente). Ao exame físico apresentava intensa dispneia. Ao avaliar o tórax da paciente foram percebidas deformidades no terço médio do arco das 3ª, 4ª e 5ª costelas do lado correspondente à lesão, as quais se movimentavam de forma diferente das demais durante a respiração. Tal observação, associada ao RX. O que podemos observar nesta imagem?

A

Exame de tórax realizado em AP, revela predomínio da radiopacidade em hemitórax direito, sem possibilidades de se afirmar aumento da área cardíaca.

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4
Q

Como você descreveria as alterações visualizadas na radiografia e qual o sinal radiográfico que caracteriza o evento da obstrução?

A

Radiografia demonstra uma distensão de alças delgadas, edema de parede intestinal com o sinal do “empilhamento de moedas

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5
Q

Foi solicitado exame de radiografia abaixo, e constatou que o paciente apresenta uma artropatia acrômio clavicular. Selecione a alternativa que corresponde a essa lesão:

A

Última alternativa/imagem.

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6
Q

Observe a radiografia abaixo e selecione a alternativa correspondente a lesão apresentada pelo paciente.

A

Lesão patelar

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7
Q

Mulher, 27 anos, deu entrada no serviço de emergência após acidente automobilístico (não usava cinto de segurança no momento do acidente).
Ao exame físico apresentava intensa dispneia. Ao avaliar o tórax da
paciente foram percebidas deformidades no terço médio do arco das 3a, 4a e 5a costelas do lado correspondente à lesão, as quais se movimentavam de forma diferente das demais durante a respiração. Tal observação, associada ao RX. O que podemos observar nesta imagem?

A

Exame de tórax realizado em AP
Predomínio de hemitórax direito
Não é possível afirmar o aumento da área cardíaca

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8
Q

Avaliação sistematizada:

A

PPI
posicionamento/rotação
penetração
inspiração

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9
Q

Incidência AP - PA

O tamanho do coração ficará mais próximo da realidade. É a mais utilizada.

A

Incidência PA

Quando falamos das projeções no raio-X de tórax, o ideal é que a parte anterior do paciente esteja junto à chapa, enquanto suas costas fiquem voltadas à ampola, ou seja, a projeção póstero-anterior com o paciente ereto, conhecida como PA.

Além disso, é necessário que o paciente esteja em uma inspiração profunda máxima, para que os campos pulmonares se expandam e o parênquima pulmonar seja bem visível

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10
Q

O tamanho do órgão fica fora da realidade.
Exs: mais utilizado em pctes na maca

A

Incidência AP

diferença na AP: aumento da área cardíaca, alargamento do mediastino, presença da escápula,

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10
Q

Qual o tipo de incidência?

A

Incidência Ápico lordótica

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11
Q

Diferencie os dois RX quanto à expiração e inspiração

A

1 - expiração
2 - inspiração

dica: observe o diafragma!

EXPIRAÇÃO NORMAL:
DIAFRAGMA SOBE, MEDIASTINO RODA PARA ESQUERDA LIGEIRO AUMENTO AREA CARDIACA

PEQUENA CIRCULAÇÃO MAIS CONGESTA – AINDA DO AR LATERAIS E BASES MAIS BRANCAS

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12
Q

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

A

1. Partes moles: avaliação das mamas, região cervical, supra- escapular, tecido subcutâneo, abdome superior
2. Ossos: coluna, clavículas, costelas, ombros, esterno
3. Coração: morfologia e dimensões
4. Aorta e artérias pulmonares: verificação de anomalias congênitas e aneurismas
5. Mediastino: alargamentos, pneumo mediastino, massas
6. Hilos: estudo comparativo da morfologia e dimensões
7. Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações, cavidades
8. Pleura: espessamentos, pneumotórax, derrame pleural
9. Diafragma: altura, morfologia, estudo comparativo
10. Seios costofrênicos: verificar se estão livres; em casos duvidosos realizar decúbito lateral

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13
Q

Acidente de moto - classifique as radiografias quanto às incidências utilizadas

A

1 - AP/paciente na maca
2 - PA ortostática (em pé)

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14
Q

Opacidades básicas em radiologia

A

Muito penetrado – hiperexposto

Pouco penetrado - hipoexposto

Tecidos moles/liquidos
Calcificações/ossos

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15
Q

Incidência PA x AP

A
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15
Q

Classifique as radiografias quanto às incidências utilizadas.

A

Radiografias de um mesmo paciente, sendo a primeira em PA, enquanto estava hígido, e a segunda em AP, quando estava mais debilitado, onde podemos notar a presença de eletrodos e cabos.

Note a diferença entre as áreas cardíaca e mediastinais nos dois exames.

Para calcular o índice cárdio-torácico, dividimos a maior distancia entre as margens do coração pela maior distancia na face interna do tórax. Esse valor deve ser menor do que 0,5.
Para isso, podemos imaginar se o coração cabe dentro de apenas um hemitórax. Se a resposta for sim, essa conta com certeza dará menor do que 0,5 e a área estará normal.

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16
Q

Qual é a incidência utilizada na radiografia abaixo?

A

Raios-X de tórax em supino (AP), com as escapulas demarcadas na primeira imagem para melhor identificação de sua presença no campo.

PA x AP
Ademais, outra razão pela qual a projeção em PA é necessária é para a retirada das escápulas do campo da imagem. Desse modo, podemos ter uma visualização mais apropriada do tórax, e não confundir as escápulas com opacidades ou um pneumotórax. Quanto mais as escápulas estão no campo, com mais facilidade conseguimos definir que aquela radiografia foi feita em supino ou foi feita com uma técnica inadequada.

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17
Q

Já sabemos o porquê o paciente deve fazer a radiografia em PA, mas, por que deve fazer ereto?

A

A primeira coisa é a análise de presença de gás. Quando o paciente faz o exame ereto, é muito mais fácil perceber onde tem gás fora do lugar, ou seja, pneumotórax e pneumoperitôneo, e onde não tem, por conta da gravidade.

Então, se há pneumoperitôneo conseguimos visualizar o ar abaixo das cúpulas diafragmáticas, se moldando a elas, mas, se o paciente está deitado, o gás se espalha pelo abdome, ao invés de subir.

Para diferenciarmos pneumoperitôneo de uma simples bolha gástrica, devemos primeiro checar à lateralização. O estômago, a menos que o paciente tenha uma má rotação, está sempre à esquerda, assim como sua bolha, que tem um aspecto arredondado.

O pneumoperitôneo, por sua vez, tem um aspecto mais laminar, e quando presente, muito frequentemente aparece bilateralmente. Assim, se notarmos a presença de gás abaixo da hemicúpula direita em aspecto laminar, não há dúvidas! É pneumoperitôneo.

O segundo motivo para fazer o exame com o paciente ereto é para uma melhor identificação da presença de líquido. Com o paciente ereto, o líquido sofre a força da gravidade, se acumulando e se moldando ao redor do local. Já com o paciente deitado, o líquido se espalha pela cavidade, se difundido e tornando difícil sua visualização. Nesse caso podemos citar um** derrame pleural**.

Radiografias de tórax, sendo a primeira em PA e a segunda em AP. De vermelho está marcado o que poderia ser uma bolha gástrica, mas, de roxo, está destacado o pneumoperitôneo, de aspecto laminar que se molda às cúpulas diafragmáticas.

Note que na segunda imagem, isso é mais sutil, enquanto a projeção em PA deixa isso bem claro

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18
Q

Classifique as radiografias abaixo quanto à penetração:

A

Observe que a imagem do meio apresenta a penetração adequada, ao conseguirmos observar os processos espinhosos apenas até o nível do arco aórtico.

A imagem da esquerda, está pouco penetrada, dificultando a visão de qualquer coisa, enquanto a imagem da direita está penetrada demais, com todos os processos espinhosos visíveis.

Para sabermos quando o raio-X está bem penetrado devemos ser capazes de visualizar bem os processos espinhosos até o nível do arco aórtico, mas, não devemos ver tão bem após dele.

Se o raio-X estiver penetrado demais, veremos os processos espinhosos de todos os corpos vertebrais, focando demais na coluna.

Já se estiver penetrado de menos, mal conseguimos visualizar os processos espinhosos.

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19
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

LATERALIDADE E PLANOS

A
20
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

PULMÕES - LOBOS

A
21
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

MEDIASTINO - DELIMITAÇÃO

A
22
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

MEDIASTINO - SUBDIVISÃO

A
23
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

VASOS

A
24
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

MARCAS VASCULARES

A
25
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

TRAQUEIA

A
26
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

ESÔFAGO

A
27
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

AORTA

A
28
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

HILOS PULMONARES

A
29
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

DIAFRAGMA

A
30
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

CLAVÍCULAS

A
31
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

COSTELAS - ARCOS

A
32
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

COSTELAS - ARCOS SOBREPOSTOS

A
33
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

ANATOMIA NO PERFIL

A
34
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

CORAÇÃO - 1

A
35
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

CORAÇÃO - 2

A
36
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

CORAÇÃO - 3

A
37
Q

ANATOMIA DO TÓRAX NO RX

CORAÇÃO - SOBREPOSIÇÃO

A
38
Q

RX TÓRAX - PADRÕES PATOLÓGICOS FREQUENTES

A

OPACIDADES

OPACIDADE EM VIDRO FOSCO

CONSOLIDAÇÕES

INFILTRADO INTERSTICIAL

ATELECTASIA

NÓDULOS E MASSAS

PATOLOGIAS ESPECÍFICAS

39
Q

PADRÕES PATOLÓGICOS FREQUENTES

Definida como a substituição do ar dos alvéolos por líquido, células ou a combinação destes dois.

A

Opacidade // Consolidação

40
Q

Sinal que indica anormalidade - geralmente acompanhado de consolidação

A

Sinal do Broncograma aéreo

EX DE PATOLOGIA ASSOCIADA: PNEUMUNIA LOBAR SUP. E INF. PULMÃO ESQ.

41
Q

Caracterizada por ocupação parcial do espaço aéreo, colapso do espaço aéreo e espessamentos dos septos alveolares

A

Opacidade em vidro fosco

## Footnote

ACHADO INESPECÍFICO
EXS DE PATOLOGIAS: COVID E H1N1

42
Q

Sinal que indica hipertrofia do coração (átrio esquerdo)

A

Sinal do duplo contorno

Sinal de aumento de átrio esquerdo (AE) que podem ser observados na radiografia de tórax em PA.

Normalmente vemos do lado direito da coluna do paciente (portanto a nossa esquerda na radiografia) apenas o átrio direito (AD).

Contudo, em casos de aumento do AE, este pode crescer por trás do AD e aparecer um duplo contorno nesta região.

43
Q

JANELA AORTICO PULMONAR - O que a seta vermelha aponta?

A

Ângulo aorticopulmonar
Em insuficiência cardíaca quase não se vê esse ângulo.

44
Q

Como é feito o cálculo de índice cárdio torácico e o que ele indica?

A
45
Q

Quais os sinais podem ser identificados na radiografia abaixo?

A

Sinal do duplo contorno (sombra visivel do átrio esquerdo no contorno do átrio direito)

Sinal da bailarina - observa-se o ângulo carinal aumentado (acima de 90 graus)

Ambos os sinais são indicativos de aumento do átrio esquerdo

46
Q

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - Alterações observadas:

A

AUMENTO DA AREA CARDIACA

ALARGAMENTO DO PEDÍCULO VASCULAR
SOMBRA DA CAVA SUPERIOR

CEFALIZAÇÃO DA VASCULATURA

OPACIDADE RETICULAR ( EDEMA INTERSTICIAL)

LINHAS B DE KERLEY BI - LATERAL

47
Q

OPACIFICAÇÃO COMPLETA DE HEMITÓRAX

HEMITORAX OPACO
HEMITORAX RADIOPACO

A

Atelectasia

Classicamente, a atelectasia é visualizada na radiografia de tórax com aumento na densidade e diminuição do volume, associados a diminuição dos espaços intercostais, desvio de estruturas mediastinais, como traqueia e coração, elevação do diafragma homolateral e hiperinsuflação do pulmão contralateral.

48
Q

Retificação do diafragma, pobreza vascular (principalmente em lobos superiores), aumento do volume pulmonar

A

Enfisema

49
Q

Acúmulos de líquido dentro do espaço pleural

A

DERRAME PLEURAL

DENS. LIQ.=DENS.TEC.

Quando há uma quantidade anormal de líquido acumulada nesse espaço, tem-se um derrame pleural. Se houver acúmulo de ar nesse sítio, chama-se pneumotórax

50
Q

É a presença de ar entre as duas camadas da pleura (membrana fina, transparente, de duas camadas que reveste os pulmões e o interior da parede torácica), resultando em colapso parcial ou total do pulmão

A

PNEUMOTORAX

HIDROPNEUMOTÓRAX → derrame pleural + pneumotórax

Quando há uma quantidade anormal de líquido acumulada nesse espaço, tem-se um derrame pleural. Se houver acúmulo de ar nesse sítio, chama-se pneumotórax